sábado, 20 de julho de 2024
Raulzito e os Panteras
terça-feira, 21 de agosto de 2012
Raul - O Início, o Fim e o Meio
Raul Seixas foi um sujeito incomum. Nascido na Bahia gostava mesmo era de Rock Americano. Artista brasileiro, não ligava e nem dava a menor bola para movimentos da época como o tropicalismo e a Bossa Nova. Em plena ditadura militar propôs a criação de uma sociedade alternativa, algo completamente subversivo. Espiritualista, não seguia a religião dominante, preferindo se dedicar a estudos esotéricos baseados em um mago inglês meio maluco. Raul definitivamente não seguia padrões em sua vida e nem muito menos na sua música. Foi uma pessoa e artista ímpar, singular. Esse novo documentário procura trazer uma luz sobre a história desse personagem muito interessante da nossa cultura. O retrato que salta da tela é de uma pessoa que não se enquadrava em nenhum rótulo ou tentativa de classificação. Não é á toa que Raul gostava de dizer que era acima de tudo um “Raulseixista”!. Em pouco mais de duas horas o filme tenta destrinchar a vida de Raul, desde sua infância até sua morte.
Raul sempre foi original. Garotinho já surge de topete, gola levantada para cima, fã de carteirinha de Elvis Presley. Junto com amigos decidiu abrir um fã clube próprio do cantor, o Elvis Rock Club em Salvador. Depois já adulto vemos sua paixão pela música virar profissão. Na década de 60 formou seu próprio grupo de Ié, Ié, Ié, chamado “Rauzlito e os Panteras”. Após mudar-se para o Rio de Janeiro se tornou produtor da CBS e trabalhou ao lado de artistas como Jerry Adriani e Renato e Seus Blue Caps. Mas isso era pouco e nos anos seguintes Raul chutou o balde e resolveu se assumir como cantor, impondo seu estilo único na MPB. Sua parceria com Paulo Coelho rendeu os maiores clássicos de sua carreira. Uma amizade complicada marcada pela competição interna. O próprio Coelho dá longo depoimento e é interrompido justamente por uma mosca bem na hora da entrevista! A associação com o sucesso “Mosca na Sopa” de Raul obviamente é imediata, sendo esse um dos momentos mais divertidos do documentário. Um dos grandes méritos de “Raul - O Início, o Fim e o Meio” é que embora busque louvar a genialidade do artista jamais joga para debaixo do tapete os problemas do homem Raul. Casado várias vezes (suas ex-mulheres dão ótimos depoimentos) Raul teve sérios problemas com drogas e álcool ao longo da vida. O alcoolismo aliás foi o grande pesadelo na vida do artista em seus últimos anos. Completamente embriagado não conseguia mais se apresentar ao vivo – há no documentário o registro que mostra Raul completamente bêbado em cima de um palco sem saber o que fazer. Retirado do palco o público começa a jogar latas e outros objetos em direção aos músicos e a apresentadora tenta acalmar os ânimos. A cena final, reconstruindo a noite da morte de Raul e seu enterro é tocante.
Raul viveu como quis e ao morrer acabou se aproximando ainda mais de seu ídolo de infância, Elvis. Tal como Presley ele mantém um público fiel e devoto. Nada mal para esse baiano que tascou uma mosca na sopa da música brasileira. Claro que uma vida tão rica não seria retratada integralmente apenas em um documentário mas o resultado final é muito bom. O roteiro tenta explicar Raul mas isso é desnecessário. Raul não é para ser entendido mesmo. O maluco beleza detestava essa coisa de ter explicação para tudo. Assista, ouça e conheça esse grande nome da nossa música.
Raul - O Início, o Fim e o Meio (Brasil, 2012) Direção: Walter Carvalho, Leonardo Gudel / Roteiro: Leonardo Gudel / Elenco: Depoimentos de Paulo Coelho, Tárik de Souza, Caetano Veloso, Kika Seixas, Sylvio Passos entre outros / Sinopse: Documentário que mostra a vida profissional e pessoal do cantor e compositor Raul Seixas, um dos grandes nomes do rock brasileiro.
Pablo Aluísio.
terça-feira, 15 de fevereiro de 2011
Raul Seixas - Metrô Linha 743
Em suas próprias palavras aquele tinha sido um trabalho bastante decepcionante para ele. Tanto que assim que terminou de gravar o disco literalmente vomitou a letra e música de "Metrô Linha 743". A canção não fazia concessões de nenhum tipo, era um momento raulseixista que lembrava os seus bons tempos de artista diferente, contestador e fora dos padrões. Raul também se dizia cansado das "fórmulas de sucesso" das gravadoras e por isso decidiu fazer um trabalho "preto e branco", sem firulas, todo baseado em arranjo acústico, com forte vocação para um som mais cru, mais verdadeiro, de origem mesmo. Em pleno furor de sucesso do chamado Rock Brasil, Raul então surgia com uma sonoridade bem diferenciada, que não fazia nenhuma questão de ser comercial. Curiosamente Raul não via graça nenhuma na leva de bandas de rock brasileiras dos anos 80. Para ele todos, sem reservas, eram alienados, acomodados. Para Raul não havia mais franco atirador para levantar a poeira do rock no Brasil. "Metrô Linha 743" era assim sua carta de intenções para o rock nacional não cair na mediocridade! Infelizmente para Raul a crítica da época não gostou muito do disco. O álbum foi acusado de não ter idéias novas - algo que deve ter sido cruel para Raul, logo ele que vinha trilhando a estrada do rock há tantos anos. A crítica para variar errou. "Metrô Linha 743" é um ótimo trabalho de Raul e hoje tem um status inegável de clássico e cult. Quem dera os queridinhos da mídia de hoje pudessem compor um trabalho tão criativo e consistente como esse.
Raul Seixas - Metrô Linha 743 (1984)
Metrô Linha 743
Um Messias Indeciso
Meu Piano
Quero Ser o Homem Que Sou
Canção do Vento
Mamãe Eu Não Queria
Mas I Love You (Pra Ser Feliz)
Eu Sou Egoísta
O Trem das Sete
A Geração da Luz
Pablo Aluísio.
sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011
Raul Seixas – O Dia Em Que A Terra Parou
O álbum foi criticado por alguns por não trazer tantas faixas significativas como nos primeiros discos de Raulzito mas não concordo plenamente com essa visão. Existem no mínimo quatro grandes canções na seleção musical. Além das óbvias “Maluco Beleza” (onde brincava com sua fama de lunático) e a já citada “O Dia Em Que a Terra Parou” havia ainda a deliciosa “No Fundo do Quintal da Escola” onde Raul dava uma banana para seus críticos mais ferozes. Aproveitava também para relembrar dos dias de colegial quando pulava o muro do quintal da escola. Ótima letra. Afirmando que não sabia para onde estava indo mas que estava no seu caminho, Raulzito dá seu divertido recado para os que gostavam de lhe passar sermões. Outro momento fenomenal é “Sapato 36” onde em uma letra nostálgica Raul relembra aspectos de sua infância, mostrando que já não era mais a criança de antes mas sim uma pessoa ciente de si mesmo. Um recado sincero para seu pai. Enfim, para os críticos de sua fase na WEA basta apenas uma audição. Certamente não é um disco filosófico e cheio de mensagens como os anteriores mas não há como negar que é uma bela coleção de canções do eterno maluco beleza.
Raul Seixas – O Dia Em Que A Terra Parou (1977)
Tapanacara
Maluco Beleza
O Dia em que a Terra Parou
No Fundo do Quintal da Escola
Eu Quero Mesmo
Sapato 36
Você
Sim
Que Luz É Essa?
De Cabeça-pra-Baixo
Pablo Aluísio.
domingo, 23 de janeiro de 2011
Raul Seixas - A Panela do Diabo
E juntos fizeram um belo disco em minha opinião. Há músicas muito boas para se ouvir nesse álbum. Dentre elas, entre os destaques, eu citaria "Carpinteiro do Universo", com seu ritmo mais cadenciado, lembrando velhos momentos de Raul nos anos 70 e "Pastor João e a Igreja Invisível", uma paulada nesses pastores picaretas que infestam a vida religiosa no Brasil. Enfim, é um disco de despedida dos mais dignos. Raul Seixas iria morrer poucos meses depois do lançamento desse trabalho. Penso que ele morreu feliz, pois estava tocando e trabalhando, mesmo com todas as adversidades de saúde. Foi uma boa despedido de um dos grandes nomes da música brasileira.
Raul Seixas - A Panela do Diabo (1989)
Be-Bop-A-Lula
Rock 'n' Roll
Carpinteiro do Universo
Quando Eu Morri
Banquete de Lixo
Pastor João e a Igreja Invisível
Século XXI
Nuit
Best Seller
Você Roubou Meu Videocassete
Cãibra no Pé
Pablo Aluísio.
sábado, 22 de janeiro de 2011
Raul Seixas - A Pedra do Gênesis
Eu considero esse "A Pedra do Gênesis" um dos discos mais fracos da carreira de Raul Seixas. Não há nenhum grande sucesso entre suas faixas. De destaque mesmo eu poderia citar apenas algumas poucas canções. A faixa título do disco até que é boa, mas se torna enjoativa depois de um tempo. "Não Quero mais Andar na Contramão (No No Song)" é um desabafo de um homem que tendo abusado tanto, por tanto tempo, pede uma trégua, dizendo que vai finalmente se endireitar. "I Don't Really Need You Anymore" tem uma bela melodia, mostrando que Raul ainda conseguia compor belas músicas, mesmo com todas as adversidades. E a lista das boas faixas se encerra com "Fazendo o Que o Diabo Gosta". Todo o resto não está à altura da genialidade do Maluco Beleza.
Raul Seixas - A Pedra do Gênesis (1988)
A Pedra do Gênesis
A Lei
Check-up
Fazendo o Que o Diabo Gosta
Cavalos Calados
Não Quero mais Andar na Contramão (No No Song)
I Don't Really Need You Anymore
Lua Bonita
Senhora Dona Persona (Pesadelo Mitológico nº 3)
Areia da Ampulheta
Pablo Aluísio.
sexta-feira, 21 de janeiro de 2011
Raul Seixas - Uah-Bap-Lu-Bap-Lah-Béin-Bum!
Eu evito de criticar um disco como esse porque Raul vinha passando por diversos problemas. Então seria simplesmente uma covardia dizer que o disco era fraco, sem boas músicas. Era o que ele podia fazer naquele momento crítico de sua vida. E nem penso que o disco seja realmente fraco como alguns críticos fizeram crer na época de seu lançamento. Há bons momentos aqui para se ouvir. Eu gosto de "Quando Acabar o Maluco Sou Eu". Boa faixa que abre o disco. E o que dizer do sucesso "Cowboy Fora da Lei"? É Raul Seixas em sua pura essência. Fez muito sucesso e revitalizou a música dele nas rádios. Então criticar Raul é fácil, complicado mesmo é fazer um disco como esse mesmo com toda as dificuldades que ele vinha passando em sua vida.
Raul Seixas - Uah-Bap-Lu-Bap-Lah-Béin-Bum! (1987)
Quando Acabar o Maluco Sou Eu
Cowboy Fora da Lei
Paranóia II (Baby Baby Baby)
I Am (Gîtâ)
Cambalache
Loba
Canceriano sem Lar (Clínica Tobias Blues)
Gente
Cantar
Pablo Aluísio.
quinta-feira, 20 de janeiro de 2011
Raul Seixas - Há 10 Mil Anos Atrás
Bom, bobagem eu digo de quem fala que esse disco do Raul Seixas é bobagem. Vamos dar a César o que e de César. Aqui está um dos momentos mais lembrados da carreira do cantor, o clássico absoluto "Eu Também Vou Reclamar", onde Raul aproveita para tirar sarro das músicas da MPB daquela época. O alvo era obviamente Caetano Veloso. Outra faixa muito subestimada, que considero uma das melhores dessa safra de Raul é a música "As Minas do Rei Salomão". E o que podemos dizer de "Meu Amigo Pedro"? Essa Raul compôs para seu irmão que vivia lhe criticando. Raul resume tudo ao dizer que eles vão para o mesmo lugar - provavelmente dizia que todos iriam morrer de todo jeito, iam para o mesmo túmulo, teriam o mesmo fim. Filosofia pura! Por fim, para provar que é um ótimo disco ainda há no repertório a bonita "Ave Maria da Rua", uma das preferidas de Paulo Coelho. Então, com tantas canções marcantes não há porque criticar tanto esse disco. E tenho dito.
Raul Seixas - Há 10 Mil Anos Atrás (1976)
Canto para minha Morte
Meu Amigo Pedro
Ave Maria da Rua
Quando Você Crescer
O Dia da Saudade
Eu Também Vou Reclamar
As Minas do Rei Salomão
O Homem
Os Números
Cantiga de Ninar
Eu Nasci Há 10 Mil Anos Atrás
Pablo Aluísio.
domingo, 16 de janeiro de 2011
Raul Seixas - Novo Aeon
A dupla formada por Paulo Coelho e Raul Seixas retornou com novas músicas, mas sem o mesmo brilho de antes. Raul costumava dizer que eles tinham entre si uma "inimizade íntima" e essa tensão acabou se refletindo no disco. Pelo menos há alguns clássicos no repertório do álbum. O maior sucesso veio com a excelente "Tente Outra Vez", uma injeção de ânimo e otimismo perante o fracasso. Uma bela letra, bem positiva. "A Maçã" também se tornou um sucesso, no ritmo de balada romântica despudorada. Já "Rock do Diabo" mais parecia uma brincadeira de Raul em cima da velha ideia dos conservadores quadradões de que "o rock era coisa do Diabo". Para Raul Seixas era isso mesmo, eles estavam cobertos de razão! O Diabo era o pai do Rock!
Raul Seixas - Novo Aeon (1975)
Tente Outra Vez
Rock do Diabo
A Maçã
Eu Sou Egoísta
Caminhos
Tu És o MDC da Minha Vida
A Verdade Sobre a Nostalgia
Para Noia
Peixuxa (O Amiguinho dos Peixes)
É Fim de Mês
Sunseed
Caminhos II
Novo Aeon
Pablo Aluísio.
sábado, 8 de janeiro de 2011
Raul Seixas - Gita
De qualquer forma, olhando-se apenas para o que importa (a música) temos aqui alguns dos maiores clássicos do cantor e compositor. Os destaques vão para "Medo da Chuva", que tem uma letra simplesmente maravilhosa, muito impactante; para a canção título "Gita", toda baseada na obra do bruxo inglês Aleister Crowley, auto intitulado "A Besta do Apocalipse" e finalmente para "O Trem das 7", mostrando todo o lado sertanejo e brejeto do roqueiro baiano. "Loteria da Babilônia", com seu jogo de palavras sempre me lembrou de Bob Dylan. Então é isso, "Gita" é o exemplo do grande talento desse tal de Raulzito.
Raul Seixas - Gita (1974)
1. Super-Heróis
2. Medo da Chuva
3. As Aventuras de Raul Seixas na Cidade de Thor
4. Água Viva
5. Moleque Maravilhoso
6. Sessão das 10
7. Sociedade Alternativa
8. O Trem das 7
9. S.O.S.
10. Prelúdio
11. Loteria da Babilônia
12. Gîta
Pablo Aluísio.
sexta-feira, 7 de janeiro de 2011
Raul Seixas - Krig-ha, Bandolo!
Olhando hoje em dia o disco mais parece uma seleção de grandes sucessos. Isso porque vendeu muito e tocou bastante nas rádios. A parceria com Paulo Coelho rendeu clássicos eternos do rock nacional. Os maiores hits do disco sem dúvida foram "Ouro de Tolo", uma paródia em cima da classe média boboca brasileira e "Mosca na Sopa", com toda a baianice inerente do Raul Seixas. Outra faixa marcante foi "Metamorfose Ambulante" que ele havia sido escrito na adolescência e "Al Capone" onde ele usava personagens históricos para ironizar a seriedade da história. Enfim, grande disco do grande Raul Seixas. Esse aqui é uma obra prima da música brasileira.
Raul Seixas - Krig-ha, Bandolo! (1973)
Mosca na Sopa
Metamorfose Ambulante
Dentadura Postiça
As Minas do Rei Salomão
A Hora do Trem Passar
Al Capone
How Could I Know
Rockixe
Cachorro Urubu
Ouro de Tolo
Pablo Aluísio.
terça-feira, 4 de janeiro de 2011
Raul Seixas - Por Quem Os Sinos Dobram
Raul que nunca fazia média abre a obra com uma brincadeira sutil com as canções populares dos anos 60 que divulgavam dancinhas da moda. Aqui ele tenta divertidamente promover a dança do "Ide a Mim Dada" (impossível não rir com a ironia de Raulzito nessa música). Depois emplaca um mea culpa explícito em "Diamante de Mendigo", onde honestamente afirma que destruiu sua família à toa (Raul teve vários casamentos ao longo de sua vida e algumas dessas uniões chegaram ao fim por causa do abuso de bebidas e drogas do roqueiro). Já o arranjo da terceira canção do disco, "Ilha da Fantasia", nos lembra imediatamente de Cowboy Fora da Lei, o grande hit de Raulzito na década que viria, os anos 80. Na música "Na Rodoviária" Raul usa um inteligentissimo jogo de palavras para mostrar seu lado mais iconoclasta, tudo mesclado com imagens pessimistas e surrealistas. Raul inclusive aproveita para destruir os mitos ao afirmar que "Papai Noel é apenas um presépio de papel". Coisa de gênio.
A música título do álbum "Por Quem os Sinos Dobram" demonstra um raro momento otimista na obra do cantor. Brandando e pedindo coragem aos ouvintes Raul injeta uma dose de positividade ímpar em sua discografia. O arranjo de metais nessa faixa mostra claramente que Raul não brincava em serviço. "O Segredo do Universo" revive o lado mais místico e bruxo do artista, personagem que ele encarnou com raro brilhantismo em seus primeiros discos na Phillips. Já "Movido a Alcool" é o mais divertido momento de todo o disco. Raul, cachaceiro assumido, se diverte com os planos do governo em usar o alcool como combustível alternativo. O álbum, brilhante, se encerra com a belissima "Requiem para uma Flor". Esse disco foi o último de Raul pela WEA, gravadora para a qual ele foi após brigar com a Phillips. Essa fase não é considerada a mais brilhante de Raul e é ainda composta pelos discos "O Dia em Que a Terra Parou" e "Mata Virgem" (o mais obscuro dos três). Nos anos seguintes Raul iria enfrentar algumas barras pesadas, como ostracismo na carreira, passagem por pequenas gravadoras, falta de grana e perspectiva, problemas sérios de saúde entre outras adversidades. Mas no final a brilhante música do maluco beleza venceu todos esses grilhos. Hoje, 20 anos após sua morte, Raul é reverenciado por uma geração que sequer era nascida quando ele morreu. Tal como seu grande ídolo, Elvis, Raul rompeu a fronteira da morte e se tornou um astro no firmamento do Rock´n´Roll. Nada mais justo para quem tanto lutou para sobreviver com uma obra inteligente e rara no pobre mercado musical nacional. Grande Raulzito...
Por Quem Os Sinos Dobram (1979) 01. Ide a Mim Dada / 02. Diamante De Mendigo / 03. A Ilha Da Fantasia / 04. Na Rodoviária / 05. Por Quem Os Sinos Dobram / 06. O Segredo Do Universo / 07. Dá-Lhe Que Dá / 08. Movido A Álcool / 09. Requien Para Uma Flor
Pablo Aluísio.