sexta-feira, 16 de agosto de 2024
Velozes & Furiosos 10
sábado, 5 de agosto de 2023
1923
sábado, 22 de abril de 2023
Shazam! Fúria dos Deuses
quinta-feira, 20 de abril de 2023
Anne Frank - Vidas Paralelas
domingo, 9 de outubro de 2022
O Duque
quarta-feira, 2 de março de 2022
Garotas do Calendário
Título Original: Calendar Girls
Ano de Produção: 2003
País: Estados Unidos, Reino Unido
Estúdio: Touchstone Pictures
Direção: Nigel Cole
Roteiro: Juliette Towhidi, Tim Firth
Elenco: Helen Mirren, Julie Walters, Penelope Wilton, Linda Bassett, Annette Crosbie, Philip Glenister
Sinopse:
Um grupo de senhoras inglesas que fazem parte de um clube de caridade decide fazer algo ousado para levantar fundos. Elas decidem posar nuas para um calendário anual. O gesto acaba despertando admiração pela coragem, mas também preconceito por causa da moral dominante.
Comentários:
Esse filme tem uma história que me lembra outro, só que na versão masculina. A sensação que me dá é que houve uma cópia camuflada, embora as histórias tenham base na realidade, em fatos reais. O humor do roteiro tenta tirar proveito do fato de um grupo de senhoras da sociedade decidirem posar nuas em um calendário. Daí eu posso perguntar: E daí? Há algo de errado com fotos de nudez de mulheres comuns? Eu penso que não! Só que também tenho plena consciência que nem todo possuem uma mentalidade liberal sobre o assunto. O preconceito sempre existirá. De qualquer forma fica a recomendação do filme. É bem produzido e tem bom elenco. Méritos cinematográficos não lhe faltam.
Pablo Aluísio.
terça-feira, 9 de novembro de 2021
As Loucuras do Rei George
Assim o Império teve que se contentar em ser comandado por um louco durante um determinado período, até que nobres, autoridades judiciárias e o Parlamento decidissem por alguma saída legal. Bom para as colônias britânicas que assim começaram a se libertar da dominação da metrópole. Um filme que me agradou muito, não apenas porque gosto de dramas históricos, mas também por causa do argumento jurídico que existe por trás de toda a história. Assim como "Rob Roy" temos aqui uma direção de arte maravilhosa, aliada a uma reconstituição histórica impecável. Um bom filme que retrata uma situação limite dentro do maior império que o mundo já conheceu
As Loucuras do Rei George (The Madness of King George, Inglaterra, 1994) Direção: Nicholas Hytner / Roteiro: Alan Bennett / Elenco: Nigel Hawthorne, Helen Mirren, Rupert Graves / Sinopse: A história de um monarca inglês que ficou louco. Filme vencedor do Oscar na categoria Melhor Direção de Arte. Indicado ainda nas categorias de Melhor Ator (Nigel Hawthorne), Melhor Atriz Coadjuvante (Helen Mirren) e Melhor Roteiro Adaptado. Filme vencedor do BAFTA Awards nas categorias de Melhor Filme Britânico, Melhor Ator (Nigel Hawthorne) e Melhor Figurino.
Pablo Aluísio.
sexta-feira, 27 de agosto de 2021
Velozes & Furiosos 9
Esse nono filme da franquia "Velozes & Furiosos" demonstra que essa série cinematográfica já virou outro coisa bem distinta do primeiro filme. Existe uma escalada em filmes de ação de Hollywood. Cada filme produzido precisa ter cenas mais espetaculares de ação, mais exageradas, impossíveis. E esse filme aqui já bem demonstra que o limite do absurdo já foi rompido. Há sequências absurdas de um carro equipado com um foguete espacial atrás e, pasmem, o tal carro vai para o espaço e entra em órbita. OK, já temos o pastiche do ano em termos de cenas ridículas. E o efeito que isso causa no espectador é bem diverso do que queriam os produtores. Tudo acaba causando apenas tédio e o bocejo chega sem cerimônias. De minha parte deixei de me importar com o que estava acontecendo no filme lá pela metade. Absurdos demais levam ao desinteresse quase que completo.
Velozes & Furiosos 9 (F9, Estados Unidos, 2021) Direção: Justin Lin / Roteiro: Daniel Casey, Justin Lin / Elenco: Vin Diesel, John Cena, Michelle Rodriguez, Charlize Theron, Kurt Russell, Helen Mirren, Jordana Brewster / Sinopse: Dois irmãos, com muitas mágoas e problemas a resolver de seus passados, se reencontram na luta por um artefato tecnológico de última geração que dará ao seu possuidor o poder de controlar todas as armas do mundo.
Pablo Aluísio.
sexta-feira, 1 de maio de 2020
Anna: O Perigo Tem Nome
A atriz Sasha Luss, que interpreta Anna, é uma russa que fez poucos filmes. Esse é seu quinto filme. Antes a conhecia apenas da fantasia Sci-fi "Valerian e a Cidade dos Mil Planetas". Ela pode até ser adequada para o papel, pois esse exigiu uma loira de olhos azuis e poucas expressões faciais, uma típica assassina, mas no geral considerei seu desempenho bem fraquinho. O diretor Luc Besson sempre teve essa mania de escalar atrizes que no fundo não passam de modelos tentando atuar. Nem sempre dá certo, como bem prova sua filmografia. E por falar no diretor francês, é inegável que esse filme tem semelhanças demais com outro filme dirigido por ele nos anos 90, chamado "Nikita: Criada para Matar". Ele não assume que se trata de um remake. Se for isso mesmo então estamos apenas na presença de um cineasta que deixou as novas ideias no passado, sem sinais de originalidade no presente.
E no final de tudo quem segura as pontas no quesito atuação é mesmo a ótima Helen Mirren. Ela interpreta uma agente da KGB que começa a treinar Anna. Dona de uma visão bem ampla do mundo da espionagem, ela não perde tempo e começa a usar sua nova agente subordinada para atender seus próprios interesses pessoais, algo que ficará bem claro apenas na última cena do filme. Até esse momento final chegar, não faltam reviravoltas na trama do filme, como convém a todo bom filme de espionagem. Ora Anna se comporta como uma agente leal da KGB, ora faz acordos de dupla espionagem com a CIA, ora usa os homens ao seu bel prazer. E como pano de fundo de tudo, temos o estilo do mundo fashion em Paris. Se você gostou de todos esses elementos combinados, então deixo a dica desse novo filme de Luc Besson. Provavelmente você gostará.
Anna: O Perigo Tem Nome (Anna, França, Estados Unidos, Canadá, Rússia, 2019) Direção: Luc Besson / Roteiro: Luc Besson / Elenco: Sasha Luss, Helen Mirren, Luke Evans, Cillian Murphy, Lera Abova, Alexander Petrov / Sinopse: Jovem russa chamada Anna (Sasha Luss) entra para a KGB e se torna uma agente especializada em assassinar os inimigos da sua agência de espionagem. Após várias mortes, ela passa a ser alvo da CIA que deseja torná-la uma agente dupla do ocidente infiltrada na sede da KGB em Moscou.
Pablo Aluísio.
sábado, 14 de março de 2020
A Grande Mentira
Esse filme é aquele tipo de thriller que começa muito bem, mas que derrapa um pouco no final. O fato de termos como protagonista um casal de idosos, pessoas na terceira idade, interpretados pelos ótimos Ian McKellen e Helen Mirren, acende imediatamente o interesse dos cinéfilos. E eles estão muito bem em seus personagens. Grandes profissionais da arte de representar, não poderia ser diferente. O problema, ao meu ver, vem do roteiro. A trama que vai se desenvolvendo começa a ser tornar inverossímil demais. A forçada de barra dos roteiristas vai ficando cada vez mais óbvia. E a luta por uma reviravolta que surpreenda demais o espectador, acaba quebrando um pouco o interesse que vinha desde o começo do filme.
E o curioso é que a revelação final (que obviamente não vou escrever nessa linhas) não me convenceu muito. Seria muito esforço e sacrifício por algo que não teve tanta importância assim tão grande no passado. E o roteiro não se contenta em criar reviravoltas para apenas um dos personagens, mas para ambos. Nem o senhor é quem diz ser e nem a senhora está isenta de esconder segredos de seu passado. Se o espectador vai aderir a todas essas revelações, dependerá de cada caso. No meu, posso dizer que aceitei apenas parcialmente as soluções encontradas por esse time de roteiristas. Algumas situações, como já disse, soaram forçadas demais para o meu gosto.
A Grande Mentira (The Good Liar, Inglaterra, Alemanha, Estados Unidos, 2019) Direção: Bill Condon / Roteiro: Jeffrey Hatcher, Nicholas Searle / Elenco: Helen Mirren, Ian McKellen, Jim Carter, Russell Tovey / Sinopse: O filme conta a história de uma senhora viúva que conhece um distinto cavalheiro em um site de encontros na internet. Ela procura por um novo relacionamento baseado em companheirismo de pessoas na terceira idade. O problema é que ele não é exatamente aquilo que afirma ser.
Pablo Aluísio.
quinta-feira, 9 de janeiro de 2020
Velozes & Furiosos: Hobbs & Shaw
A boa notícia é que houve mudanças para melhor. Nada de carrões envenenados e aquele fiapinho de história para contar. Os roteiristas aqui tiveram liberdade para contar algo completamente novo dentro da franquia. Assim o que temos é um novo rumo para os filmes. Certo, a trama continua a menor das preocupações. O que vale mesmo é o bom humor.
Sim, o filme jamais se leva à sério e isso é sua melhor característica. Os dois protagonistas não se suportam e isso gera alguns diálogos bem divertidos. As cenas de ação são bem realizadas e cada vez mais absurdas, como é esperado nesse tipo de filme. Porém tudo é levado com uma certa ironia interna que salva o filme de qualquer crítica mal humorada. O filme até poderia ser menor, com um corte final mais enxuto, porém é fato, a diversão ficou garantida. Até para um cinéfilo veterano, que já anda cansado desse tipo de produção, a coisa pode funcionar muito bem. O segredo é embarcar na proposta do filme, não ficar analisando nada muito à sério e se divertir, apenas isso.
Velozes & Furiosos: Hobbs & Shaw (Fast & Furious Presents: Hobbs & Shaw, Estados Unidos, 2019) Direção: David Leitch / Roteiro: Chris Morgan, Drew Pearce / Elenco: Dwayne Johnson, Jason Statham, Idris Elba, Vanessa Kirby, Helen Mirren, Ryan Reynolds / Sinopse: Uma organização criminosa quer ter em sua posse um vírus mortal que pode destruir toda a humanidade. Para impedir que isso aconteça os agentes Hobbs (Dwayne Johnson) e Shaw (Jason Statham) vão fazer de tudo para que o plano dos vilões não obtenha êxito.
Pablo Aluísio.
quinta-feira, 15 de agosto de 2019
A Costa do Mosquito
Título Original: The Mosquito Coast
Ano de Produção: 1986
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Peter Weir
Roteiro: Paul Schrader
Elenco: Harrison Ford, Helen Mirren, River Phoenix, Jason Alexander, Jadrien Steele, Rebecca Gordon
Sinopse:
Allie Fox (Harrison Ford) é um inventor e cientista dado a utopias que decide levar toda a sua família para uma região isolada da América Central. Ele pretende construir um invento que irã mudar toda a história da humanidade! Filme indicado ao Globo de Ouro nas categorias de Melhor Ator (Harrison Ford) e Melhor Trilha Sonora Original (Maurice Jarre).
Comentários:
Para quem havia interpretado Han Solo e Indiana Jones foi uma surpresa e tanto quando Harrison Ford surgiu com esse filme nos cinemas em meados dos anos 80. Era uma proposta bem diferente, enfocando um pouco no humor e no drama de um personagem sonhador, dado a utopias, que resolvia levar toda a sua família para um experimento em uma região distante e praticamente incivilizada. Eu particularmente gostei do filme. Esse foi aquele projeto que Ford fez por amor à arte mesmo, sem se importar se seria sucesso ou não, até porque o filme não fez boa bilheteria, chegando a dar prejuízo para o estúdio, mesmo com orçamento modesto e contido. Nas locadoras de vídeo a fita se saiu melhor porque o público foi conhecendo o filme aos poucos, em um típico caso de propaganda positiva boca a boca. Já para os dias atuais um dos atrativos é a presença do jovem River Phoenix. Dito como um potencial astro do futuro nos anos 80 ele teve uma morte trágica e preocce, causada por uma overdose de drogas. Foi um choque para seu fã clube juvenil que tinha grandes apostas em seu futuro. Algo que infelizmente nunca chegou a acontecer. O roteiro foi baseado no romance escrito por Paul Theroux.
Pablo Aluísio.
domingo, 14 de julho de 2019
O Último Adeus
Título Original: Last Orders
Ano de Produção: 2001
País: Inglaterra, Alemanha
Estúdio: Sony Classics
Direção: Fred Schepisi
Roteiro: Graham Swift, Fred Schepisi
Elenco: Michael Caine, Bob Hoskins, Helen Mirren, Tom Courtenay, Kelly Reilly, Ray Winstone
Sinopse:
Um grupo de pessoas se reúne para homenagear um velho amigo falecido, para jogar suas cinzas no mar. Assim acabam relembrando do passado, das lutas, das conquistas, decepções e amores de um tempo que não existe mais.
Comentários:
Michael Caine é um ator de que gosto muito. Ele tem uma longa filmografia em várias décadas de carreira e entre esses filmes estão algumas obras primas. Claro, em determinado momento, principalmente nos anos 80, ele foi ridicularizado pela crítica por parecer aceitar qualquer papel, em qualquer filme de segunda categoria. Isso porém é passado. Hoje em dia ele recuperou seu prestígio e respeito. Esse filme aqui, uma produção inglesa muito boa, é uma espécie de homenagem ao veterano. É um roteiro de nostalgia, que olha para o passado. O elenco tem além da sempre interessante presença de Caine, a atuação maravilhosa de Helen Mirren, uma dama da arte da atuação. Outro nome que compensa qualquer sessão de cinema. Então é isso. O filme tem aquele toque de sofisticação e classe que apenas o cinema europeu consegue reproduzir na tela com brilhantismo. Se não chega a ser uma obra-prima cinematográfica inequescível, pelo menos teve o mérito de reunir esse elenco muito acima da média.
Pablo Aluísio.
sábado, 2 de fevereiro de 2019
O Quebra-Nozes e os Quatro Reinos
A estorinha é redondinha, de fácil entendimento para as crianças. Não faltam princesas, rainhas más, fadas, roupas extravagantes, etc. Nesses quesitos não haveria mesmo o que criticar. Penso que o público americano acabou não comprando a ideia do filme justamente por se basear em algo que não é tão familiar ou popular à cultura pop daquele país. Seria algo clássico demais para o público padrão. De qualquer forma a Disney, com sua reconhecida competência técnica, jamais colocaria no mercado um produto de má qualidade, muito pelo contrário. Talvez o problema dessa vez foi que foram, talvez, um pouco longe demais. E é justamente isso também o que explica as boas bilheterias na Europa. Por lá houve uma curiosidade natural do público em conferir a adaptação para o cinema desse que talvez seja um dos grandes exemplos da chamada alta arte no velho continente.
O elenco tem dois nomes de peso. Helen Mirren, com maquiagem e figurinos dos antigos palhaços medievais, começa como vilã, mas como o roteiro dá margem a reviravoltas descobrimos que ela não é tão malvada como se pensava. Morgan Freeman é um coadjuvante de luxo, um velho relojoeiro, que sabe muitas coisas, se tornando uma espécie de sábio da corte. A protagonista Clara é interpretada pela atriz Mackenzie Foy que é bonitinha e simpática, mas sem grande carisma. No meio de uma produção tão opulenta ficaria mesmo complicado para a mocinha se destacar. Então é isso, temos aqui mais uma pomposa produção com o selo Disney. Pelos esforços envolvidos em sua produção merecia até mesmo maior reconhecimento por parte do público.
O Quebra-Nozes e os Quatro Reinos (The Nutcracker and the Four Realms, Estados Unidos, 2018) Direção: Lasse Hallström, Joe Johnston / Roteiro: Ashleigh Powell, E.T.A. Hoffmann, baseados no ballet criado por Marius Petipa / Elenco: Mackenzie Foy, Helen Mirren, Morgan Freeman, Keira Knightley, Ellie Bamber / Sinopse: Após a morte de sua mãe, a jovem Clara (Foy) vai parar em um mundo mágico. Ela está em busca de uma chave que vai abrir o presente que sua mãe lhe deixou no natal, só que essa chave é muito mais importante do que ela possa imaginar. Filme indicado ao Annie Awards.
Pablo Aluísio.
quarta-feira, 5 de dezembro de 2018
A Última Estação
Além de ter um ótimo roteiro, esse filme ainda conta com um elenco primoroso, a começar por Christopher Plummer, com longa barba grisalha e quase irreconhecível em sua caracterização de Tolstói; Helen Mirren dispensa maiores apresentações, uma das grandes damas do cinema atual. E completando o elenco de talentos temos até mesmo Paul Giamatti como o amigo de longa data e editor de Leon Tolstói. Ele tem uma posição interessante no meio de tantos personagens marcantes, porque no fundo almeja que o velho escritor doe todos os direitos autorais de sua obra para a humanidade, algo que enfurece a esposa do autor, afinal esse seria o grande tesouro para a família dele. Enfim, ótimo filme que conta uma história que se não fosse baseada em tudo o que aconteceu, poderia facilmente se passar por mais um romance escrito pelo próprio Tolstói.
A Última Estação (The Last Station, Inglaterra, Alemanha, Rússia, 2009) Direção: Michael Hoffman / Roteiro: Michael Hoffman, Jay Parini / Elenco: Christopher Plummer, Helen Mirren, James McAvoy, Paul Giamatti / Sinopse: No fim de sua vida, o escritor russo Leon Tolstói (Christopher Plummer) decide colocar em prática tudo aquilo que pregou em vida na sua obra literária. Filme indicado ao Oscar nas categorias de Melhor Atriz (Helen Mirren) e Melhor Ator (Christopher Plummer). Também indicado ao Globo de Ouro e ao Screen Actors Guild Awards nas mesmas categorias.
Pablo Aluísio.
quinta-feira, 1 de novembro de 2018
Decisão de Risco
Por fim há Alan Rickman, em um de seus últimos trabalhos antes de falecer. Ele interpreta um general que precisa lidar com um monte de políticos vacilantes que ficam em cima do muro na hora de autorizar o ataque mortal. Filme muito bom, com roteiro acima da média, sempre apostando no clima de suspense e apreensão, algo que passa rapidamente para o espectador. Uma boa aula de como se fazer cinema com inteligência e precisão cirúrgica. Não deixe de assistir.
Decisão de Risco (Eye in the Sky, Inglaterra, Estados Unidos, 2015) Direção: Gavin Hood / Roteiro: Guy Hibbert / Elenco: Helen Mirren, Aaron Paul, Alan Rickman / Sinopse: Após encontrar três terroristas internacionais, uma equipe de ataque fica na dúvida entre entrar em ação, com a possível morte de uma garotinha inocente que está perto do lugar de ataque, ou cancelar tudo, deixando os terroristas escaparem mais uma vez.
Pablo Aluísio.
segunda-feira, 6 de agosto de 2018
Ella e John
Uma de suas metas é visitar a casa que pertenceu ao grande escritor Ernest Miller Hemingway, seu grande ídolo nas letras. O curioso é que John consegue se lembrar de trechos inteiros dos livros dele, só que ao mesmo tempo não consegue lembrar do que aconteceu minutos atrás em sua vida. A esposa é interpretada pela grande atriz Helen Mirren. Ela é seguramente uma das grandes atrizes de sua geração e um dos melhores motivos para conferir esse filme. Com tantas qualidades em termos de elenco o filme só derrapa mesmo no final. Achei a conclusão da história um tanto absurda e eticamente condenável. Esse problema nem pode ser creditado apenas ao filme em si, pois o roteiro apenas adaptou o livro que lhe deu origem. O desfecho é em certo aspecto bem decepcionante porque acaba passando uma mensagem final errada. Particularmente me incomodei com tudo o que aconteceu. Você vai acompanhando esse casal de idosos ao longo de todo o filme, cria uma simpatia por eles e de repente tudo se resume naquele final ruim... de certa maneira estragou mesmo tudo.
Ella e John (The Leisure Seeke, Estados Unidos, 2017) Direção: Paolo Virzì / Roteiro: Stephen Amidon, baseado no romance escrito por Michael Zadoorian / Elenco: Helen Mirren, Donald Sutherland, Christian McKay, Janel Moloney, Dana Ivey / Sinopse: Ella (Helen Mirren) e seu marido John (Donald Sutherland) decidem viajar para o sul pois querem fazer sua última grande viagem de turismo pois ambos estão com doenças graves. Filme indicado ao Globo de Ouro na categoria de Melhor Atriz (Hellen Mirren).
Pablo Aluísio.
quarta-feira, 4 de abril de 2018
De Porta em Porta
Claro que algo assim não foi fácil. Bill tinha problemas para andar, não conseguia mexer com uma das mãos, e seu problema de saúde o impedia de falar com normalidade. Mesmo com todas essas adversidades ele quis ser um trabalhador, ao invés de se aposentar por invalidez pela assistência social. O filme é repleto dessas preciosas lições de vida, pitadas de coragem e bons exemplos por todo o enredo. Outra pessoa central em sua vida foi sua ajudante Shelly (Kyra Sedgwick) que não apenas o ajudava nas entregas dos produtos vendidos, como também acabou se tornando sua melhor amiga, após a morte da querida mãe, que sofreu por anos com o Mal de Alzheimer. Sua história de vida acabou sendo descoberta quando ele virou tema de uma matéria em uma revista de grande circulação nos EUA. Depois, em cima dessa reportagem, foi escrito o roteiro desse bom filme. Uma história de um homem comum que com seu exemplo mostrou que nunca devemos desistir de nossos objetivos.
De Porta em Porta (Door to Door, Estados Unidos, 2002) Direção: Steven Schachter / Roteiro: William H. Macy, Steven Schachter / Elenco: William H. Macy, Kyra Sedgwick, Helen Mirren, Kathy Baker / Sinopse: Bill Porter (William H. Macy) é portador de paralisia cerebral. Mesmo assim decidiu que queria ser uma pessoa produtiva na sociedade. Batalhando por um emprego, acabou arranjando uma vaga de vendedor de porta em porta. Roteiro baseado numa história real. Filme indicado ao Globo de Ouro nas categorias de Melhor Atriz (Helen Mirren) e Melhor Ator (William H. Macy).
Pablo Aluísio.
quarta-feira, 14 de março de 2018
Assassinato em Gosford Park
No filme temos um jantar de ricaços sendo organizado.Tudo se passa na década de 1930. Sir William McCordle e sua família recebem um grupo de milionários. A fina flor da sociedade da costa leste dos Estados Unidos. Apenas barões. Tudo vai correndo bem naquele estilo de falsidade grã fina até que um corpo é encontrado. Um homem está morto! Pronto, quem poderia ser o assassino? Não disse que seguia basicamente a fórmula dos livros de Agatha Christie? Pois então... O curioso é que esse filme apesar de ser bom e interessante, acabou seguindo a sina de muitos filmes de Robert Altman, ou seja, ser muito elogiado pela crítica, mas ignorado pelo público. O filme custou 20 milhões de dólares, mas só faturou 1,4 milhão em bilheteria. Tremendo fracasso comercial. Mesmo assim acabou levando um Oscar importante para casa, o de melhor roteiro. Pois é, algumas vezes ser levemente desonesto, copiando a ideia original dos outros, pode também dar bons frutos, inclusive sendo premiado pela Academia.
Assassinato em Gosford Park (Gosford Park, Estados Unidos, Inglaterra, 2001) Direção: Robert Altman / Roteiro: Julian Fellowes, Robert Altman / Elenco: Clive Owen, Helen Mirren, Maggie Smith, Ryan Phillippe, Michael Gambon, Kristin Scott Thomas, Charles Dance, Stephen Fry, Emily Watson / Sinopse: Grupo de milionários se reúnem numa sofisticada e bonita mansão localizada no campo. Todos estão lá para um jantar fino e refinado, mas a sofisticação acaba quando um corpo é encontrado. Houve um assassinato e o assassino se encontra entre eles. Filme vencedor do Globo de Ouro na categoria de Melhor Direção. Indicado ao Oscar nas categorias de Melhor Filme, Melhor Atriz Coadjuvante (Emily Watson), Melhor Atriz Coadjuvante (Maggie Smith), Melhor Direção (Robert Altman), Melhor Direção de Arte e Melhor Figurino. Vencedor do Oscar na categoria de Melhor Roteiro Original.
Pablo Aluísio.
quinta-feira, 1 de março de 2018
A Maldição da Casa Winchester
No mundo real Sarah foi uma mulher enlouquecida pelo espiritismo. Ela construiu uma casa enorme, com centenas de quartos, todos eles inúteis e sem serventia - afinal ela morava sozinha na grande mansão. Dizia-se na época que ela havia perdido completamente o juízo (o que é bem provável). Acabou morrendo sozinha, completamente insana, enfurnada em sua estranha casa que ainda existe e está aberta a visitação pública na Califórnia. Se o estúdio tivesse optado por contar essa história teríamos realmente uma pequena obra prima em mãos. O problema é que tudo é desviado para os sustos. Assim Sarah é mostrada no filme como uma mulher que realmente luta contra os espíritos que vagam pela sua propriedade. Ela precisa construir quartos e mais quartos, que reproduzem os locais onde essas pessoas morreram. Nessa tomada de direção o filme não funciona muito bem. Não espere por grandes sustos ou terror. O filme é mais sutil nesse aspecto. O que vale mesmo a pena é a presença da grande dama do teatro e do cinema Helen Mirren. Com grande dignidade, ela nos faz acreditar mesmo que Sarah era apenas uma viúva que lutava contra centenas de entidades sobrenaturais e não uma pobre alma fragilizada, em processo de enlouquecimento, atormentada pela morte de seus entes queridos, explorada por todos os tipos de charlatões. Uma prova inequívoca de como Mirren é mesmo uma grande atriz.
A Maldição da Casa Winchester (Winchester, Estados Unidos, 2018) Direção: The Spierig Brothers / Roteiro: Tom Vaughan, The Spierig Brothers / Elenco: Helen Mirren, Jason Clarke, Sarah Snook, Finn Scicluna-O'Prey Sinopse: O Dr. Eric Price (Jason Clarke) é enviado para a estranha mansão Winchester com o objetivo de fazer uma avaliação do estado psicológico de Sarah Winchester (Helen Mirren), uma viúva reclusa que se tornou a herdeira da fábrica de armas Winchester. Os vizinhos dizem que ela está louca, construindo sem parar quartos para sua casa. Será que estaria mesmo enlouquecida e insana ou os espíritos que afirma ver são reais e estão lhe atormentando todas as noites?
Pablo Aluísio.