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sábado, 3 de setembro de 2016

Águas Rasas

Título no Brasil: Águas Rasas
Título Original: The Shallows
Ano de Produção: 2016
País: Estados Unidos
Estúdio: Columbia Pictures
Direção: Jaume Collet-Serra
Roteiro: Anthony Jaswinski
Elenco: Blake Lively, Óscar Jaenada, Brett Cullen
  
Sinopse:
Após a morte de sua mãe, vítima de um câncer, a jovem estudante de medicina Nancy (Blake Lively) resolve viajar até o México para conhecer uma praia deserta e selvagem  que sua mãe visitou no passado. O lugar é bem isolado, ideal para a prática de surf. E é justamente quando está surfando que Nancy acaba sendo atacada por um feroz tubarão branco de 5 metros. Uma fera assassina que a deixa encurralada e ferida em cima de um pequeno rochedo na costa. Sangrando e lutando para sobreviver ela procura encontrar uma forma de voltar para a praia, antes de ser devorada pelo animal.

Comentários:
Quando você pensa que não há mais nada a aproveitar nesse tipo de "filme de tubarão" eis que surge um filme pequeno, com enredo bem simples, que acaba divertindo bastante. Basicamente se trata de apenas uma situação: Nancy, uma americana estudante de medicina e praticante de surf, é atacada por um tubarão branco numa região bem isolada. Ela escapa do ataque, mas fica severamente ferida. Para sobreviver sobe em cima de um pequeno coral de recife e fica lá, sangrando e tentando sobreviver, enquanto uma ajuda não aparece. Se tentar nadar até a praia provavelmente será devorada pois o tubarão fica rondando o lugar onde ela está. Se ficar no pequeno rochedo vai sangrar até a morte. A maré está subindo, o que também significa que o tempo corre contra ela. Quase ninguém vai até o lugar, pois é uma praia deserta (curiosamente as filmagens não foram realizadas no México, mas na Austrália, numa praia deserta situada numa reserva florestal situada em Mount Tamborine, na região de Queensland), o que piora ainda mais sua situação. Particularmente gostei bastante do uso que o diretor espanhol Jaume Collet-Serra fez do tubarão assassino. Ao invés de encher o filme com computação gráfica ele preferiu não explorar muito a figura do predador, o mostrando apenas em pequenos momentos, tal como fez Spielberg no clássico "Tubarão". Apenas no clímax o roteiro derrapa um pouco, exagerando na dose, quando Nancy finalmente resolve enfrentar o animal. Mesmo assim o jogo já está ganho quando isso acontece. O bom uso de suspense e situações de aflição valem o ingresso de cinema. Bem realizado e bem desenvolvido, com duração adequada (o filme tem curta duração, não enchendo linguiça), o filme se revela, como já escrevi, um bom entretenimento. Divertido e ágil, como tem que ser para filmes desse gênero.

Pablo Aluísio.

terça-feira, 17 de maio de 2016

A Incrível História de Adaline

Achei muito simpático e diria até mesmo docemente romântico esse filme sobre uma mulher que nunca envelhece. Após um acidente em seu carro ela se torne imune ao envelhecimento. Os anos passam, os amigos e amores se vão, mas ela fica, eternamente jovem e bonita. É uma fábula sobre o passar dos anos, o envelhecimento e a busca pela eterna juventude (embora a personagem principal nunca tenha procurado por isso, sendo apenas vítima de uma série de circunstância que fogem ao seu controle). A direção de arte do filme é bela, valorizada pelo fato de que o roteiro se passa em várias épocas históricas, desde a década de 1930 até os nossos dias. Tudo muito elegante, fino e sofisticado. O próprio figurino de Adeline se torna um atrativo e merecia, em minha opinião, ser indicado ao Oscar.

A produção é estrelado pela atriz Blake Lively, muito conhecida pelos fãs de séries. Ela se tornou famosa ao estrelar a série adolescente de grande sucesso "Gossip Girl" onde fazia uma jovem da elite de Nova Iorque que tinha que lidar com um blog de fofocas na net que seguia seus passos e o de suas amigas. Deixando isso um pouco de lado o grande mérito de "A Incrível História de Adaline" vem da união que nasce envolvendo juventude e sabedoria. A protagonista ganha experiência de vida ao longo dos anos vividos, ao mesmo tempo em que mantém sua beleza jovial. Seria o sonho de muita gente, porém de modo indireto e de forma bem inteligente é justamente isso que seu argumento critica. De forma sutil o roteiro traz ainda uma reflexão sobre o fato inexorável da finitude da existência humana: a perda daqueles que amamos e de tudo aquilo que faz parte de nosso universo. Tudo isso um dia chegará ao fim, pois nada é eterno. Esse aliás é o grande drama na vida de Adaline, onde todos estão fadados a passarem pela vida, menos ela. Nesse aspecto sua vida logo se torna uma grande tragédia e um fardo existencial.

A Incrível História de Adaline (The Age of Adaline, Estados Unidos, 2015) Estúdio: Lakeshore Entertainment / Direção: Lee Toland Krieger / Roteiro: J. Mills Goodloe, Salvador Paskowitz  / Elenco: Blake Lively, Michiel Huisman, Harrison Ford / Sinopse: Após um acidente de carro na década de 1930 a jovem Adaline ganha a capacidade inexplicável de ser imune ao passar dos anos, nunca envelhecendo, ficando eternamente jovem e bonita.

Pablo Aluísio.

domingo, 7 de junho de 2015

A Incrível História de Adaline

Título no Brasil: A Incrível História de Adaline
Título Original: The Age of Adaline
Ano de Produção: 2015
País: Estados Unidos
Estúdio: Lakeshore Entertainment
Direção: Lee Toland Krieger
Roteiro: J. Mills Goodloe, Salvador Paskowitz
Elenco: Blake Lively, Michiel Huisman, Harrison Ford
  
Sinopse:
Adaline Bowman (Blake Lively) é uma jovem comum de sua época. Ela vive na década de 1930. Sua vida vai muito bem, pois finalmente encontrou o amor de sua vida, um jovem engenheiro que trabalha na construção da grande ponte elevada de San Francisco. Depois de alguns anos de relacionamento feliz e estável ela decide se casar com ele. Dessa união nasce uma linda filha. Sua existência de felicidade acaba mudando repentinamente quando Adaline sofre um terrível acidente de carro. Seu veículo cai em uma barreira, indo parar em um lago logo abaixo, onde Adaline é exposta a uma incrível soma de fatores atmosféricos e físicos que acaba mudando sua estrutura celular, fazendo com que a partir daquele momento seu processo natural de envelhecimento seja interrompido. Com a mudança Adaline começa a conservar sempre a mesma aparência, mesmo com o passar de décadas e décadas de vida. 

Comentários:
Um filme em tom de fábula que nos agradou bastante. Embora em determinados momentos o roteiro queira dar explicações pseudocientíficas em uma incômoda narração em off para o fato da protagonista nunca envelhecer, a verdade é que isso é o de menor importância. O que mais existe de importante nesse argumento é a mensagem de que o envelhecimento faz parte natural do ciclo da vida e que nem sempre esse processo deve ser visto como algo negativo ou algo a se combater. A personagem principal sofre justamente por não seguir o caminho natural de sua existência. Os anos passam e ela fica parada no tempo, com a mesma aparência, sem sinais de envelhecimento. Isso acaba destruindo seu meio social pois de tempos em tempos ele precisa deixar tudo para trás, seus amigos, seus amores e sua vida profissional. Mesmo sabendo que essa mensagem não será captada por todos, principalmente por aqueles mais fúteis que fazem da juventude eterna uma constante obsessão de vida, o que se sobressai de fato aqui é a delicadeza de sua proposta. Afinal de contas unir a beleza dos jovens com a sabedoria dos mais velhos seria mesmo algo muito invejável para o ser humano. Por falar nisso esse foi um dos aspectos que mais gostei do roteiro. Adaline Bowman (Blake Lively) mantém sua aparência jovem, mas ao mesmo tempo consegue convencer plenamente com pequenos gestos, pequenos detalhes de sua personalidade de que fato é uma pessoa bem mais velha e vivida. Seu figurino é sóbrio, conservador e seus modos estão de acordo com o padrão de comportamento da etiqueta de um passado há muito tempo esquecido.

Ela faz parte de uma era em que as mulheres eram verdadeiramente damas, educadas, de fino trato, elegantes no modo de ser e agir. Nada da vulgaridade que impera nos dias atuais. Blake Lively, que você provavelmente se lembre da série "Gossip Girl", se transforma, ao invés da jovem esfuziante daquele programa surge uma mulher elegante, de modos delicados, fala pausada e educada, além daquele olhar de sabedoria ao ter que lidar com pessoas mais jovens. Gostei bastante de seu trabalho de atuação. O roteiro, que repito é bem escrito e desenvolvido, realmente só derrapa um pouco quando ela supostamente se apaixona perdidamente por um rapaz, obviamente bem mais jovem do que ela (e quando digo mais jovem estou me referindo a décadas de diferença!). Em uma situação real será que haveria espaço para a paixão envolvendo duas pessoas em momentos tão diferentes da vida? Acredito que não! Nem sempre pessoas com uma grande diferença de idade entre si realmente conseguem se apaixonar verdadeiramente, isso porque no final a mentalidade e as experiências de vida acabam formando uma barreira quase invisível entre o casal. Uma pessoa mais velha pode até procurar por uma mais jovem, em busca dos encantos de sua beleza, porém jamais conseguirá se igualar a ela em termos de mentalidade, por isso a maioria desses relacionamentos acabam afundando com o passar dos anos. Assim se comportar como uma jovem adolescente, logo para Adaline, que tantas experiências teve ao longo de sua longa vida, soa banal e desnecessário, além de implausível. De qualquer maneira, mesmo com esse pequeno deslize de lógica, o filme ainda agrada bastante. Um bom romance, valorizado pelo seu enredo de realismo fantástico, que certamente vai agradar a muitos.

Pablo Aluísio.

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Quatro Amigas e Um Jeans Viajante

O cinema direcionado ao público jovem já teve dias melhores mas de vez em quando surge alguma produção que vale a pena assistir pelo menos uma vez. É o caso desse "Quatro Amigas e um Jeans Viajante" que foi baseado no livro de sucesso da escritora Anne Brashares, muito querida entre o público adolescente feminino. Seu universo obviamente se baseia na vida de garotas da idade de seu público leitor. Assim acompanhamos em sua sobras os amores, os pensamentos e anseios de jovens na faixa de 15 a 18 anos. Esse aqui conta a estória de quatro amigas que vão vivendo as experiências dessa fase de sua vida. Ligando tudo uma velha calça jeans surrada vai sendo  usada sucessivamente por todas elas. O elenco é especialmente interessante para o público mais ligado em séries americanas pois o quarteto principal do filme é todo dessa área. Lá estão Alexis Bledel de "Gilmore Girls", Blake Lively de "Gossip Girl" e Amber Tamblyn de "Joan of Arcadia". O filme é indicado, claro, para adolescentes pois certamente elas vão se identificar com as situações que as protagonistas vivem.

Como se trata de uma adaptação de um livro famoso entre o público teen e como o tom da produção é livre de baixarias e afins, "Quatro Amigas e um Jeans Viajante" acabou fazendo bastante sucesso, o que garantiu uma continuação alguns anos depois. O diretor  Ken Kwapis também veio do mundo das séries de TV americanas e esse segue, até o momento, como seu maior sucesso de bilheteria. Como não poderia deixar de ser para um filme como esse a trilha sonora também se destaca com vários sucessos que depois fizeram bonito nas principais paradas dos EUA. Enfim, é isso. "Quatro Amigas e um Jeans Viajante" é uma boa opção para a galerinha mais jovem, que ainda está naquele momento tão complicada da vida de todos, a conturbada adolescência. Para eles fica a dica.

Quatro Amigas e Um Jeans Viajante (The Sisterhood Of The Traveling Pants, Estados Unidos, 2005) Direção: Ken Kwapis / Roteiro: Delia Ephron, Elizabeth Chandler / Elenco: Amber Tamblyn, Blake Lively, Alexis Bledel, America Ferrera, Bradley Whitford, Nancy Travis, Rachel Ticotin, Jenna Boyd / Sinopse: Quatro amigas na adolescência passam por mudanças, amores e situações dramáticas em suas vidas. Baseado no best seller da literatura juvenil de mesmo nome escrito por Anne Brashares.

Pablo Aluísio.

sábado, 15 de setembro de 2012

Hick

Luli McMullen (Chloë Grace Moretz) é uma garota de 13 anos que tem uma vida familiar disfuncional. Sua mãe é irresponsável, infiel e não lhe dá apoio e nem atenção. Seu pai é um bêbado incurável, sempre chamado por sua mãe de fracassado. Cansada dessa vida de brigas e bebedeiras ela resolve certa manhã simplesmente ir embora de casa. Coloca na bolsa seus poucos pertences pessoais, entre eles uma arma .45 que ganhou de aniversário, e parte para a estrada atrás de carona. Pretende ir para Las Vegas com o objetivo de começar vida nova. Pelo caminho vai encontrando os tipos mais incomuns como Glenda (Blake Lively), uma viciada em cocaína, e um cowboy manco (Eddie Redmayne) que se apaixona por ela. Esse "Hick" faz parte daquele subgênero americano conhecido como "Road Movie". O enredo é todo passado na estrada, com personagens marginais em situações extremas. A garotinha interpretada por Chloë Grace Moretz é uma adolescente que não aguenta mais sua vida familiar e resolve partir para conhecer o mundo lá fora. O que encontra são almas perdidas, pessoas sem esperança, vivendo no limite. 

O filme é interessante porque é desenvolvido sob o ponto de vista da jovem. Ela gosta de desenhar e assim vai fazendo esboços das pessoas que conhece pelo meio do caminho. Obviamente que por ser tão jovem ela se expõe a todos os tipos de riscos, inclusive sexuais, mas o filme nesse aspecto não vai até as últimas consequências, poupando o espectador de detalhes mais sórdidos ou ofensivos. A estória é baseada na novela de Andrea Portes e tem toques autobiográficos pois a autora também fugiu de casa na adolescência. Misturando fatos reais com ficção o resultado é muito bom, bem interessante e até mesmo cativante em relação aos sonhos da jovem garota. Em resumo "Hick" é uma boa pedida para quem estiver em busca de filmes com temáticas mais alternativas, diferenciadas. Vale a indicação certamente.  

Caipira (Hick, Estados Unidos, 2012) Direção: Derick Martini / Roteiro: Andrea Portes / Elenco: Chloë Grace Moretz, Eddie Redmayne, Juliette Lewis, Blake Lively, Alec Baldwin / Sinopse: Uma adolescente resolve fugir de casa por não aguentar mais o caótico ambiente familiar. No caminho para Las Vegas encontra pessoas incomuns e exóticas.  

Pablo Aluísio.

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Atração Perigosa

Grupo experiente e sofisticado, especializado em roubos a bancos, resolve colocar em execução um ousado plano. Assim podemos resumir esse "Atração Perigosa". Existe um ditado bem conhecido entre cinéfilos que diz que não há como filmes sobre assaltos serem ruins. Mesmo quando são fracos, são bons. Esse "Atração Perigosa" confirma essa regra. A atmosfera de tensão, os planejamentos e os próprios roubos são os grandes atrativos desse filme. Claro que já assisti produções nesse estilo que foram bem melhores, mas esse mantém seguramente um bom nível. Os três grandes roubos que são executados são muito bem filmados, demonstrando que o Ben Affleck é muito melhor diretor do que ator. Aliás é bom dizer, ele continua bem canastrão. Nas cenas em que atua ao lado da gerente de banco isso é bem nítido. Ben não consegue transparecer nenhuma emoção mais profunda e sua química não aparece ao lado da atriz.

Apesar disso, do romance que não é lá muito convincente, o filme se salva mesmo nas ótimas sequências de ação. E se Affleck não é bom ator pelo menos é um diretor inteligente porque o time de coadjuvantes do filme é ótimo. A começar por Joh Hamm, que todos os fãs de Mad Man conhecem muito bem. Aqui interpretando o agente federal que sai na caça do bando de Affleck. Mais magro e esbanjando uma boa caracterização Hamm acrescenta muito ao resultado final. E por falar em séries outra estrela da TV dá o ar de sua graça, Blake Lively, deixa a patricinha de "Gossip Girl" de lado para viver aqui uma bagaceira de bar. O grande destaque porém vem da interpretação pequena mas tocante de Pete Postlethwaite. Recentemente falecido o ator empresta muita dignidade ao papel do florista, um personagem central da trama. Enfim, "Atração Perigosa" é um filme tão bom que nem a canastrice habitual de Affleck conseguiu estragar. Está recomendado.

Atração Perigosa (The Town, Estados Unidos, 2010) Direção: Ben Affleck / Roteiro: Peter Craig, Ben Affleck, Aaron Stockard / Elenco: Blake Lively, Ben Affleck, Jeremy Renner, Jon Hamm, Rebecca Hall, Brian Scannell, Jeff Martineau / Sinopse: Grupo experiente e sofisticado, especializado em roubos a bancos, resolve colocar em execução um ousado plano.

Pablo Aluísio.    

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Lanterna Verde

Título no Brasil: Lanterna Verde
Título Original: Green Lantern
Ano de Produção: 2011
País: Estados Unidos
Estúdio:  Warner Bros
Direção: Martin Campbell
Roteiro: Greg Berlanti, Michael Green
Elenco: Ryan Reynolds, Blake Lively, Peter Sarsgaard
  
Sinopse:
Adaptação para o cinema do famoso personagem das histórias em quadrinhos da DC Comics: Lanterna Verde. Hal Jordan (Ryan Reynolds) é um sujeito comum que acaba caindo em uma situação completamente extraordinária. Ele é escolhido para integrar a tropa dos Lanternas Verdes, seres espaciais que lutam pelo bem de todos os habitantes do universo conhecido. Filme indicado ao ASCAP Film and Television Music Awards.

Comentários:
Ok, sem mais delongas vamos aos fatos: Lanterna Verde é fraco demais. O filme tem muitos, muitos problemas. Eu acredito que uma das coisas mais importantes que devem existir em um filme de super heróis é o chamado clima! Clima é a apresentação do personagem, a introdução em sua mitologia, é fazer o espectador se sentir dentro da estória (de preferência com uma trilha sonora marcante). Pois bem, "Lanterna Verde" não tem clima nenhum. Nos sete minutos iniciais do filme a mitologia do personagem é literalmente vomitada em cima do espectador. Nada é bem explicado, tudo é jogado - em poucos minutos somos apresentados aos tais guardiões do universo e no máximo cinco minutos depois o Hal se torna o Lanterna Verde - tudo sem envolvimento, nem ambientação, mal feito, um horror! 

O filme tem um visual estranho - tudo muito kitsch e exagerado! O vilão deveria ser supostamente um dos grandes atrativos do filme mas ele é tão vazio, só não consegue mesmo ser mais sem conteúdo do que o próprio personagem principal - que praticamente não tem nenhuma história pessoal, nenhum passado, nada (no máximo o filme coloca alguns flashbacks toscos mostrando a morte de seu pai mas é só). O resto do filme é uma porcaria enorme. Ryan Reynolds é péssimo, péssimo, péssimo. Impossível crer que todo um setor do universo seria destinado a um idiota daqueles. O personagem se revela um tolo, boboca, imbecil completo, que não transmite nenhum tipo de identidade com o espectador. Além disso seus trejeitos dão uma impressão que debaixo da roupa verde existe um rapaz louco para sair dançando em boates tecno! Uma palhaçada sem tamanho! Tudo muito mal interpretado e mostrado. Enfim, poucas vezes assisti um filme de super herói tão ruim como esse. Com um canastrão em cena e uma caracterização equivocada tudo afunda de forma monumental! É seguramente uma das mais infelizes adaptações de quadrinhos que já tive o desprazer de assistir, não restam mais dúvidas que é o "lanterna" dos filmes baseados em quadrinhos. É ruim de doer... fuja para outro universo e não veja esse abacaxi cósmico!

Pablo Aluísio.