Agripina nasceu em um acampamento militar às margens do Reno em 15 d.C. Era filha de um casal romano influente: Germânico, sobrinho e filho adotivo do imperador Tibério e candidato a sucedê-lo, e Agripina, a Velha, a neta favorita de Augusto.
Quando Agripina tinha apenas quatro anos, Germânico morreu envenenado na Síria, crime que sua mãe sempre atribuiu a Tibério. Agripina, a Velha, afirmou que o imperador Tibério temia a popularidade de Germânico junto ao exército, acreditando que o apoio militar acabaria por permitir que Germânico usurpasse o imperador e tomasse seu lugar.
A situação piorou quando Tibério recusou ao seu filho adotivo a honra de um funeral público. A viúva de Germânico, a indomável Agripina, a Velha, chegou a Roma com as cinzas do marido, o que se tornou um desafio aberto ao imperador.
Com a maior dignidade, pegou a urna contendo as cinzas e, acompanhada pelos filhos e por uma enorme multidão de cidadãos enlutados, liderou uma procissão silenciosa pelas ruas de Roma até o mausoléu de Augusto, onde a depositou. Tibério ficou furioso com o desafio da nora e nunca a perdoou.
História, Império Romano
ResponderExcluirPablo Aluísio.