Bullitt (Steve McQueen) é um policial de San Francisco que não trabalha necessariamente seguindo as regras do departamento de polícia da cidade. Quando ele entende que é necessário agir fora da linha, ele nem pensa duas vezes e vai em frente, muitas vezes fazendo justiça pelas próprias mãos, o que o faz sempre ficar na berlinda, respondendo a algum processo disciplinar ou então ficar em vias de ser expulso da corporação. E então ele é designado para proteger uma importante testemunha em uma rede de conspirações envolvendo até mesmo figurões do senado. Muitos querem essa testemunha morta. Bullit vai precisar protegê-la de todas as formas. E ele vai enfrentar criminosos fortemente armados e perigosos, verdadeiros profissionais do mundo do crime, nessa nova missão.
O filme se notabilizou por diversos fatores, entre eles a boa cena de perseguição pelas ruas de San Francisco que de tanto ser imitada hoje em dia vai parecer clichê para os cinéfilos. Outros ainda apontam para o fato de que esse foi sem dúvida um dos primeiros filmes policiais que abraçaram um realismo mais cru, mais visceral. O próprio Bullitt passa longe de ser um policial perfeitinho como era comum no cinema da época. Enfim, um filme importante dentro da história do cinema e uma pequena obra-prima do gênero.
Bullitt (Bullitt, Estados Unidos, 1968) Direção: Peter Yates / Roteiro: Alan Trustman / Elenco: Steve McQueen, Jacqueline Bisset, Robert Vaughn / Sinopse: Policial linha dura de San Francisco precisa proteger a testemunha de um importante caso envolvendo organizações criminosas e figurões do senado americano.
Pablo Aluísio.
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quinta-feira, 7 de julho de 2022
terça-feira, 18 de janeiro de 2022
O Magnata Grego
Título no Brasil: O Magnata Grego
Título Original: The Greek Tycoon
Ano de Produção: 1978
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures
Direção: J. Lee Thompson
Roteiro: Nico Mastorakis, Win Wells
Elenco: Anthony Quinn, Jacqueline Bisset, Raf Vallone, Edward Albert, James Franciscus, Camilla Sparv
Sinopse:
Theo Tomasis (Anthony Quinn) é um magnata grego, um bilionário, que resolve se envolver romanticamente com a americana Liz Cassidy (Jacqueline Bisset), criando assim vários problemas pessoais em sua vida, principalmente com seus familiares.
Comentários:
Chega a ser bem óbvio o fato de que esse filme é na verdade uma cinebiografia do magnata Aristotelis Onassis. Os produtores e o estúdio, temendo processos milionários, decidiram então colocar outros nomes nos personagens principais, porém fica claro desde o começo de quem se trata. E o roteiro foca bastante no romance escandaloso envolvendo o magnata grego e a ex-primeira-dama dos Estados Unidos Jacqueline Kennedy. Para decepção do povo americano ela se envolveu com essa figura excêntrica após a morte do marido, o presidente JFK. E esse romance, diria até bizarro, iria encher por anos e anos as páginas das revistas de fofocas por todo o mundo. Anthony Quinn surge muito à vontade no papel principal. Ele adorava esse tipo de personagem, onde ele colocava muito de si mesmo na interpretação. De certa maneira ele era o próprio magnata grego, com todos os seus maneirismos e cacoetes. Enfim, um filme interessante, mas que hoje em dia pode não se conectar mais tão bem com as novas gerações. Tudo vai soar bem datado e exagerado para os mais jovens.
Pablo Aluísio.
Título Original: The Greek Tycoon
Ano de Produção: 1978
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures
Direção: J. Lee Thompson
Roteiro: Nico Mastorakis, Win Wells
Elenco: Anthony Quinn, Jacqueline Bisset, Raf Vallone, Edward Albert, James Franciscus, Camilla Sparv
Sinopse:
Theo Tomasis (Anthony Quinn) é um magnata grego, um bilionário, que resolve se envolver romanticamente com a americana Liz Cassidy (Jacqueline Bisset), criando assim vários problemas pessoais em sua vida, principalmente com seus familiares.
Comentários:
Chega a ser bem óbvio o fato de que esse filme é na verdade uma cinebiografia do magnata Aristotelis Onassis. Os produtores e o estúdio, temendo processos milionários, decidiram então colocar outros nomes nos personagens principais, porém fica claro desde o começo de quem se trata. E o roteiro foca bastante no romance escandaloso envolvendo o magnata grego e a ex-primeira-dama dos Estados Unidos Jacqueline Kennedy. Para decepção do povo americano ela se envolveu com essa figura excêntrica após a morte do marido, o presidente JFK. E esse romance, diria até bizarro, iria encher por anos e anos as páginas das revistas de fofocas por todo o mundo. Anthony Quinn surge muito à vontade no papel principal. Ele adorava esse tipo de personagem, onde ele colocava muito de si mesmo na interpretação. De certa maneira ele era o próprio magnata grego, com todos os seus maneirismos e cacoetes. Enfim, um filme interessante, mas que hoje em dia pode não se conectar mais tão bem com as novas gerações. Tudo vai soar bem datado e exagerado para os mais jovens.
Pablo Aluísio.
terça-feira, 10 de novembro de 2020
Já Estou Com Saudades
Título no Brasil: Já Estou Com Saudades
Título Original: Miss You Already
Ano de Produção: 2015
País: Inglaterra
Estúdio: S Films, New Sparta Film
Direção: Catherine Hardwicke
Roteiro: Morwenna Banks
Elenco: Drew Barrymore, Toni Collette, Jacqueline Bisset, Dominic Cooper, Grace Schneider, Sophie Holland
Sinopse:
O filme conta a história de duas amigas, interpretadas pelas atrizes Drew Barrymore e Toni Collette. São proximas desde a infância e juntas passam por momentos crucais em suas vidas. Enquanto uma descobre que está com câncer de mama, a outra se vê grávida pela primeira vez, após anos tentando ter um filho.
Comentários:
Bom drama sobre as adversidades da vida. O roteiro celebra a vida, a amizade, ao mesmo tempo em que procura mostrar também a fragilidade da vida humana, onde tudo pode mudar em questão de dias. A personagem de Toni Collette está morrendo de câncer. Ela sofre bastante com o tratamento, com a quimioterapia que a faz perder peso e seus cabelos. O filme se foca bastante em seu sofrimento pessoal, mas não fica apenas nisso. Ele também traz a alegria da personagem interpretada pela atriz Drew Barrymore, que consegue ficar grávida após anos de tentativas ao lado de seu marido. Mulheres bem comuns, ligadas pelos traços de amizade que as une por décadas. Pelo tema tratado eu indicaria esse filme especialmente para pessoas que estejam passando por esse tipo de drama, com pessoas e familiares sofrendo com essa terrível doença. A forma como o roteiro explora esse tema é bem respeitosa e ao mesmo tempo até didática. A personagem de Toni Collette tem filhos menores, crianças, que precisam entender o conceito da morte, algo sempre complicado de se fazer nessa dura realidade. Assim deixo a recomendação de um bom drama, valorizado pelo trabalho da dupla central de atrizes, ambas em momento de puro talento na tela.
Pablo Aluísio.
Título Original: Miss You Already
Ano de Produção: 2015
País: Inglaterra
Estúdio: S Films, New Sparta Film
Direção: Catherine Hardwicke
Roteiro: Morwenna Banks
Elenco: Drew Barrymore, Toni Collette, Jacqueline Bisset, Dominic Cooper, Grace Schneider, Sophie Holland
Sinopse:
O filme conta a história de duas amigas, interpretadas pelas atrizes Drew Barrymore e Toni Collette. São proximas desde a infância e juntas passam por momentos crucais em suas vidas. Enquanto uma descobre que está com câncer de mama, a outra se vê grávida pela primeira vez, após anos tentando ter um filho.
Comentários:
Bom drama sobre as adversidades da vida. O roteiro celebra a vida, a amizade, ao mesmo tempo em que procura mostrar também a fragilidade da vida humana, onde tudo pode mudar em questão de dias. A personagem de Toni Collette está morrendo de câncer. Ela sofre bastante com o tratamento, com a quimioterapia que a faz perder peso e seus cabelos. O filme se foca bastante em seu sofrimento pessoal, mas não fica apenas nisso. Ele também traz a alegria da personagem interpretada pela atriz Drew Barrymore, que consegue ficar grávida após anos de tentativas ao lado de seu marido. Mulheres bem comuns, ligadas pelos traços de amizade que as une por décadas. Pelo tema tratado eu indicaria esse filme especialmente para pessoas que estejam passando por esse tipo de drama, com pessoas e familiares sofrendo com essa terrível doença. A forma como o roteiro explora esse tema é bem respeitosa e ao mesmo tempo até didática. A personagem de Toni Collette tem filhos menores, crianças, que precisam entender o conceito da morte, algo sempre complicado de se fazer nessa dura realidade. Assim deixo a recomendação de um bom drama, valorizado pelo trabalho da dupla central de atrizes, ambas em momento de puro talento na tela.
Pablo Aluísio.
domingo, 2 de fevereiro de 2020
Asher
Eu gosto muito do trabalho do ator Ron Perlman, E essa simpatia não vem apenas do fato dele ter sido o melhor Hellboy do cinema, mas também por seu trabalho em séries como "Sons of Anarchy". Durante anos ele foi apenas um coadjuvante de respeito em Hollywood. Aos poucos ele vem estrelando seus próprios filmes como esse "Asher" ou como alguns estão chamado "Agente Asher". Nesse filme ele interpreta um assassino profissional. Veterano, já sentindo o peso da idade chegar, ele segue cumprindo seus "contratos profissionais". É considerado um assassino eficiente. Trabalho dado é trabalho executado, sem deixar pistas para a polícia. Uma noite ele conhece uma bela mulher e acaba se interessando por ela. Pode ser um motivo para mudar de vida, só que antes ele precisa ficar vivo. Sem entender exatamente a razão o fato é que o jogo vira. Ele passa a ser alvo de seus antigos clientes. Muito provavelmente alguém quer matá-lo numa operação de queima de arquivo. Com sua cabeça a prêmio Asher então parte para eliminar seus assassinos, ao mesmo tempo em que sobe a hierarquia do crime para pegar o mandante de tudo.
Esse filme tem um bom ritmo, onde se procura valorizar mais os personagens principais (coisa bem rara em se tratando de novos filmes de ação). Também investe em um pouco de profundidade dramática. A mulher pela qual Asher mostra interesse tem uma mãe sofrendo de demência e ele procura ajudar de algum jeito. Outro ponto interessante é a volta de veteranos ao cinema. Jacqueline Bisset interpreta a mãe idosa e senil da namorada do Asher. Richard Dreyfuss é o chefão que manda seus assassinos atrás dele enquanto prepara o jantar em casa. Então é isso, um bom filme. Em um filão que parecia esgotado - a dos filmes de assassinos profissionais - esse aqui mostra que ainda dá para contar esse tipo de história e manter o interesse do espectador.
Asher / Agente Asher (Asher, Estados Unidos, 2018) Direção: Michael Caton-Jones / Roteiro: Jay Zaretsky / Elenco: Ron Perlman, Famke Janssen, Jacqueline Bisset, Richard Dreyfuss, Peter Facinelli / Sinopse: Depois de décadas trabalhando como assassino profissional, o veterano Asher (Perlman) precisa lidar com o fato de que agora ele é o alvo! Quem estaria querendo sua morte? E por que ele agora estaria sendo perseguido por uma série de assassinos como ele?
Pablo Aluísio.
Esse filme tem um bom ritmo, onde se procura valorizar mais os personagens principais (coisa bem rara em se tratando de novos filmes de ação). Também investe em um pouco de profundidade dramática. A mulher pela qual Asher mostra interesse tem uma mãe sofrendo de demência e ele procura ajudar de algum jeito. Outro ponto interessante é a volta de veteranos ao cinema. Jacqueline Bisset interpreta a mãe idosa e senil da namorada do Asher. Richard Dreyfuss é o chefão que manda seus assassinos atrás dele enquanto prepara o jantar em casa. Então é isso, um bom filme. Em um filão que parecia esgotado - a dos filmes de assassinos profissionais - esse aqui mostra que ainda dá para contar esse tipo de história e manter o interesse do espectador.
Asher / Agente Asher (Asher, Estados Unidos, 2018) Direção: Michael Caton-Jones / Roteiro: Jay Zaretsky / Elenco: Ron Perlman, Famke Janssen, Jacqueline Bisset, Richard Dreyfuss, Peter Facinelli / Sinopse: Depois de décadas trabalhando como assassino profissional, o veterano Asher (Perlman) precisa lidar com o fato de que agora ele é o alvo! Quem estaria querendo sua morte? E por que ele agora estaria sendo perseguido por uma série de assassinos como ele?
Pablo Aluísio.
quarta-feira, 27 de novembro de 2019
Assassinato no Expresso do Oriente
Em 1930 um terrível seqüestro envolvendo uma garotinha da família Armstrong vira manchete nacional. Seu paradeiro é desconhecido e um resgate é exigido de seu pai, um militar condecorado. Após o pagamento ser efetuado a pequena Daisy Armstrong é encontrada morta em um milharal. Cinco anos depois um rico homem de negócios, o sr. Ratchett (Richard Widmark), é morto a punhaladas dentro do Expresso do Oriente. Tudo aconteceu na calada da noite e por isso não se sabe quem cometeu o crime.
Por uma estranha coincidência do destino o famoso detetive Hercule Poirot (Albert Finney) se encontra viajando no mesmo trem. Como esse se encontra parado por causa de uma nevasca que assola os trilhos a conclusão é óbvia: o assassino ainda se encontra entre os passageiros do vagão onde o homicídio foi cometido. Para descobrir sua identidade o velho investigador belga usará de todo o seu poder de dedução. Não demora para ele descobrir que todos os passageiros são suspeitos em potencial. Haveria ainda alguma ligação entre a morte da garota Daisy e o crime no Expresso Oriente?
Provavelmente “Assassinato no Expresso Oriente” seja o mais conhecido e popular livro de Agatha Christie. A autora se notabilizou por suas tramas de mistério onde o ponto principal era descobrir quem era o assassino. Aqui a fórmula de Christie se mostra bem nítida. Há um grupo de passageiros do Expresso do Oriente que possuem uma ligação de uma forma ou outra com a vítima. O roteiro segue à risca o enredo do livro e traz como brinde ao espectador um elenco simplesmente magnífico, com vários mitos da história do cinema. Só para se ter uma ideia surgem em cena atrizes como Ingrid Bergman (de Casablanca, aqui interpretando uma missionária), Lauren Bacall (a eterna musa da era de ouro de Hollywood dando vida a uma mulher que fala pelos cotovelos) e Jacqueline Bisset (elegante, linda e no auge da beleza).
Na ala masculina temos Sean Connery (como um oficial escocês), Anthony Perkins (como sempre fazendo um personagem perturbado) e John Gielgud (um dos maiores atores shakesperianos que faz o mordomo, obviamente sempre um grande suspeito). Como se vê o elenco é grandioso, seu único deslize talvez seja a escolha de Albert Finney como Poirot pois sempre preferi Peter Ustinov nesse papel. Uma versão bem mais recente foi lançada nos últimos anos, mas não possui o carisma desse clássico original. Não é um filme perfeito, mas só pela ambientação e elenco já valem a pena, principalmente se você aprecia esses atores mais veteranos. Assim fica a recomendação dessa produção muito charmosa, repleta de mistério, estrelas e diversão.
Assassinato no Expresso do Oriente (Murder on the Orient Express, Estados Unidos, 1974) Direção: Sidney Lumet / Roteiro: Paul Dehn baseado na obra de Agatha Christie / Elenco: Albert Finney, Richard Widmark, Jacqueline Bisset, Lauren Bacall, Anthony Perkins, John Gielgud, Sean Connery, Ingrid Bergman / Sinopse: Doze passageiros do Expresso do Oriente se tornam suspeitos após um rico homem de negócios aparecer morto em seu vagão. Para solucionar o mistério o detetive Hercule Poirot tentará decifrar o enigma do assassinato. Filme vencedor do Oscar na categoria de Melhor Atriz Coadjuvante (Ingrid Bergman). Também indicado nas categorias de Melhor Figurino, Melhor Roteiro Adaptado, Melhor Fotografia, Melhor Trilha Sonora Original e Melhor Ator (Albert Finney).
Pablo Aluísio.
Por uma estranha coincidência do destino o famoso detetive Hercule Poirot (Albert Finney) se encontra viajando no mesmo trem. Como esse se encontra parado por causa de uma nevasca que assola os trilhos a conclusão é óbvia: o assassino ainda se encontra entre os passageiros do vagão onde o homicídio foi cometido. Para descobrir sua identidade o velho investigador belga usará de todo o seu poder de dedução. Não demora para ele descobrir que todos os passageiros são suspeitos em potencial. Haveria ainda alguma ligação entre a morte da garota Daisy e o crime no Expresso Oriente?
Provavelmente “Assassinato no Expresso Oriente” seja o mais conhecido e popular livro de Agatha Christie. A autora se notabilizou por suas tramas de mistério onde o ponto principal era descobrir quem era o assassino. Aqui a fórmula de Christie se mostra bem nítida. Há um grupo de passageiros do Expresso do Oriente que possuem uma ligação de uma forma ou outra com a vítima. O roteiro segue à risca o enredo do livro e traz como brinde ao espectador um elenco simplesmente magnífico, com vários mitos da história do cinema. Só para se ter uma ideia surgem em cena atrizes como Ingrid Bergman (de Casablanca, aqui interpretando uma missionária), Lauren Bacall (a eterna musa da era de ouro de Hollywood dando vida a uma mulher que fala pelos cotovelos) e Jacqueline Bisset (elegante, linda e no auge da beleza).
Na ala masculina temos Sean Connery (como um oficial escocês), Anthony Perkins (como sempre fazendo um personagem perturbado) e John Gielgud (um dos maiores atores shakesperianos que faz o mordomo, obviamente sempre um grande suspeito). Como se vê o elenco é grandioso, seu único deslize talvez seja a escolha de Albert Finney como Poirot pois sempre preferi Peter Ustinov nesse papel. Uma versão bem mais recente foi lançada nos últimos anos, mas não possui o carisma desse clássico original. Não é um filme perfeito, mas só pela ambientação e elenco já valem a pena, principalmente se você aprecia esses atores mais veteranos. Assim fica a recomendação dessa produção muito charmosa, repleta de mistério, estrelas e diversão.
Assassinato no Expresso do Oriente (Murder on the Orient Express, Estados Unidos, 1974) Direção: Sidney Lumet / Roteiro: Paul Dehn baseado na obra de Agatha Christie / Elenco: Albert Finney, Richard Widmark, Jacqueline Bisset, Lauren Bacall, Anthony Perkins, John Gielgud, Sean Connery, Ingrid Bergman / Sinopse: Doze passageiros do Expresso do Oriente se tornam suspeitos após um rico homem de negócios aparecer morto em seu vagão. Para solucionar o mistério o detetive Hercule Poirot tentará decifrar o enigma do assassinato. Filme vencedor do Oscar na categoria de Melhor Atriz Coadjuvante (Ingrid Bergman). Também indicado nas categorias de Melhor Figurino, Melhor Roteiro Adaptado, Melhor Fotografia, Melhor Trilha Sonora Original e Melhor Ator (Albert Finney).
Pablo Aluísio.
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sábado, 12 de outubro de 2019
Aeroporto
Um passageiro com problemas familiares e mentais resolve fazer um ato de terrorismo em um avião comercial. Para tentar controlar a situação de caos que se instala um experiente administrador de aviação civil e um especialista em situações de crise tentam manter o aeroporto em pleno funcionamento, mesmo com uma forte nevasca chegando no local. Aeroporto de 1970 foi um dos primeiros filmes catástrofe da história do cinema. O interessante é que tecnicamente ele até pode ser considerado um filme pipoca dos anos 70 por isso mas existe uma diferença muito grande entre os filmes desse tipo daquela época e os filmes de hoje que seguem a mesma linha. O roteiro tem um cuidado todo especial em desenvolver os personagens. O diretor do aeroporto, interpretado por Burt Lancaster, por exemplo, é mostrado em suas relações familiares, os problemas com sua esposa e o reflexo de toda essa situação em sua vida profissional. Quantos filmes pipocas de hoje em dia tem esse tipo de preocupação? Nenhum, os personagens são todos vazios, ralos, sem profundidade. Vide os filmes de James Cameron, Michael Bay e Roland Emmerich; todos eles filhos bastardos de filmes como Aeroporto.
Também gostei de rever o carismático Dean Martin. Além de ótimo cantor ele, apesar de não ser um grande ator, tinha uma persona em cena que sempre me agradou. A franquia Aeroporto ficaria conhecida depois por trazer de volta ao cinema vários veteranos das telas. Nesse temos além de Dean Martin, o sempre simpático e bom ator Burt Lancaster e George Kennedy, em um bom papel. A linda Jacqueline Bisset também está no elenco. Na continuação, Aeroporto 75 os produtores trariam de volta Charlton Heston. No terceiro filme seria a vez de Jack Lemmon e por fim no último filme da série, chamado Aeroporto, o Concorde, os espectadores teriam de presente as atuações de Alain Delon e Robert Vagner. Em termos técnicos temos que concordar que os efeitos desse primeiro Aeroporto envelheceram mas de certo modo são tão discretos que não comprometem o resultado final. Enfim, pensei que o filme fosse bem mais fraco mas me enganei, tem seu charme, tem seus momentos. Vale a pena conferir.
Aeroporto (Airport, EUA, 1970) Direção: George Seaton / Roteiro: George Seaton baseado na novela de Arthur Hailey / Elenco: Burt Lancaster, Dean Martin, George Kennedy, Jean Seberg, Jacqueline Bisset / Sinopse: Um passageiro com problemas familiares e mentais resolve fazer um ato de terrorismo em um avião comercial. Para tentar controlar a situação de caos que se instala um experiente administrador de aviação civil e um especialista em situações de crise tentam manter o aeroporto em pleno funcionamento, mesmo com uma forte nevasca chegando no local.
Pablo Aluísio.
Também gostei de rever o carismático Dean Martin. Além de ótimo cantor ele, apesar de não ser um grande ator, tinha uma persona em cena que sempre me agradou. A franquia Aeroporto ficaria conhecida depois por trazer de volta ao cinema vários veteranos das telas. Nesse temos além de Dean Martin, o sempre simpático e bom ator Burt Lancaster e George Kennedy, em um bom papel. A linda Jacqueline Bisset também está no elenco. Na continuação, Aeroporto 75 os produtores trariam de volta Charlton Heston. No terceiro filme seria a vez de Jack Lemmon e por fim no último filme da série, chamado Aeroporto, o Concorde, os espectadores teriam de presente as atuações de Alain Delon e Robert Vagner. Em termos técnicos temos que concordar que os efeitos desse primeiro Aeroporto envelheceram mas de certo modo são tão discretos que não comprometem o resultado final. Enfim, pensei que o filme fosse bem mais fraco mas me enganei, tem seu charme, tem seus momentos. Vale a pena conferir.
Aeroporto (Airport, EUA, 1970) Direção: George Seaton / Roteiro: George Seaton baseado na novela de Arthur Hailey / Elenco: Burt Lancaster, Dean Martin, George Kennedy, Jean Seberg, Jacqueline Bisset / Sinopse: Um passageiro com problemas familiares e mentais resolve fazer um ato de terrorismo em um avião comercial. Para tentar controlar a situação de caos que se instala um experiente administrador de aviação civil e um especialista em situações de crise tentam manter o aeroporto em pleno funcionamento, mesmo com uma forte nevasca chegando no local.
Pablo Aluísio.
quarta-feira, 17 de julho de 2019
Inimigos e Amantes
Telefilme muito bem produzido que foi lançado no Brasil em VHS. Toda a estória se passa a bordo de um grande navio de passageiros, o HMS Britannic. Esse navio era o "irmão" do Titanic, uma embarcação que foi construída lado a lado do seu "clone" mais famoso, que tragicamente entrou na história após afundar nas águas geladas do Pacífico Norte. Pois bem, seguindo os passos dos filmes sobre o Titanic esse aqui também procura contar um enredo de drama e romance envolvendo alguns dos passageiros. É um filme interessante, com roteiro que mescla amores, política e até espionagem...
No elenco não há nos papéis principais nenhum grande nome, ninguém muito famoso, a não ser a presença de Jacqueline Bisset, uma dessas mulheres que parecem nunca envelhecer. Ela está linda e radiante em cena, tudo valorizado ainda mais por um figurino de classe, imitando a época em que o enredo se passa (tudo se desenrola no distante ano de 1916). Hoje em dia um filme como esse jamais seria lançado em DVD, até porque essa produção só foi lançada no Brasil porque na época não havia TV a cabo no Brasil. Muitas dessas séries e telefilmes acabavam sendo lançados no mercado de fitas VHS.
Inimigos e Amantes (Britannic, Estados Unidos, 2000) Direção: Brian Trenchard-Smith / Roteiro: Brett Thompson, Kim Owen Smith / Elenco: Jacqueline Bisset, Edward Atterton, Amanda Ryan / Sinopse: Durante uma viagem de cruzeiro no imenso HMS Britannic, um navio do mesmo modelo do Titanic, um grupo de passageiros se apaixonam, brigam por questões políticas e tentam sobreviver a um intenso jogo de espionagem que se desenrola a bordo.
Pablo Aluísio.
No elenco não há nos papéis principais nenhum grande nome, ninguém muito famoso, a não ser a presença de Jacqueline Bisset, uma dessas mulheres que parecem nunca envelhecer. Ela está linda e radiante em cena, tudo valorizado ainda mais por um figurino de classe, imitando a época em que o enredo se passa (tudo se desenrola no distante ano de 1916). Hoje em dia um filme como esse jamais seria lançado em DVD, até porque essa produção só foi lançada no Brasil porque na época não havia TV a cabo no Brasil. Muitas dessas séries e telefilmes acabavam sendo lançados no mercado de fitas VHS.
Inimigos e Amantes (Britannic, Estados Unidos, 2000) Direção: Brian Trenchard-Smith / Roteiro: Brett Thompson, Kim Owen Smith / Elenco: Jacqueline Bisset, Edward Atterton, Amanda Ryan / Sinopse: Durante uma viagem de cruzeiro no imenso HMS Britannic, um navio do mesmo modelo do Titanic, um grupo de passageiros se apaixonam, brigam por questões políticas e tentam sobreviver a um intenso jogo de espionagem que se desenrola a bordo.
Pablo Aluísio.
sexta-feira, 18 de abril de 2014
Orquídea Selvagem
Título no Brasil: Orquídea Selvagem
Título Original: Wild Orchid
Ano de Produção: 1989
País: Estados Unidos
Estúdio: Sony Pictures, Vision PDG
Direção: Zalman King
Roteiro: Zalman King, Patricia Louisianna Knop
Elenco: Mickey Rourke, Carré Otis, Jacqueline Bisset
Sinopse:
A advogada Emily Reed (Carré Otis) vem ao Brasil para cuidar de assuntos profissionais e se vê entrando cada vez mais numa rede de sensualidade e sedução, se envolvendo perigosamente com o misterioso (mas charmoso) milionário e excêntrico americano James Wheeler (Mickey Rourke). Filme indicado ao Framboesa de Ouro nas categorias Pior Ator (Mickey Rourke) e Pior Revelação Feminina (Carré Otis).
Comentários:
Tentativa muito mal sucedida de reprisar o sucesso de “Nove Semanas e Meia de Amor”. Aqui Rourke se une ao roteirista do filme de Adrian Lyne, Zalman King, para voltar ao velho argumento de erotismo do filme anterior, só que dessa vez usando da sensualidade tropical do Brasil. A produção foi rodada principalmente na Bahia e no Rio de Janeiro, onde Rourke criou todo tipo de atrito com a imprensa local. O ator não quis falar com jornalistas e esnobou convites para vários eventos sociais. Para piorar se envolveu em brigas com alguns membros da equipe. Mickey Rourke, ao que parece, havia passado por uma cirurgia plástica mal sucedida e estava particularmente mal humorado durante as filmagens. O calor e o assédio também não ajudaram em nada. O único lado bom foi que desfrutou bastante do país, andando de moto Harley-Davidson, aproveitando as praias e as belezas naturais das locações. Também procurou ser gentil com os brasileiros que encontrava pelo caminho (pelo visto sua aversão foi única e exclusivamente contra jornalistas e não o povo em geral). A atriz cult Jacqueline Bisset também estava no elenco mas longe das cenas mais sensuais. Sua personagem não tinha a menor importância dentro do fraco roteiro e sua atuação se mostrava negligente.
Diante de tantos problemas não é de se admirar que não tenha se tornado sucesso de bilheteria. De certa forma foi até mesmo ignorado no exterior, só alcançando um pouco de repercussão aqui mesmo no Brasil, onde fez bonito nas salas de cinema e depois no mercado de vídeo VHS. Mickey Rourke sempre conseguia bons números aqui no Brasil onde seus filmes sempre eram bem recebidos pelo público. Um exemplo era o próprio “Nove Semanas e Meia de Amor” que ficou em cartaz anos a fio em São Paulo, se transformando em um verdadeiro cult movie. Já “Orquídea Selvagem” teve resultados bons mas bem mais modestos. A verdade é que o filme em si também não ajuda. O roteiro é sem foco, disperso e cheio de furos. Não há uma boa estória e o personagem de Rourke é vazio e sem propósito. Nem a bonita presença de Jacquelne Bisset salva o filme de ser o primeiro grande abacaxi da carreira de Mickey Rourke. Esse pelo menos parece ter encontrado algo de bom nas filmagens pois se apaixonou por Carré Otis, a modelo que era sua partner nas cenas mais sensuais. Anos depois se casaria com ela mas o casamento não duraria pois se divorciaria no meio de um grande escândalo envolvendo inclusive acusações de agressão doméstica contra ele. Rourke foi preso e devidamente fichado pela Polícia de Los Angeles. Enfim, histórias sobre o filme não faltam, o que falta mesmo é qualidade cinematográfica dessa produção erótica de baixa carga sensual.
Pablo Aluísio.
Título Original: Wild Orchid
Ano de Produção: 1989
País: Estados Unidos
Estúdio: Sony Pictures, Vision PDG
Direção: Zalman King
Roteiro: Zalman King, Patricia Louisianna Knop
Elenco: Mickey Rourke, Carré Otis, Jacqueline Bisset
Sinopse:
A advogada Emily Reed (Carré Otis) vem ao Brasil para cuidar de assuntos profissionais e se vê entrando cada vez mais numa rede de sensualidade e sedução, se envolvendo perigosamente com o misterioso (mas charmoso) milionário e excêntrico americano James Wheeler (Mickey Rourke). Filme indicado ao Framboesa de Ouro nas categorias Pior Ator (Mickey Rourke) e Pior Revelação Feminina (Carré Otis).
Comentários:
Tentativa muito mal sucedida de reprisar o sucesso de “Nove Semanas e Meia de Amor”. Aqui Rourke se une ao roteirista do filme de Adrian Lyne, Zalman King, para voltar ao velho argumento de erotismo do filme anterior, só que dessa vez usando da sensualidade tropical do Brasil. A produção foi rodada principalmente na Bahia e no Rio de Janeiro, onde Rourke criou todo tipo de atrito com a imprensa local. O ator não quis falar com jornalistas e esnobou convites para vários eventos sociais. Para piorar se envolveu em brigas com alguns membros da equipe. Mickey Rourke, ao que parece, havia passado por uma cirurgia plástica mal sucedida e estava particularmente mal humorado durante as filmagens. O calor e o assédio também não ajudaram em nada. O único lado bom foi que desfrutou bastante do país, andando de moto Harley-Davidson, aproveitando as praias e as belezas naturais das locações. Também procurou ser gentil com os brasileiros que encontrava pelo caminho (pelo visto sua aversão foi única e exclusivamente contra jornalistas e não o povo em geral). A atriz cult Jacqueline Bisset também estava no elenco mas longe das cenas mais sensuais. Sua personagem não tinha a menor importância dentro do fraco roteiro e sua atuação se mostrava negligente.
Diante de tantos problemas não é de se admirar que não tenha se tornado sucesso de bilheteria. De certa forma foi até mesmo ignorado no exterior, só alcançando um pouco de repercussão aqui mesmo no Brasil, onde fez bonito nas salas de cinema e depois no mercado de vídeo VHS. Mickey Rourke sempre conseguia bons números aqui no Brasil onde seus filmes sempre eram bem recebidos pelo público. Um exemplo era o próprio “Nove Semanas e Meia de Amor” que ficou em cartaz anos a fio em São Paulo, se transformando em um verdadeiro cult movie. Já “Orquídea Selvagem” teve resultados bons mas bem mais modestos. A verdade é que o filme em si também não ajuda. O roteiro é sem foco, disperso e cheio de furos. Não há uma boa estória e o personagem de Rourke é vazio e sem propósito. Nem a bonita presença de Jacquelne Bisset salva o filme de ser o primeiro grande abacaxi da carreira de Mickey Rourke. Esse pelo menos parece ter encontrado algo de bom nas filmagens pois se apaixonou por Carré Otis, a modelo que era sua partner nas cenas mais sensuais. Anos depois se casaria com ela mas o casamento não duraria pois se divorciaria no meio de um grande escândalo envolvendo inclusive acusações de agressão doméstica contra ele. Rourke foi preso e devidamente fichado pela Polícia de Los Angeles. Enfim, histórias sobre o filme não faltam, o que falta mesmo é qualidade cinematográfica dessa produção erótica de baixa carga sensual.
Pablo Aluísio.
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