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segunda-feira, 12 de fevereiro de 2024

Morituri

Título no Brasil: Morituri
Título Original: Morituri
Ano de Lançamento: 1965
País: Estados Unidos
Estúdio: Twentieth Century Fox
Direção: Bernhard Wicki
Roteiro: Werner Jörg Lüddecke, Daniel Taradash
Elenco: Marlon Brando, Yul Brynner, Janet Margolin, Trevor Howard, Wally Cox, Hans Christian Blech

Sinopse:
Durante a II Guerra Mundial um estranho sujeito, Robert Crain (Marlon Brando), se faz passar por um oficial nazista SS em um cargueiro em alto-mar que transportava uma preciosa carga para o esforço de guerra alemão. Na realidade ele seria um agente britânico infiltrado na embarcação. Seu objetivo seria facilitar a captura do cargueiro pela marinha inglesa antes que ele chegasse em seu porto de descarga. E se para isso fosse preciso atuar como sabotador, ele estaria pronto para alcançar esse desafio. 

Comentários:
Marlon Brando não queria fazer esse filme, mas precisando de dinheiro, acabou aceitando. As filmagens foram complicadas, realizadas em um velho cargueiro ancorado no porto de Los Angeles. A velha embarcação estava cheia de ferrugem e Brando confessou que tinha até mesmo medo de trabalhar naquele lugar. De qualquer forma ele usou sua influência de grande astro para mudar o roteiro, que originalmente era muito bom, escrito pelo mesmo roteirista do clássico "A Um Passo da Eternidade". Não foi uma boa ideia pois Brando não era roteirista de cinema. Suas mudanças prejudicaram o desenvolvimento da história do filme. Também forçou a contratação de seu amigo de longa data, Wally Cox. O resultado ficou apenas regular. O filme teve duas honrosas indicações ao Oscar nas categorias de melhor fotografia em preto e branco (indicação mais do que merecida) e melhor figurino. Comercialmente o filme foi um fracasso de bilheteria o que para Brando na época foi uma péssima notícia pois seus últimos filmes também não tinham feito qualquer sucesso. De uma forma ou outra, mesmo com tantos problemas, ainda considero um dos filmes mais interessantes da filmografia de Marlon Brando. Claro, poderia ser muito melhor, mas do jeito que ficou, até que não se tornou tão ruim como muitos dizem. 

Pablo Aluísio.

segunda-feira, 8 de maio de 2023

Salomão e a Rainha de Sabá

Título no Brasil: Salomão e a Rainha de Sabá
Título Original: Solomon and Sheba
Ano de Lançamento: 1959
País: Estados Unidos
Estúdio: United Artists
Direção: King Vidor
Roteiro: Crane Wilbur, Anthony Veiller
Elenco: Yul Brynner, Gina Lollobrigida, George Sanders, Marisa Pavan, David Farrar, John Crawford

Sinopse:
Depois de se tornar rei do antigo Israel, Salomão (Yul Brynner) enfrenta ameaças vindas de seu ciumento e despossuído irmão Adonias, o Faraó egípcio e a intrigante Rainha de Sabá (Gina Lollobrigida). Filme com roteiro adaptado dos textos antigos do velho testamento bíblico. 

Comentários:
Dentro do ciclo de adaptações cinematográficas baseadas em histórias do velho testamento esse filme até se destaca. Tem excelente produção e conta com um elenco realmente espetacular. O ator Yul Brynner já vinha se destacando nesse tipo de personagem pois ele havia interpretado faraós e líderes orientais exóticos em filmes anteriores. E dentro do que sabia fazer, estava muito bem. Em termos de elenco eu destacaria mesmo a estrela italiana Gina Lollobrigida. No auge de sua beleza, esbanjou à vontade muita sensualidade e glamour em seu papel de rainha devoradora de homens. Luxúria pura, em estado latente, sensualidade completa. É de se deixar corado os carolas que foram assistir ao filme por causa dos textos bíblicos que lhe deram origem. Aliás essa velha mitologia em torno de Salomão poderia ter sido mais explorado pelo cinema, afinal são tantas histórias interessantes que certamente renderiam bons filmes. De qualquer forma a bilheteria não foi tão boa quanto o estúdio esperava, o que de certa maneira fez com que esse ciclo de filmes baseados na antiguidade fossem colocados em segundo plano em Hollywood. 

Pablo Aluísio.

quinta-feira, 28 de julho de 2022

Os Dez Mandamentos

Considerado até hoje um dos maiores épicos da história de Hollywood. Essa superprodução foi fruto do empenho pessoal do produtor e diretor Cecil B. DeMille. Conhecido por pensar grande, para alguns sofria de uma certa megalomania, ele tinha verdadeira obsessão pelas histórias do velho testamento. Era um dos vários magnatas judeus da indústria cinematográfica americana. Ele já havia produzido uma versão de Moisés na era do cinema mudo, mas resolveu fazer o remake de sua própria obra, com mais tecnologia e recursos do cinema dos anos 50. Para isso ele não poupou recursos, inclusive se utilizando de diversas técnicas de efeitos especiais, sendo que o filme, apesar de ser indicado oito vezes ao Oscar, acabou vencendo apenas em uma categoria, justamente a de efeitos visuais. O filme também se notabilizou pelo visual, maquiagem, figurino e demais aspectos de produção, que foi obviamente milionária.

O resultado certamente soa grandioso na tela, não apenas pelos exageros de cenários, figurinos, etc, mas também pela longa duração do filme, o que assustou um pouco os donos de cinema da época, pois eles acreditavam que isso iria ser prejudicial nas bilheterias. Não foi, "Os Dez Mandamentos" se tornou uma das maiores bilheterias da época e acabou abrindo caminho para outras megaproduções que seguiam na mesma linha. Para o ator Charlton Heston esse clássico foi um divisor de águas pois interpretar Móises marcou para sempre sua carreira. Enfim, um dos filmes que melhor captaram o que Hollywood poderia fazer de melhor naquele período histórico.

Os Dez Mandamentos (The Ten Commandments, Estados Unidos, 1956) Direção: Cecil B. DeMille / Roteiro: Dorothy Clarke, A.E. Southon / Elenco: Charlton Heston, Yul Brynner, Anne Baxter / Sinopse: O filme conta a história de Moisés (Heston), líder religioso e político do povo hebreu que liderou sua saída do Egito, onde viveram como escravos por longos anos. Filme premiado com o Oscar na categoria de melhores efeitos especiais (John P. Fulton).

Pablo Aluísio. 

domingo, 21 de fevereiro de 2021

Westworld - Onde Ninguém Tem Alma

Título no Brasil: Westworld - Onde Ninguém Tem Alma
Título Original: Westworld
Ano de Produção: 1973
País: Estados Unidos
Estúdio: Metro-Goldwyn-Mayer (MGM)
Direção: Michael Crichton
Roteiro: Michael Crichton
Elenco: Yul Brynner, Richard Benjamin, Linda Gaye Scott, James Brolin, Alan Oppenheimer, Victoria Shaw

Sinopse:
Os robôs de um moderno centro de diversões, que recria cenários da Roma Imperial, do Velho Oeste e da Idade Média, passam por problemas técnicos e se tornam assassinos, ameaçando os visitantes do local. Filme indicado ao Academy of Science Fiction, Fantasy & Horror Films na categoria de melhor filme de ficção do ano.

Comentários:
Muitos anos antes do parque de diversões de "Jurassic Park" se transformar em um inferno na Terra, o mesmo autor da saga dos dinossauros, o escritor Michael Crichton, também usou um parque temático para desenvolver suas histórias. Em "Westworld" o visitante poderia se sentir no velho oeste, com cenários e figurinos reproduzindo os filmes de faroeste. E para dar um toque a mais, que tal robôs especialmente programados para transformar essa experiência em algo bem real e concreto? Yul Brynner interpretava uma dessas máquinas, um sujeito bem de acordo com os vilões dos antigos filmes de western. O problema surge quando algo dava errado e de simples peça figurativa ele começava a realmente matar pessoas inocentes. Claro, hoje em dia você vai se lembrar da série de sucesso produzida pelo HBO, mas entenda que tudo, todo esse universo, surgiu aqui nesse filme da década de 1970. Embora obviamente envelhecido pelo tempo, o filme ainda consegue surpreender. E as cenas em que Yul Brynner passa fogo em visitantes inocentes vai ficar em sua mente por um bom tempo, tenha certeza disso.

Pablo Aluísio.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2021

À Sombra de um Gigante

Clássico do cinema americano, filme produzido e lançado na década de 1960. Qual é a história do filme? Após o fim da segunda grande guerra mundial, o coronel David 'Mickey' Marcus (Kirk Douglas) volta para a vida civil. Advogado de formação, ele retorna para seu escritório em Nova Iorque, mas é logo procurado por um grupo de judeus que pedem por sua ajuda. Há uma nova nação e um novo exército. É preciso mais do que nunca alguém que tenha experiência de guerra na liderança das forças armadas de Israel. O país criado em cima do território da Palestina é cercado por inimigos por todos os lados e Marcus é chamado para organizar um exército com os jovens idealistas que estavam dispostos a lutar por Israel. Detalhe: eles não não tinham  qualquer tipo de experiência nesse campo ou treinamento militar. Esse filme conta uma história importante na formação do Estado de Israel, quando surgiu a necessidade de criar e estruturar as forças armadas daquela jovem nação. 

Como não havia experiência militar entre os jovens que se mudaram para aquela região após a criação do país, foi necessário a contratação de militares experientes para coordenar e desenvolver todos esses preparativos. O personagem interpretado por Kirk Douglas é justamente um desses homens que vão para Israel para dar os primeiros movimentos na criação de uma força militar poderosa naquela região. Todos os eventos que vemos no filme são inspirados em fatos históricos reais. Depois do que aconteceu na II Guerra, dos tristes e lamentáveis eventos do holocausto, o povo judeu, como era de esperar, precisava agora se armar e se tornar uma potência militar para proteger todos os membros de sua nação. E os militares americanos tiveram um papel importante nessa reestruturação, contribuindo com seus conhecimentos e experiência no campo de batalha. Os resultados foram excelentes, a tal ponto que em poucos anos Israel se tornou a maior potência militar do Oriente Médio. Inclusive seu teste de fogo não iria demorar muito. Em pouco tempo o país entraria em guerra com o Egito e se sairia vencedor desse conflito.

O diretor Melville Shavelson fez um bom trabalho para a United Artists. Por causa do tema a produção contou com a boa vontade de um excelente grupo de atores de Hollywood. Há três astros no filme, todos campeões de bilheteria na época. Além de Kirk Douglas, o elenco ainda trazia o grande John Wayne em um papel coadjuvante e o cantor Frank Sinatra, em um papel ainda menor. E aqui temos aquele velho problema que sempre surgia em filmes com grandes elencos. Não havia espaço para todos. Sempre alguém era desperdiçado em cena. Foi justamente o caso de John Wayne e Frank Sinatra. Seus personagens são até importantes na história, mas os atores não contaram com tempo suficiente para desenvolvê-los bem. De qualquer forma procure relevar esse aspecto. O filme já é importante apenas pelo tema histórico mostrado. Todo o resto são apenas pequenos detalhes cinematográficos.

À Sombra de um Gigante (Cast a Giant Shadow, Estados Unidos, 1966) Estúdio: United Artists / Direção: Melville Shavelson / Roteiro: Melville Shavelson, baseado na obra de Ted Berkman / Elenco: Kirk Douglas, John Wayne, Yul Brynner, Frank Sinatra, Angie Dickinson, Senta Berger / Sinopse: O filme conta a história de um veterano militar americano que é contratado pelo Estado de Israel para ajudar na criação das forças armadas daquele país, em um momento histórico em que Israel estava se formando politicamente.

Pablo Aluísio.

quinta-feira, 22 de novembro de 2018

Sabata Adeus

Título no Brasil: Sabata Adeus
Título Original: Indio Black, Sai Che Ti Dico: Sei Un Gran Figlio Di...
Ano de Produção: 1970
País: Itália, Espanha
Estúdio: Produzioni Europee Associati (PEA)
Direção: Gianfranco Parolini
Roteiro: Renato Izzo
Elenco: Yul Brynner, Dean Reed, Ignazio Spalla
  
Sinopse:
Sabata (Yul Brynner), o infame pistoleiro vestido de negro, resolve liderar um grupo de bandoleiros na perigosa tarefa de roubar um rico carregamento de ouro proveniente do império austro-húngaro em direção ao México. Para deter os impulsos criminosos de Sabata e seus homens a fortuna passa a ser protegida pelo Coronel Skimmel (Gérard Herter), um militar veterano e linha dura que está determinado a capturar e matar Sabata a todo custo.

Comentários:
Esse é o segundo filme presente no box The Spaghetti Western Collection. Como se sabe o personagem Sabata foi imortalizado nas telas pelo ator Lee Van Cleef em "Sabata, o Homem que Veio para Matar" (1969). Apesar do grande sucesso de bilheteria ele recusou todas as propostas para voltar ao papel. Estava com receios de ficar marcado apenas por um personagem. Assim os produtores tiveram que pensar em um substituto à altura. Resolveram então importar o russo Yuli Borisovich Bryner do cinema americano. Brynner naquela altura já estava consagrado graças a filmes de sucesso que realizou nos Estados Unidos como por exemplo o clássico western "Sete Homens e um Destino". Isso por si só já trazia grande publicidade para o filme. Além disso o fato de interpretar um personagem tão marcante como Sabata chamaria a atenção do público em geral de uma maneira ou outra. De fato o filme fez sucesso, mas também foi alvo de críticas, principalmente por causa de Brynner, acusado de não ter conseguido fazer um grande trabalho com o famoso pistoleiro do western spaghetti. Em minha opinião ele não se saiu mal, o problema é que o público realmente queria reencontrar Cleef do filme original. Tanto que atendendo aos apelos dos fãs Lee Van Cleef finalmente aceitaria fazer novamente Sabata em "Sabata Vem para Vingar" (1971), sua despedida final do personagem. Esse "Sabata Adeus" tem uma excelente produção (o filme foi rodado nos famosos estúdios de Cinecittà em Roma), mas realmente não criou um vínculo maior com seu público. Agora, passados tantos anos, temos uma boa oportunidade para fazer uma revisão mais imparcial sobre os méritos dessa obra cinematográfica.

Pablo Aluísio.

sexta-feira, 23 de fevereiro de 2018

Os Irmãos Karamazov

Título no Brasil: Os Irmãos Karamazov
Título Original: The Brothers Karamazov
Ano de Produção: 1958
País: Estados Unidos
Estúdio: Metro-Goldwyn-Mayer
Direção: Richard Brooks
Roteiro: Julius J. Epstein
Elenco: Yul Brynner, Maria Schell, Claire Bloom, Lee J. Cobb, William Shatner, Richard Basehart

Sinopse:
O filme conta a história de três irmãos que vivem na Rússia czarista na década de 1870. O mais velho deles é o tenente Dmitri Karamazov (Yul Brynner), homem honesto, mas problemático, sempre envolvido com dívidas de jogo e mulheres sem reputação. O irmão do meio é o escritor e jornalista Ivan Karamazov (Richard Basehart). Por fim há o caçula Alexi Karamazov (William Shatner) que resolve dedicar sua vida à santidade, se tornando monge da Igreja. Filme indicado ao Oscar na categoria de Melhor Ator Coadjuvante (Lee J. Cobb). Também indicado à Palma de Ouro do Cannes Film Festival.

Comentários:
"Os Irmãos Karamazov" de Fyodor Dostoevsky é uma das obras mais importantes da literatura russa. Adaptar um romace como esse, com centenas de páginas, para um filme de pouco mais de duas horas de duração nunca foi uma tarefa fácil. Mesmo assim o diretor Richard Brooks conseguiu realizar um bom filme. Nessa trama envolvendo a família Karamazov há praticamente de tudo: assassinatos, traições, duelos, etc. Até mesmo há uma mulher chamada Grushenka (Maria Schell) que é disputada entre pai e filho. Ao assistir a esse filme o espectador vai perceber que em determinados momentos o enredo pode parecer truncado, com situações forçadas que acontecem rápido demais. Isso se deve mesmo ao fato de se adaptar um livro longo para um filme de limitada duração. Assim quando o tenente  Dmitri Karamazov (Yul Brynner) cai de amores por Grushenka, praticamente da noite para o dia, ficamos com aquela sensação de que aquilo aconteceu de forma rápida demais. O que no livro levam páginas e mais páginas, capítulos e mais capítulos, acaba ocorrendo no filme entre uma cena e outra. Por isso é necessário ter uma certa consciência disso para que o filme realmente funcione bem. Outro aspecto que temos que levar em conta é que na Rússia do século XIX havia um outro código de honra, outros valores que atualmente não fazem muito sentido. Assim quando o garotinho filho do velho capitão Snegiryov cai doente, com vergonha das atitudes de seu pai, há uma certa sensação de que nada daquilo faz muito sentido. Sem colocar o contexto histórico na equação, de fato essa parte da dramaturgia não funciona. A despeito dessas observações ainda considero uma bela obra cinematográfica, valorizada por uma boa produção, elenco afinado (até o "capitão Kirk" William Shatner funciona como um monge!) e roteiro coeso, que no final fez o que era possível para trazer a monumental obra escrita por Dostoevsky para as telas de cinema.

Pablo Aluísio.

sábado, 20 de janeiro de 2018

Anastácia - A Princesa Esquecida

Título no Brasil: Anastácia - A Princesa Esquecida
Título Original: Anastasia
Ano de Produção: 1956
País: Estados Unidos
Estúdio: Twentieth Century Fox
Direção: Anatole Litvak
Roteiro: Arthur Laurents, Marcelle Maurette
Elenco: Ingrid Bergman, Yul Brynner, Helen Hayes, Akim Tamiroff, Martita Hunt, Felix Aylmer

Sinopse:
Baseado em fatos reais, o filme conta a história de Anna Koreff (Ingrid Bergman), uma jovem senhorita que surge na Inglaterra afirmando ser na verdade a princesa Anastásia Nikolaevna Romanov, a filha sobrevivente do Czar Nicolau II. Anna diz ter sobrevivido ao massacre de sua família pelos comunistas durante a revolução russa. Sua presença causa transtorno entre os nobres europeus. Seria possível que ela fosse realmente a princesa perdida? Filme vencedor do Oscar e do Globo de Ouro na categoria de Melhor Atriz (Ingrid Bergman). Também indicado ao Oscar na categoria de Melhor Música (Alfred Newman).

Comentários:
Em 1944 a atriz Ingrid Bergman foi premiada pela primeira vez com um Oscar por sua atuação no filme "À Meia Luz". As premiações porém não terminaram por aí. Em 1956 ela foi novamente premiada por sua atuação em "Anastácia, A Princesa Esquecida". Nessa produção elegante dirigida pelo cineasta Anatole Litvak, ela interpretava Anna Koreff, uma mulher que aparecia na imprensa mundial, muitos anos após a morte da família Romanov, o clã imperial russo, alegando ser a princesa Anastácia, cujo paradeiro desconhecido levantava inúmeras dúvidas e lendas se ainda estava viva ou não. O filme contava no elenco com o excelente Yul Brynner, interpretando o general Sergei Pavlovich Bounine. Afinal, ela era ou não a princesa desaparecida? Com classe e elegância, dignas de uma verdadeira aristocrata de sangue azul, ela realmente deixava todos em dúvida. Curiosamente Ingrid não pôde comparecer na noite de premiação, por questões de saúde. Quando seu nome foi anunciado quem subiu ao palco para receber a estatueta foi seu colega e amigo Cary Grant.

Pablo Aluísio.

segunda-feira, 25 de setembro de 2017

Espionagem Internacional

Título no Brasil: Espionagem Internacional
Título Original: Triple Cross
Ano de Produção: 1966
País: Inglaterra, França
Estúdio: Cineurop
Direção: Terence Young
Roteiro: René Hardy, baseado no livro de Frank Owen
Elenco: Christopher Plummer, Yul Brynner, Romy Schneider, Trevor Howard
  
Sinopse:
Durante a Segunda Guerra Mundial o ladrão de cofres inglês Eddie Chapman (Christopher Plummer) é preso na França e condenado a 14 anos de prisão. Quando a França é invadida por tropas nazistas ele propõe um acordo com o diretor da prisão onde está encarcerado: como inglês ele pode facilmente se infiltrar nas linhas inimigas, espionando para o Terceiro Reich. Após forjarem sua morte - para evitar futuras suspeitas - Chapman acaba sendo submetido a um intenso treinamento para em breve sair em campo, espionando sua antiga nação em prol da Alemanha de Hitler. Roteiro baseado em fatos reais. Filme premiado pela Bambi Awards na categoria de Melhor Ator coadjuvante (Gert Fröbe). 

Comentários:
"Espionagem Internacional" é um filme de guerra que tenta fugir um pouco do óbvio. Ao invés de mostrar a guerra dos campos de batalha, do front, seu roteiro se concentra em explorar a intensa guerra de espionagem que se criou entre países aliados e países do eixo. Entre as armas usadas nessa linha de frente havia a procura pelo recrutamento de nacionais das nações inimigas. É justamente isso que ocorre quando o serviço de inteligência da Alemanha Nazista resolve trazer para suas fileiras um inglês, o ladrão de cofres Eddie Chapman (Christopher Plummer). Para ele seria uma troca interessante: condenado a 14 anos de prisão nada poderia cair melhor do que começar uma carreira de espião para os alemães, sendo devidamente pago com isso, além da possibilidade de ir embora da prisão de uma vez por todas. Então Chapman começa seu treinamento. Inicialmente ele é submetido a vários testes de lealdade, para só depois ser enviado em uma missão para valer. Acontece que Eddie não se furta a também começar a trabalhar para os ingleses, se tornando dessa maneira um agente duplo, sempre caminhando no fio da navalha. 

Ora parece passar planos e informações importantes dos britânicos para os nazistas, ora realiza a direção inversa, entregando os alemães para os ingleses. Coisas de alguém que precisa ser muito sutil (e nada ético) para sobreviver naquele meio insano, perigoso e altamente violento. Acaba se saindo tão bem que é condecorado até mesmo com uma Cruz de Ferro, a mais alta condecoração militar alemã. O filme como um todo é muito bom, com boa trama (obviamente focada no mundo da espionagem) e luxos de produção, como por exemplo, contar com os famosos Yul Brynner e Romy Schneider como meros coadjuvantes. Mesmo sendo dirigido por um especialista nesse tipo de produção (o diretor Terence Young que dirigiu vários filmes da franquia James Bond) temos também que admitir que existem certos problemas, principalmente de ritmo e desenvolvimento. A todo momento ficamos torcendo para que uma edição mais eficiente surja, embora depois tenhamos a consciência que isso realmente nunca vai acontecer. Mesmo assim, com eventuais falhas, o filme como um todo é plenamente indicado, principalmente para quem curte esse estilo de história. Uma visão diferente da II Guerra Mundial que certamente agradará aos fãs do tema.

Pablo Aluísio.

terça-feira, 9 de agosto de 2016

A Volta dos Sete Homens

Esse faroeste é na realidade a continuação do grande clássico "Sete Homens e um Destino" lançado em 1960. Seis anos depois a United Artists resolveu produzir essa sequência. Obviamente o estúdio estava em busca de um novo sucesso de bilheteria, mas dessa vez o tiro foi em vão. A realidade pura e simples é que não é um bom western e isso se deve muito em razão do fato de que tudo não passa de um remake disfarçado. O enredo é praticamente o mesmo do primeiro filme, sem colocar ou tirar quase nada. O elenco também ficou completamente desfalcado, sobrando apenas Yul Brynner, Nada de Charles Bronson ou Steve McQueen. Outra ausência sentida é a do diretor John Sturges. Em seu lugar a produtora colocou o menos talentoso Burt Kennedy que se resumiu a copiar o filme original.

Para quem não lembra esse filme conta o retorno do pistoleiro Chris Larabee Adams (Yul Brynner) para o mesmo vilarejo onde esteve defendendo a população em "Sete Homens e Um Destino". Depois de tantos anos o lugar volta a ser palco de uma quadrilha de bandoleiros mexicanos que invade as comunidades humildes da região para levar a população masculina como mão de obra escrava para a construção de uma nova vila para o vilão e bandido Lorca (Emilio Fernández). O povo pacato e pacífico daquela cidadezinha fica apavorada e corre para pedir ajuda a quem lhe salvou no passado, o próprio Larabee. Acontece que os sete pistoleiros originais se dispersaram e ele precisa formar um novo grupo. Onde procurar? Além de conhecidos habituais, outros pistoleiros rápidos no gatilho, ele também resolve ir na prisão de uma cidade do México para subornar o carcereiro, contratando alguns criminosos da pesada. E é isso. Com a ajuda desses demais homens (sete ao total, como no primeiro filme) ele volta a enfrentar o bando de mexicanos que aterrorizam os moradores. Apesar de ter a sempre emocionante trilha sonora composta por Elmer Bernstein o filme como um todo nunca justifica sua existência. É mais do mesmo e... pior.

A Volta dos Sete Homens (Return of the Seven, Estados Unidos, 1966) Direção: Burt Kennedy / Roteiro: Larry Cohen / Elenco: Yul Brynner, Robert Fuller, Julián Mateos, Warren Oates, Fernando Rey, Emilio Fernández / Sinopse: Após um ataque de bandoleiros mexicanos violentos, um jovem de uma comunidade atacada consegue fugir para pedir ajuda ao pistoleiro Chris Larabee (Brynner) que resolve reunir um novo grupo de homens destemidos para proteger todas aquelas pessoas indefesas. Filme indicado ao Oscar na categoria de Melhor Música (Elmer Bernstein).

Pablo Aluísio.

quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

Espionagem Internacional

Ontem assisti "Espionagem Internacional" (Triple Cross, França, Inglaterra, 1966). Aqui temos um filme que se passa na II Guerra Mundial, mas que deixa as grandes batalhas épicas de lado para se concentrar no intenso jogo de espionagem existente entre países aliados (Estados Unidos, Inglaterra e Rússia) e países do Eixo (Alemanha, Japão e Itália). O protagonista é interpretado por Christopher Plummer (sempre excelente) que dá vida ao personagem Eddie Chapman. No começo do filme, logo nas primeiras cenas, somos apresentados a ele e descobrimos do que vive. É um ladrão de cofres inglês que usa de todas as artimanhas para escapar das garras da polícia. Depois de mais um roubo ele finalmente é preso na França. Acaba condenado a uma dura pena de 14 anos de reclusão.

Sua sorte muda quando o país é invadido pela Alemanha. A chegada dos nazistas se mostra uma excelente oportunidade para Chapman finalmente sair da prisão. Ele prontamente se oferece para se tornar espião dos alemães. Já que é inglês e tem talentos de arrombamento e assalto, algo que bem poderia ser aproveitado pelo serviço secreto do Reich. A ideia, que inicialmente parece um tanto absurda, acaba sendo aprovada pelo exército de Hitler. Chapman é liberado e começa um treinamento com outros agentes nazistas. Antes porém que entre em campo para começar os serviços de espionagem ele é colocado à prova, como um teste, para que se saiba se realmente suas intenções são verdadeiras. Poderia um traidor inglês ser leal ao Partido Nazista?

Há dois personagens bem interessantes no filme, na verdade os dois superiores na hierarquia alemã que comandam e coordenam as ações de Chapman. O primeiro deles é o Barão Von Grunen, Coronel do Exército, de origem prussiana, um membro da velha aristocracia alemã. Quem o interpreta é o ator Yul Brynner. De monóculos e trajes militares ele mais se parece com um fanático nazista que não aceita erros ou indisciplina de seus subordinados. No decorrer da história ficaremos sabendo que ele seria mais equilibrado do que se pensava inicialmente, principalmente após se envolver em um atentado contra o próprio Hitler, o que também acaba lhe custando a própria vida e sua honra perante o Terceiro Reich. Sua frase final é das mais interessantes: "Se um exército não consegue nem ao menos explodir direito um quarto onde Hitler estava, então não merece mesmo vencer essa guerra!". A morte por cápsulas de cianureto vem então quase como uma celebração. 

Outra personagem muito interessante é interpretada pela linda atriz (e ícone do cinema) Romy Schneider. Sim, a eterna Sissi de tantos filmes glamorosos. Aqui ela já estava um pouco longe daquela imagem que a consagrou, pois já não era mais tão jovem, mas mesmo assim ainda continuava belíssima. Na verdade sua atuação aqui não faz mesmo tanto jus à sua importância para o cinema da época. Ela está obviamente em um papel secundário, uma Condessa envolvida com espionagem que acaba se interessando romanticamente pelo espião de Plummer. Nada muito convincente, apenas um alívio romântico em um filme de cartas marcadas. Pois bem, nesse ponto você pode pensar que realmente não seria uma boa ideia realizar um filme sobre um traidor (o roteiro aliás é baseado em fatos reais), mas isso é uma visão puramente simplista pois há contornos mais interessante sobre ele do que se possa imaginar. De modo em geral foi um filme que me agradou. Poderia ter sido melhor, com uma edição mais ágil e um ritmo menos lento (o que era comum no cinema inglês da década de 1960), porém nada muito prejudicial. Assim deixo a recomendação para esse filme de espionagem que pelo menos tentou ser diferente e mais original do que os demais, do que era costumeiramente realizado na época.

Pablo Aluísio.

sábado, 3 de novembro de 2007

Yul Brynner

Poucos sabem, mas o ator Yul Brynner era na verdade russo de nascimento. Ele nasceu em distantes ilhas localizadas na costa de Vladivostok (no extremo oriente do país) em julho de 1920. Sua família era tradicionalmente nômade, o que fez com que Yul tenha morado em vários países até a adolescência. Com poucos anos de vida seus pais resolveram ir embora da Rússia, passando alguns anos na China. Lá Brynner aprenderia a língua local (no final da vida ele falaria fluentemente russo, mandarim, francês e inglês). Foi um período bastante rico em termos culturais para o jovem russo Yuli Borisovich (seu nome real).

Depois de cinco anos nova mudança, dessa vez para a França. Em Paris Yuli se interessou no mundo das artes. Ele começou como artista de circo, músico, pintor e depois encontrou um bom emprego como radialista numa estação francesa que passava um programa apenas com músicas russas e eslavas. Era uma programação voltada exclusivamente para imigrantes russos. Sua boa voz e postura o fez ser convidado para fazer o programa da Voz da América em russo na cidade de Nova Iorque. Ir para os Estados Unidos lhe pareceu uma boa ideia e assim ele resolveu embarcar nessa aventura. Mal sabia que uma nova vida lhe esperava na América.

Trabalhando como locutor ele tinha muito tempo livre que aproveitou para aprender uma nova profissão: a de ator de teatro. Nova Iorque tinha um cenário teatral muito rico, principalmente na Broadway, e Yuli percebeu que poderia vencer nesse meio. Trocou o nome para Yul Brynner e foi à luta em busca de papéis na cidade. Tirou a sorte grande ao estrelar a peça "O Rei e Eu", grande sucesso na Broadway. Como artista nato convenceu plenamente e arrancou elogios por sua atuação como o Rei Mongkut de Sião.

A partir daí as portas de Hollywood lhe foram abertas. Embora tenha atuado em algumas séries e teleteatros, sua estreia nas telas de cinema foi considerada arrebatadora. Uma versão de "O Rei e Eu", dirigida por Walter Lang, com Deborah Kerr no elenco, se tornou também um grande sucesso de público e crítica. O filme foi premiado em cinco categorias no Oscar, inclusive a de Melhor Ator para Brynner, o que o transformou em astro precocemente. Mal atuava em seu primeiro filme e já se firmara entre os grandes nomes da capital do cinema americano.

Por causa de seu tipo físico, bem oriental e exótico, além do domínio de várias línguas, o astro viu sua carreira decolar, principalmente estrelando épicos históricos e bíblicos. Interpretou o grande faraó Ramsés II em "Os Dez Mandamentos", o General Sergei Pavlovich Bounine em "Anastácia, A Princesa Esquecida" e Dmitri Karamazov em "Os Irmãos Karamazov". Como se isso não bastasse brilhou ainda como o Rei Salomão no clássico "Salomão e a Rainha de Sabá". Hollywood parecia aos seus pés nessa fase de grande sucesso comercial e artístico.

Seu grande sucesso de bilheteria porém viria em um faroeste. Interpretando o pistoleiro vestido de negro Chris Larabee Adams em "Sete Homens e um Destino", Brynner viu seu cachê ficar entre os 10 mais caros de Hollywood. Depois vieram novos filmes, de gêneros bem variados, passando por aventuras de capa e espada, dramas sensíveis e até mesmo uma estranha ficção onde interpretava um cowboy robô chamada "Westworld - Onde Ninguém Tem Alma". No total atuou em mais de 45 filmes ao longo da carreira.

Fumante inveterado acabou contraindo um agressivo câncer de pulmão. Para conscientizar a geração mais jovem resolveu gravar um depoimento nos últimos dias de vida em que declamava o seguinte texto: "Quando vocês estiverem assistindo a essa fita já terei partido desse mundo. Poderia ter vivido com saúde ainda por muito anos pela frente não fosse o maldito vício que tive ao longo da minha vida pelo fumo. O cigarro me trouxe um câncer do qual não conseguirei sobreviver. Por isso aconselho aos mais jovens que nunca fumem. Aos que fumam aconselho que parem imediatamente. Digo isso porque eu não desejaria ao meu pior inimigo as dores que estou sofrendo. Não quero que ninguém passe por aquilo que estou passando". Ele morreria dez dias depois de gravar esse depoimento, em outubro de 1985, aos 65 anos de idade.

Pablo Aluísio.

quarta-feira, 19 de abril de 2006

Sete Homens e Um Destino

Moradores de um pacato vilarejo mexicano pedem ajuda a um grupo de pistoleiros liderados por Chris (Yul Brynner) e Vin (Steve McQueen) para que os protejam do terrível bando de bandidos e assassinos do pistoleiro Calvera (Eli Wallach). Refilmagem americana do filme "Os Sete Samurais" de Akira Kurosawa. Uma das grandes ideias dos roteiristas foi transpor a estória para o velho oeste, pois essa é a verdadeira mitologia americana. Saem os samurais e entram os pistoleiros e cowboys do filme. Nada mais adequado. Mas não foi apenas por essa adaptação que a produção se tornou um clássico. Provavelmente esse seja o western com a mais lembrada e famosa música tema da história do cinema. Muito evocativa e tocada várias vezes ao longo do filme em diversas versões diferentes logo fica claro porque se tornou um marco no estilo. Elmer Bernstein era realmente um grande compositor como bem demonstrado aqui. Basta a música tocar para o espectador entrar imediatamente no clima do gênero western.

Outro ponto muito forte de "The Magnificent Seven" é seu elenco acima da média, liderado pelos carismas de Yul Brynner e Steve McQueen, ambos estrelas em ascensão em Hollywood na época. Os sete pistoleiros contratados para defender a pequena vila são variações do velho mito do cavalheiro solitário e errante (como bem resume uma cena em que eles discutem sobre os prós e contras da vida que levam). O elenco de apoio é excepcionalmente bom, com destaque para Charles Bronson (ainda em sua fase de coadjuvante), Robert Vaughn (que iria virar astro da TV anos depois) e James Coburn (um dos atores que melhor personificou pistoleiros em filmes de faroeste). Produzido pela Mirisch cia, a produção não é muito rica (essa empresa era especializada em fitas B que depois eram distribuídas pelos grandes estúdios como Universal e MGM) mas esse pequeno detalhe não compromete o filme em nenhum momento. Já a direção do veterano John Sturges é eficiente (embora um corte na duração final cairia bem). De qualquer forma não há como negar que para quem gosta de western esse é sem dúvida um filme obrigatório.

Sete Homens e Um Destino (The Magnificent Seven, Estados Unidos, 1960) Direção: John Sturges / Roteiro: William Roberts / Musica: Elmer Bernstein / Elenco: Steve McQueen, Yul Brynner, Charles Bronson, Eli Wallach, Robert Vaughn, James Coburn / Sinopse: Moradores de um pacata vilarejo mexicano pedem ajuda a um grupo de pistoleiros liderados por Chris (Yul Brynner) e Vin (Steve McQueen) para que os protejam do terrível bando de bandidos e assassinos do pistoleiro Calvera (Eli Wallach).

Pablo Aluísio.

quinta-feira, 13 de abril de 2006

Cine Western - Yul Brynner / Robert Redford

 Yul Brynner no clássico "Sete Homens e um Destino". O ator era nascido na distante Vladivostok. no extremo oriente do vasto império russo. Ele teve um longo caminho até o sucesso em Hollywood, passando antes por muitos países europeus, o que lhe proporcionou ter acesso a várias culturas diferentes. O astro inclusive falava muitas línguas e era uma pessoa extremamente culta. Morreu de um agressivo e fulminante câncer de pulmão em 1985. Antes de falecer porém fez questão de gravar um vídeo alertando as novas gerações para os riscos do cigarro.

Robert Redford descansa um pouco no set de filmagens do clássico "Butch Cassidy and the Sundance Kid" de 1969. Redford interpretava o ladrão de bancos e pistoleiro Sundance Kid enquanto seu amigo e colega Paul Newman dava vida ao parceiro Butch Cassidy. Os roteiristas se basearam na história original, mas tiveram que inovar na parte final do filme porque na verdade ninguém sabia ao certo o destino dos dois famosos criminosos. O que efetivamente aconteceu com eles, na vida real, segue sendo um mistério até os dias de hoje.

Pablo Aluísio. 

domingo, 1 de janeiro de 2006

Cine Western - Sete Homens e um Destino


Cine Western - Sete Homens e um Destino
Foto promocional do filme "Sete Homens e um Destino". Na foto vemos os atores Yul Brynner, Steve McQueen, Charles Bronson, Robert Vaughn, entre outros astros. 

Pablo Aluísio.