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sábado, 12 de junho de 2021

Os Espiões que Entraram numa Fria

Título no Brasil: Os Espiões que Entraram numa Fria
Título Original: Spies Like Us
Ano de Produção: 1985
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: John Landis
Roteiro: Dan Aykroyd, Dave Thomas
Elenco: Chevy Chase, Dan Aykroyd, Mark Stewart, Bruce Davison, William Prince, Steve Forrest

Sinopse:
Dois trapalhões funcionários do governo dos Estados Unidos pensam que são espiões, apenas para descobrir que são, na verdade, iscas para a Guerra Nuclear, durante a pior fase da guerra fria.

Comentários:
Uma comédia dos anos 80 satirizando, ou melhor dizendo, ironizando os filmes de espiões. Não vamos esquecer que naquela década a guerra fria entre Estados Unidos e União Soviética estava no auge, então era prato cheio para situações de humor. E se você quer conhecer a comédia que era produzida nos anos 80 é bom procurar pelos nomes certos. E esse filme tem vários deles, em especial a dupla de protagonistas e John Landis, talentoso cineasta daquele período. Entretanto, devo dizer, que esse filme não é grande coisa. Não é especialmente divertido ou engraçado. É só uma boa ideia que ficou no meio do caminho. Uma pena. O que estraga mesmo é que o filme em alguns momentos pontuais tenta se levar a sério demais, tentando imitar James Bond. Aí já é demais, vamos convir. Com isso o filme se torna até mesmo chato. Para uma comédia isso é literalmente o fim da picada.

Pablo Aluísio.

terça-feira, 5 de janeiro de 2021

Férias Frustradas

Título no Brasil: Férias Frustradas
Título Original: National Lampoon's Vacation
Ano de Produção: 1983
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Harold Ramis
Roteiro: John Hughes
Elenco: Chevy Chase, Beverly D'Angelo, Randy Quaid, Anthony Michael Hall, Imogene Coca, Dana Barron

Sinopse:
Uma típica família americana de classe média, os Griswolds, decidem fazer uma viagem de turismo até o parque temático Walley World durante as férias. Só que a diversão acaba se transformando em uma série de problemas que eles nunca poderiam prever.  

Comentários:
Essa comédia se tornou um dos maiores sucessos de bilheteria dos anos 80. Não era para menos, pois trazia a nata do humor americano naquela década. O roteiro foi escrito pelo excelente John Hughes, aqui antes de se tornar o diretor de sucesso dos melhores filmes de adolescentes da história do cinema americano. Ele apenas adaptou um conto que ele mesmo havia escrito na revista  National Lampoon intitulado "Vacation '58". Tudo era baseado em suas próprias memórias de uma viagem de férias desastrosa que havia passado ao lado de sua família nos anos 50. Para a direção foi contratado o ótimo Harold Ramis que depois iria se tornar um dos caça-fantasmas. E para completar o ótimo time, o elenco era liderado pelo comediante Chevy Chase, como o pai paspalho que levava sua família a uma série de situações pra lá de constrangedoras. O sucesso foi tão grande que daria origem a várias continuações, nenhuma delas tão engraçada e divertida como essa. Enfim, se você curte o humor dos anos 80, essa comédia é peça indispensável em sua coleção de filmes.

Pablo Aluísio.

sábado, 11 de abril de 2015

Memórias de um Homem Invisível

Não se engane sobre isso, eu sempre gostei muito de Chevy Chase. Alguns dos filmes mais divertidos assistidos em minha adolescência foram estrelados por ele, como por exemplo, a engraçada franquia "Férias Frustradas" onde em tom de comédia ácida se era feita uma sátira impiedosa sobre o modelo e o estilo de vida da família suburbana monótona e patética da sociedade americana. Pois bem, se naquele tipo de papel ele era ideal, aqui as coisas já não parecem funcionar muito bem. A intenção original era a realização de um remake do clássico Sci-fi "O Homem Invisível". Os produtores porém decidiram de última hora que esse personagem tinha se tornado ridículo com o tempo e que era melhor mudar tudo, se realizando logo uma comédia pastelão e ponto final. Péssima ideia.

O filme não tem graça, não funciona como humor e os efeitos especiais - que são até muito bem feitos - se perdem em um mar de piadinhas que não abrem sequer um sorrisinho amarelo no espectador. Chase não sabe se está em um filme B dos anos 50 ou numa comédia escrachada. O roteiro na verdade foi remendado. Inicialmente foi escrito para ser uma refilmagem com um tom sério, que servisse como homenagem ao antigo clássico. Depois com a mudança de opinião dos produtores, houve a tentativa de transformar tudo em uma comédia maluca. O resultado se mostrou desastroso. Hoje, para se ter uma ideia, ninguém mais nem lembra da existência dessa produção. Por fim é bom destacar a presença da atriz Daryl Hannah no elenco. Na época em que o filme estava sendo feito ela namorava o filho de JFK, o que trouxe publicidade extra à produção. Nem isso porém salvou a fita de ser um grande fracasso de bilheteria em seu lançamento. Nesse caso o público acertou em suas escolhas.

Memórias de um Homem Invisível (Memoirs of an Invisible Man, Estados Unidos, 1992) Direção: John Carpenter / Roteiro: Robert Collector / Elenco: Chevy Chase, Daryl Hannah, Sam Neill / Sinopse: Um homem descobre a fórmula da invisibilidade. Algo que vai criar muitos problemas para ele e para outros ao seu redor.

Pablo Aluísio.

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Três Amigos!

Título no Brasil: Três Amigos!
Título Original: Three Amigos
Ano de Produção: 1986
País: Estados Unidos
Estúdio: Columbia Pictures
Direção: John Landis
Roteiro: Steve Martin, Lorne Michaels
Elenco: Steve Martin, Chevy Chase, Martin Short, Joe Mantegna

Sinopse:
Uma humilde vila de mexicanos resolve juntar seus poucos recursos para contratar três americanos que eles pensam ser grandes pistoleiros do velho oeste. Na verdade são apenas três atores canastrões de filmes de faroeste da era do cinema mudo. O engano dará origem a muitas confusões envolvendo o trio de trapalhões.

Comentários:
Confesso que nunca achei grande coisa dessa comédia, isso apesar de ter sido assinada por um dos meus diretores preferidos, o talentoso John Landis, uma espécie de sub-Steven Spielberg dos anos 80. Certamente gosto muito dos filmes do texano Steve Martin, que aqui se alia a dois outros humoristas divertidos, Chevy Chase e Martin Short. Apesar de tanta gente boa reunida a coisa simplesmente não funciona! Acredito que o filme não deu muito certo porque não tem enredo suficiente para um longa-metragem. Talvez funcionasse muito bem na TV, no Saturday Night Live, em sequências rápidas e bem boladas, mas em um filme inteiro, repetindo praticamente a mesma piada, cena após cena, a coisa toda ficou cansativa e sem graça! Sinceramente me pareceu excessivo. Sempre considerei esse filme um dos mais caricatos (no sentido ruim da palavra) da filmografia de Steve Martin. Os personagens são ingenuamente bobinhos, mas infelizmente não engraçados. Aqui temos um caso bem claro de que sempre que se aposta em um humor muito inofensivo, politicamente correto até a medula, as coisas não funcionam como deveriam. De bom mesmo apenas a sátira aos primeiros cowboys do cinema americano, ainda no advento do cinema mudo. Seus figurinos, acredite, não são nada exagerados se comparados ao que os pioneiros realmente usavam nas fitas da época. Pois é, os primeiros atores do faroeste mais pareciam artistas de circo do que homens do velho oeste de verdade. Nesse ponto o filme acertou, o que talvez o salve de ser efetivamente uma decepção completa.

Pablo Aluísio.

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

E Se o Amor Acontece...

Henry McCarthy (Mark Polish) é um escritor de sucesso que resolve voltar para sua cidade natal para fazer o discurso de formatura da turma de 2009, no mesmo colégio onde estudou anos atrás. Suas memórias do tempo em que estudava no ensino médio foram usadas em seu livro de maior sucesso de vendas. Agora de volta na mesma escola ele relembra dos amigos e de uma antiga paixão, a linda e inacessível Scarlet (Winona Ryder), a garota com quem sonhava namorar quando era apenas um jovem de ensino médio. Agora ela vive de um emprego enfadonho e enfrenta um divórcio complicado com seu ex-marido, um treinador de futebol que era o valentão dos tempos em que Henry estudava na escola. Decidido a rever Scarlet, Henry toma uma decisão corajosa e entra em contato com ela. Juntos acabam jantando em um belo restaurante dando início a um relacionamento que deveria ter acontecido há pelo menos 20 anos. Esse argumento de “E Se o Amor Acontece” me lembrou muito o de um outro filme recente chamado “Jovens Adultos” com Charlize Theron. A premissa é basicamente a mesma – tempos depois um autor (no caso de “Jovens Adultos”, autora) volta para sua antiga cidade e sua escola para acertar alguns assuntos inacabados, entre eles reconquistar o amor dos tempos colegiais, que dizem ser duradouro e forte, sobrevivendo aos anos.

A diferença básica entre “E se o Amor Acontece” e “Jovens Adultos” é o fato do personagem principal aqui narrar toda a estória, com um tom de nostalgia e melancolia. Henry, o autor, é interpretado por Mark Polish, que não tem qualquer talento para comédias. O filme aliás sofre dessa estranha dualidade. Enquanto Polish se comporta como se estivesse em um drama, seus colegas são espalhafatosos e exagerados, mais parecendo que estão em alguma comédia pastelão. Sean Astin, por exemplo, interpreta o amigo gay de Polish. Muito afetado e over ele acaba irritando mais do que divertindo. Caricato além da conta. Já o restante do elenco é mais interessante. Para quem tinha saudades de Winona Ryder em um papel central aqui há uma bela oportunidade de revê-la. Ela interpreta Scarlet, a “Deusa” dos tempos de colégio, que agora ganha a vida trabalhando numa farmácia, tendo que aturar um ex-marido truculento e estúpido. Outra participação que chamará certamente a atenção dos saudosistas da década de 80 é a presença do comediante Chevy Chase, aqui fazendo o papel do diretor da escola. Sempre com um curativo do nariz ele não perdeu aquele seu jeito bobão que tanto sucesso fez em filmes como “Férias Frustradas”. O filme em momento nenhum chega a aborrecer mas também não consegue se tornar marcante. No final das contas é apenas uma estória de amor nostálgica corretamente executada. Só indicada mesmo para as mais românticas e as que sentem saudades dos tempos de colégio. Fora isso nada de muito relevante digno de nota.

E Se o Amor Acontece... (Stay Cool, Estados Unidos, 2009) Direção: Michael Polish / Roteiro: Mark Polish / Elenco: Winona Ryder, Mark Polish, Sean Astin, Hilary Duff, Chevy Chase, Jon Cryer, Josh Holloway / Sinopse: Escritor de sucesso volta para sua escola com o objetivo de fazer o discurso de formatura da nova turma de ensino médio. O problema é que seu retorno acaba despertando antigas emoções, revivendo velhas paixões do passado.

Pablo Aluísio.

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Assassinato por Encomenda

Título no Brasil: Assassinato por Encomenda
Título Original: Fletch
Ano de Produção: 1985
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures
Direção: Michael Ritchie
Roteiro: Gregory McDonald, Andrew Bergman
Elenco: Chevy Chase, Joe Don Baker, Dana Wheeler-Nicholson, Richard Libertini, Tim Matheson

Sinopse:
Fletch (Chase) é um misto de jornalista e detetive particular que entra em um caso cheio de mistérios e questões não solucionadas, envolvendo um milionário que tem muito a esconder.

Comentários:
Todo ator de cinema sonha em emplacar alguma franquia cinematográfica de sucesso. O comediante Chevy Chase conseguiu emplacar duas franquias, essa do Fletch e aquela outra das Férias Frustradas. Foi uma segurança para sua carreira, se bem que se formos analisar tudo com mais realismo essas duas franquias não eram lá essas coisas. Eram, vamos colocar nesses termos, mini franquias, com sucessso limitado. Porém em uma época em que as locadoras de vídeo estavam de vento em popa, era lucratividade certa. Mesmo que os filmes não se tornassem sucesso de bilheteria nos cinemas, sempre se pagavam quando chegavam no mercado de vídeo. E filmes, como esse, que eram menos pretensiosos então encontravam seu nicho de mercado ideal. Assim me lembro dos filmes do Fletch, nas prateleiras das antigas locadoras dos anos 80. Eh, saudade!

Pablo Aluísio.

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Clube dos Pilantras

Título no Brasil: Clube dos Pilantras
Título Original: Caddyshack
Ano de Produção: 1980
País: Estados Unidos
Estúdio: Orion Pictures
Direção: Harold Ramis
Roteiro: Brian Doyle-Murray, Harold Ramis
Elenco: Chevy Chase, Rodney Dangerfield, Bill Murray, Michael O'Keefe, Sarah Holcomb, Henry Wilcoxon

Sinopse:
Um tradicional clube de golfe nos Estados Unidos vira de pernas para o ar quando há novos elementos na área, trazendo todos os tipos de confusões.

Comentários:
Certamente assisti a esse filme, mas seguramente também foi há muitos, muitos anos. O elenco era excelente, trazendo a nata da comédia americana no começo dos anos 80, uma moçada cheia de vontade de dar certo na carreira, como os já naquela época bem conhecidos Chevy Chase e Bill Murray. O público conhecia eles principalmente por causa do programa SNL (Saturday Night Live) que era um grande sucesso na TV dos Estados Unidos. E houve espaço até mesmo para o veterano Rodney Dangerfield, que só teria chance de verdade no cinema muitos anos depois com o filme de verão "De Volta às Aulas". Quem lembra desse clássico da Sessão da Tarde? Pois é, isso mesmo. Enfim, temos aqui uma comédia típica dos anos  80, não tão engraçada como poderia ser, mas ainda assim divertida. Teve uma continuação em 1988.

Pablo Aluísio.

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Férias Frustradas II

Título no Brasil: Férias Frustradas II
Título Original: National Lampoon's European Vacation
Ano de Produção: 1985
País: Estados Unidos
Estúdio:  National Lampoon, Warner Bros
Direção: Amy Heckerling
Roteiro: John Hughes, Robert Klane
Elenco: Chevy Chase, Beverly D'Angelo, Dana Hill, Jason Lively, John Astin, Sheila Kennedy

Sinopse:
Os Griswolds ganham uma viagem de férias pela Europa, onde ocorre o caos usual de suas vidas completamente patéticas e idiotas. Primeira continuação da comédia de sucesso dos anos 80, "Férias Frustradas". Filme premiado pelo BMI Film & TV Awards na categoria de melhor comédia. Também indicado ao Young Artist Awards.

Comentários:
Só John Hughes mesmo para tornar essa comédia totalmente fast food em algo memorável. Ele é a mente pensante por trás desse filme, que basicamente seguia os passos do primeiro, só que trocando o lugar para onde essa família idiota ia passar suas férias. Hughes demole assim a imagem da típica família norte-americana, os retratando como incultos, constrangedores e, é claro, como verdadeiros idiotas. O pai só fala besteira, o filho nerd é louco para conseguir uma namorada (sem sucesso) e a filhinha está louca para dar para algum jovem francês gostosão. O retrato da estupidez do americano médio, mas com muito bom humor. É aquele tipo de comédia que diverte e demole ao mesmo tempo. Fez sucesso suficiente para gerar mais uma sequência. E conforme o tempo foi passando - e as continuações chegando - a graça também foi indo embora.

Pablo Aluísio.