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segunda-feira, 26 de fevereiro de 2024

Tarzan - O Filho das Selvas

Título no Brasil: Tarzan - O Filho das Selvas
Título Original: Tarzan the Ape Man
Ano de Produção: 1932
País: Estados Unidos
Estúdio: Metro-Goldwyn-Mayer (MGM)
Direção: W.S. Van Dyke
Roteiro: Cyril Hume,
Elenco: Johnny Weissmuller, Maureen O'Sullivan, C. Aubrey Smith, Neil Hamilton, Ivory Williams, John Smith

Sinopse:
James Parker e Harry Holt estão em uma expedição na África em busca dos cemitérios de elefantes que fornecerão marfim o suficiente para torná-los ricos. A bela filha jovem de Parker, Jane, chega inesperadamente para se juntar a eles. Harry é, obviamente, atraído por Jane e ele faz o seu melhor para ajudar a protegê-la de todos os perigos que eles enfrentam na selva. A floresta porém se revelará mais surpreendente do que eles pensavam. Do meio do ambiente selvagem surge Tarzan, um homem branco que se comporta como uma criatura das selvas. Jane logo fica intrigada com essa situação e começa a se aproximar do homem das selvas para juntos enfrentarem os perigos das matas onde Tarzan vive.

Comentários:
O roteiro desse clássico foi baseado na obra do escritor Edgar Rice Burroughs. E assim esse filme acabou definindo para sempre nas telas de cinema o famoso personagem Tarzan. Embora tenha nascido no mundo da literatura, desde o começo o homem das selvas parecia perfeito para o cinema. Sua estória tinha todos os elementos que fariam de sua adaptação uma grande aventura cinematográfica. A MGM também foi muito feliz na escolha de Johnny Weissmuller para o papel principal. Atleta olímpico, grandão e com jeito rústico, o nadador que não tinha muita experiência como ator, acabou se revelando perfeito para ser o mais popular Tarzan do cinema de todos os tempos. 

Some-se a isso as pequenas inovações que jamais seriam deixadas de lado em futuras aventuras do personagem no cinema, como o famoso grito - na verdade uma mistura muito bem realizada entre grito humano e sons de animais da floresta. Desnecessário dizer que o filme se tornou um grande campeão de bilheteria em seu lançamento. Outro ponto interessante é que diante dos rígidos padrões morais dos anos 1930 a pouca roupa dos protagonistas acabou se tornando um problema, principalmente em relação à atriz Maureen O'Sullivan como Jane. Bobagens que o tempo faria questão de varrer para debaixo do tapete. Mais de oitenta anos depois de seu lançamento o fato é que "Tarzan the Ape Man" ainda é, sem dúvida, uma das melhores aventuras de todos os tempos. E isso, senhoras e senhores, definitivamente não é pouca coisa!

Pablo Aluísio.

segunda-feira, 2 de maio de 2022

O Vale dos Canibais

Título no Brasil: O Vale dos Canibais
Título Original: Valley of Head Hunters
Ano de Produção: 1953
País: Estados Unidos
Estúdio: Sam Katzman Productions
Direção: William Berke
Roteiro: Samuel Newman
Elenco: Johnny Weissmuller, Christine Larson, Robert Foulk, Steven Ritch, Nelson Leigh, George Eldredge

Sinopse:
Um grupo de exploradores inescrupulosos embarcam em uma expedição ao continente africano. O objetivo é encontrar ouro nas regiões mais remotas do continente. E eles estão dispostos a tudo para isso, inclusive matar nativos que se coloquem em seu caminho.

Comentários:
Johnny Weissmuller ficou famoso no cinema interpretando o Rei da Selva Tarzan. Quando ficou mais velho já não conseguia interpretar o mesmo papel. A solução foi ir atrás de outro personagem. Acabou encontrando o ideal em Jim das Selvas, um homem branco vivendo na África, sempre lutando contra criminosos e bandidos em geral. Esse filme foi mais um da franquia Jungle Jim. Ao contrário dos filmes de Tarzan que eram produzidos por grandes estúdios de Hollywood esses filmes do Jim das Selvas eram feitos a toque de caixa. O produtor desse aqui foi o conhecido Sam Katzman que tinha a fama de ser o "Rei dos Filmes B". Outro de seus apelidos era "O Rei dos Rápidos" pois seus filmes eram feitos rapidamente para economizar. Apesar de tudo ainda é uma boa aventura da velha escola. Os nostálgicos certamente sentirão saudades.

Pablo Aluísio. 

segunda-feira, 11 de abril de 2022

Tarzan Contra o Mundo

Título no Brasil: Tarzan Contra o Mundo
Título Original: Tarzan's New York Adventure
Ano de Produção: 1942
País: Estados Unidos
Estúdio: Metro-Goldwyn-Mayer (MGM)
Direção: Richard Thorpe
Roteiro: Myles Connolly, William R. Lipman
Elenco: Johnny Weissmuller, Maureen O'Sullivan, Johnny Sheffield, Virginia Grey, Charles Bickford

Sinopse:
Nessa aventura Tarzan e Jane precisam viajar até Nova Iorque para resgatar Boy, capturado por um grupo de exploradores inescrupulosos que tinham a intenção de exibi-lo em um circo como atração selvagem.

Comentários:
"Tarzan's New York Adventure" é um dos filmes mais diferenciados de Tarzan. A história não se passa nas selvas africanas, mas sim na selva de pedra de Nova Iorque. O roteiro aproveita então para explorar com muito bom humor a figura de um sujeito selvagem como Tarzan no meio da civilização, diante de uma das maiores metrópoles do mundo. O filme assim tem seu charme e seu ponto diferencial. O ator Johnny Weissmuller estava na verdade se despedindo do personagem que o consagrou nas telas. A idade estava chegando, ele havia ganhado peso e por essa razão o roteiro vinha bem a calhar, pois na maioria das cenas ele surgia usando terno e gravata. Nem todos os fãs de Tarzan curtiram o filme na época, por causa da mudança de perspectiva, mas hoje em dia o filme até tem seu reconhecimento por parte dos críticos.

Pablo Aluísio.

domingo, 25 de março de 2018

Tarzan e a Mulher Leopardo

Título no Brasil: Tarzan e a Mulher Leopardo
Título Original: Tarzan and the Leopard Woman
Ano de Produção: 1946
País: Estados Unidos
Estúdio: RKO Studios
Direção: Kurt Neumann
Roteiro: Carroll Young
Elenco: Johnny Weissmuller, Brenda Joyce, Johnny Sheffield
  
Sinopse:
Várias caravanas desaparecem bem no meio da selva. Relatos afirmam que foram atacadas por estranhos seres, meio homens e meio leopardos. Tarzan (Johnny Weissmuller) acredita nessa versão, apesar de pessoalmente nunca ter visto nada parecido em seus longos anos vivendo na floresta. Já Jane (Brenda Joyce) pensa ser tudo uma bobagem, uma lenda inventada por pessoas da região. Após mais um ataque, Tarzan resolve ir a fundo para descobrir toda a verdade. Filme baseado nos personagens criados por Edgar Rice Burroughs.

Comentários:
Um dos últimos filmes de Johnny Weissmuller no papel de Tarzan. Ele deixaria o personagem definitivamente apenas dois anos depois após rodar as fitas "Tarzan e a Caçadora" e "Tarzan e as Sereias". O fato é que Weissmuller estava velho demais para interpretar o Rei das Selvas. Curiosamente nessa película, apesar de aparentar já uma idade mais avançada do que seria a ideal, ele ainda conseguia continuar em boa forma física. Fruto de seus anos de treinamento como atleta olímpico. O roteiro é um dos que mais se aproximam ao espírito de aventuras dos quadrinhos da época. Há todo um enredo focado principalmente na fantasia e na imaginação. Encontramos essa estranha seita no meio da selva, formada por adoradores de um Deus em forma de Leopardo e sua sacerdotisa pagã, adepta de sacrificios humanos à sua divindade. São eles que promovem os saques e ataques às caravanas de mercadores. 

O filme é curtinho, meros 72 minutos de duração, e traz Tarzan em cenas de ação que vão agradar aos fãs - ele luta com leopardos, como não poderia deixar de ser, e ensaia até mesmo um confronto com um crocodilo. O único aspecto decepcionante vem do fato de Johnny Weissmuller não dar seu famoso grito em nenhum momento do filme - logo o que se tornou sua marca mais característica como Tarzan. Uma aventura divertida, movimentada e que consegue abrir margem até mesmo para momentos mais enfadonhos da rotina da família Tarzan na selva, como um chuveiro velho que está sempre dando problemas. Quem interpreta Jane é a loira Brenda Joyce, aqui tentando levar uma vida de dona de casa americana dos anos 40 no meio da selva, só que ao invés de eletrodomésticos típicos da época ela precisava se virar com bambus e folhas das árvores. Era bonita e simpática, mas jamais estaria à altura da Jane original, Maureen O'Sullivan. Em suma, uma boa diversão nos momentos finais da franquia de Tarzan com Johnny Weissmuller no papel principal. Sinais de saturação estão por todas as partes, mas mesmo assim o filme ainda conseguia divertir e entreter.

Pablo Aluísio.

sábado, 22 de setembro de 2007

Johnny Weissmuller

Johnny Weissmuller foi o primeiro ator a fazer realmente carreira apenas com um personagem, Tarzan, que o marcaria para sempre. O interessante é que ele jamais pensou em atuar na sua juventude. Queria ser atleta olímpico. O esporte escolhido foi a natação. Acabou se tornando um grande campeão da modalidade, vencendo cinco medalhas de ouro nos jogos olímpicos de 1924 e 1928, O sucesso nas piscinas chamou a atenção de publicitários e depois de produtores de cinema. Ele tinha o físico perfeito para certos papéis.

Em 1932 interpretou o Rei das Selvas em "Tarzan, o Filho da Selva", um grande sucesso de bilheteria. Como ator era bem limitado, mas isso no final das contas não tinha muita importância, já que o seu Tarzan era um homem rude, criado entre macacos e que sabia falar poucas palavras em inglês. O que importava para o diretor W.S. Van Dyke era que ele conseguisse fazer bem as cenas de ação no meio da selva. E nisso Johnny correspondia muito bem às expectativas.

O lucro enorme que o filme fez o transformou em uma série cinematográfica. Nos anos seguintes Weissmuller voltaria a atuar como Tarzan nos filmes "A Companheira de Tarzan", "A Fuga de Tarzan", "O Filho de Tarzan", "O Tesouro de Tarzan", "Tarzan Contra o Mundo", "Tarzan, O Vingador", "Tarzan em Terror no Deserto", "Tarzan e as Amazonas", "Tarzan e a Mulher Leopardo" e "Tarzan e a Caçadora". Finalmente em 1948 fez o último filme com o personagem chamado "Tarzan e as Sereias". Foram 14 anos atuando exclusivamente como o famoso herói criado pelo escritor Edgar Rice Burroughs. A idade foi chegando e ele foi perdendo a forma física, não dava mais. Sobre isso chegou a declarar para uma revista de cinema da época: "Eu não posso interpretar Tarzan para sempre!".

No mesmo ano em que abandonou Tarzan ele começou a filmar "Jim das Selvas". Era uma maneira de tentar manter seu sucesso junto ao público, mas com o passar dos anos sua fama foi se apagando. Como um homem rico, com o dinheiro ganho nos cinemas e em em peças publicitárias, ele conseguiu ter uma velhice moderadamente tranquila. Enfrentou alguns problemas mentais, mas conseguiu se recuperar. Faleceu aos 84 anos de idade, em Acapulco, no México, após sofrer uma trombose seguida de um derrame cerebral. Imortalizado para sempre nas telas como o primeiro grande Tarzan da história do cinema, ainda hoje é lembrado pelos fãs dos filmes e quadrinhos, sempre sendo citado como um dos melhores intérpretes do personagem no cinema.

Pablo Aluísio.

terça-feira, 16 de janeiro de 2007

A Fuga de Tarzan

Título no Brasil: A Fuga de Tarzan
Título Original: Tarzan Escapes
Ano de Produção: 1936
País: Estados Unidos
Estúdio: Metro-Goldwyn-Mayer (MGM)
Direção: Richard Thorpe
Roteiro: Cyril Hume
Elenco:  Johnny Weissmuller, Maureen O'Sullivan, John Buckler, Benita Hume, William Henry, Herbert Mundin

Sinopse:
Filme baseado na obra do escritor Edgar Rice Burroughs. Nesse filme uma expedição de europeus tenta localzar Jane, para resgatá-la de volta à civilização do homem branco. Pior para Tarzan que chega a ser enjaulado como uma fera selvagem, mas que logo escapa para trazer justiça pelas próprias mãos.

Comentários:
Esse foi o terceiro filme de Tarzan trazendo o ator e atleta olímpico Johnny Weissmuller como o Rei das Selvas. O filme anterior "A companheira de Tarzan" tinha um roteiro mais sentimental, focando no relacionamento de Tarzan e Jane. Esse aqui apostou em seguir outra direção, valorizando a aventura e as cenas de ação. Essas foram tantas que  Johnny Weissmuller acabou se machucando em uma das tomadas, ao cair de um cipó. Ele ficou três semanas se recuperando, o que fez com que a MGM suspendesse as filmagens até ele voltar a estar pronto. Outro aspecto que chama a atenção nesse filme é que finalmente se chegou na versão final e definitiva do "grito de Tarzan", uma mixagem entre a voz real de Johnny Weissmuller misturado com sons de animais selvagens. Tão perfeito ficou esse trabalho que até hoje o mesmo grito é utilizado em filmes, desenhos e séries sobre o personagem Tarzan. Nem com toda a tecnologia atual se conseguiu produzir nada melhor do que esse famoso e ícônico áudio. No mais o filme é perfeito em sua proposta de trazer ação e aventura para os fãs de Tarzan. É até hoje considerado um dos melhores já feitos para o cinema. 

Pablo Aluísio.

A Companheira de Tarzan

Título no Brasil: A Companheira de Tarzan
Título Original: Tarzan and His Mate
Ano de Produção: 1934
País: Estados Unidos
Estúdio: Metro-Goldwyn-Mayer (MGM)
Direção: Cedric Gibbons, James C. McKay
Roteiro: James Kevin McGuinness
Elenco: Johnny Weissmuller, Maureen O'Sullivan, Neil Hamilton, Paul Cavanagh, Forrester Harvey, Nathan Curry

Sinopse:
Baseado nos personagens criados pelo escritor Edgar Rice Burroughs, o filme mostrava as aventuras de Tarzan (Weissmuller). Após viver longos anos na selva ele finalmente encontra a mulher de seus sonhos, na presença da bela e adorável Jane (O'Sullivan).

Comentários:

Esse foi o segundo filme de Tarzan interpretado pelo atleta olímpico, o campeão de natação Johnny Weissmuller. O primeiro filme havia se tornado um grande sucesso de bilheteria, então a MGM decidiu repetir a dose, trazendo praticamente a mesma equipe do primeiro filme "Tarzan, o Filho da Selva", lançado dois anos antes. Esse aqui tinha um roteiro bem mais sentimental, mostrando o romance entre Tarzan e Jane. Curiosamente o filme acabou tendo problemas com a censura etária na época. Algumas cenas com a atriz Maureen O'Sullivan foram consideradas inadequadas, já que ela aparecia em trajes sumários, nadando em uma lagoa. Coisas do puritanismo americano. De qualquer maneira o sucesso se repetiu o que criou uma verdadeira franquia de filmes. No ano seguinte a aventura continuaria em "A Fuga de Tarzan", sendo acompanhada de "O Filho de Tarzan", onde surgiria Boy, o filho de Tarzan e Jane. Todos esses filmes foram lançados em VHS e em DVD no Brasil, mas infelizmente sempre com qualidade ruim de imagem e som. Melhor ficar com os importados americanos que foram copiados diretamente dos fonogramas originais, o que garantiu uma qualidade excelente para o espectador.

Pablo Aluísio.