segunda-feira, 8 de janeiro de 2024
Oppenheimer
sábado, 19 de agosto de 2023
Peaky Blinders - Segunda Temporada
sábado, 1 de julho de 2023
Peaky Blinders - Primeira Temporada
quarta-feira, 1 de setembro de 2021
Sunshine - Alerta Solar
Título Original: Sunshine
Ano de Produção: 2007
País: Estados Unidos
Estúdio: Fox Searchlight
Direção: Danny Boyle
Roteiro: Alex Garland
Elenco: Cillian Murphy, Rose Byrne, Chris Evans, Michelle Yeoh, Mark Strong, Troy Garity
Sinopse:
O Sol, como estrela, está chegando ao fim de sua existência cósmica. Isso cria uma situação de completo desespero na Terra pois sem a presença do astro a vida em nosso pequeno planeta se torna simplesmente impossível. Após o envio de uma expedição rumo ao Sol e seu misterioso desaparecimento uma nova equipe é enviada para entender o que de fato aconteceu. A missão porém terá consequências trágicas.
Comentários:
Apesar de ter sofrido inúmeras críticas em seu lançamento gosto bastante dessa boa ficção, "Sunshine - Alerta Solar". Há um clima de desesperança e agonia no ar com a proximidade do fim que me fisgou completamente. O mais interessante é que o roteiro, muito bem escrito, analisa uma situação que acontecerá de fato com o Sol daqui alguns milhões de anos. Como toda estrela do universo um dia ele entrará em um estado chamado Nova, em um processo da natureza onde destruirá tudo por perto - inclusive o nosso frágil planeta Terra. Esse é um fato já amplamente previsto por cientistas de todas as áreas, então o filme mostra realmente de fato o futuro sinistro de toda a humanidade. Além disso é um filme bem diferenciado da carreira do cineasta Danny Boyle, a única ficção científica que dirigiu no cinema até hoje. O resultado se mostra tão bom que ele deveria enveredar mais nesse estilo de filme. Por fim vale também ressaltar a presença de um elenco muito bom, com vários atores que são importantes dentro do universo Sci-fi como Cillian Murphy (o Scarecrow de "Batman - O Cavaleiro das Trevas") e Chris Evans (que interpreta atualmente o Capitão América na franquia de grande sucesso comercial). Um filme que enfim merece ser redescoberto.
Pablo Aluísio.
quinta-feira, 22 de julho de 2021
Um Lugar Silencioso: Parte II
Agora o roteiro continua apostando apenas nas cenas de suspense e tensão. Não há nada de errado nisso, porém quem estiver em busca de maiores respostas sobre o que aconteceu continuará a ficar sem respostas. Há uma mera tentativa de explicação no começo do filme, mostrando o famigerado Dia 1 da invasão desses bichos, mas tudo o que se fica sabendo é que eles vieram do espaço. O resto não é explicado. O filme se apoia apenas na família tentando sobreviver nesse mundo brutal e violento. De pés descalços, eles vagam, em busca de alimentos e água potável em um mundo destruído. Enfim, minha conclusão é que apesar das perguntas ainda sem respostas, esse segundo filme se revelou bem melhor do que o primeiro. Vale a sessão de cinema.
Um Lugar Silencioso: Parte II (A Quiet Place Part II, Estados Unidos, 2021) Direção: John Krasinski / Roteiro: John Krasinski, Scott Beck, Bryan Woods / Elenco: Emily Blunt, Cillian Murphy, John Krasinski, Millicent Simmonds, Noah Jupe / Sinopse: Uma família (a mãe, dois filhos adolescentes e um bebê) tentam sobreviver em um mundo destruído após a invasão de estranhos seres vindos do espaço sideral.
Pablo Aluísio.
sexta-feira, 1 de maio de 2020
Anna: O Perigo Tem Nome
A atriz Sasha Luss, que interpreta Anna, é uma russa que fez poucos filmes. Esse é seu quinto filme. Antes a conhecia apenas da fantasia Sci-fi "Valerian e a Cidade dos Mil Planetas". Ela pode até ser adequada para o papel, pois esse exigiu uma loira de olhos azuis e poucas expressões faciais, uma típica assassina, mas no geral considerei seu desempenho bem fraquinho. O diretor Luc Besson sempre teve essa mania de escalar atrizes que no fundo não passam de modelos tentando atuar. Nem sempre dá certo, como bem prova sua filmografia. E por falar no diretor francês, é inegável que esse filme tem semelhanças demais com outro filme dirigido por ele nos anos 90, chamado "Nikita: Criada para Matar". Ele não assume que se trata de um remake. Se for isso mesmo então estamos apenas na presença de um cineasta que deixou as novas ideias no passado, sem sinais de originalidade no presente.
E no final de tudo quem segura as pontas no quesito atuação é mesmo a ótima Helen Mirren. Ela interpreta uma agente da KGB que começa a treinar Anna. Dona de uma visão bem ampla do mundo da espionagem, ela não perde tempo e começa a usar sua nova agente subordinada para atender seus próprios interesses pessoais, algo que ficará bem claro apenas na última cena do filme. Até esse momento final chegar, não faltam reviravoltas na trama do filme, como convém a todo bom filme de espionagem. Ora Anna se comporta como uma agente leal da KGB, ora faz acordos de dupla espionagem com a CIA, ora usa os homens ao seu bel prazer. E como pano de fundo de tudo, temos o estilo do mundo fashion em Paris. Se você gostou de todos esses elementos combinados, então deixo a dica desse novo filme de Luc Besson. Provavelmente você gostará.
Anna: O Perigo Tem Nome (Anna, França, Estados Unidos, Canadá, Rússia, 2019) Direção: Luc Besson / Roteiro: Luc Besson / Elenco: Sasha Luss, Helen Mirren, Luke Evans, Cillian Murphy, Lera Abova, Alexander Petrov / Sinopse: Jovem russa chamada Anna (Sasha Luss) entra para a KGB e se torna uma agente especializada em assassinar os inimigos da sua agência de espionagem. Após várias mortes, ela passa a ser alvo da CIA que deseja torná-la uma agente dupla do ocidente infiltrada na sede da KGB em Moscou.
Pablo Aluísio.
segunda-feira, 1 de janeiro de 2018
Dunkirk
O roteiro é direto ao ponto. Quando o filme começa vemos um jovem soldado inglês escapando por pouco dos tiros dos alemães. Eles parecem estar em todos os lugares (mas curiosamente nunca surgem na tela). Após quase morrer, o soldado finalmente consegue ir para a sua linha de combate. Assim como ele, milhares de outros soldados esperam a chegada dos navios da armada inglesa para irem embora de Dunquerque, afinal a ordem de retirada já foi dada e eles não possuem mais nada a fazer ali, a não ser sobreviver. Os navios porém não parecem chegar nunca. A força aérea da Alemanha nazista (a temida Luftwaffe) faz dos indefesos soldados estacionados naquela praia alvos fáceis.
Três caças ingleses então são enviados, mas a jornada até as praias de Dunquerque se torna complicada. O roteiro também abre espaço para o esforço de guerra do homem comum. Na história vemos ingleses, cidadãos normais, usando seus barcos particulares para resgatarem o maior número possível de soldados. Um momento realmente impactante de heroísmo das pessoas simples, que tentam ajudar de alguma forma no front de batalha. Nolan assim usa três linhas narrativas para contar a história de seu filme. A do jovem soldado que espera ser resgatado nas praias de Dunquerque, a dos pilotos que lutam nos céus contra os inimigos para salvar os homens do exército e finalmente a das pessoas comuns, civis, que usam seus próprios barcos para ajudar de alguma forma na retirada. Tudo muito bem conduzido, com ótimas cenas de batalha, em especial com os caças da linha Spitfire, símbolos máximos da eficiência da RAF (A força aérea real inglesa) na guerra. Nolan também acerta em realizar um filme enxuto, que conta sua história de forma honesta, eficiente, sem encher a paciência do espectador com coisas desnecessárias. Desde "O Resgate do Soldado Ryan" não tinha assistido a um filme da II Guerra Mundial tão bem realizado. Está mais do que recomendado.
Dunkirk (Dunkirk, Estados Unidos, Inglaterra, França, Holanda, 2017) Direção: Christopher Nolan / Roteiro: Christopher Nolan / Elenco: Tom Hardy, Kenneth Branagh, James D'Arcy, Cillian Murphy, Fionn Whitehead, Barry Keoghan, Mark Rylance / Sinopse: O filme mostra a retirada nas praias de Dunquerque das forças inglesas e francesas sob o ponto de vista de três personagens principais: um jovem soldado inglês, um piloto de caça da RAF e um homem mais velho, veterano, que usa seu pequeno barco para resgatar o maior número possível de soldados daquele cerco armado pelas forças nazistas. Filme indicado ao Globo de Ouro nas categorias de Melhor Filme - Drama, Melhor Direção (Christopher Nolan) e Melhor Trilha Sonora (Hans Zimmer).
Pablo Aluísio.
domingo, 13 de novembro de 2016
Operação Anthropoid
Desnecessário dizer que se você gosta de filmes de guerra esse é certamente um dos temas mais interessantes da II Guerra. Bem conhecido de estudiosos do período. Tudo é baseado em fatos históricos reais, ideal para quem gosta da história desse conflito. Com excelente reconstituição histórica, boa produção (o filme foi produzido pelos estúdios Universal), o roteiro procura ser o mais fiel possível aos acontecimentos. Um aspecto periférico que a história mostra, que é bem importante citar, é o papel importante desempenhado pelos membros da Igreja Católica contra a expansão nazista na Europa durante aquela época tenebrosa. Bem ao contrário de certas cartilhas marxistas que caluniam a Igreja, tentando convencer a todos que foi justamente o contrário do que efetivamente aconteceu. Aliás é dentro de uma Igreja em Praga que acontece a melhor cena de todo o filme, em clímax completamente violento e insano. O elenco é formado por jovens atores, sendo o nome mais conhecido o de Cillian Murphy. Todos bem empenhados em homenagear seus personagens, que são considerados heróis até hoje pelo povo da atual República Checa. Um dos países mais belos do mundo, tão rico em história e cultura, acabou sendo também uma das primeiras vítimas de um regime atroz. No final das contas a única crítica maior que teria a fazer sobre o roteiro desse filme vem do fato dele se concentrar apenas no lado dos membros da resistência. Os roteiristas esqueceram de certa maneira de desenvolver o lado nazista da história, mostrando as atrocidades do General Heydrich. Isso teria mostrado ainda mais a urgência de toda a operação para matá-lo. No mais é com certeza um excelente filme, bem valorizado pela história edificante que conta. Está assim mais do que bem recomendado.
Operação Anthropoid (Inglaterra, França, República Checa, Estados Unidos, 2016) Direção: Sean Ellis / Roteiro: Sean Ellis, Anthony Frewin / Elenco: Cillian Murphy, Toby Jones, Jamie Dornan, Charlotte Le Bon, Anna Geislerová / Sinopse: Baseado em fatos reais o filme mostra os preparativos para a operação Anthropoid, que tinha como objetivo o assassinato do General e líder nazista Reinhard Heydrich.
Pablo Aluísio.
segunda-feira, 25 de abril de 2016
No Coração do Mar
Título Original: In the Heart of the Sea
Ano de Produção: 2015
País: Estados Unidos, Austrália, Espanha
Estúdio: Village Roadshow Pictures, Warner Bros
Direção: Ron Howard
Roteiro: Charles Leavitt
Elenco: Chris Hemsworth, Cillian Murphy, Brendan Gleeson, Benjamin Walker, Ben Whishaw
Sinopse:
A premissa é das mais interessantes. No século XIX um escritor em busca de material para o seu novo livro começa a ouvir as recordações de um velho marinheiro. Esse lhe conta o que aconteceu com o navio Essex. Na versão oficial ele teria ficado encalhado durante uma longa viagem pelos mares do sul. A verdade porém escondia algo maior. Em busca do óleo de baleia (muito usado na época pela indústria) a embarcação e toda a sua tripulação teria sido na realidade atacada por uma enorme baleia cachalote branca. Um verdadeiro monstro marinho. E foi justamente baseando-se nessa história real que o escritor Herman Melville (Ben Whishaw) finalmente escreveria a obra prima de sua vida, o clássico "Moby Dick" publicado em 1851. Filme indicado ao Visual Effects Society Awards.
Comentários:
O texto a seguir contém spoiler. Assim se ainda não assistiu ao filme recomendo que não siga adiante. Então se chegou até aqui vamos em frente. Esse é um filme atual com o charme da velha escola de Hollywood. Assim eu poderia inicialmente definir essa produção. Como todos sabemos o romance "Moby Dick" é um dos grandes clássicos da literatura mundial. A saga de um velho capitão em busca de uma baleia assassina pelos sete mares, alimentado por uma alucinada obsessão pessoal, é um marco da cultura mundial. Um romance imortal. Até aí tudo bem. A questão que o roteiro desse filme tenta responder a questão sobre a origem do livro, de onde teria surgido aquela estória inesquecível. Assim somos transportados para o século XIX quando o baleeiro Essex parte da costa oeste dos Estados Unidos rumo ao mar. O objetivo seria capturar baleias para extrair o seu precioso óleo (usado, entre outras coisas, na iluminação noturna das grandes cidades). No comando da grande nau surge o capitão George Pollard (Benjamin Walker), um sujeito ainda sem experiência que só ganhou o posto por causa de sua linhagem familiar pois faz parte de uma tradicional família de marinheiros notórios. Como seu primeiro imediato segue Owen Chase (Chris Hemsworth) que, bem ao contrário de seu capitão, tinha experiência de sobra em grandes viagens pelos oceanos. A diferença de visão entre eles será uma das principais forças dramáticas desse roteiro. Pois bem, o filme é extremamente bem feito, com excelentes efeitos especiais. A imensa baleia cachalote é toda produzida virtualmente, mas isso em momento algum atrapalha tendo em vista a qualidade técnica superior.
Pablo Aluísio.
terça-feira, 20 de janeiro de 2015
Batman Begins
Outro ponto forte de "Batman Begins" é seu elenco. A escolha de Christian Bale se mostrou acertada. Ele é notoriamente um ator pouco carismático ou simpático mas que se torna adequado para o personagem Batman pois esse é um sujeito com muitos demônios internos, frustrações e traumas pessoais. Assim o semblante taciturno de Bale acaba caindo como uma luva para o cavaleiro das trevas. Cillian Murphy também surge muito bem como um psiquiatra almofadinha com ar insuportável que acaba utilizando de alucinações induzidas para aumentar seus domínios. Rever os veteranos Morgan Freeman e Michael Caine sempre é um prazer e até a chatinha Katie Holmes surge bem em seu papel. Já Liam Neeson parece não ter esquecido ainda seu personagem Jedi - a todo momento ficamos com a impressão que ele vai sacar um sabre de luz! Em suma, Batman que quase sempre se deu bem nos cinemas aqui ressurge de forma muito satisfatória, em um bom roteiro que discute a diferença entre justiça e vingança de forma muito inteligente e perspicaz. "Batman Begins" é um filme à prova de falhas, bom de sua primeira à última cena, que aliás anuncia o surgimento do Coringa na franquia. Mas essa é uma outra história...
Batman Begins (Idem, Estados Unidos, 2005) Direção: Christopher Nolan / Roteiro: Christopher Nolan, David S. Goyer baseados nos personagens criados por Bob Kane / Elenco: Christian Bale, Cillian Murphy, Michael Caine, Morgan Freeman, Liam Neeson, Katie Holmes, Gary Oldman, Rutger Hauer, Tom Wilkinson, Ken Watanabe / Sinopse: Após testemunhar a morte de seus pais o milionário Bruce Wayne (Christian Bale) resolve criar um símbolo de luta contra a criminalidade que se alastra em uma Gothan City corrupta e violenta. Esse símbolo passa a ser personificado por Batman, o Cavaleiro das Trevas.
Pablo Aluísio.
domingo, 26 de janeiro de 2014
Moça com Brinco de Pérola
Título Original: Girl with a Pearl Earring
Ano de Produção: 2003
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures
Direção: Peter Webber
Roteiro: Olivia Hetreed, baseado no romance de Tracy Chevalier
Elenco: Colin Firth, Scarlett Johansson, Tom Wilkinson, Cillian Murphy, Judy Parfitt
Sinopse:
O romance mescla história real com mera ficção. Um dos quadros mais famosos do pintor Johannes Vermeer (aqui interpretado por Colin Firth) foi justamente "Moça com Brinco de Pérola". Aqui temos a narração dos fatos que deram origem ao quadro. A jovem Griet (Scarlett Johansson) acaba servindo de modelo para a pintura após ir trabalhar como empregada doméstica na casa do artista, se tornando assim imortalizada através da arte de seu patrão.
Comentários:
Com enredo criativo e excelente direção de arte esse filme "Moça com Brinco de Pérola" surpreende pelo bom gosto. Eu sempre gostei de filmes históricos como esse e por essa razão a produção me agradou bastante. Tudo muito refinado e fino (tanto o roteiro quanto a direção do filme). Uma das primeiras coisas que chamam a atenção é a clara semelhança entre a atriz Scarlett Johansson e a garota que foi pintada por Johannes Vermeer. Ótima escolha de elenco. No mais, embora tome várias liberdades históricas com os acontecimentos reais o filme agrada e conquista o espectador pelo próprio romance envolvente que vai tomando conta dos personagens. Colin Firth segue com sua típica caracterização de conquistador relutante, o que para muitas mulheres é puro charme. Ótimo elenco de apoio - como por exemplo a sempre marcante presença de Tom Wilkinson - completam o quadro de uma produção que realmente vale muito a pena, principalmente para quem estiver em busca de um bom drama com bastante romance histórico.
Pablo Aluísio.
domingo, 11 de novembro de 2012
Poder Paranormal
Obviamente que um roteiro desses teria que tomar uma posição. Ou abraçaria a linha mais racional ou então optaria por uma abordagem mais paranormal. O curioso é que ao longo do filme a trama ora pende para um lado, ora para o outro, sem definição precisa, levando o espectador de um lado ao outro da balança. A chave de toda a trama também se desvia para um personagem secundário que mantém em si todo o segredo do que acontece ao longo do filme. "Poder Paranormal" no final das contas é um bom filme, não é excepcional, mas pelo menos procura ter uma postura menos fantasiosa sobre tudo. O tema vai interessar a muitos e acredito que levantará bom debate, muito embora pessoalmente tenha ficado um pouco decepcionado com o clímax da produção. Mesmo assim se destacam as atuações corretas de todo o elenco, inclusive de Robert De Niro (se afastando um pouco das bobagens que andou participando) e Sigourney Weaver (sempre surgindo com boas atuações). Já Cillian Murphy não fica nas sombras e consegue atuar de igual para igual com esses dois grandes intérpretes. Assim fica a recomendação, o filme tem um lado mais pé no chão mas mesmo assim não deixa o suspense de lado. No final das contas merece certamente ser conhecido.
Poder Paranormal (Red Lights, Estados Unidos, 2012) Direção: Rodrigo Cortés / Roteiro: Rodrigo Cortés / Elenco: Sigourney Weaver, Robert De Niro, Cillian Murphy, Elizabeth Olsen, Toby Jones / Sinopse: Uma renomada professora e seu assistente desvendam e desmascaram médiuns e charlatões em geral. Agora terão que enfrentar um famoso curandeiro que afirma que provará que a ciência está errada.
Pablo Aluísio.
segunda-feira, 17 de setembro de 2012
Face Oculta
Essa é uma pequena obra prima, praticamente desconhecida do grande público que sinceramente mal sabe o que está perdendo. O filme tem um começo que em nada nos faz pensar que algo de interessante vai acontecer com o desenrolar do filme. Mero engano. O filme cresce muito pois o cotidiano da pequena Peacock vai revelando coisas bizarras e terríveis. O filme me lembrou muito Psicose de Hitchcock pelas razões que não irei revelar aqui pois corre-se o risco de simplesmente estragar o filme para quem vai assistir pela primeira vez.
Basta dizer que esse é um thriller psicológico classe A. Ideal para estudantes de psiquiatria forense. O ator Cillian Murphy dá show de interpretação. O papel que faz exige bastante e ele se saí extremamente bem. Embora não seja muito conhecido de nome todos logo vão se lembrar dele por seu papel mais popular, o de Espantalho do filme Batman. A ótima atriz Ellen Page também faz um dos principais papéis, a de uma típica "white Trash" do sul dos EUA, com um filho e sem perspectiva nenhuma na vida. Completando o elenco ainda temos Susan Sarandon, excelente como sempre. Se não assistiu ainda corra para ver pois esse filme é pra lá de interessante.
Face Oculta (Peacock, Estados Unidos, 2010) Direção: Michael Lander / Roteiro: Michael Lander, Ryan O Roy / Elenco: Cillian Murphy, Ellen Page, Susan Sarandon, Josh Lucas, Bill Pullman, Graham Beckel, Keith Carradine, Eden Bodnar, Chris Carlson, Flynn Milligan, Virginia Newcomb, Jaimi Paige / Sinopse: Um acidente de trem numa cidadezinha do meio oeste americano revela um grande secreto envolvendo um pacato bancário da região.
Pablo Aluísio.
sexta-feira, 23 de março de 2012
O Preço do Amanhã
Tirando as devidas proporções isso já havia acontecido com "A Origem". Tanto lá como aqui tínhamos uma premissa bem edificante que acabou sendo desperdiçada em sonolentas cenas bobonas. Eu penso que Hollywood acredita realmente que o público que vai ao cinema hoje em dia é totalmente sem imaginação ou incapaz de encarar roteiros mais intelectualizados. Isso porque eles de certa forma "idiotizam" seus filmes. Ao invés de seguir um caminho inteligente eles priorizam a ação vazia e desproporcional. Após apresentar uma situação que poderia ser considerada até original eles partem para os clichês mais saturados. Há diálogos também muito ruins no roteiro. Numa cena um personagem solta a pérola: "O que é roubado de quem roubou não é roubado" - como é?! Há também uso abusivo de situações bobas e juvenis (como na cena em que Justin mata três capangas e o líder da "máfia do tempo" sem nenhum esforço). Enfim, "O Preço do Amanhã" é mais uma decepção e uma grande bobagem e o pior é que você perderá uma hora e quarenta minutos de sua vida vendo isso! Faça um favor ao seu tempo e não caia nessa armadilha
O Preço do Amanhã (In Time, Estados Unidos, 2011) Direção: Andrew Niccol / Roteiro: Andrew Niccol / Elenco: Justin Timberlake, Amanda Seyfried, Cillian Murphy / Sinopse: Em um futuro indeterminado as pessoas lutam para ganhar mais tempo em suas vidas. O sistema financeiro desapareceu. Ninguém mais usa dinheiro para comprar coisas ou pagar o aluguel, usam o tempo como moeda de troca.
Pablo Aluísio.