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sexta-feira, 10 de setembro de 2021

O Último Jantar

Um grupo de jovens progressistas, universitários, decide que é bom trocar ideias com pessoas que pensam diferente deles. Então começam a promover jantares com pessoas de pensamento de direita, conservadores, etc. Um deles é declaradamente neonazista e aí as coisas fogem do controle. Ele descobre que um dos progressistas é judeu. E decide que vai matá-lo a facadas depois do jantar. Só que esse reage e em legítima defesa mata o apoiador de Hitler. Depois disso os demais amigos progressistas param para pensar e chegam na conclusão de que a morte do neonazista foi algo positivo. O mundo se tornou melhor com sua morte. Que tal matar outros desse tipo?

Filme interessante, de um certo humor negro. que já nos anos 90 explorava esse tema da polarização que hoje em dia domina completamente o meio político, não apenas no Brasil, mas em todo o mundo. O roteiro explora algumas questões importantes. Será que é válido tentar conversar com um radical de extrema direita, com um neonazista? Afinal essas pessoas não são dadas ao debate intelectual porque o que elas desejam mesmo é a eliminação física de seus oponentes. E o que dizer de um debate democrático com uma pessoa que defende o fim da democracia? São questões bem relevantes que esse filme tenta responder, mesmo que seu enredo, em certos momentos, possa parecer mais bobo do que realmente é.

O Último Jantar (The Last Supper, Estados Unidos, 1995) Direção: Stacy Title / Roteiro: Dan Rosen / Elenco: Cameron Diaz, Annabeth Gish, Bill Paxton, Ron Perlman, Charles Durning, Mark Harmon, Ron Eldard / Sinopse: Grupo de jovens progressistas convida pessoas de direita para debater suas ideias com eles. Até que as coisas começam a fugir do controle.

Pablo Aluísio.

sexta-feira, 2 de julho de 2021

O Máskara

Título no Brasil: O Máskara
Título Original: The Mask
Ano de Produção: 1994
País: Estados Unidos
Estúdio: New Line Cinema
Direção: Chuck Russell
Roteiro: Michael Fallon, Mark Verheiden
Elenco: Jim Carrey, Cameron Diaz, Peter Riegert, Peter Greene, Richard Jeni, Tim Bagley

Sinopse:
O bancário Stanley Ipkiss (Jim Carrey) tem uma vida das mais chatas e tediosas que se pode imaginar. E isso muda quando ele encontra uma antiga máscara que o transforma em um estranho ser, com atitudes completamente anarquistas e sem limites. Filme indicado ao Oscar na categoria de melhores efeitos especiais (Scott Squires, Steve 'Spaz' Williams).

Comentários:
Em minha opinião Jim Carrey sempre foi o sucessor de Jerry Lewis. O humor de ambos se parece muito, embora Carrey não tenha todo o talento de Lewis, também um excelente diretor e roteirista. No que se assemelham porém eles são bem equivalentes, principalmente na capacidade de transformar seu próprio rosto em um repertório infinito de caretas divertidas. O grande diferencial é que Carry pôde contar com a tecnologia digital, algo que nunca esteve à disposição de Jerry. Aqui ele deita e rola na pele de um personagem obscuro do mundo dos quadrinhos. Um sujeito pacato que acaba encontrando uma máscara antiga que ora funciona como um presente, ora como maldição. Os efeitos especiais (indicados ao Oscar) são excelentes, mesmo revistos hoje em dia, e o clima maluco do roteiro combina perfeitamente bem com a proposta de seu argumento. Na época os efeitos feitos por computador ainda eram considerados uma grande novidade e por isso o público ficou realmente surpreso com as possibilidades que essa tecnologia poderia proporcionar aos cineastas. O resultado é muito interessante, bom e eficiente, embora o personagem por excesso de exploração comercial (chegou-se a fazer um desenho animado e continuações ruins desse filme) tenha perdido o charme original depois de tanto desgaste e exposição. Por fim a fita foi a primeira em que a loira Cameron Diaz chamou realmente a atenção do público, principalmente na famosa cena da dança. Bom, se isso foi bom ou ruim para o cinema como um todo já é uma outra história...

Pablo Aluísio.

domingo, 18 de abril de 2021

A Caixa

Título no Brasil: A Caixa
Título Original: The Box
Ano de Produção: 2009
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Richard Kelly
Roteiro: Richard Kelly, Richard Matheson
Elenco: Cameron Diaz, James Marsden, Frank Langella, James Rebhorn, Holmes Osborne, Gillian Jacobs

Sinopse:
Um casal  recebe uma estranha caixa em sua casa. Eles não sabem quem mandou aquilo. Em cima da caixa há um botão. Um homem se apresenta e lhes faz uma proposta. Caso apertem o botão receberão 1 milhão de dólares. Porém não é só isso. Caso apertem o botão uma pessoa morrerá. Eles vão sacrificar a vida desse ser humano apenas por dinheiro?

Comentários:
Filme esquisito, coloca esquisito nisso. No começo a premissa parece interessante. Um jogo onde o que está na berlinda é a ética daquele casal formado por pessoas comuns. Por 1 milhão de dólares eles apertariam um botão mesmo sabendo que isso iria significar a morte de uma pessoa? Ora, ora... para muitas pessoas isso não seria problema. Afinal vivemos em um mundo cruel. Porém para os protagonistas isso vira uma questão crucial. Pois bem, esse filme começa bem, com o que eu gosto de chamar de roteiro tese, onde um ponto de vista tenta ser provado. Porém a coisa sai dos trilhas. Depois de um tempo o roteiro viaja fartamente na maionese. Entram teorias da conspiração e até ETs para explicar tudo o que acontece. É dose pra leão. O espectador precisa ter uma cumplicidade fora do comum para embarcar no enredo proposto por esse roteiro. Mesmo que você goste de Sci-fi vai ser complicado engolir tanta maluquice. Assim me senti assistindo a um episódio de "Além da Imaginação" escrito por um roteirista internado em um hospício. Olha o tamanho do problema...

Pablo Aluísio.

sábado, 9 de março de 2019

O Casamento do Meu Melhor Amigo

Título no Brasil: O Casamento do Meu Melhor Amigo
Título Original: My Best Friend's Wedding
Ano de Produção: 1997
País: Estados Unidos
Estúdio: Columbia TriStar Pictures
Direção: P.J. Hogan
Roteiro: Ronald Bass
Elenco: Julia Roberts, Dermot Mulroney, Cameron Diaz, Rupert Everett, M. Emmet Walsh, Philip Bosco
  
Sinopse:
Julianne Potter (Julia Roberts) é uma bem sucedida crítica de culinária. Sua vida vai muito bem, principalmente no aspecto profissional até que um convite a faz desmoronar emocionalmente. Seu melhor amigo quer que ela se torne sua madrinha de casamento. O problema é que Julianne o ama há anos, mesmo sem nunca ter se declarado para ele. E agora, como vai conseguir lidar com essa delicada situação?

Comentários:
Julia Roberts sempre teve muito poder e influência em Hollywood. Uma prova disso aconteceu justamente nesse filme. No geral é uma comédia romântica das mais banais, com roteiro sem novidades que aposta naquele velho problema envolvendo amizades que escondem um grande amor. Pois bem, mesmo tendo em mãos uma fita tão esquecível e descartável, Roberts conseguiu arrancar uma indicação ao Oscar para o filme (na categoria de Melhor Música - James Newton Howard). E o que dizer de uma imerecida indicação ao Globo de Ouro? Claro que algo assim iria impulsionar a bilheteria do filme pois o Oscar não é nada mais do que uma grande vitrine promocional para qualquer filme. Em razão disso Julia Roberts teve com esse romance uma das maiores bilheterias de sua carreira. Na época inclusive muitos esperavam uma indicação de Melhor Ator Coadjuvante para Rupert Everett. Ele realmente está ótimo na pele de um amigo homossexual de Roberts. Pena que não conseguiu. Enfim, temos aqui mais uma comédia romântica sobre casamentos, dirigido por um mestre no assunto, pois o cineasta  P.J. Hogan já havia se destacado antes com um filme bem parecido, "O Casamento de Muriel". Pelo visto em se tratando de vestidos de noivas e buquês ele é praticamente um especialista.

Pablo Aluísio.

sábado, 6 de outubro de 2018

Tudo para Ficar com Ele

É uma comédia romântica de rotina, estrelada por duas loiraças, a Cameron Diaz e a Christina Applegate. Essas duas atrizes nunca tinham trabalhado juntas antes. O curioso é que apesar delas serem belas mulheres, que poderiam fazer filmes que explorassem seus atributos de beleza femunina, optaram por outro caminho, indo mais para o lado do humor! A Cameron Diaz, por exemplo, chegou a atuar em comédias sexistas, com cenas que nem todo tipo de atriz toparia fazer. Porém como ela sempre andou na linha de comédias, nem ficou tão estranho assim. Ela sempre teve mesmo esse estilo mais de diversão.

Nesse filme ela interpreta uma jovem que não está preocupada em arranjar o homem certo para toda a vida, mas sim o homem certo para passar a noite. Há uma diferença aí se você pensar bem. Tudo vai mais ou menos bem até que ela se apaixona perdidamente por um cara que conhece casualmente. Com a paixão descontrolada perde a noção das coisas, fazendo qualquer coisa para ficar com ele (como o próprio título nacional sugere). Em termos gerais, como escrevi, não é um filme maravilhoso, nem nada parecido. É apenas uma fita descompromissada que até tem seus momentos. Diversão sem maiores culpas.

Tudo para Ficar com Ele (The Sweetest Thing, Estados Unidos, 2002) Direção: Roger Kumble / Roteiro: Nancy M. Pimental / Elenco: Cameron Diaz, Thomas Jane, Christina Applegate / Sinopse: Garota jovem e loira, que adora uma balada, com aventuras de uma noite só, acaba perdendo a noção e o bom senso após se apaixonar por um bonitão. Filme indicado ao Teen Choice Awards.

Pablo Aluísio.

quarta-feira, 9 de maio de 2018

As Panteras

Título no Brasil: As Panteras
Título Original: Charlie's Angels
Ano de Produção: 2000
País: Estados Unidos
Estúdio: Columbia Pictures
Direção: McG
Roteiro: Ryan Rowe, Ed Solomon
Elenco: Cameron Diaz, Drew Barrymore, Lucy Liu, Bill Murray, Sam Rockwell, Kelly Lynch

Sinopse:
Três agentes, belas e boas de briga, sob o comando do misterioso Charile, entram em um caso envolvendo um perigoso software que se cair em mãos erradas poderá trazer caos e violência para uma grande cidade americana. Filme indicado ao Grammy Awards na categoria Melhor Música - Trilha Sonora ("Independent Women" de Beyoncé).

Comentários:
Eu me lembro vagamente da série original "As Panteras" nos anos 70. Ainda era muito jovem, mas me recordo bem que era uma das atrações da grade de programação da Rede Globo. isso mostra como a série foi popular naquela época. Pois bem, o tempo passou e sempre se especulou se "Charlie's Angels" iria ganhar uma versão no cinema. Até que em 2000 a espera chegou ao fim. Infelizmente para os fãs da série, tudo mudou. Tirando o fato de ter três garotas em missões impossíveis, pouca coisa se preservou. O diretor McG (que nem nome de gente tem) é uma espécie de seguidor do estilo Michael Bay de fazer cinema, ou seja, roteiro mínimo e explosões máximas. Isso estragou o conceito das panteras originais que primavam mais pelo desenvolvimento das personalidades de cada personagem. Havia além da beleza bastante charme envolvido. Aqui só tem carros, aviões e barcos explodindo, indo pelos ares. Nada sofisticado, é um filme para se assistir e se esquecer rapidamente.

Pablo Aluísio.

quarta-feira, 4 de abril de 2018

Gangues de Nova York

Assisti a esse filme no cinema, na época de seu lançamento original. Jamais poderia pensar que a elegante e fina Nova Iorque teria tido um passado tão violento e brutal. O diretor Martin Scorsese sempre foi apaixonado pela cidade e resolveu contar esse período histórico pouco lisonjeiro do lugar, em um tempo onde cada palmo de território era disputado no braço por violentos membros de Gangues. Esteticamente bem realizado, com excelente produção, algo que era mesmo de se esperar de um filme dirigido por Martin Scorsese, esse "Gangs of New York" nunca me agradou muito. Achei o filme sujo e violento em demasia, com pouco espaço para uma melhor dramaturgia. Em poucas palavras? Muita briga para pouca história.

Foi, se não estou enganado, o primeiro filme da parceria entre Martin Scorsese e Leonardo DiCaprio. Assim o diretor deixava de trabalhar ao lado de Robert De Niro, seu ator preferido e habitual desde os anos 60, para dirigir DiCaprio, um astro de Hollywood, com grande força comercial nas bilheterias. O resultado em meu ponto de vista foi apenas morno. Além disso sempre achei um desperdício contratar um ator brilhante e talentoso como Daniel Day-Lewis para atuar como um mero butcher, um açougueiro irascível e brutal, com facão nas mãos. Sua indicação ao Oscar inclusive foi mais pelo conjunto da obra de sua carreira do que por sua atuação no filme.  Outro ponto é que Scorsese amenizou bastante o racismo que imperava nas ruas de Nova Iorque na época histórica que o filme retrata. Afinal as gangues eram todas unidas por fatores raciais, de origem, principalmente as que envolviam imigrantes. Bom, de uma forma ou outra, mesmo não sendo um filme que me agradou totalmente, devo dizer que a produção tem seu lugar dentro da rica e inigualável filmografia de Scorsese, um verdadeiro mestre da sétima arte.

Gangues de Nova York (Gangs of New York, Estados Unidos, 2002) Direção: Martin Scorsese / Roteiro: Martin Scorsese, Jay Cocks / Elenco: Leonardo DiCaprio, Cameron Diaz, Daniel Day-Lewis, John C. Reilly, Liam Neeson / Sinopse: A história do filme se passa em 1863 quando o jovem
Amsterdam Vallon (Leonardo DiCaprio) chega a Nova Iorque em busca de vingança. Ele quer a cabeça de Bill 'The Butcher' Cutting (Daniel Day-Lewis) que matou seu pai anos antes. Não será algo fácil já que Nova Iorque estava completamente dominada por gangues violentas de rua. Filme indicado ao Oscar nas categorias de Melhor Filme, Melhor Direção, Melhor Ator (Daniel Day-Lewis), Melhor Roteiro Original e Melhor Fotografia (Michael Ballhaus).

Pablo Aluísio.

quinta-feira, 13 de julho de 2017

Shrek Terceiro

Título no Brasil: Shrek Terceiro
Título Original: Shrek the Third
Ano de Produção: 2007
País: Estados Unidos
Estúdio: DreamWorks Animation
Direção: Chris Miller, Raman Hui
Roteiro: William Steig, Andrew Adamson
Elenco: Mike Myers, Cameron Diaz, Eddie Murphy, Antonio Banderas, Julie Andrews, Justin Timberlake, John Cleese                                                    
Sinopse:
Com a morte do Rei, pai de Fiona, Shrek deve assumir o trono e se tornar o novo Rei, só que ele não quer ser coroado, pois jamais pensou em sentar no trono real. Assim ele parte ao lado do burro e do Gato de Botas em busca de alguém para ser o novo Rei daquelas terras...

Comentários:
Essa franquia de animação do ogro verde Shrek rendeu um filme até bacaninha (o original) e uma sequência bem fraca. Essa terceira parte só existe mesmo por motivos comerciais pois os filmes anteriores renderam muita bilheteria. A DreamWorks não iria perder mais uma chance de faturar bem nos cinemas pela terceira vez. O problema é que não havia mais estorinha para contar, pois o livro original já tinha sido explorado ao máximo. Assim o estúdio criou essa estorinha praticamente do nada, apelando mesmo por razões financeiras. O filme é claro bem feito, bem realizado do ponto de vista técnico. Só não tem mesmo um roteiro muito convincente. Obviamente as crianças que adoram o Shrek não queriam nem saber disso, só se divertir nos cinemas. Com custo de 160 milhões de dólares essa terceira parte rendeu incríveis 440 milhões de dólares no mercado americano e internacional! Uma cifra incrível para uma animação tão fraquinha. É no final das contas a força do personagem entre a criançada, nada mais do que isso. Já os adultos vão mesmo torcer o nariz, uma vez que não há muito o que curtir aqui. Para os negócios em Hollywood porém o filme foi maravilhoso, enchendo os cofres mais uma vez dos estúdios de Spielberg. Business is business! Filme indicado ao BAFTA Awards na categoria de Melhor Animação. Também indicado ao Annie Awards na categoria de Melhor Direção.

Pablo Aluísio.

terça-feira, 11 de julho de 2017

Quero Ser John Malkovich

Título no Brasil: Quero Ser John Malkovich
Título Original: Being John Malkovich
Ano de Produção: 1999
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures
Direção: Spike Jonze
Roteiro: Charlie Kaufman
Elenco: John Cusack, John Malkovich, Cameron Diaz, Catherine Keener, Octavia Spencer, Charlie Sheen

Sinopse:
Certo dia Craig Schwartz (John Cusack) descobre que abrindo uma determinada porta ele tem acesso à mente do ator John Malkovich! Tudo o que ele vê, pensa e sente, Craig também sente. A coisa começa a sair do controle conforme ele vai ficando cada vez mais obcecado em sondar a mente do famoso ator! Filme indicado ao Oscar nas categorias de Melhor Roteiro, Melhor Direção e Melhor Atriz Coadjuvante (Catherine Keener).

Comentários:

O diretor Spike Jonze é um dos queridinhos da crítica americana. Ponto. Isso significa que não importa o que ele faça, não importa as ideias bizarras que ele transforme em filme. Sempre haverá uma multidão de críticos o elogiando, chamando de gênio, mestre, etc... Exagero puro! Não tenho dúvida que Spike Jonze tem seus méritos, ele sempre procurou fazer filmes diferentes, com tendência a se tornarem cults. Porém dizer que ele seria algum tipo de genialidade do cinema já é demais! Jornalistas em geral possuem esse tipo de cacoete irritante. Eles elegem seus preferidos e não conseguem mais dar um passo à frente. Esse "Being John Malkovich" é seguramente um dos filmes mais esquisitos dele (e olha que de obras estranhas sua filmografia está cheia!). A ideia de fazer alguém entrar na mente do ator John Malkovich funciona por mais ou menos 20 minutos. Depois disso se torna cansativo. Você se esforça para gostar, para achar tudo aquilo muito artístico, mas depois de um tempo a situação se torna bem chata. Além de cansativo o roteiro sofre daquele velho problema que conhecemos bem, a de ficar batendo na mesma tecla, cena após cena. Nada muda, as coisas vão ficando cada vez mais esquisitas e isso é basicamente tudo o que acontece. Como é também uma obra "freak" por definição e escolha, não espere maiores explicações sobre o que está acontecendo. É apenas a opção de Jonze em atrair críticas positivas sondando o surreal, a esquisitice extrema. Como puro cinema porém tudo é bem vazio e deserto de atrativos. Melhor não procurar ser John Malkovich e nem perder seu tempo com esse filme estranho e sem graça.

Pablo Aluísio.

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017

Por uma Vida Menos Ordinária

Título no Brasil: Por uma Vida Menos Ordinária
Título Original: A Life Less Ordinary
Ano de Produção: 1997
País: Inglaterra, Estados Unidos
Estúdio: Twentieth Century Fox
Direção: Danny Boyle
Roteiro: John Hodge
Elenco: Cameron Diaz, Ewan McGregor, Holly Hunter, Stanley Tucci
  
Sinopse:
Após ser demitido, Robert Lewis (Ewan McGregor) decide sequestrar a filha de seu antigo patrão, a nada convencional Celine Naville (Cameron Diaz). Enquanto isso dois anjos são enviados para a Terra com a missão justamente de fazer com que Robert e Celine se apaixonem perdidamente, algo que diante das circunstâncias não será muito fácil! Filme premiado no MTV Movie Awards na categoria de Melhor Música ("Deadweight" de Beck).

Comentários:
No começo da carreira o ator Ewan McGregor fez uma bem sucedida parceria com o cineasta Danny Boyle. O visual moderninho - beirando o punk - de McGregor se mostrava bem de acordo com os roteiros sui generis dos filmes de Boyle. Com essa verniz de coisa nova, moderna, fora dos padrões, eles conseguiram chamar a atenção da crítica inglesa - e depois da americana - solidificando sua base de fãs entre os cinéfilos que curtiam esse tipo de cinema mais alternativo, indie. É a tal coisa, eu nunca fui muito admirador dos filmes de Danny Boyle, mesmo após todos esses anos e mesmo após ele virar, por décadas, um dos cineastas mais queridinhos da mídia. Por exemplo, eu sempre achei um absurdo completo a consagração do fraco "Quem Quer Ser um Milionário?" de Boyle no Oscar! Só com muito apoio da imprensa para que um filme tão convencional e chato como aquele conseguisse vencer todos os principais prêmios da Academia. O único filme que aprecio desse diretor é "Trainspotting - Sem Limites", que inclusive está para ganhar um remake oportunista! Então é isso, "A Life Less Ordinary" é uma obra bem mediana, indo para fraca. Como todo filme assinado por Danny Boyle esse também foi superestimado pela crítica. Hoje o tempo mostrou a realidade, pois tudo se mostra bem datado. O filme, quem diria, acabou se tornando ordinário.

Pablo Aluísio.

sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

As Panteras Detonando

Título no Brasil: As Panteras Detonando
Título Original: Charlie's Angels - Full Throttle
Ano de Produção: 2003
País: Estados Unidos
Estúdio: Columbia Pictures Corporation
Direção: McG
Roteiro: Ivan Goff, Ben Roberts
Elenco: Drew Barrymore, Lucy Liu, Cameron Diaz, Bernie Mac, Crispin Glover, Demi Moore, Rodrigo Santoro

Sinopse:
Vários crimes são cometidos envolvendo pessoas inseridas dentro do programa de proteção às testemunhas. Caberá as panteras descobrirem quem vazou os arquivos sigilosos e quem está promovendo as mortes. Inicialmente elas pensam que se trata de algo planejado por Madison Lee (Demi Moore), que já fez parte das Charlie's Angels mas que agora se dedica ao mundo do crime. Será mesmo?

Comentários:
"Charlie's Angels" era um seriado muito simpático da TV americana durante os anos 70 que fez bastante sucesso (inclusive no Brasil). A série contava a estória de três agentes beldades que se envolviam em grandes conspirações de espionagem ao redor do mundo. Era um produto pop certamente mas tinha seu charme - tanto que durou tanto tempo. Confesso que levar a série para o cinema e para as novas gerações me soava como uma boa ideia mas depois de assistir a esses novos remakes mudei drasticamente de opinião. O resultado é muito ruim, vamos convir. Drew Barrymore, que é a produtora e verdadeira "dona" dessa nova franquia, trocou os pés pelas mãos ao realizar um produto barulhento, insano e explosivo, mas sem charme algum. Ao invés de investir na simpatia e beleza do trio de atrizes ela jogou tudo pelo ralo ao colocar as garotas o tempo todo trocando sopapos com vilões cartunescos. Que bobagem! Espero que um dia "Charlie's Angels" retorne mas da maneira certa, não como está aqui. Desperdício completo de tempo e dinheiro. Não vá desperdiçar o seu também conferindo essa bobagem.

Pablo Aluísio.

segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Sex Tape - Perdido na Nuvem

Título no Brasil: Sex Tape - Perdido na Nuvem
Título Original: Sex Tape
Ano de Produção: 2014
País: Estados Unidos
Estúdio: Sony Pictures
Direção: Jake Kasdan
Roteiro: Kate Angelo, Jason Segel
Elenco: Jason Segel, Cameron Diaz, Rob Lowe, Rob Corddry

Sinopse:
Jay (Jason Segel) e Annie (Cameron Diaz) se conhecem na universidade. No começo o relacionamento realmente pega fogo, eles se dão muito bem do ponto de vista sexual, não perdendo nenhuma oportunidade para transarem, em todos os lugares possíveis e imagináveis. Depois de um tempo resolvem finalmente se casar. Cinco anos e dois filhos depois, as coisas já não são da mesma forma. O casamento caiu na rotina e no tédio e eles não possuem mais o mesmo amor ardente de antes. Tentando reacender a paixão acabam cometendo a besteira de se filmarem fazendo sexo. Após vazar a cena eles tentam de tudo para barrar sua divulgação na net. 

Comentários:
"Sex Tape" é mais uma daquelas comédias industriais que não conseguem lidar com o tema sexo de forma adulta. Tudo soa muito vulgar e beirando a cafonice completa. O roteiro é bem cafajeste e procura tirar humor da chatice do casamento. Obviamente que o alvo é dirigido para um público que esteja na mesma situação do casal central do filme, ou seja, casais que já descobriram que o casamento é um tremenda chatice, cheia de obrigações e poucos bons momentos verdadeiros. Os filhos acabam sendo apontados como um dos fatores que rebaixam o calor da paixão entre marido e mulher, veja só a cretinice do argumento. Após o sujeito falhar na cama, eles tentam gravar uma cena de sexo usando um livro de posições sexuais bizarras como modelo. Claro que o maridão, que não é muito familiarizado com informática, cometerá um tremendo erro, pois ao invés de apagar o vídeo o acaba compartilhando com todos os Ipads que deu de presente recentemente. A partir daí começa a correria deles para recuperar os aparelhos antes que tudo vaze pela internet (o que obviamente tornará impossível a retirada da cena de sexo da rede). Cameron Diaz já passou da idade de fazer filmes como esse, ela deveria procurar por rumos mais criativos de se explorar. Pior são suas cenas de nudez gratuita, que no final das contas só servirá mesmo para as mulheres criticarem sua falta de, digamos assim, dotes físicos abundantes! A direção é do jovem Jake Kasdan, que já havia dirigido um filme igualmente ruim com a Cameron Diaz antes, a porcaria "Professora Sem Classe". No geral é tudo mesmo uma grande bobagem, com sérios problemas de enfrentar o tema com um mínimo de maturidade, onde o que sobra mesmo é muita baixaria e vulgaridade. No final agradará apenas aos apreciadores desse tipo de humor ralé, de baixo nível.

Pablo Aluísio.

quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Quem Vai Ficar Com Mary?

Título no Brasil: Quem Vai Ficar Com Mary?
Título Original: There's Something about Mary
Ano de Produção: 1998
País: Estados Unidos
Estúdio: Twentieth Century Fox
Direção: Bobby Farrelly, Peter Farrelly
Roteiro:  Ed Decter, John J. Strauss
Elenco: Cameron Diaz, Matt Dillon, Ben Stiller, Lee Evans

Sinopse:
Ted (Ben Stiller) passou toda a sua adolescência apaixonado pela linda e loira Mary (Cameron Diaz). Agora, adulto e mais estabilizado em sua vida, fica com a curiosidade de saber onde estaria sua paixão platônica de seus dias de juventude. Para localizar a beldade decide então contratar um detetive particular, dando origem a inúmeras confusões que nem ele mesmo poderia prever. Filme indicado ao Globo de Ouro nas categorias Melhor Filme - Musical ou Comédia e Melhor Atriz (Cameron Diaz).

Comentários:
Mais uma comédia americana que apela para a vulgaridade sem limites com o desesperado objetivo de fazer rir. Claro que os tempos de "Porky´s" e similares já havia passado, mas os produtores tentaram levantar a bola do gênero mais uma vez. No geral não há muito o que se elogiar de um filme cuja cena mais marcante seja a de uma garota com o cabelo em pé, por ter usado um "gel" nada comum (quem assistiu entenderá do que estou escrevendo!). Cameron Diaz no final das contas é quem leva o filme praticamente inteiro nas costas. Simpática e sem medo de pagar grandes micos na tela, ela traz muita simpatia para seu trabalho e ajuda a tornar a produção um pouco mais suportável. Já o chato do Ben Stiller continua o mesmo. Humorista sem graça, repete sempre o mesmo papel, filme após filme, a do sujeito levemente aparlemado que se envolve em grandes confusões, apesar de ter uma personalidade que as evita a todo custo. A direção é dos cineastas Bobby e Peter Farrelly, bem conhecidos por serem os mais politicamente incorretos do cinema americano atual, fazendo piadas com coisas e pessoas que normalmente causam perplexidade nos espectadores (deficientes físicos e gordos são seus alvos preferidos). Aqui estão mais contidos, embora a dose de baixaria esteja garantida para os fãs da dupla. Assista sem compromisso, dê alguns sorrisinhos amarelos e depois fique com vergonha de si mesmo por ter se divertido com tamanha bobagem.

Pablo Aluísio.

sábado, 7 de junho de 2014

Vanilla Sky

Título no Brasil: Vanilla Sky
Título Original: Vanilla Sky
Ano de Produção: 2001
País: Estados Unidos
Estúdio: Paramount Pictures
Direção: Cameron Crowe
Roteiro: Alejandro Amenábar, Mateo Gil
Elenco: Tom Cruise, Penélope Cruz, Cameron Diaz

Sinopse:
David Aames (Tom Cruise) é um sujeito rico, bem sucedido, que coleciona namoradas, entre elas Sofia (Penélope Cruz) que tem um relacionamento amoroso com seu melhor amigo. Um mero detalhe para David. Seu estilo de vida mulherengo porém logo lhe trará muitos problemas. Uma ex-namorada obcecada por ele, a instável Julie (Cameron Diaz), acaba causando um terrível acidente que desfigura completamente o rosto de David. Após várias cirurgias para restaurar sua face ele começa a apresentar sintomas estranhos, com alucinações recorrentes.

Comentários:
Refilmagem do filme espanhol Abra Los Ojos de Alejandro Amenabar. O roteiro intrigante mostrava um personagem que após um acidente de carro ficava com o rosto deformado. Cruise assim passa quase o tempo todo em cena com uma estranha máscara. O enredo diferente não agradou muito aos fãs do ator que mesmo prestigiando a produção nas bilheterias não conseguiram gostar muito do resultado final. Nos bastidores Cruise se envolveu com a atriz Penelope Cruz após romper com sua esposa Nicole Kidman. Embora o filme não tenha tido a recepção que se esperava contou com um bônus mais do que especial: uma canção original de Paul McCartney composta exclusivamente para a produção. A música inclusive chegou a concorrer ao Oscar (também foi indicada na Globo de Ouro). Cruise tinha esperanças de ser indicado na categoria de Melhor Ator pela academia mas ficou a ver navios, apesar de seu trabalho ser considerado corajoso, afinal de contas não é todo dia que um ator que faz o estilo galã aceita interpretar um homem desfigurado e deformado.

Pablo Aluísio.

quinta-feira, 17 de abril de 2014

Jogos de Amor em Las Vegas

Título no Brasil: Jogos de Amor em Las Vegas
Título Original: What Happens in Vegas
Ano de Produção: 2008
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Tom Vaughan
Roteiro: Dana Fox
Elenco: Cameron Diaz, Ashton Kutcher, Queen Latifah, Krysten Ritter, Zach Galifianakis

Sinopse:
O enredo conta a estória de um casal de desconhecidos que acaba se conhecendo em um casinho. Numa noite de bebedeiras em Las Vegas, a cidade do pecado, se casam. Como se não bastasse um deles ganha na loteria se tornando também milionário da noite para o dia. Não tardará para que o casal de pombinhos inconseqüentes comecem a brigar pelo dinheiro pois afinal se estavam casados a grana deve ser repartida entre eles!

Comentários:
Cameron Diaz e Ashton Kutcher são ídolos do cinema mas sinceramente será que algum dia vão realmente estrelar algum filme bom? Pergunto porque a filmografia de ambos são repletas de bombas e abacaxis sem fim. Um exemplo é esse “Jogos de Amor em Las Vegas”. Como se pode perceber é uma comédia romântica só que muito inverossímil, sem graça e com argumento absurdo e sem sentido nenhum. O enredo conta a estória de um casal de desconhecidos que acabam tendo um casinho. Numa noite de bebedeiras em Las Vegas, a cidade do pecado, acabam se casando. Como se não bastasse um deles acaba tirando a sorte grande em um dos cassinos da cidade se tornando também milionário da noite para o dia. Não tardará para que o casal de pombinhos inconseqüentes comecem a brigar pelo dinheiro pois afinal se estavam casados a grana deve ser repartida entre eles!

Não há muita salvação aqui, o filme é realmente muito boboca, totalmente sessão da tarde, sem graça e baseado num absurdo. Para ser ter uma idéia da bobagem que é o roteiro, em determinado momento do filme um juiz de direito força os dois a ficarem casados!!! Isso não existe, coisa de roteirista sem noção que não tem mais nenhuma idéia interessante na cabeça. Para piorar o filme nunca se decide se abraça a comédia pastelão ou se vira uma bobagem romântica melosa. A química entre Cameron Diaz e Ashton Kutcher é zero durante todo o filme. Também pudera, não são realmente atores de verdade mas modelos que viraram atores por conveniência. Como não há nenhum grande talento dramático em cena tudo desanda para a vergonha alheia. Enfim, “Jogos de Amor em Las Vegas” é bem ruim, no fundo não passa de filmeco e futuro candidato a passar mil vezes nas sessões da tarde da vida. Dispense sem cerimônia.

Pablo Aluísio.

domingo, 16 de março de 2014

O Conselheiro do Crime

Título no Brasil: O Conselheiro do Crime
Título Original: The Counselor
Ano de Produção: 2013
País: Estados Unidos
Estúdio: Twentieth Century Fox
Direção: Ridley Scott
Roteiro: Cormac McCarthy
Elenco: Michael Fassbender, Penélope Cruz, Cameron Diaz, Javier Bardem, Brad Pitt

Sinopse:
Michael Fassbender interpreta um jovem e bem sucedido advogado que atua na fronteira entre Estados Unidos e México. Planejando casar com sua noiva ele acaba entrando em um jogo mortal. Seus principais clientes são traficantes e membros do submundo do crime na região. Após um carregamento de caminhão com 20 milhões de dólares em cocaína sumir de seu trajeto as suspeitas acabam caindo sobre o advogado que agora terá que lutar para continuar vivo pois ele acaba virando alvo de poderosos traficantes da região.

Comentários:
Ridley Scott faz parte daquele seleto grupo de cineastas que você tem que assistir todo e qualquer filme dele que for lançado. Mesmo que seus dias de glória tenham ficado para trás não há como deixar de conferir suas novas produções. Esse "The Counselor" foi uma grata surpresa. Scott foca suas câmeras para a fronteira entre México e Estados Unidos. Como todos sabemos o México hoje está dominado por poderosos cartéis que controlam o tráfico na região (importante entreposto para levar os carregamentos de drogas para as principais cidades americanas onde estão situadas os mercados consumidores). Nessa terra praticamente não existe lei. A traição é punida com morte e nenhuma vida humana tem valor. A criminalidade é tão acentuada que mesmo não tenho qualquer culpa qualquer um acaba virando alvo. O enredo do filme não é seu grande mérito. De certa forma é até mesmo levemente banal. O que vale a pena mesmo aqui é a riqueza dos diálogos e atuações. O elenco é excepcionalmente bom mas curiosamente Michael Fassbender não se destaca. Quem rouba as atenções de fato são Brad Pitt (seu personagem não tem muito espaço mas ele está excepcionalmente bem), Javier Bardem  (o figurino exagerado e brega, estilo novo rico ajuda bastante) e, acredite se quiserem, Cameron Diaz (envelhecida mas mandando muito bem em suas cenas). A direção de Ridley Scott não traz maiores inovações técnicas e seu conhecido estilo com influência do mundo da publicidade não se faz muito presente mas mesmo assim ele consegue manter o interesse da primeira à última cena. O resultado é violento e cru mas também inteligente. Esse é um daqueles filmes que você não desviará a atenção da tela. O bom e velho Scott pelo visto ainda tem alguns trunfos em sua cartola - ainda bem!

Pablo Aluísio.

sábado, 23 de novembro de 2013

O Que Esperar Quando Você Está Esperando

Título no Brasil: O Que Esperar Quando Você Está Esperando
Título Original: What to Expect When You're Expecting
Ano de Produção: 2012
País: Estados Unidos
Estúdio: Lionsgate
Direção: Kirk Jones
Roteiro: Shauna Cross, Heather Hach
Elenco: Cameron Diaz, Elizabeth Banks, Rodrigo Santoro, Chris Rock, Ben Falcone, Dennis Quaid.

Sinopse: Cinco casais vivem o momento especial do nascimento de seus filhos. O filme enfoca como cada um enfrenta a proximidade da maternidade, as particularidades e o modo de encarar essa nova realidade. O roteiro procura mostrar como reagem as diversas pessoas nesse momento delicado em todo casamento.

Comentários:
Bobagem, acima de tudo. Filmes sobre um grupo de casais esperando o nascimento de seus respectivos filhos provavelmente só interessará para as mulheres que estiverem grávidas (nem seus maridos vão querer ver isso, acredito). Tudo muito açucarado, bobinho ao extremo, beirando o insuportável. A tal maternidade nunca foi tão chata no cinema como aqui! Provavelmente não me enquadro no público alvo que esse filme quis atingir porque o achei simplesmente um xarope sem fim! Para piorar temos no elenco a Cameron Diaz que até hoje não me convenceu que é uma atriz de verdade. È bonita, parece ser simpática, mas é só isso mesmo. Ela é uma uma modelo loira que agrada aos olhos. Tive pena do Dennis Quaid também... ele não está bem no filme. Enfim, uma comédia romântica que não me agradou.

Pablo Aluísio.

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Encontro Explosivo

June (Cameron Diaz) é uma garota normal que sem querer acaba se envolvendo em um jogo envolvendo espiões, segredos militares e assassinos profissionais. Depois de descobrir algo comprometedor ela se torna a contragosto “parceira” do misterioso e enigmático Wilner (Tom Cruise) que ao que tudo indica se trata de um agente do serviço secreto mas que pode ser também apenas um assassino profissional em serviço. Juntos partem para diversas partes do mundo, onde vivem grandes momentos de tensão e aventura. Perseguições, tiroteios, caçadas humanas e tudo mais que um verdadeiro espião tem direito. Procurando sair vivos de tantas situações de perigo terão que aprender finalmente a confiar um no outro. Finalmente resolvi dar uma chance e assistir a esse "Encontro Explosivo". Definitivamente o filme é decepcionante. Muito derivativo tenta pegar carona em filmes de ação alucinantes como os que são regularmente estrelados por Jason Statham. A referência mais óbvia vem da franquia “Carga Explosiva”. Mas esqueça qualquer mudança para melhor ou originalidade dessa produção. O que funciona com Jason não funciona com Cruise. Sua cara de garoto bonito não serve para esse tipo de papel que exige atores com estilo e jeito de caras durões como o próprio Jason Statham. Cruise mais parece um Mauricinho querendo impressionar a namorada loira e burra. Isso aborrece depois de um certo tempo.

O roteiro também não se sai melhor pois é outro ao estilo "Esquadrão Classe A", ou seja, muita explosão, muita correria e todo mundo indo atrás de um objeto (em "Esquadrão Classe A" era uma matriz para fabricar dinheiro e aqui uma bateria "que nunca acaba"!). Pois bem, se não serve para os fãs de ação talvez sirva para as fãs de Tom Cruise mas pode desistir pois a química dele com a senhorita Diaz é outra decepção. Com uma interpretação exagerada, olhos arregalados e vidrados, Cruise não consegue ser romântico em nenhum momento e nem passa qualquer tipo de paixão visível ao espectador. Depois que o ator pulou no sofá da apresentadora Oprah nos EUA as coisas meio que saíram dos trilhos na carreira dele. Ele brigou com seu agente, demitiu sua equipe de apoio e por fim foi demitido da Paramount Pictures. Interessante que aqui notamos a diferença que fez essa perda para a carreira dele, pois duvido que ele faria algo tão grotesco se ainda estivesse com o estúdio (que afinal de contas praticamente construiu sua passagem ao estrelado). Aqui nada se salva. A senhorita Diaz continua canastrona, como sempre. Cruise não convence e o roteiro é uma piada de tão mal escrito que é. No final das contas a única coisa explosiva é realmente o filme em si já que é definitivamente uma bomba!

Encontro Explosivo (Knight and Day, Estados Unidos, 2010) Direção: James Mangold / Roteiro: Dana Fox, Scott Frank / Elenco: Tom Cruise, Cameron Diaz, Maggie Grace, Peter Sarsgaard, Paul Dano, Marc Blucas / Sinopse: Sem querer uma garota comum acaba se envolvendo em um jogo de espionagem internacional onde espiões treinados e assassinos profissionais travam uma luta implacável pela posse de um artefato industrial de grande valor.

Pablo Aluísio.

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Professora Sem Classe

Mas o que aconteceu com os filmes juvenis?! Nos anos 80 os filmes eram divertidos, engraçados, bem escritos. Basta lembrar de John Hughes para entender do que estou falando. O humor hoje surge com tintas ofensivas, geralmente querendo rebaixar as demais pessoas. Além disso a vulgaridade de certas produções chegam a dar vergonha alheia. É um deserto de idéias sem fim. Nem me lembro mais quando assisti um bom filme desse estilo pela última vez. Definitivamente "Bad Teacher" não é um deles. Usando e abusando de clichês o roteiro dessa comédia adolescente além de ser sem graça consegue ser extremamente ofensivo, em especial para com os professores de uma forma em geral. A personagem principal é uma péssima profissional, odeia o que faz e quer mais é se dar bem com algum marido rico (e de preferência idiota) que encontrar pela frente. Ela não tem a menor vocação para ensinar nada e passa o filme inteiro pensando em formas de ganhar dinheiro fácil. Toda a sua motivação se resume a isso: dinheiro. Acontece que a moça quer fazer uma cirurgia de implante de silicone nos seios a todo custo. 

Para atingir esse objetivo a professora interpretada por Cameron Diaz não mede esforços. E aí está o principal problema do filme. Não há como se identificar com uma personagem tão antipática, vazia e imbecil. Os professores que gostam de lecionar são retratados como idiotas pelo roteiro (em especial Justin Timberlake fazendo um professor nerd e boboca). Então para que torcer por uma completa "bitch" como aquela?! Para finalizar a ruindade ainda tem uma cena totalmente nonsense entre Diaz e Timberlake fazendo sexo "vestidos"! Não consegui mesmo entender o proposito daquilo! Enfim, fraco, chato e o pior... sem graça. Ai que saudades do Hughes...]

Professora Sem Classe (Bad Teacher, Estados Unidos, 2011) Direção: Jake Kasdan / Roteiro: Lee Eisenberg, Gene Stupnitsky / Elenco: Cameron Diaz, Jason Segel, Justin Timberlake, Thomas Lennon, Molly Shannon, John Michael Higgins, John Michael Higgins, Jerry Lambert / Sinopse: Elizabeth Halsey (Cameron Diaz) é uma professora colegial nos EUA que odeia sua profissão. Decidida a mudar de vida fará de tudo para conseguir o dinheiro para pagar uma cirurgia de implante de seios. O objetivo é arranjar um marido rico para viver de pernas pro ar.  

Pablo Aluísio.

quarta-feira, 21 de março de 2012

Besouro Verde

Essa ideia de levar super-heróis verdes para o cinema não tem dado lá muito certo. Depois do fiasco "Lanterna Verde" eis que surge esse "Besouro Verde"! O personagem fez bastante sucesso na década de 60 na TV americana sendo que antes disso já tinha aparecido nos cinemas em produções B, nada memoráveis. De fato só ganhou maior notoriedade pelo fato de Bruce Lee ter participado da série de TV, fora isso se trata apenas de um super-herói de segundo escalão com estórias ao estilo pulp fiction. Nada de muito relevante ao ponto de um estúdio investir 120 milhões de dólares nessa transposição! Ainda bem que o filme fracassou o que deve significar a morte do besouro pelo menos no cinema. O resultado é muito fraco em todos os pontos de vista a começar pela escolha do elenco péssimo. Seth Rogen, comediante especializado em interpretar maconheiros bobalhões em comediazinhas, foi escalado para viver o herói. Pode uma coisa dessas?! Mesmo que tenha emagrecido e se esforçado para parecer menos idiota simplesmente não se consegue acreditar que um sujeito daqueles vire um herói para salvar o mundo. Tudo tem limites. Seth Rogen só serve mesmo para interpretar os gordos maconheiros de seus filmes anteriores. Aqui ele não consegue fazer nada a não ser nos deixar com muita vergonha alheia. Jeito de boboca, estúpido, o ator passa o filme inteiro querendo criar afinidade com o público, sem nenhum sucesso.

O resto dos atores em cena não se saem melhor. Cameron Diaz está péssima, péssima, péssima. Eu nunca a considerei uma atriz de verdade. No fundo ela é só uma loira, com a boca enorme e um talento ínfimo. Além disso está medíocre e caricata. Uma coisa horrorosa sua "atuação" aqui! Lamento muito que Christoph Waltz tenha manchado sua reputação de bom ator com um filme ridículo como esse! Como é que um ator ganha o reconhecimento que ele teve, vencendo o Oscar e joga tudo no lixo participando de uma bomba dessas?! Complicado entender. A morte de seu personagem é simplesmente constrangedora. Uma das piores cenas de todos os tempos. Uma lástima completa. Enfim, esqueça, passe longe, fuja desse "Besouro Verde", um filme tão horroroso quanto seu ator principal. Nota zero. Espero que dessa vez Hollywood aprenda a lição e fique longe de super-heróis verdes. É fracasso na certa.

Besouro Verde (The Green Hornet, Estados Unidos, 2011) Direção: Michel Gondry / Roteiro: Seth Rogen, Evan Goldberg / Elenco: Seth Rogen, Jay Chou, Christoph Waltz, Cameron Diaz / Sinopse: Transposição para o cinema do personagem "Besouro Verde" muito popular na década de 1960 por causa da famosa série de TV.

Pablo Aluísio.