Mostrando postagens com marcador Bill Murray. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Bill Murray. Mostrar todas as postagens

domingo, 20 de outubro de 2024

Space Jam: O Jogo do Século

Título no Brasil: Space Jam: O Jogo do Século
Título Original: Space Jam
Ano de Lançamento: 1996
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Joe Pytka
Roteiro: Leo Benvenuti, Steve Rudnick
Elenco: Michael Jordan, Bill Murray, Larry Bird

Sinopse:
A turma do Pernalonga (Looney Tunes) se une ao jogador de basquete Michael Jordan para enfrentar os vilões em um jogo decisivo para o futuro de toda a humanidade. Filme premiado pelo Grammy na categoria de melhor música original para trilha sonora (For the song "I Believe I Can Fly". de R. Kelly). 

Comentários:
Seguindo os passos de "Uma Cilada para Rober Rabbit" esse filme também usava da mesma tecnologia que unia desenho animado com atores reais. A tecnologia digital avançava bastante nos anos 90, deixando tudo mais prático e rápido de produzir. O diferencial desse "Space Jam" é que os produtores conseguiram trazer para o filme o maior jogador de basquete da época, Michael Jordan. Ele garantiu a boa bilheteria nos Estados Unidos. Curiosamente no Brasil esse sucesso todo não se repetiu na mesma escala. O filme passou timidamente nos cinemas e só teve maior sucesso no mercado de vídeo. Os brasileiros não eram muito ligados na NBA para tornar o filme um grande sucesso de bilheteria por aqui. O povão nem sabia quem era Michael Jordan e se foram locar a animação depois na locadoras o foram mais atraídos pela turma do Pernalonga do que qualquer outra coisa. Em 2021 a Warner lançou uma sequência tardia chamada "Space Jam: Um Novo Legado" dessa vez com o jogador LeBron James.

Pablo Aluísio.

sábado, 13 de julho de 2024

Ghostbusters: Apocalipse de Gelo

Ghostbusters: Apocalipse de Gelo
Mais um filme vindo diretamente dos anos 80. Não me entenda mal. Eu adoro os filmes dos Ghostbusters. Eu sou da geração que cresceu curtindo todos esses filmes. Por isso sempre tenho toda a boa vontade do mundo quando assisto a mais um filme dessa franquia. Só que é aquela coisa. Quarenta anos depois do lançamento do primeiro filme e tudo o que eles podem oferecer ao público é um roteiro novo que é praticamente uma cópia do roteiro do primeiro filme? Essa é uma pergunta sincera porque tirando o fato de ter novos personagens, todo o núcleo da história é igual ao do filme de 1984. Temos o grande monstro, um guia para abrir as portas do além, etc. Até as cenas dos espíritos voando por Nova Iorque são idênticas ao do filme original! Que falta de criatividade gente!

E isso me surpreende por vários motivos. Um deles é que o filme anterior tinha muito mais originalidade, uma história que caminhava com suas próprios pernas. Não precisa repetir sempre a mesma história, filme após filme! Só que aqui a coisa toda desanda. O Dan Aykroyd que é um dos donos dessa franquia, parece ter perdido todo o empenho para fazer algo melhor. Até o Bill Murray está preguiçoso em cena. Logo ele que certa vez chegou a dizer que jamais faria um novo filme dos Ghostbusters. De bom mesmo apenas vi um secundário arco narrativo um pouquinho mais interessante entre a jovem Phoebe e a fantasminha camarada loira que parece ser gente boa, mas que está jogando para o outro time. Fora isso, nada de mais. Espero que melhorem nos próximos filmes. 

Ghostbusters: Apocalipse de Gelo (Ghostbusters: Frozen Empire, Estados Unidos, 2024) Direção: Gil Kenan / Roteiro: Gil Kenan, Jason Reitman, Ivan Reitman / Elenco: Paul Rudd, Dan Aykroyd, Bill Murray, Ernie Hudson, Mckenna Grace, Finn Wolfhard, Carrie Coon / Sinopse: Um antigo deus que estava aprisionado em uma esfera de poder acaba sendo libertado, trazendo muita destruição para a Nova Iorque dos dias atuais. Para combater a nova equipe dos Caça-Fantasmas vai precisar de uma forcinha dos veteranos Ghostbusters. 

Pablo Aluísio.

quinta-feira, 18 de abril de 2024

Não Tenho Troco

Título no Brasil: Não Tenho Troco
Título Original: Quick Change
Ano de Lançamento: 1990
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Howard Franklin, Bill Murray
Roteiro: Jay Cronley, Howard Franklin
Elenco: Bill Murray, Geena Davis, Randy Quaid, Jason Roberts

Sinopse:
Três vigaristas, ladrões de bancos, conseguem pegar o dinheiro roubado de uma agência da cidade, mas se enrolam completamente para conseguir fugir da cidade, que parece não ter fim e nem saída para sua tão almejada fuga! E para piorar ainda mais a situação, os policiais estão seguindo as pistas para colocar todos eles atrás das grades! 

Comentários:
Com o sucesso de "Os Caça-Fantasmas" o ator e comediante Bill Murray ganhou cacife suficiente para estrelar seus próprios filmes. Esse foi um deles, lançado bem na onda do grande sucesso comercial do filme anterior. É até uma boa comédia, com bons momentos e chegou a ser um sucesso comercial nas locadoras de vídeo, embora no cinema não tenha ido bem de bilheteria. Um fato curioso aconteceu nas filmagens, quando Murray se recusou a se vestir de palhaço. O estúdio teve que ameaçar um processo milionário contra ele para finalmente vestir o figurino e usar a maquiagem de circo para fazer as cenas. Virou um tipo de piada e depois os próprios produtores resolveram sacanear ele ainda mais, usando sua imagem de palhaço no poster do filme! Nunca mais ele iria reclamar desse tipo de coisa, até porque nunca fez muito sentido. Todos os comediantes e atores que vivem do humor são herdeiros da tradição circense, onde o palhaço sempre foi um dos maiores ícones. Então o Bill Murray tinha mesmo que baixar a bola e parar de fazer palhaçada no set... no bom sentido, claro! 

Pablo Aluísio.

quinta-feira, 21 de março de 2024

Recrutas da Pesada

Título no Brasil: Recrutas da Pesada
Título Original: Stripes
Ano de Lançamento: 1981
País: Estados Unidos
Estúdio: Columbia Pictures
Direção: Ivan Reitman
Roteiro: Daniel Goldberg, Harold Ramis
Elenco: Bill Murray, John Candy, Harold Ramis

Sinopse:
Amigos desbaratados, duros e desempregados, decidem entrar no exército dos Estados Unidos! Uma decisão mais do que complicada, uma vez que eles não possuem o menor jeito para a vida militar e a disciplina dos quartéis. 

Comentários:
O Bill Murray ficou conhecido pela televisão, pelo programa Saturday Night Night. Só depois é que tentou uma carreira no cinema. E em seus primeiros filmes as coisas não foram tão bem. Eram pequenas comédias, de produções bem fracas e roteiros idem. Muitos desses primeiros filmes não fizeram sucesso nenhum no circuito dos cinemas, só encontrando um pouco de público mesmo nas locadoras VHS. Esse se enquadra perfeitamente nessa categoria. De bom mesmo o Bill Murray teve a oportunidade de conhecer o diretor Ivan Reitman e o roteirista e ator Harold Ramis. Ficaria grande amigo deles. Era o começo de uma amizade que iria render grandes sucessos de bilheteria no futuro, como "Os Caça-Fantasmas". Por essa razão Murray sempre teve grande afeto por essa comédia dos anos 80. 

Pablo Aluísio.

domingo, 21 de maio de 2023

Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania

Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania
Mais um filme da Marvel com esse super-herói que nos quadrinhos sempre foi terceiro escalão dos personagens da editora. Curiosamente no cinema o Homem-Formiga até que deu certo, pelo menos do ponto de vista comercial. Eu considerei os filmes anteriores pelo menos divertidos. E se eu não estou enganado esse é o terceiro filme solo desse herói, o que não deixa de ser algo surpreendente. Eu sou de um tempo onde apenas super-heróis de primeiro time cmo Superman e Batman tinham o privilégio de ganharem trilogias no cinema. Hoje, pelo visto, as coisas andam mais banais. De qualquer forma são os novos tempos onde qualquer coisa com o selo Marvel ganha a aprovação dos grandes estúdios de Hollywood. 

Já sobre o filme não há maiores novidades. O roteiro segue de perto a fórmula dos filmes Marvel, o que vamos convir já virou uma camisa de força das mais embaraçosas para roteiristas que queiram ser mais criativos e originais. A única novidade parcial vem do fato de que o enredo desse novo filme se passa todo em um mundo quântico. Devo dizer que em termos de direção de arte copiaram na cara dura o mundo de Avatar, com resultados menos impressionantes, claro. Também não deixa de ser um pouco decepcionante reencontrar ícones da Hollywood dos anos 80 como Michael Douglas e Michelle Pfeiffer bem envelhecidos, assumindo seus cabelos brancos. Fica um sabor de choque de realidade no ar pois o tempo passou, até mesmo para esses veteranos astros de Hollywood.

Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania (Ant-Man and the Wasp: Quantumania, Estados Unidos, 2023) Direção: Peyton Reed / Roteiro: Jeff Loveness, Stan Lee, Larry Lieber / Elenco: Paul Rudd, Evangeline Lilly, Michael Douglas, Michelle Pfeiffer, Jonathan Majors, Bill Murray / Sinopse: O Homem-Formiga é enviado para um mundo quântico dominado por um tirânico e megalomaníaco vilão que tem planos de dominar todos os mundos do multiverso Marvel. 

Pablo Aluísio.

domingo, 21 de agosto de 2022

Sob o Mesmo Céu

O ator Bradley Cooper interpreta um ex militar que vai até o Havaí para defender os interesses de um bilionário que está investindo na indústria espacial. Ele, na realidade, precisa convencer um grupo de havaianos nativos que moram numa ilha distante a deixarem que ali seja instalada uma base de lançamento de foguetes. Na realidade o bilionário, que é interpretado de forma divertida por Bill Murray, está tentando lançar satélites com armas no espaço. E isso contraria a boa índole e a filosofia daquele povo. Esse filme é uma mistura de romance, com leve reflexão dramática, sobre um personagem que no passado foi um militar condecorado, mas que com o tempo caiu em desgraça. E ele precisa viver de alguma forma, indo trabalhar para esse bilionário sem muitos escrúpulos. 

O clima do filme é leve e o romance logo surge em primeiro plano em seu roteiro. Acontece que o personagem de Cooper acaba revendo a sua ex namorada, que mora no Havaí. Ela se casou com outro homem e tem dois filhos. E ele acaba reencontrando ela no aeroporto, por acaso, quando desce do avião. O clima, obviamente, fica meio estranho. Aquela tensão sexual que conhecemos bem. Outra personagem interessante desse filme é interpretada pela atriz Emma Stone, uma capitã da força aérea, um tipo robozinho, militarizada, sem muita espontaneidade no modo de agir. Tão caricata fica que se torna engraçada. E assim, se arma um triângulo amoroso entre o ex militar, a capitã e a namorada de seu passado. Um filme bom, leve, divertido, romântico. Que me agradou. Não é assim uma grande obra da sétima arte, mas como entretenimento de fim de semana funciona muito bem. Aloha!

Sob o Mesmo Céu (Aloha, Estados Unidos, 2015) Direção: Cameron Crowe / Roteiro: Cameron Crowe / Elenco: Bradley Cooper, Rachel McAdams, Emma Stone, Bill Murray, Alec Baldwin / Sinopse: Em uma paradisíaca ilha havaiana, um ex militar americano precisa decidir com quem vai se relacionar mais seriamente. Enquanto isso tenta ter autorização de um povo nativo para a instalação de uma base de lançamento de foguetes em suas terras

Pablo Aluísio.

sexta-feira, 22 de abril de 2022

A Vida Marinha com Steve Zissou

Título no Brasil: A Vida Marinha com Steve Zissou
Título Original: The Life Aquatic with Steve Zissou
Ano de Produção: 2004
País: Estados Unidos
Estúdio: Touchstone Pictures
Direção: Wes Anderson
Roteiro: Wes Anderson, Noah Baumbach
Elenco: Bill Murray, Owen Wilson, Anjelica Huston, Cate Blanchett, Anjelica Huston, Willem Dafoe, Jeff Goldblum

Sinopse:
Steve Zissou (Bill Murray), um pesquisador e oceanógrafo dos mistérios dos sete mares, parte para mais uma missão de exploração ao lado de sua tripulação e seus familiares. Seu objetivo é encontrar um tubarão que anos antes matou um de seus amigos mais próximos.

Comentários:
O cinema de Wes Anderson é muito peculiar e singular. Quando comecei a assistir seu filmes achei tudo meio estranho, fora de nexo. Hoje em dia já aprecio muito mais sua filmografia. Esse filme aqui pode ser definido como uma sátira à vida de Jacques-Yves Cousteau. Quem nunca assistiu a um de seus inúmeros documentários sobre a vida marinha? Pois é, só que no roteiro de Wes Anderson as coisas não são tão simples como parece. Com excelente elenco ele conta sua história de uma maneira um tanto diferente. Eu não qualificaria o filme como uma mera comédia, já que os filmes desse diretor não são tão simples de definir. O único conselho que deixo é simples: assista ao filme e veja se gosta da maneira de fazer cinema de Wes Anderson. Na maioria das vezes as pessoas amam ou odeiam sua filmografia. Veremos no que vai dar.

Pablo Aluísio.

sábado, 2 de abril de 2022

Sobre Café e Cigarros

Título no Brasil: Sobre Café e Cigarros
Título Original: Coffee and Cigarettes
Ano de Produção: 2003
País: Estados Unidos
Estúdio: Asmik Ace Entertainment
Direção: Jim Jarmusch
Roteiro: Jim Jarmusch
Elenco: Cate Blanchett, Alfred Molina, Bill Murray, Roberto Benigni, Steve Buscemi, Iggy Pop, Tom Waits

Sinopse:
Várias pequenas vinhetas mostrando pessoas sentadas em uma mesa, tomando café e fumando cigarros. Todos bem relaxados, fazendo grandes e pequenos questionamentos sobre a vida, a morte, a verdadeira razão da existência humana e claro, sobre a importância de se tomar um bom cafezinho enquanto se traga um cigarro! Filme indicado ao Film Independent Spirit Awards.

Comentários:
Que tal juntar atores profissionais com pessoas comuns, não necessariamente conhecidas, para bater um papo numa mesa de cafeteria? Parece ter sido essa a ideia de Jim Jarmusch para esse filme. E não é que foi uma boa ideia? Livre das amarras de um roteiro muito estruturado as conversas vão fluindo, com muita conversação espontânea. Os atores profissionais improvisaram bastante, colocando muitas vezes seus próprios pensamentos nas conversas. Hoje em dia um filme tão experimental como esse nem seria realizado. Em um mundo do cinema dominado por super-heróis de quadrinhos ia ser muito complicado algum produtor bancar uma ideia tão inovadora e fora do comum!

Pablo Aluísio.

domingo, 13 de fevereiro de 2022

Garfield 2

Título no Brasil: Garfield 2
Título Original: Garfield - A Tale of Two Kitties
Ano de Produção: 2006
País: Estados Unidos
Estúdio: Twentieth Century Fox
Direção: Tim Hill, Steven Rimdzius
Roteiro: Joel Cohen, Alec Sokolow
Elenco: Breckin Meyer, Jennifer Love Hewitt, Bill Murray, Billy Connolly, Ian Abercrombie, Lucy Davis

Sinopse:
Garfield, o gato mais preguiçoso e bonachão dos Estados Unidos viaja até a Inglaterra. Naquele ambiente elegante e sofisticado precisará enfrentar um novo tipo de vilão em sua vida. Adaptação para o cinema da obra de Jim Davis.

Comentários:
O Garfield é um personagem que nasceu nas tirinhas de jornal. Seu criador, o cartunista Jim Davis, só precisava de 3 ou 4 quadros para mandar sua mensagem, na maioria das vezes ironias mordazes sobre o estilo de vida do norte-americano médio. Quando decidiram levar o gato para os desenhos animados se viu que ele só funcionava bem mesmo nas tirinhas. Levar para o cinema, em um longa-metragem, era ainda mais equivocado. Por essa razão essa franquia nunca deu muito certo, sempre foi capenga, tanto em termos comerciais como de crítica. A questão é de origem. Garfield não foi criado para esse tipo de formato. Por essa razão nenhum dos dois filmes sobre ele deram certo. Faltou um pensamento mais crítico dos produtores aqui. A verdade é que alguns personagens só funcionam mesmo no formato em que nasceram e se desenvolveram. Ir além disso é forçar a barra.

Pablo Aluísio.

sábado, 1 de janeiro de 2022

Ghostbusters: Mais Além

Nessa altura é de se perguntar se a franquia "Os Caça-Fantasmas" ainda tem salvação. Os dois primeiros filmes originais lançados nos anos 80 fizeram sucesso (o segundo bem menos do que o primeiro). Décadas se passaram e lançaram um novo filme, com elenco principal exclusivamente feminino. Não deu muito certo. Agora tentam revitalizar a franquia com um novo filme que faz uma ponte direta com os filmes originais. O maior problema foi superar o fato de que um dos atores principais morreu. Harold Ramis faleceu em 2014. Bom, se o ator morreu, seu personagem também estaria morto na história do filme. E por essa e outras razões que não consigo gostar de continuações tão tardias. Já faz tempo demais. Só os que assistiram aos primeiros filmes vão entender todas as referências. O público jovem atual é outro, completamente diferente.

Na história temos dois adolescentes. São netos do personagem de Ramis. Eles voltam para a velha fazenda isolada e empoeirada onde ele morreu anos atrás. O lugar guarda muitas das coisas que pertenceram aos "Caça-Fantasmas" como as roupas, as armas e a velha ambulância que eles transformaram no carro da trupe. E claro, velhos fantasmas também estão voltando. O filme é interessante até certo momento. Na parte final apela demais para a nostalgia. Praticamente refilmam o final do primeiro filme. Os atores originais retornam para uma participação final. Não escreveram bons diálogos para eles. Nem a cena do pós-crédito com Bill Murray e Sigourney Weaver tem muita graça. Lançado em novembro o filme não se tornou um sucesso. É o que eu afirmei antes. Continuações tardias demais não costumam dar muito certo, nem do ponto de vista comercial e muito menos do artístico. Só sobra uma certa nostalgia melancólica do passado.

Ghostbusters: Mais Além (Ghostbusters: Afterlife, Estados Unidos, 2021) Direção: Jason Reitman / Roteiro: Jason Reitman, Dan Aykroyd / Elenco: Carrie Coon, Mckenna Grace, Paul Rudd, Finn Wolfhard, Bill Murray, Dan Aykroyd, Ernie Hudson, Sigourney Weaver / Sinopse: Décadas após os acontecimentos do primeiro filme os netos adolescentes do caça-fantasmas Egon descobrem as antigas coisas do grupo numa velha casa de fazenda onde vão morar. E na região parece haver uma iminente manifestação sobrenatural prestes a eclodir.

Pablo Aluísio.

segunda-feira, 20 de dezembro de 2021

Falando de Sexo

Um casal em crise tenta aconselhamentos com uma especialista, só que por trás de tudo existe uma grande engrenagem para faturar muito dinheiro com divórcios. Essa é uma comédia de humor negro que até tem seus momentos, mas que de maneira em geral apresenta um morno e mediano grau de verdadeira comicidade. O curioso é que tirando Bill Murray que sempre foi realmente um ator de comédias, todo o resto do elenco nunca teve muita aproximação com esse tipo de gênero cinematográfico. A atriz Lara Flynn Boyle interpretando uma analista, uma especialista em tratamento de casais em crise, uma mulher sem qualquer ética profissional, por exemplo, poucas vezes (ou nenhuma vez) atuou em comédias verdadeiras. Por essa razão ela fica meio deslocada.

James Spader é outro estranho no ninho. Seu personagem é um tipo meio abobado, inocente útil, que nunca funciona direito. O James Spader tem tudo, menos cara de bobalhão. Não iria dar certo de jeito nenhum mesmo. Seu papel nesse filme deve ter sido o mais constrangedor de sua carreira. O único que saiu bem, como era de esperar, foi mesmo o Bill Murray. Esse é do ramo mesmo. Ele interpreta um advogado cínico, cheio de atitudes absurdamente inescrupulosas. O papel caiu como uma luva para o jeitão de Murray. Enfim, posso dizer que esse é um daqueles filmes que tinham o roteiro certo, mas com um elenco errado, acabou não dando certo.

Falando de Sexo (Speaking of Sex, Estados Unidos, 2001) Direção: John McNaughton / Roteiro: Gary Tieche / Elenco: Lara Flynn Boyle, James Spader, Bill Murray, Jay Mohr, Melora Walters / Sinopse: Um casal em crise acaba colocando para girar, sem saber, uma verdadeira máquina de lucro que vive do divórcio de pessoas como eles. Psicólogos, analistas, advogados e escroques de todos os tipos querem sua parte na divisão dos bens daquele casal.

Pablo Aluísio.

terça-feira, 10 de agosto de 2021

Viagem a Darjeeling

O irmão mais velho de três irmãos decide levar os outros  a uma viagem pela Índia. De fachada ele diz que se trata de uma viagem espiritual. Na verdade ele quer reencontrar sua mãe, que vive naquele país, como freira de uma irmandade católica isolada no alto de uma montanha. E a viagem serve também para superar a morte do pai, ocorrido algumas semanas antes. Só que, como era de esperar, viajar pela Índia não é uma coisa fácil. O pais é muito pobre, sem estrutura nenhuma, principalmente no interior. Os trens são velhos, caindo aos pedaços, enferrujados, os ônibus são piores ainda e o que era para ser algo turístico e espiritual vira uma coisa bem capenga, sem condição, tudo na base da improvisação completa.

Eu não sou muito fã do diretor Wes Anderson. Aqui entretanto ele fez um bom filme. É engraçado e divertido, mas numa levada mais intelectual. Não há piadas para rolar pelo chão e nada parecido. Tudo se baseia numa certa ironia do absurdo de ver três americanos viajando pela Índia, se envolvendo em coisas absurdas, como comprar uma serpente venenosa do deserto, por exemplo. E parte do roteiro se apoia nisso mesmo, no choque cultural de pessoas ocidentais no meio de uma cultura tão diferente como a indiana. Filme bom, não me aborreceu, pelo contrário, até que gostei do resultado.

Viagem a Darjeeling (The Darjeeling Limited, Estados Unidos, 2007) Direção: Wes Anderson / Roteiro: Wes Anderson, Roman Coppola, Jason Schwartzman / Elenco: Owen Wilson, Adrien Brody, Jason Schwartzman, Anjelica Huston, Bill Murray / Sinopse: A viagem fora do comum e exótica de três irmãos americanos pelo interior da Índia em busca da mãe e da elevação espiritual. Filme premiado no Venice Film Festival.

Pablo Aluísio.

sexta-feira, 2 de abril de 2021

Os Mortos Não Morrem

Título no Brasil: Os Mortos Não Morrem
Título Original: The Dead Don't Die
Ano de Produção: 2019
País: Estados Unidos
Estúdio:  Animal Kingdom
Direção: Jim Jarmusch
Roteiro: Jim Jarmusch
Elenco: Bill Murray, Adam Driver, Tom Waits, Danny Glover, Chloë Sevigny, Tilda Swinton, Steve Buscemi

Sinopse:
Quando o eixo do planeta Terra muda misteriosamente de posição, coisas bem estranhas começam a acontecer em uma pequena cidade do interior dos Estados Unidos, entre elas o fato dos mortos se levantarem de suas tumbas para aterrorizar os moradores da região.

Comentários:
Até hoje não entendi completamente essa fixação do cinema americano com zumbis. OK, são monstros clássicos dos filmes de George Romero, mas será que é necessário fazer tantos filmes sobre esses mortos-vivos? Penso que a fórmula se esgotou há muitos anos. Aqui temos mais um filme a explorar esse filão cinematográfico mais do que desgastado. O elenco é muito bom, fruto do prestígio que o cineasta Jim Jarmusch desfruta em Hollywood. Porém tirando esse aspecto há pouco a se elogiar em relação a esse filme. A tentativa de fazer humor negro logo perde gás, sobrando apenas mais um filme banal de zumbis para o espectador assistir. Quem ainda aguenta ver todos aqueles figurantes perambulando pelas ruas em busca de cérebros humanos? Eu mesmo já esgotei minha paciência com esse tipo de roteiro. Espero que roteiros melhores sejam aproveitados daqui pra frente. Enfim, esse filme é somente cansativo e sem nenhuma ideia original. Mais do mesmo.

Pablo Aluísio.

segunda-feira, 7 de setembro de 2020

Nosso Querido Bob

Título no Brasil: Nosso Querido Bob
Título Original: What About Bob?
Ano de Produção: 1991
País: Estados Unidos
Estúdio: Touchstone Pictures
Direção: Frank Oz
Roteiro: Alvin Sargent, Laura Ziskin
Elenco: Bill Murray, Richard Dreyfuss, Julie Hagerty, Charlie Korsmo, Kathryn Erbe, Tom Aldredge

Sinopse:
Um psicoterapeuta de sucesso perde a cabeça depois que um de seus pacientes mais dependentes, um neurótico obsessivo-compulsivo, o persegue durante as férias com a família. Filme indicado ao MTV Movie Awards.

Comentários:
Não sei vocês, mas eu sinceramente achei bem estranho e esquisito, nada muito divertido, o personagem do Bill Murray nesse filme. É aquele tipo de personagem que você fica esperando ele começar uma chacina, empunhando um rifle ou algo do tipo. OK,a ideia de ter um personagem com problemas emocionais e mentais, foi criado obviamente para o humor. Mas o Bill Murray está muito bizarro nesse filme, com todas aquelas caretas de psicótico... eu me recordo que fiquei mais com receio dele do que rindo da cara dele, o que convenhamos também é algo bem politicamente incorreto, essa coisa de rir dos atos e modos de uma pessoa com claros problemas mentais. De qualquer forma quem embarcar na proposta até que vai apreciar alguns momentos. Não é uma comédia para você rolar de rir no chão, é algo mais específico, mais indicado para quem faz análise e acaba criando uma certa obsessão na pessoa de seu psicoterapeuta - o que também não deixa de ser bem esquisito, vamos ser sinceros.

Pablo Aluísio.

quarta-feira, 10 de junho de 2020

Zumbilândia 2 - Atire Duas Vezes

Título no Brasil: Zumbilândia 2 - Atire Duas Vezes
Título Original: Zombieland: Double Tap
Ano de Produção: 2019
País: Estados Unidos
Estúdio: Columbia Pictures
Direção: Ruben Fleischer
Roteiro: Rhett Reese, Paul Wernick
Elenco: Woody Harrelson, Jesse Eisenberg, Emma Stone, Abigail Breslin, Zoey Deutch, Rosario Dawson, Luke Wilson, Bill Murray

Sinopse:
Depois dos acontecimentos do primeiro filme a trupe continua a viajar em uma nação devastada por um apocalipse Zumbi. Agora eles vão parar no que restou da Casa Branca e depois partem rumo a Mamphis, para conhecer a lendária mansão Graceland, que pertenceu a Elvis Presley.

Comentários:
Essa franquia "Zumbilândia" é feita para quem não aguenta mais filmes sobre zumbis que se levam à sério. Aqui tudo vira chacota. O ritmo é de humor mesmo, muitas vezes até galhofa. A boa notícia é que os produtores conseguiram reunir praticamente o mesmo elenco do primeiro filme. Assim quem curtiu aquele original, vai muito provavelmente curtir esse segundo também. As novidades surgem com uma loirinha burra interpretada pela atriz Zoey Deutch e uma dupla que parece ser o espelho completo dos personagens interpretados por Woody Harrelson e Jesse Eisenberg, esse último fazendo uma espécie de "Woody Allen" jovem ou algo parecido. Esse segundo filme até que fez uma boa bilheteria nos cinemas. Custou pouco, algo em torno de 40 milhões de dólares e faturou 200 milhões nos cinemas, ou seja, é provável que seja produzido um terceiro filme nos próximos anos. Por fim há uma viagem ao coração kitsch da América, com todos indo para Graceland, a mansão de Elvis ou o que restou dela. O final se passa todo numa comunidade hippie, onde todos rejeitam armas, mesmo estando cercados por zumbis por todos os lados. Além disso há uma participação bem divertida e engraçada de Bill Murray após os créditos finais. Por isso não desligue o filme antes dessa parte. Em suma, uma bobagem divertida para ajudar a passar o tempo nesses tempos de quarentena.

Pablo Aluísio.

sexta-feira, 6 de março de 2020

Encontros e Desencontros

Título no Brasil: Encontros e Desencontros
Título Original: Lost in Translation
Ano de Produção: 2003
País: Estados Unidos, Japão
Estúdio: Focus Features
Direção: Sofia Coppola
Roteiro: Sofia Coppola
Elenco: Bill Murray, Scarlett Johansson, Giovanni Ribisi, Catherine Lambert, Kazuyoshi Minamimagoe, François du Bois

Sinopse:
Bob Harris (Bill Murray) é uma estrela do cinema americano. Ele poderia estar feliz por visitar o Japão, mas passando por uma crise existencial e de depressão, tudo parece um farto pesado para carregar. As coisas só melhoram um pouco após ele conhecer uma jovem garota. Filme Vencedor do Oscar na categoria de Melhor Roteiro Original (Sofia Coppola). Indicado nas categorias de Melhor Ator (Bill Murray) e Melhor Direção (Sofia Coppola).

Comentários:
Há algo de muito curioso na carreira de Sofia Coppola no cinema. Como atriz ela sempre foi criticada severamente pelos críticos de cinema. Como diretora ela geralmente é louvada e celebrada! Sempre reações do tipo oito ou oitenta. Tudo exageradamente polarizado. Esse filme aqui foi um queridinho dos jornalistas que escrevem sobre cinema. Quando foi lançado logo ganhou o título de obra-prima. A reação em ondas de elogios (que hoje sei, foi muito exagerada) me fez ir assistir no cinema. E aí... foi meio decepcionante! Achei o filme pretensioso demais, com duração excessiva e em muitos momentos bastante chato. Até porque vamos convir que assistir a um filme onde o personagem principal passa por uma crise existencial associada a um claro momento depressivo não é mesmo a coisa mais divertida do mundo! Tem que entrar no espírito de melancolia que o filme propõe e esse definitivamente não era o meu caso. Reconheco todos os méritos de Bill Murray que teve a coragem de fazer algo completamente diferente em sua carreira. Essa inclusive foi a primeira e única indicação ao Oscar em sua vida artística. Avalio como muito bom o trabalho do elenco de apoio e direção, mas sinceramente falando não gostei do filme. Achei pedante, arrastado e bem tedioso.

Pablo Aluísio.

domingo, 29 de setembro de 2019

Garfield: O Filme

Título no Brasil: Garfield - O Filme
Título Original: Garfield
Ano de Produção: 2004
País: Estados Unidos
Estúdio: Twentieth Century Fox
Direção: Peter Hewitt
Roteiro: Joel Cohen
Elenco: Bill Murray, Breckin Meyer, Jennifer Love Hewitt, Stephen Tobolowsky, Mark Christopher Lawrence, Vanessa Campbell

Sinopse:
Adaptação para o cinema dos personagens criados pelo desenhista e cartunista Jim Davis. Garfiled é um gato bonachão e preguiçoso que precisa lidar com a insegurança e timidez de seu dono, enquanto ele tenta conquistar a mulher de seus sonhos.

Comentários:
Acredite, eu vi esse filme no cinema. Uma típica situação de você ir ao cinema sem olhar a programação e uma vez lá sentir que não tem nada de muito interessante para ver. Acaba comprando o ingresso na vibe do tipo "Pode ser interessante, não custa nada arriscar!". E de fato não é um filme ruim. Claro, é indicado para a garotada, mas os mais velhos, principalmente os que gostam do personagem, podem até achar bacaninha. No que diz respeito a Garfield uma coisa é importante. Ele funciona maravilhosamente bem nas tirinhas de jornais. Três a quatro quadros e Jim Davis fazia maravilhas com o humor sarcástico e irônico do gato. Já em um longa-metragem a coisa não é tão simples. Manter o interesse é um desafio. Aqui vale a pena por causa dos efeitos digitais (bem realizados) e o trabalho de dublagem de Bill Murray que fez a voz de Garfield. Sua própria personalidade caiu bem de acordo com o jeito de ser do gato mais famoso do mundo. O filme poderia também ser mais enxuto, mais curto, rápido e indo direto no ponto. Crianças em geral não tem muita paciência para filmes mais longos. No mais é desligar o cérebro e curtir o filme. Continuações foram feitas, mas nem merecem a citação. Eram ruins de doer. Fique com esse primeiro que já está de bom tamanho.

Pablo Aluísio.

terça-feira, 16 de julho de 2019

Osmose Jones

Título no Brasil: Osmose Jones
Título Original: Osmose Jones
Ano de Produção: 2001
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Bobby Farrelly, Peter Farrelly
Roteiro: Marc Hyman
Elenco: Bill Murray, Laurence Fishburne, William Shatner, Chris Rock, David Hyde Pierce, Ron Howard

Sinopse:
Uma aventura policial onde um tira persegue criminosos. Tudo estaria dentro do convencional se tudo não se desenvolvesse dentro de um corpo humano, com vírus, bactérias e glóbulos brancos numa verdadeira batalha dentro do organismo humano.

Comentários:
A Warner tem muita tradição em animações. Isso não é de hoje, vem desde os tempos de Pernalonga e sua turma. Geralmente esses desenhos sempre foram mais anárquicos do que o convencional. Aqui temos uma mistura de personagens em animação com atores reais. Ficou muito divertido, embora eu reconheça que no fundo, no fundo, não é um filme para todos os públicos e nem todas as idades. Essa coisa de ter uma bactéria como protagonista, com várias cenas nojentas, deixou muita gente de fora. Bastava ver o trailer para desistir de conferir o desenho. Sim, para os mais, digamos, "higiênicos", o filme não vai colar muito bem. Já para quem curte um tipo de humor mais amalucado, até negro, fica a dica. Ah e antes que me esqueça, o Bill Murray continua o mesmo. Com seu jeitão conquista todos logo nas primeiras cenas. É aquele tipo de ator naturalmente engraçado. Nem precisa fazer força para ser divertido.

Pablo Aluísio.

segunda-feira, 3 de dezembro de 2018

Mogli: O Menino Lobo

A animação original fez parte da minha infância. Porém havia muitos anos que tinha assistido e me lembrava muito pouco. Foi bem gratificante então assistir a essa nova versão, com atores em carne e osso e bichinhos falantes construídos com a mais moderna computação gráfica. Pois é, o estúdio Disney teve essa grande ideia, a de fazer novas versões de suas antigos clássicos da animação, agora no estilo mais convencional. Em breve teremos "O Rei Leão" e "Dumbo". Basta assistir a esse "Mogli: O Menino Lobo" para entender que vem coisa muito boa por aí! O filme é uma maravilha tecnológica. Venceu inclusive o Oscar de melhores efeitos especiais. É de uma perfeição técnica de encher os olhos. Ok, tudo o que diz respeito à marca Walt Disney é extremamente bem feito, mas esse aqui subiu um ponto na escala. Como se sabe na fábula do Mogli há muitos personagens animais, que falam e interagem como se fossem seres humanos. Nessa versão eles não são caricatos, mas sim mais próximos da realidade. Excelente escolha.

Some-se a isso o fato de que o elenco de dubladores, todos astros em Hollywood, fizeram um trabalho de pura perfeição. Eu nem havia prestado atenção nesse time antes de ver o filme, mas bastou o urso Baloo abrir a boca para reconhecer imediatamente a voz de Bill Murray! Muito divertido. E o que dizer de um Rei orangotango chamado Louie com trejeitos de Christopher Walken? Impossível não reconhecer o estilo único dele falar. Até mesmo a cobra Kaa ficou perfeita na interpretação vocal de Scarlett Johansson! Enfim, tudo muito bem realizado numa nova versão que ficou excelente, em todos os aspectos cinematográficos.

Mogli: O Menino Lobo (The Jungle Book, Estados Unidos, 2016) Direção: Jon Favreau / Roteiro: Justin Marks, baseado na obra do escritor Rudyard Kipling / Elenco: Neel Sethi, Bill Murray, Ben Kingsley, Christopher Walken, Scarlett Johansson, Idris Elba, Lupita Nyong'o / Sinopse: Após a morte de seu pai, o menino Mogli passa a ser criado por lobos. Sua vida na floresta é feliz, até a chegada do tigre Shere Khan que não aceita sua presença na selva. Ele quer vingança contra todos os homens e também seus "filhotes".

Pablo Aluísio.

quarta-feira, 9 de maio de 2018

As Panteras

Título no Brasil: As Panteras
Título Original: Charlie's Angels
Ano de Produção: 2000
País: Estados Unidos
Estúdio: Columbia Pictures
Direção: McG
Roteiro: Ryan Rowe, Ed Solomon
Elenco: Cameron Diaz, Drew Barrymore, Lucy Liu, Bill Murray, Sam Rockwell, Kelly Lynch

Sinopse:
Três agentes, belas e boas de briga, sob o comando do misterioso Charile, entram em um caso envolvendo um perigoso software que se cair em mãos erradas poderá trazer caos e violência para uma grande cidade americana. Filme indicado ao Grammy Awards na categoria Melhor Música - Trilha Sonora ("Independent Women" de Beyoncé).

Comentários:
Eu me lembro vagamente da série original "As Panteras" nos anos 70. Ainda era muito jovem, mas me recordo bem que era uma das atrações da grade de programação da Rede Globo. isso mostra como a série foi popular naquela época. Pois bem, o tempo passou e sempre se especulou se "Charlie's Angels" iria ganhar uma versão no cinema. Até que em 2000 a espera chegou ao fim. Infelizmente para os fãs da série, tudo mudou. Tirando o fato de ter três garotas em missões impossíveis, pouca coisa se preservou. O diretor McG (que nem nome de gente tem) é uma espécie de seguidor do estilo Michael Bay de fazer cinema, ou seja, roteiro mínimo e explosões máximas. Isso estragou o conceito das panteras originais que primavam mais pelo desenvolvimento das personalidades de cada personagem. Havia além da beleza bastante charme envolvido. Aqui só tem carros, aviões e barcos explodindo, indo pelos ares. Nada sofisticado, é um filme para se assistir e se esquecer rapidamente.

Pablo Aluísio.