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domingo, 15 de outubro de 2023

Hotel Transilvânia 2

Título no Brasil: Hotel Transilvânia 2
Título Original: Hotel Transylvania 2
Ano de Lançamento: 2015
País: Estados Unidos
Estúdio: Columbia Pictures
Direção: Genndy Tartakovsky
Roteiro: Robert Smigel, Adam Sandler
Elenco: Adam Sandler, Andy Samberg, Selena Gomez, Mel Brooks, Kevin James, Steve Buscemi, Fran Drescher

Sinopse:
O Conde Drácula descobre que sua filha está grávida após seu casamento com um humano. Só que o velho vampiro tem dúvidas, será que a criança será uma vampira ou um ser humano normal? Então ele decide dar uma forcinha para que suas presas logo apareçam e isso vai dar origem a muitas confusões. 

Comentários:
Claro que o Adam Sandler tem grande parte do mérito pela boa qualidade dessa franquia de animação. Afinal ele participou da concepção original do filme e também colaborou bastante com o roteiro. Ninguém tira sua importância nessa produção. Entretanto para dar certo qualquer animação precisa de um especialista na area. E aqui quem se destaca é o diretor russo Genndy Tartakovsky. Ele é um craque do mundo dos desenhos animados. Basta dizer que está por trás da produção de grandes sucessos da animação como "O Laboratório de Dexter", "johnny Bravo", "Samurai Jack" e "As Meninas Super-poderosas". Então é um artista que sabe o que faz. Tanto que esse segundo filme pode eer considerado ainda melhor do que o primeiro. Roteiro redondinho, boa atuação dos animadores e da equipe de dublagem, tudo coroando  uma animação leve e divertida, indicada para todas as faixas de idade. Muito bom mesmo o resultado. 

Pablo Aluísio.

quarta-feira, 16 de dezembro de 2020

Banzé no Oeste

Título no Brasil: Banzé no Oeste
Título Original: Blazing Saddles
Ano de Produção: 1974
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Mel Brooks
Roteiro: Mel Brooks, Norman Steinberg
Elenco: Cleavon Little, Gene Wilder, Slim Pickens, Harvey Korman, Madeline Kahn, Mel Brooks

Sinopse:
Uma sátira aos mitos do cinema do faroeste americano. Toda a confusão é causada quando um político influente resolve nomear um xerife negro numa cidadezinha do oeste. A população não gosta da escolha. Pensando que o novo homem da lei irá dar cobertura para suas falcatruas acaba descobrindo surpreso que ele, pelo contrário, leva muito à sério a lei e sua estrela de prata pois não demora muito a decidir combater todos os foras-da-lei da região.

Comentários:
O humor de Mel Brooks hoje em dia pode soar bem datado para as novas gerações. Ele surgiu um pouco antes do advento do besteirol no cinema americano e muitas vezes apelava para o lado mais cartunesco (e caricatural) das cenas. Aqui o seu alvo são os mitos do western americano. Nada escapa, cowboys, xerifes, nativos, todos viram alvo de piada na lente de Mel Brooks. Um fato curioso aconteceu durante as filmagens. Brooks encontrou por acaso no estúdio com o mito John Wayne (um dos maiores símbolos do faroeste). Wayne não tinha muita ideia do que Brooks estava aprontando mas disse-lhe que tinha ouvido falar do filme. Isso era ótimo, pensou Brooks. Pensando em ter o grande ídolo em sua produção convidou Wayne para uma ponta e para sua surpresa o ator concordou com a sugestão, disse que sim, pois poderia fazer uma pequena participação. Dias depois Wayne falou que não poderia aparecer mais em "Banzé no Oeste" (certamente foi informado de que se tratava de uma comédia maluca). Diplomático o Duke explicou: "Certamente não seria o tipo de filme que faria mas serei o primeiro a ir assisti-lo". É isso, se você é um fã tradicionalista de westerns certamente não gostará muito do que verá. Se porém for em busca de um divertimento sem maiores pretensões poderá sim se divertir bastante. A escolha então é sua.

Pablo Aluísio.

domingo, 2 de agosto de 2020

Bombshell: A História de Hedy Lamarr

Título no Brasil: Bombshell - A História de Hedy Lamarr
Título Original: Bombshell - The Hedy Lamarr Story
Ano de Produção: 2017
País: Estados Unidos
Estúdio: Reframed Pictures
Direção: Alexandra Dean
Roteiro: Alexandra Dean
Elenco: Hedy Lamarr, Mel Brooks, Jennifer Hom, Peter Bogdanovich, Diane Kruger, Robert Osborne 

Sinopse:
Documentário que resgata a história da atriz Hedy Lamarr. Durante a década de 1940 ela se tornou uma das estrelas mais populares do cinema americano. Além de seu sucesso ela se destacou também ao criar um sistema de transmissão de rádio de ondas alternadas durante a II Guerra Mundial. Esse documentário recupera imagens raras de filmes e aparições públicas da atriz, além de trazer entrevistas inéditas de pessoas que conviveram com ela, inclusive de seus familiares. 

Comentários:
Uma atriz de cinema que também era inventora? Que criou um sistema que até hoje é usado em celulares, GPS e até satélites? Pois é, parece roteiro de filme B, altamente improvável de ter acontecido na vida real, mas de fato é uma história mais do que realista. A Hedy Lamarr era uma bombshell da Metro, uma mulher muito bonita que virou estrela de cinema. Só que ela também era uma mulher muito inteligente que a despeito de não ter uma educação formal adequada, conseguiu feitos incríveis. Sua patente de invenção vale hoje algo em torno de 30 bilhões de dólares, segundo o documentário, porém ela nunca desfrutou disso. Ao contrário, morreu pobre, esquecida e reclusa em Nova Iorque, depois de uma série de casamentos fracassados. Algo muito comum de acontecer com esse tipo de diva. Quando a juventude se vai, a beleza deixa de existir e elas geralmente eram descartadas pela indústria do cinema. Um fato que chama muito atenção é que sua invenção estava tão à frente de seu tempo que passou anos sem ser utilizada. Só recentemente é que se tornou um item indispensável para produtos que exigem alta tecnologia. Quem diria que a bela Hedy Lamarr era também uma genial inventora e cientista?  É aquele tipo de enredo que nem os mais criativos roteiristas de Hollywood poderiam imaginar.

Pablo Aluísio.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Lista de Filmes - Edição IV

Submarino Amarelo
Clássica animação psicodélica dos anos 60. Um marco nesse gênero cinematográfico, reconhecida até hoje como uma das melhores já produzidas na Europa. Os Beatles tinham ainda uma obrigação de rodar mais um filme para o cinema, mas eles não estavam nada animados com essa ideia. A solução foi contratar um estúdio de animação para produzir esse longa e livrar os Beatles de uma cansativa rotina de filmagens. O resultado foi melhor do que eles esperavam. No começo nem queria se envolver muito, mas depois que assistiram ao resultado final ficaram tão entusiasmados que rodaram uma pequena cena para o final da animação. E além da animação ser classe A, contava ainda com as músicas dos Beatles. Nada poderia ser melhor do que isso. Filme indicado ao Grammy Awards na categoria de melhor trilha sonora original incidental. / Submarino Amarelo (Yellow Submarine, Inglaterra, 1968) Direção: George Dunning / Roteiro: Lee Minoff / Elenco: John Lennon, Paul McCartney, George Harrison, Ringo Starr.

A Fuga das Galinhas
Pouca gente sabe, mas essa animação foi produzida por Mel Gibson. Ele colocou sua própria companhia cinematográfica à disposição de uma equipe talentosa de animadores. A estorinha era uma homenagem a um clássico filme de guerra estrelado por Steve McQueen nos anos 60. Até a cena de fuga com a moto, em cena clássica de "Fugindo do Inferno", foi reproduzida aqui. A técnica utilizada foi outro ponto a favor. Usando do velho método do Stop-Motion, com o uso de bonecos de massinha, o resultado final acabou se revelando muito nostálgico para os mais velhos. A estorinha acontece quando um galo acaba indo parar em um galinheiro, onde as galinhas querem ir embora, pois seus donos não são boas pessoas. No fundo elas sabem que um dia vão virar comida deles. Enfim, pura diversão em uma animação que foi sucesso de público e crítica. Filme indicado ao Globo de Ouro na categoria de melhor filme - comédia ou musical. / A Fuga das Galinhas (Chicken Run, Estados Unidos, 2002) Direção: Peter Lord, Nick Park / Roteiro: Peter Lord, Nick Park / Elenco: Mel Gibson, Julia Sawalha, Phil Daniels.

Robôs
Em um mundo de robôs, um jovem inventor idealista viaja para a cidade grande para se juntar à empresa de sua inspiração, apenas para se opor com a sua nova gestão sinistra. Essa animação produzida pela Twentieth Century Fox Animation fez menos sucesso do que era esperado, muito embora não tenha dado prejuízo. Talvez seu maior problema tenha sido a falta de originalidade. Fica claro desde o começo que os produtores tentaram seguir os passos de "Carros" da Pixar - Disney. O resultado porém veio de forma bem mais modesta, tanto em termos de custo (foi uma animação relativamente barata) como em termos de roteiro com maior criatividade. Ainda assim acredito que as crianças na faixa etária de 8 a 12 anos vão curtir bastante. Tecnicamente bem realizada, essa animação tem seus bons momentos. / Robôs (Robots, Estados Unidos, 2005) Direção: Chris Wedge, Carlos Saldanha / Roteiro: Ron Mita, Jim McClain / Elenco: Ewan McGregor, Halle Berry, Mel Brooks.

A Viagem de Chihiro
Durante a mudança de sua família para os subúrbios da cidade, uma menina introvertida de 10 anos vagueia por um mundo governado por deuses, bruxas e espíritos, onde os humanos são transformados em bestas. Essa dica vai para os que adoram animações japonesas. O talento dos animadores do Japão já é bem conhecido do público brasileiro, mas aqui temos algo além disso. Essa animação é considerada até hoje uma verdadeira obra de arte dirigida por Hayao Miyazaki. A recepção por parte de público e crítica no ocidente foi tão boa que "A Viagem de Chihiro" acabou sendo premiado com o Oscar de melhor animação do ano, além de ter colecionado diversos prêmios ao redor do mundo como o BAFTA e outros festivais de cinema. De fato temos aqui um verdadeiro toque de mestre. Para quem aprecia arte e animação não poderia haver melhor indicação. / A Viagem de Chihiro (Sen to Chihiro no kamikakushi, Japão, 2001) Direção: Hayao Miyazaki / Roteiro: Hayao Miyazaki / Elenco: Daveigh Chase, Suzanne Pleshette, Miyu Irino.

Os Jetsons
Como as pessoas dos anos 60 imaginavam que seria o futuro? Uma boa dica é assistir aos episódios originais desse desenho animado que passou por anos e anos na TV brasileira. A curiosidade vem do fato de que a série original só teve duas temporadas que foram ao ar originalmente na TV americana nos anos de 1962 e 1963, com pouco mais de 40 desenhos. Anos depois a produtora, já na década de 80, viria a produzir novos desenhos, mas sem o charme e a criatividade originais. Os Jetsons contava a historia de uma típica família americana que vivia no futuro, morando em prédios flutuantes e contando com uma empregada doméstica que era um robô, a Rose. Tudo muito divertido e bem bolado, foi chamado na época de "Os Flintstones do futuro" por causa das semelhanças entre as duas animações. Hoje em dia virou, de forma irônica, um belo programa nostálgico do passado. / Os Jetsons (The Jetsons, Estados Unidos, 1962, 1963) Direção: William Hanna, Joseph Barbera, Arthur Davis, Oscar Dufau / Roteiro: William Hanna, Joseph Barbera, Barry E. Blitzer / Elenco: George O'Hanlon, Janet Waldo, Mel Blanc.

Pablo Aluísio.

segunda-feira, 26 de fevereiro de 2007

O Jovem Frankenstein

Título no Brasil: O Jovem Frankenstein
Título Original: Young Frankenstein
Ano de Produção: 1974
País: Estados Unidos
Estúdio: Twentieth Century Fox
Direção: Mel Brooks
Roteiro: Gene Wilder, Mel Brooks
Elenco: Gene Wilder, Madeline Kahn, Marty Feldman, Madeline Kahn, Cloris Leachman, Kenneth Mars

Sinopse:
Um neto americano do infame cientista Dr. Viktor Frankenstein, lutando para provar que seu avô não era tão louco quanto as pessoas pensavam, é convidado para visitar a Transilvânia, onde descobre que o antigo processo de reanimação de um cadáver ainda seria possível. Filme indicado ao Oscar nas categorias de Melhor Roteiro Adaptado e Melhor Som.

Comentários:
Eu costumo dizer que Mel Brooks foi um diretor que procurou ir ao passado para reviver o antigo jeito de se fazer comédia. Algo que muitas vezes beirava o retorno aos tempos do cinema mudo. Com o tempo ele foi se aperfeiçoando e chegou em um momento da sua carreira que encontrou o nicho cinematográfico perfeito para ele, que era o mundo da sátira. Assim ele pegou os antigos clássicos do cinema e fez uma série de sátiras em cima deles. E a lenda do monstro criado pelo Dr. Frankenstein não poderia ficar de fora. Um dos personagens mais consagrados da literatura de terror e do cinema em seus primórdios, ganhou uma nova versão, bem mais amalucada e muito mais divertida. E a ousadia de Mel Brooks foi além porque ele decidiu filmar tudo em preto e branco, usando velhas câmeras de cinema. O resultado ficou muito engraçado. O elenco, perfeito, contava não apenas com o genial Gene Wilder, que também assinou o roteiro, mas também com o ator que foi símbolo máximo desse filme em minha opinião, o estranho Marty Feldman como Igor, o ajudante corcunda. Sinceramente, esse nem precisava se esforçar muito pois era naturalmente muito talentoso. É a tal coisa, por essa nem Mary Shelley esperava!

Pablo Aluísio.