Mostrando postagens com marcador Eli Roth. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Eli Roth. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, 29 de fevereiro de 2024

Feriado Sangrento

Título no Brasil: Feriado Sangrento
Título Original: Thanksgiving
Ano de Lançamento: 2023
País: Estados Unidos
Estúdio: TriStar Pictures
Direção: Eli Roth
Roteiro: Eli Roth, Jeff Rendell
Elenco: Patrick Dempsey, Gina Gershon, Lynne Griffin, Karen Cliche, Rick Hoffman, Nell Verlaque

Sinopse:
No dia de Ação de Graças, uma pequena cidade do interior dos Estados Unidos passa a ser palco de um assassino em série. Usando uma máscara e roupas de peregrino dos tempos da colonização dos Estados Unidos, ele passa a fazer vítimas, matando uma a uma delas com requintes de crueldade extrema. 

Comentários:
Outro filme de terror fraco. O roteiro é sem originalidade, sem criatividade. Apenas se propõe a requentar velhas fórmulas de franquias de sucesso do passado. As referências mais óbvias podem ser encontradas em "Halloween" e "Pânico". O curioso é que essas franquias lutam para sobreviver comercialmente, pois estão mais do que saturadas. Qual seria então o sentido de simplesmente copia-las? De "Halloween" vem a ideia de usar uma data de festas para mostrar um assassino à solta, matando a esmo. Não funciona porque esse feriado de dia de ação de graças é um dos mais bregas do calendário de feriados dos ianques. De "Pânico" vem a ideia de esconder a identidade do assassino, que usa máscara, e que provavelmente faz parte do grupo em que as vítimas estão sendo escolhidas. A máscara e o figurino do assassino são ridículas e não colocam medo em ninguém. Enfim, não gostei nada. A produção é boa, pois o filme foi produzido por uma companhia cinematográfica de ponta. Agora de nada disso adianta se o roteiro é fraco e sem originalidade. Eli Roth deveria tomar vergonha na cara! 

Pablo Aluísio.

quarta-feira, 22 de dezembro de 2021

Cabana do Inferno

Bom, nessa altura da vida, se você é um cinéfilo veterano, já sabe que essa história de cabana na floresta é mais do que batida. E poucos filmes que assisti ao longo da minha vida são mais claros nesse sentido do que esse "Cabana do Inferno". Parece até que os roteiristas leram a fórmula básica desse tipo de produção de terror e a copiaram ipsis litteris, tal como se estivessem copiando uma receita de bolo tradicional. Só que obviamente aqui estamos falando de um filme, de arte, não de um alimento com alto teor calórico. O diretor e roteirista Eli Roth é mais talentoso do que isso, mas aqui resolveu colocar tudo mesmo no controle remoto, com praticamente nada de original. Apenas cumpriu tabela, sem se importar muito com o resultado final.

Pois bem... e qual seria essa fórmula básica? Na história cinco jovens universitários decidem alugar uma cabana isolada em uma floresta. Querem curtir o fim de semana, com muita bebida, sexo e drogas. Algo que é típico da idade. Só que uma vez isolados no meio do nada (embora o lugar em si seja bonito) começam a acontecer coisas inexplicáveis. Não, não é o ataque de uma entidade sobrenatural. Está mais para a infecção de um vírus mortal que todos desconhecem. Achou alguma semelhança com o mundo atual? Pois é, parece mesmo que agora estamos vivendo dentro de um filme de terror... quem diria...Corram para as colinas...

Cabana do Inferno (Cabin Fever, Estados Unidos, 2002) Direção: Eli Roth / Roteiro: Eli Roth, Randy Pearlstein / Elenco: Jordan Ladd, Rider Strong, James DeBello / Sinopse: Cinco universitários decidem curtir, alugando uma isolada cabana na floresta. Só que não demora muito e o desespero começa a tomar conta de todos. Agora tentarão lutar por suas vidas contra um inimigo invisível.  

Pablo Aluísio.

segunda-feira, 3 de dezembro de 2018

O Mistério do Relógio na Parede

O filme conta a estória de um garoto que vai morar com o tio depois da morte de seus pais em um acidente de carro. O tal tio, interpretado pelo ator Jack Black, passa longe de ser um sujeito normal, dentro dos padrões. Ele mora numa velha casa, com fama de ser mal assombrada. Afirma que é apenas um mágico, porém o tempo vai revelando sua verdadeira face, pois na verdade ele é um bruxo, tal como se fosse um Harry Potter adulto. Aliás a comparação com o universo de Harry Potter vem bem a calhar pois fica fácil entender desde as primeiras cenas que o filme visa atingir mesmo o público fã de Potter. O problema é que passa longe de ser igual. Apesar do universo de magia e bruxaria estar em todos os lugares daquela velha mansão, o filme não consegue ter o mesmo carisma. Em determinado momento fica óbvio que faltam boas ideias, repetindo clichês cansativos. A produção é de primeira linha, com o melhor em termos de efeitos digitais, design de produção, cenários, carros antigos (o filme se passa nos anos 1950), etc. Só que tudo isso só serve para transformar o filme em algo bonito de se ver em termos puramente estéticos. Em termos de enredo tudo é um tanto vazio e desprovido de interesse. Também faltou maior sutileza ao diretor Eli Roth.

Para o cinéfilo mais veterano sobra o elenco para manter o interesse. Temos aqui a volta de Kyle MacLachlan, ator que teve uma certa popularidade nos anos 80 e 90. Ele andava muito sumido. Esse filme o traz de volta ao mercado do cinema. Cate Blanchett continua com sua conhecida elegância, mesmo em uma personagem até muito secundária, com pequenos toques de humor que nunca foi sua especialidade. Por fim há Jack Black. Conhecido por ser um comediante espalhafatoso, aqui ele está bem mais contido. É aquela espécie de ator do tipo "ame ou deteste". Nesse filme pelo menos poliram um pouco seus conhecidos exageros. Então é isso, um filme feito para os mais jovens, ali na faixa dos 13, 15 anos. Para quem for mais velho tudo vai soar meio chatinho.

O Mistério do Relógio na Parede (The House with a Clock in Its Walls, Estados Unidos, 2018) Direção: Eli Roth / Roteiro: Eric Kripke / Elenco: Jack Black, Cate Blanchett, Kyle MacLachlan, Owen Vaccaro / Sinopse: Garotinho vai morar com o tio após a morte dos pais. Ele vive numa velha casa, com fama de ser assombrada. Aos poucos o aspecto de magia que vive naquela velha casa vai revelar um outro universo para aquele jovem.

Pablo Aluísio.

quarta-feira, 9 de maio de 2018

Desejo de Matar

O filme "Desejo de Matar" de 1974 foi um dos maiores sucessos da carreira do ator Charles Bronson. Grande sucesso de bilheteria rendeu várias continuações ao longo dos anos. Agora temos um ramake daquele clássico de ação. No lugar de Bronson entra Bruce Willis. A trama segue basicamente a mesma, com pequenas e pontuais modificações. A profissão do protagonista, por exemplo, mudou. No filme original ele era um arquiteto, agora Willis interpreta um médico. De resto tudo segue na mesma linha. Ele é o pai da família feliz, com uma bela esposa e uma filha estudiosa que está prestes a entrar na universidade. Tudo caminhando muito bem, até que a família se torna vítima da extrema violência que assola Chicago.

Três criminosos invadem a casa, fazendo de reféns mãe e filha. Eles querem dinheiro e joias que estão em um cofre. O assalto foge do controle quando a filha tenta reagir, no meio da confusão as duas são baleadas. O Dr. Paul Kersey (Bruce Willis),  considerado um homem racional e equilibrado, começa a perceber que nem sempre confiar nas forças policiais traz algum resultado. O departamento tem centenas de casos abertos, sem solução. Há poucos investigadores para tantos crimes. Os homens que mataram sua esposa estão soltos, livres para cometer outros assassinatos. Assim ele resolve fazer justiça com as próprias mãos. Com a posse de uma arma, ele começa a investigar, ir atrás dos criminosos. Quem assistiu a algum filme da série original "Desejo de Matar" sabe bem o que acontece daí para a frente. O roteiro é um dos mais emblemáticos nessa temática de justiceiro das ruas. Aliás foi copiado à exaustão por anos e anos por outras produções ao longo de todo esse tempo.

Apesar da falta de novidades, confesso que gostei do filme. Bruce Willis é uma ótima escolha para substituir Charles Bronson. Isso não apenas pelo fato dele ter estrelado filmes de ação por toda a sua carreira, mas também por convencer plenamente como um homem comum, pai de família, que entende que deverá sujar as mãos para fazer a justiça que tanto espera. Isso não aconteceria caso Stallone estrelasse o filme. Aliás o ator havia acertado com o estúdio que iria estrelar essa fita. Quando a pré produção começou a ser feita era o nome de Stallone que figurava nos cartazes promocionais do filme. Só que o ator, na última hora, resolveu pular fora. Para amigos disse que seria complicado superar Charles Bronson em um filme tão associado a ele. Com isso Bruce Willis foi contratado. Decisão bem certeira, já que o resultado ficou realmente bom. Simples e eficiente esse novo "Desejo de Matar" cumpre o que promete e não desmerece o legado de Charles Bronson.

Desejo de Matar (Death Wish, Estados Unidos, 2018) Direção: Eli Roth / Roteiro: Joe Carnahan, baseado no romance policial escrito por Brian Garfield / Elenco: Bruce Willis, Dean Norris, Elisabeth Shue, Vincent D'Onofrio / Sinopse: Após sua esposa ser morta em um assalto em sua casa, o médico e pacata pai de família Dr. Paul Kersey (Bruce Willis) começa a perceber que os criminosos ficaram soltos. A polícia de Chicago tem centenas de casos em aberto, sem solução. Falta investigadores e infra estrutura. Assim ele decide fazer justiça com as próprias mãos, indo atrás dos assassinos para eliminar um a um os bandidos.

Pablo Aluísio. 

quarta-feira, 26 de novembro de 2014

O Albergue 2

Título no Brasil: O Albergue 2
Título Original: Hostel Part II
Ano de Produção: 2007
País: Estados Unidos
Estúdio: Lionsgate, Screen Gems
Direção: Eli Roth
Roteiro: Eli Roth
Elenco: Lauren German, Heather Matarazzo, Bijou Phillips

Sinopse:
Três estudantes americanas de artes estão em Roma para conhecer algumas da peças mais importantes da história da arte renascentista. Lá conhecem uma modelo que as convida para irem até o leste europeu, onde terão a chance de se divertir um pouco. Elas aceitam o convite. Má ideia pois tudo não passa de uma armadilha mortal. Vencedor do Framboesa de Ouro nas categorias Pior Continuação e Pior Desculpa para a realização de um filme de horror.

Comentários:
Algumas continuações estão mais para remakes. Mesmo roteiro, mesmo argumento e no caso dessa franquia "Hostel", mesma carnificina desenfreada de jovens mochileiros. A única diferença mais marcante é que em nome de lucros maiores realizaram uma produção de baixo custo, cortando pela metade o orçamento do filme anterior. Não há muito o que comentar por aqui pela simples razão de que é aquele tipo de "Torture Porn" feito para um público bem específico, formado na maioria das vezes por adolescentes que queiram tomar alguns sustos com amigos. Eu só fico imaginando mesmo é o tipo de mentalidade que algo assim vai criar nas mentes mais fracas - espero que tudo seja encarado mesmo apenas como um produto pop, quase um videogame de tortura, mas sem qualquer pé na realidade. Por fim vale salientar que como a grana aqui foi curta os efeitos sangrentos já não soam mais tão convincentes. As garotas até são bonitas mas é só. Porém para os que gostam do estilo "quanto pior, melhor" vale a conferida.

Pablo Aluísio

sexta-feira, 27 de junho de 2014

O Albergue

Título no Brasil: O Albergue
Título Original: Hostel
Ano de Produção: 2005
País: Estados Unidos
Estúdio: Sony Pictures
Direção: Eli Roth 
Roteiro: Eli Roth
Elenco: Jay Hernandez, Derek Richardson, Eythor Gudjonsson

Sinopse:
Produzido por Quentin Tarantino o filme narra a estória de três jovens que decidem conhecer a Europa como mochileiros. Ao chegarem numa distante e isolada cidade da fria Eslováquia eles acabam caindo na armadilha de um sangrento pesadelo. Filme indicado ao prêmio de Melhor Filme de Terror da Academy of Science Fiction, Fantasy & Horror Films. Indicado a sete categorias no Fangoria Chainsaw Awards, entre eles Melhor Direção (Eli Roth). 

Comentários:
Filme extremamente violento que chocou bastante em seu lançamento nos cinemas. Eu me recordo inclusive de muitas pessoas se levantando e indo embora no meio da sessão, justamente por causa do estilo slasher elevado à nona potência da produção. Some-se a isso o rótulo que alguns críticos criaram para designar filmes como esse, "Torture Porn", e você terá uma ideia do que encontrará pela frente. De fato o enredo é dos mais simples e o que parece ser a principal motivação de tudo é mostrar mesmo ao espectador o máximo de violência possível, com muitas torturas, mutilações e assassinatos. Tudo exposto da maneira mais crua e suja possível, sem poupar muito. Existem duas versões do filme, uma bem mais visceral que saiu na Europa e outra com alguns cortes feita especialmente para o mercado americano. Os produtores resolveram fazer esses cortes pois caso contrário o filme nem sequer encontraria espaço no circuito comercial americano. Dependendo de sua capacidade de ver filmes violentos escolha uma ou outra. Eu prefiro a mais intensa, até porque se "Hostel" se propôs a isso desde o começa então que se vá até o fim.

Pablo Aluísio.