Mostrando postagens com marcador Janet Leigh. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Janet Leigh. Mostrar todas as postagens

segunda-feira, 18 de março de 2024

Quem Era Aquela Pequena?

Título no Brasil: Quem Era Aquela Pequena?
Título Original: Who Was That Lady?
Ano de Produção: 1960
País: Estados Unidos
Estúdio: Columbia Pictures
Direção: George Sidney
Roteiro: Norman Krasna
Elenco: Tony Curtis, Dean Martin, Janet Leigh, James Whitmore, John McIntire, Barbara Nichols

Sinopse:
Mal aconselhado por um amigo, um professor de química afirma falsamente que ele é um agente secreto do FBI, a fim de encobrir sua infidelidade conjugal, mas sua mentira, embora engolida por sua esposa, o coloca em apuros com o verdadeiro FBI, a CIA e a KGB.

Comentários:
No total Dean Martin realizou 66 filmes em sua carreira. Seus maiores sucessos no cinema foram as comédias que rodou ao lado de Jerry Lewis. Depois do film da parceria, ele ainda reencontrou o caminho do sucesso ao lado do amigo Frank Sinatra nos filmes do Rat Pack. Aqui temos um filme diferente nessa filmografia. Uma rara parceria entre Dean Martin e Tony Curtis. Como se sabe Dean Martin havia rompido com Jerry Lewis. Ele considerava que não era valorizado o suficiente pelo sucesso da dupla. Assim partiu para seguir seu próprio caminho. Acabou recebendo convites para filmes bem interessantes. Tony Curtis, um dos grandes galãs da época, contracenou aqui com aquela que iria se tornar sua futura esposa, a bela loirinha Janet Leigh (a mesma atriz da famosa cena do chuveiro de "Psicose"). O filme é bem água com açúcar, como era comum em comédias românticas desse período, mas acabou se destacando entre os críticos, a ponto de levar duas honrosas indicações ao Globo de Ouro! Concorreu ao prêmio na categoria de melhor comédia do ano e para surpresa de muitos o próprio Dean Martin também foi indicado, como melhor ator - categoria comédia ou musical! Quem diria... logo ele que era considerado apenas uma "escada" para o humor escrachado de Jerry Lewis! Pois é, durante toda a sua carreira o Dino foi subestimado... Pelo menos aqui, por um breve período, ele ganhou o reconhecimento que merecia.

Pablo Aluísio.
 

segunda-feira, 5 de setembro de 2022

Taverna Maldita

Título no Brasil: Taverna Maldita
Título Original: Pete Kelly's Blues
Ano de Produção: 1955
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Jack Webb
Roteiro: Richard L. Breen
Elenco:  Jack Webb, Peggy Lee, Janet Leigh, Edmond O'Brien, Lee Marvin, Ella Fitzgerald

Sinopse:
Durante a lei seca, o músico Pete Kelly (Jack Webb) lidera uma banda de jazz. Seus problemas começam quando um gângster chamado Fran McCarg (O'Brien) exige dele e dos demais membros de seu grupo musical um valor de 25 por cento do que ganham. Ou pagam ou terão que arcar com a violência dos criminosos. Filme indicado ao Oscar na categoria de melhor atriz coadjuvante (Peggy Lee).

Comentários:
Muito bom esse clássico filme que mistura dois gêneros cinematográficas, o musical e o estilo das produções contando a história de gângsters. O personagem principal vive de sua música. Não é fácil. O dinheiro é pouco e as horas tocando são muitas. Até que aparece um criminoso que passa a chantagear todo o grupo. O jovem baterista se recusa a pagar e é morto. Os demais tentam sobreviver. Um dos destaques desse clássico vem da atuação da cantora Peggy Lee. Ela interpreta uma vocalista decadente e envelhecida que passa a ser usada pelos criminosos. Sua atuação é excelente, o que lhe valeu uma indicação ao Oscar. Sua melhor cena é aquela em que já aparece mergulhada na insanidade, com uma boneca de pano nos braços. Comovente. E por falar em cantoras, há dois números musicais com a diva Ella Fitzgerald, um dos grandes nomes da história do jazz dos Estados Unidos. Enfim, uma excelente mistura de música de boa qualidade com filmes policiais, envolvendo gângsters. Fica mais do que recomendado para os apreciadores de filmes clássicos de Hollywood.

Pablo Aluísio.

segunda-feira, 4 de abril de 2022

Estradas do Inferno

Título no Brasil: Estradas do Inferno
Título Original: Jet Pilot
Ano de Produção: 1957
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures
Direção: Josef von Sternberg
Roteiro: Jules Furthman
Elenco: John Wayne, Janet Leigh, Jay C. Flippen, Paul Fix, Richard Rober, Roland Winters

Sinopse:
Após invadir o espaço aéreo do Alaska, um caça da União Soviética é interceptado e levado para a base da Força Aérea dos Estados Unidos (USAF) comandada pelo Coronel Jim Shannon (John Wayne). Para surpresa de todos o avião era pilotado por uma tenente chamada Anna Marladovna (Leigh). E um improvável romance nasce entre o veterano Coronel americano e a jovem militar russa.

Comentários:
Pelo título nacional muitos pensavam que iriam assistir a um filme de guerra, com muita ação e batalhas aéreas. Esqueça! Esse filme é na realidade uma comédia romântica das mais bobinhas. O personagem de John Wayne logo se apaixona pela tenente russa interpretada pelo atriz Janet Leigh (mais lembrada na carreira por ter sido esfaqueada no chuveiro na famosa cena do clássico Psicose) e as chances de ver um filme de guerra evapora. Pois bem, esse casal formado por um veterano durão e a mocinha russa não funciona em nenhum momento. Piores são os absurdos do roteiro, como por exemplo, a USAF colocando uma pilota russa, em plena guerra fria, para pilotar seus aviões de caça F-86. Mas não fica por aí. O velho Coronel americano de Wayne ainda fica caindo de paixão pela soviética, mesmo após saber que ela é na verdade uma agente da KGB. Bobinho e muitas vezes chatinho, esse "Estradas do Inferno" não passa de uma decepção produzida pelo milionário excêntrico Howard Hughes que aqui quis unir suas duas maiores paixões (aviação e mulheres bonitas) em um só filme. Definitivamente isso não deu muito certo.

Pablo Aluísio.

sábado, 19 de dezembro de 2020

Adeus, Amor

Título no Brasil: Adeus, Amor
Título Original: Bye Bye Birdie
Ano de Produção: 1963
País: Estados Unidos
Estúdio: Columbia Pictures
Direção: George Sidney
Roteiro: Michael Stewart, Irving Brecher
Elenco: Ann-Margret, Dick Van Dyke, Janet Leigh, Maureen Stapleton, Bobby Rydell, Jesse Pearson

Sinopse:
Um famoso cantor de rock, ídolo internacional da música jovem, vai até uma cidadezinha perdida no Ohio para gravar seu programa de despedida antes de ir servir o exército americano. Lá é feito um concurso para escolher a fã número 1 dele que ganhará o direito de beijar seu grande ídolo. A adolescente Kim McAfee (Ann-Margret) entra no concurso disposta a sair vencedora.

Comentários:
Um musical simpático, bem humorado e com uma inédita postura de sátira besteirol, algo que era bem raro no começo dos anos 60. Para o cinema em geral o filme revelou a linda Ann-Margret que chamou tanto a atenção do público que o diretor George Sidney a levou para contracenar com Elvis Presley em "Amor a Toda Velocidade". Aliás nada mais conveniente, pois Ann-Margret foi chamada por um cronista de Nova Iorque como a "Elvis de saias". Curiosamente um dos satirizados dentro do enredo é o próprio Elvis, pois o personagem chave da estória é um roqueiro famoso que vai servir o exército deixando suas fãs apavoradas e desesperadas! Era a própria história de Elvis que servia como paródia ao roteiro desse filme.  A produção é apenas mediana. Porém o sabor de nostalgia, principalmente para quem viveu aqueles tempos, é simplesmente impecável. Além disso o espectador é ainda presenteado com a presença carismática da atriz Ann-Margret, aqui bem jovem e no auge de sua beleza. Enfim, deixo a dica desse filme que é pura diversão. Aproveite a festa e caso tenha vivido aqueles anos distantes sinta muitas saudades! Filme indicado ao Oscar nas categorias de melhor música (Johnny Green) e melhor som (Charles J. Rice). Filme indicado ao Globo de Ouro na categoria de melhor filme - comédia ou musical e melhor atriz - comédia ou musical (Ann-Margret).

Pablo Aluísio.

domingo, 20 de setembro de 2020

Harper, O Caçador de Aventuras

“Harper, o Caçador de Aventuras” é um filme da década de 60 com o sabor das antigas produções dos anos 40. O enredo é recheado de mulheres fatais, personagens dúbios, complexos e tramas praticamente indecifráveis. Como sempre acontecia naqueles antigos filmes o começo é relativamente simples mas conforme vai avançando a estória e as questões vão se revelando tudo começa a se tornar mais complicado. Seguir o fio da meada sem se perder é um desafio para os espectadores. Aqui Paul Newman interpreta um detetive particular cínico que é contratado pela esposa de um milionário desaparecido para encontrá-lo. Como sempre acontecia nos antigos roteiros da década de 40 aqui também temos muitas reviravoltas, muitas surpresas. Nenhum personagem é totalmente bom ou mal. Todos têm algo a esconder e a solução final desvenda todos os mistérios, não sem antes deixar muitas pistas falsas pelo caminho. O personagem Harper veio da literatura. Baseado no livro de “The Moving Target” do autor Ross Macdonald seu nome foi alterado para o filme por razões comerciais. De certa forma foi a solução encontrada pelo estúdio Warner para escalar seu astro Paul Newman em um filme que apesar de ser inspirado nos antigas produções noir bebia também da fonte da imensa popularidade da franquia James Bond.

Paul Newman está muito à vontade no papel de Harper. Mascando um chiclete atrás do outro ele se mostra bem cool e parece se divertir no papel. O bom resultado comercial do filme garantiria a ele um retorno ao mesmo personagem em “A Piscina Mortal” alguns anos depois. O elenco de apoio é todo bom. Lauren Bacall que interpreta a esposa do milionário desaparecido está especialmente cínica e mordaz. Viúva do mito Humphrey Bogart ela já tinha muita experiência nesse tipo de papel fatal. A personificação que me causou mais surpresa porém foi a da atriz Shelley Winters. Antigo sex symbol da década de 40 e 50 ela aqui se despe de sua vaidade para surgir como uma atriz decadente e deprimida, cujos tempos de fama há muito foram deixados para trás. Frustrada e sem esperança ela apenas existe, tentando viver um dia de cada vez. Winters está maravilhosa em sua atuação, muito marcante, digna de aplausos. Enfim, “Harper, o Caçador de Aventuras” é bem interessante e bem desenvolvido. É um tipo de filme onde a ação é mais intelectual (fica-se o tempo todo tentando descobrir o paradeiro do desaparecido) mas que vale a pena assistir, principalmente para quem gosta de desvendar charadas nesse tipo de roteiro.

Harper, O Caçador de Aventuras (Harper, Estados Unidos, 1966) Direção: Jack Smight / Roteiro: William Goldman baseado no livro de Ross Macdonald / Elenco: Paul Newman, Lauren Bacall, Julie Harris, Janet Leigh,  Robert Wagner,  Shelley Winters / Sinopse: Harper (Paul Newman) é um detetive contratado por uma mulher (Lauren Bacall) para encontrar seu marido desaparecido. O que parece ser algo simples acaba se revelando uma trama complexa e de difícil solução.

Pablo Aluísio. 

domingo, 17 de dezembro de 2017

A Marca da Maldade

Título no Brasil: A Marca da Maldade
Título Original: Touch of Evil
Ano de Produção: 1958
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal International Pictures
Direção: Orson Welles
Roteiro: Orson Welles, Whit Masterson
Elenco: Charlton Heston, Orson Welles, Janet Leigh
  
Sinopse:
Mike Vargas (Charlton Heston) é um oficial do departamento de narcóticos que acaba tendo que interromper sua lua de mel na fronteira entre Estados Unidos e México, após um empreiteiro americano ser morto por uma bomba colocada em seu carro. Ao que tudo indica, embora a explosão tenha ocorrido dentro do território americano, ela foi plantada no México. As investigações do policial logo revelarão um sórdido caso envolvendo corrupção, tráfico de drogas e de influência nos altos escalões do poder. Filme vencedor do prêmio de Melhor Filme da Los Angeles Film Critics Association Awards. Também premiado pela National Society of Film Critics Awards e New York Film Critics Circle Awards.

Comentários:
"Touch of Evil" foi o último grande filme de Orson Welles para muitos especialistas em sua obra cinematográfica. Embora fosse um gênio da sétima arte, Welles era também um artista complicado de se lidar. Os estúdios não queriam mais bancar seus filmes e a simples menção de seu nome fazia com que muitos produtores fossem embora. O fato é que embora aclamado pela imprensa e pela crítica de sua época, os seus filmes geralmente se tornavam produções caras, problemáticas e mal sucedidas comercialmente. Welles também tinha fama de abandonar projetos no meio do caminho. Ele queimou sua reputação entre os grandes estúdios após entrar em vários filmes, para depois de algumas semanas os abandonarem, sem mais nem menos. Isso acabou destruindo sua carreira como cineasta em Hollywood, onde o profissionalismo exigido sempre veio em primeiro lugar. Assim Orson Welles precisou de muito jogo de cintura para realizar esse filme. Usando da boa vontade do ator Charlton Heston, que praticamente financiou o filme com seu próprio dinheiro, ele conseguiu acabar a película. É de fato uma obra prima, um de seus melhores trabalhos, só superado talvez pelo seu grande clássico "Cidadão Kane". Nele o diretor procurava mostrar toda a extensão do seu talento, uma tentativa de levantar sua reputação como realizador. Infelizmente, embora hoje seja realmente reconhecida como uma produção que marcou época, em seu lançamento não se tornou lucrativo a ponto de tornar Welles um nome novamente viável. Assim ele acabou de certa maneira se despedindo do cinema com essa jóia da sétima arte. Uma pena, pois ele de fato foi realmente um gênio incompreendido.

Pablo Aluísio.

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Psicose

Norman Bates (Anthony Perkins) é um rapaz solitário que toma conta de um decadente motel de beira de estrada ao lado de sua mãe, que mora numa velha casa nos fundos do Bates Motel. Para sua surpresa uma jovem e bonita garota chamada Marion (Janet Leigh) resolve se hospedar em seu sinistro estabelecimento. Isso basta para que o lado mais obscuro de Norman venha à tona. "Psicose" é seguramente o filme mais famoso do genial diretor Alfred Hitchcock. Temendo uma reação muito negativa diante do teor violento da estória o cineasta tomou uma decisão polêmica ao decidir filmar em preto e branco. Posteriormente em entrevista Hitchcock esclareceu que seria de muito mal gosto filmar a famosa cena do chuveiro em cores berrantes pois o vermelho sangue jorrando pelo ralo da banheira seria demais para o público daquela época. O roteiro foi baseado em uma novela de Robert Bloch, um escritor de terror e ficção muito popular na década de 60. Embora seja ficcional é impossível negar que o personagem de Norman Bates também foi inspirado em assassinos em série famosos nos EUA, como por exemplo, Ed Gein. Esse também vivia isolado da sociedade, era acometido por alucinações com pessoas falecidas e tinha uma verdadeira obsessão pela mãe morta, que era fanática religiosa e rotineiramente punia o filho como a mãe rígida de Norman Bates apresentada em "Psicose".

Além do suspense e do tema mórbido "Psicose" também se tornou um marco do cinema por causa de alguns detalhes que fizeram toda a diferença em relação aos demais filmes da época. O primeiro deles é sua excelente trilha sonora, assinada por Bernard Herrmann. O tema musical das cenas mais marcantes ainda hoje soa familiar aos ouvidos de qualquer cinéfilo, de associação imediata ao filme (basta ouvir para saber que se trata de "Psicose"). Além disso foi tão imitada ao longo dos anos que acabou virando marca registrada. Nove em cada dez filmes de terror atuais trazem em suas trilhas incidentais apenas variações do famoso tema do filme de Hitchcock. Outro aspecto a se louvar aqui é a brilhante interpretação de Anthony Perkins, tão brilhante aliás que marcou a carreira do ator para sempre o deixando praticamente prisioneiro de Norman Bates para o resto de sua vida. Por fim só nos resta aplaudir todo o domínio de cena e ambientação de Hitchcock. Não é por outro motivo que ele passou para a história como o "Mestre do Suspense". O cineasta nunca era óbvio em suas decisões, surpreendendo em cada cena, em cada tomada. A própria cena do chuveiro é uma aula de direção, abrilhantada com uma das mais inspiradas edições da história do cinema. Em suma "Psicose" é item obrigatório para quem gosta de cinema. Um clássico do suspense que segue soberbo, firme, como o melhor e mais influente já produzido até hoje.

Psicose (Psycho, Estados Unidos, 1960) Direção: Alfred Hitchcock / Roteiro: Joseph Stefano baseado na novela de Robert Bloch / Elenco: Anthony Perkins, Janet Leigh, Vera Miles / Sinopse: Norman Bates (Anthony Perkins) é um rapaz solitário que toma conta de um decadente motel de beira de estrada ao lado de sua mãe, que mora numa velha casa nos fundos do Bates Motel. Para sua surpresa uma jovem e bonita garota chamada Marion (Janet Leigh) resolve se hospedar em seu sinistro estabelecimento. Isso basta para que o lado mais obscuro de Norman venha à tona.

Pablo Aluísio. 

quarta-feira, 1 de julho de 2009

O Preço de um Homem

Título no Brasil: O Preço de um Homem
Título Original: The Naked Spur
Ano de Lançamento: 1953
País: Estados Unidos
Estúdio: Metro-Goldwyn-Mayer (MGM)
Direção: Anthony Mann
Roteiro: Sam Rolfe, Harold Jack Bloom
Elenco: James Stewart, Janet Leigh, Robert Ryan, Ralph Meeker, Millard Mitchell, Aaron Stevens

Sinopse:
Howard Kemp (James Stewart) é um caçador de recompensas que há muito tempo persegue o assassino Ben Vandergroat (Ryan). Ao longo do caminho, Kemp é forçado a lidar com certos sujeitos, entre eles um velho garimpeiro chamado Jesse Tate e um soldado da União dispensado de forma desonrosa. Quando eles descobrem que Vandergroat tem uma recompensa de US$ 5.000 por sua cabeça, a ganância começa a tomar conta deles. Vandergroat aproveita ao máximo a situação, semeando dúvidas entre os dois homens em todas as oportunidades, finalmente convencendo um deles a ajudá-lo a escapar.

Comentários:
Quando você se deparar com qualquer faroeste contando com essa dupla Stewart e Mann, pode assistir ao filme sem nem pensar duas vezes. No mínimo será mais um grande western, isso se não for um clássico absoluto do gênero cinematográfico. É impressionante como eles só fizeram bons filmes. Nunca houve espaço para a mediocridade no trabalho deles em Hollywood. E esse filme só vem confirmar isso. É um daqueles excelentes filmes do passado, com linda direção de fotografia, captando toda a beleza natural onde foi filmado e contando com um elenco muito bom, onde destaco não apenas James Stewart, aqui em um papel um pouco fora do seu habitual, como também da estrela Janet Leigh. De cabelos loiros curtinhos, muito bronzeada, ela convence demais como uma garota durona do velho oeste. Tão durona que na época em que o filme chegou nos cinemas houve quem acusasse sua personagem de ser uma lésbica, isso apesar dela se relacionar com os personagens masculinos do filme. Mas enfim, gostei demais. Esse é um daqueles filmes que não podem faltar na coleção do cinéfilo que aprecia filmes de faroeste. 

Pablo Aluísio.

sábado, 3 de fevereiro de 2007

A Bruma Assassina

Título no Brasil: A Bruma Assassina
Título Original: The Fog
Ano de Produção: 1980
País: Estados Unidos
Estúdio: AVCO Embassy Pictures
Direção: John Carpenter
Roteiro: John Carpenter, Debra Hill
Elenco: Adrienne Barbeau, Jamie Lee Curtis, Janet Leigh, John Houseman, Tom Atkins, James Canning

Sinopse:
Uma névoa sobrenatural surge misteriosamente em uma pequena cidade costeira, exatamente 100 anos depois que um navio misteriosamente afundou em suas águas.

Comentários:
Esse filme foi restaurado recentemente, em 2018, chegando a ser relançado em alguns cinemas nos Estados Unidos e Europa. É um bom momento da carreira do diretor John Carpenter. Aqui ele usa a névoa como elemento de terror, sempre trazendo algo sinistro em seu véu. Tanto podendo surgir um assassino vestido de velho marinheiro com um gancho nas mãos, como também promovendo eventos sobrenaturais, como mortos no necrotério se levandando para uma última vingança. Um filme bacana, que conseguiu resistir bem ao passar dos anos. E de quebra ainda traz um elenco feminino que conta com Jamie Lee Curtis e Janet Leigh;  Para quem aprecia o climão dos antigos filmes B de terror, ainda mais com a assinatura do diretor John Carpenter, é uma ótima opção. Assista (ou reveja) na versão restaurada em 4K.

Pablo Aluísio.