Mostrando postagens com marcador Ashton Kutcher. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Ashton Kutcher. Mostrar todas as postagens

domingo, 5 de março de 2023

Na Sua Casa ou na Minha?

Título no Brasil: Na Sua Casa ou na Minha?
Título Original: Your Place or Mine
Ano de Lançamento: 2023
País: Estados Unidos
Estúdio: Netflix
Direção: Aline Brosh McKenna
Roteiro: Aline Brosh McKenna
Elenco: Reese Witherspoon, Ashton Kutcher, Jesse Williams, Steve Zahn, Rachel Bloom, Zoe Chao

Sinopse:
Amigos de longa data, namorados na juventude, trocam de casas durante um certo período de tempo. Ele vai para a casa dela em Los Angeles para cuidar de seu filho adolescente. Ela viaja para Nova Iorque onde vai ficar no apartamento do amigo, enquanto faz um curso de pós graduação. E logo se descobrem novamente apaixonados. 

Comentários:
Essa historia romântica não é nenhuma novidade no cinema. Foi um tema por demais explorado em comédias românticas, principalmente nos anos 80 e 90. A referência mais óbvia é "Harry e Sally - Feitos um para o outro". Aquela velha situação onde dois melhores amigos, depois de muitos anos, chegam na conclusão de que na verdade deveriam ser namorados, que perderam muito tempo procurando o amor em outras pessoas, pessoas erradas. Um aspecto que também chama a atenção para o filme é seu elenco. O ator Ashton Kutcher falha porque já não tem mais idade para interpretar de forma convincente esse tipo de personagem. Mais um papel do carinha que se recusa a crescer, virar um homem adulto. Ele construiu toda a sua carreira assim, mas chega um tempo que não dá mais. Melhor se sai Reese Witherspoon, ela também faz seu tipo habitual, mas de forma bem melhor, mais convincente. O filme não é nada demais, mas é simpático, vale uma sessão descompromissada. 

Pablo Aluísio.

segunda-feira, 4 de outubro de 2021

Efeito Borboleta

Título no Brasil: Efeito Borboleta
Título Original: The Butterfly Effect
Ano de Produção: 2004
País: Estados Unidos
Estúdio: BenderSpink Films
Direção: Eric Bress, J. Mackye Gruber
Roteiro: J. Mackye Gruber, Eric Bress
Elenco: Ashton Kutcher, Amy Smart, Melora Walters, Elden Henson, William Lee Scott, Irina Gorovaia

Sinopse:
Evan (Ashton Kutcher) é um jovem universitário que passa a sofrer fortes dores de cabeça, realmente insuportáveis. E durante essas crises ele consegue se lembrar de memórias do passado que pareciam há muito esquecidas pelo tempo. E tudo isso vai desencadear uma série de eventos imprevisíveis em sua vida pessoal.

Comentários:
O simples nome de Ashton Kutcher no elenco de um filme já é motivo para me desanimar completamente. Não é para menos. Ao longo de todos esses anos ele fez uma série inacreditável de filmes bobocas e sem importância. Além disso esse "The Butterfly Effect" acabou virando uma franquia de filmes ruins, um pior do que o outro. E a despeito de tudo isso esse primeiro ainda consegue, com um pouco de esforço, ser considerado um bom filme. O roteiro explora justamente o tal Efeito Borboleta. E o que seria isso afinal? Essa teoria diz que todos os eventos no planeta estão interligados entre si. O simples bater das asas de uma borboleta pode desencadear um furacão no outro lado do nosso mundo. Um evento causa outro que causa outro e por aí vai. O roteiro até que bem desenvolve esse aspecto. E foi a única vez que isso aconteceu. Os demais filmes são simplesmente horríveis. Fique apenas nesse primeiro da linha.

Pablo Aluísio.

quarta-feira, 25 de dezembro de 2019

Texas Rangers

Esse filme "Texas Rangers" lembra muito a fórmula de outro western moderno, o longa de sucesso "Jovens Demais Para Morrer". A fórmula é basicamente a mesma: junte um grupo de jovens atores e faça um filme com as regras clássicas do gênero faroeste. Interessante é que assim como acontece na já citada franquia cinematogrática "Young Guns" aqui a receita se mostra funcional, nada muito brilhante, mas que pode facilmente se transformar em um bom passatempo para quem gosta do estilo. Nesse filme em particular temos o ator James Van Der Beek liderando o elenco. Para muita gente seu nome hoje em dia nada significa, mas para quem acompanhou a série "Dawnson´s Creek" ele foi um dos atores jovens mais carismáticos de sua geração. Ele interpretava o protagonista do programa que foi um grande sucesso da televisão nos anos 90, tanto nos Estados Unidos como no Brasil. Infelizmente sua carreira não deslanchou após o fim do seriado e ele nunca mais conseguiu repetir o mesmo sucesso do passado.

Porém o elenco de Texas Rangers não se resume apenas a ele. Tem vários atores muito bons trabalhando no filme, como por exemplo, Robert Patrick (de filmes como "Exterminador 2", "Arquivo X'", etc). Outro destaque é Tom Skerritt, veterano ator que poderia render muito mais, se tivesse tido a oportunidade de desenvolver melhor seu personagem. Outras presenças que chamam a atenção são as de Alfred Molina como o vilão, anos antes de se destacar mais em "Homem Aranha 2" e finalmente Ashton Kutcher fazendo mais uma caracterização com um pouco de humor, numa espécie de alívio cômico sutil para o filme. Enfim, "Texas Rangers" pode ser uma boa opção para os que gostam de filmes western. Não é um filme brilhante, mas diverte acima de tudo.

Texas Rangers - Acima da Lei (Texas Rangers, Estados Unidos, 2001) Direção: Steve Miner / Roteiro: Scott Busby baseado no livro de George Durham / Elenco: James Van Der Beek, Robert Patrick, Tom Skerritt, Alfred Molina, Ashton Kutcher, Usher Raymond, Dylan Mcdermott / Sinopse: O filme narra a formação de um novo grupo de homens para combater o crime no velho oeste. Denominados de Texas Rangers, eles formam um grupo de justiceiros a serviço da lei.

Pablo Aluísio.

quinta-feira, 2 de junho de 2016

A Família da Noiva

Título no Brasil: A Família da Noiva
Título Original: Guess Who?
Ano de Produção: 2005
País: Estados Unidos
Estúdio: Columbia Pictures
Direção: Kevin Rodney Sullivan
Roteiro: William Rose
Elenco: Bernie Mac, Ashton Kutcher, Zoe Saldana, Judith Scott
  
Sinopse:
Percy Jones (Bernie Mac) leva um choque ao descobrir que o novo namorado de sua filha Theresa Jones (Zoe Saldana) é um cara branco! Ele sempre foi muito cuidadoso com as escolhas dela e chega até mesmo a realizar uma pesquisa sobre seu novo amor, mas um dado é omitido: ele não era negro! Como lidar com esse sentimento de racismo às avessas? Filme indicado aos prêmios étnicos Black Movie Awards e Black Reel Award.

Comentários:
Remake do clássico "Adivinhe Quem Vem Para Jantar?" de 1967. No filme original um casal de brancos era surpreendido pelo ato da filha de levar um negro para sua casa. Aqui as coisas foram invertidas. Temos uma família negra que precisa lidar com o fato de sua filha estar apaixonado por um homem branco. É a tal coisa, não se pode nunca comparar Ashton Kutcher com Sidney Poitier. Aliás em termos de elenco a diferença é monumental. No elenco do filme original tínhamos além da elegância de Poitier dois outros mitos do cinema: Spencer Tracy e Katharine Hepburn! E nesse remake quem os substitui? Sim, Bernie Mac!!! Chega a ser covardia fazer uma comparação. Esse segundo filme jamais convence e sendo bem sincero não tem charme e nem sofisticação. Comédias ultimamente andam até mesmo vulgares, fazendo uma força absurda para parecer engraçado. Nesse filme não é muito diferente. Diante de tantas coisas contra meu único conselho é: procure assistir ao filme original. Sua cultura ganhará muito mais do que ver esse prato requentado e sem graça.

Pablo Aluísio.

quarta-feira, 1 de abril de 2015

Cara, Cadê Meu Carro?

Título no Brasil: Cara, Cadê Meu Carro?
Título Original: Dude, Where's My Car?
Ano de Produção: 2000
País: Estados Unidos
Estúdio: Twentieth Century Fox
Direção: Danny Leiner
Roteiro: Philip Stark
Elenco: Ashton Kutcher, Seann William Scott, Jennifer Garner
  
Sinopse:
Jesse e Chester (Ashton Kutcher e Seann William Scott, respectivamente) são dois jovens idiotas que saem de uma festa de arromba e descobrem, abismados, que seu carro simplesmente sumiu! Eles na verdade mal lembram o que aconteceu na noite anterior e por essa razão saem em uma alucinada busca pelo veículo desaparecido, encontrando os tipos mais esquisitos pelo caminho. Comédia adolescente indicada aos prêmios do Las Vegas Film Critics Society Awards, MTV Movie Awards e Teen Choice Awards.

Comentários:
Comédia completamente nonsense que fez sucesso entre os adolescentes da época. É a tal coisa, nunca consegui gostar. Nada contra comediazinhas bobocas focadas em teens, tudo tem seu espaço, porém essa aqui realmente não me agradou em praticamente nada. Com poucos minutos de duração já estava cansado, aborrecido, olhando para o relógio. Curiosamente a crítica, tentando ser indie e antenada, fazendo média com a galera jovem, falou bem quando o filme foi lançado no mercado de VHS / DVD no Brasil (até hoje fico pensando como alguém teve a coragem de ver isso nos cinemas!). De uma forma em geral o filme se apóia bastante na figura de Ashton Kutcher, um comediante que sempre achei muito limitado. Seu personagem pomposamente chamado de Jesse Montgomery III (que coisa!) nada mais é do que uma versão requentada e rebatida do Michael Kelso da série "That '70s Show" (que até era engraçadinha e divertida, mas também nada demais, outro produto pop chiclete direcionado aos adolescentes de corpo e espírito). Então é isso, "Dude, Where's My Car?" nada mais é do que um chicletaço comercial sem sentido para maconheiros chapados de plantão.

Pablo Aluísio.

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

Bobby

Título no Brasil: Bobby
Título Original: Bobby
Ano de Produção: 2006
País: Estados Unidos
Estúdio: Weinstein Company
Direção: Emilio Estevez
Roteiro: Emilio Estevez
Elenco: Anthony Hopkins, Demi Moore, Sharon Stone, Laurence Fishburne, Helen Hunt, Joshua Jackson, Ashton Kutcher, Shia LaBeouf, Lindsay Lohan, William H. Macy, Heather Graham, Emilio Estevez, Christian Slater, Elijah Wood
  
Sinopse:
O filme acompanha a história de 22 pessoas no Ambassador Hotel ocorridas no mesmo dia em que o candidato à presidência dos Estados Unidos, Bobby Kennedy, foi assassinado e de como esse evento histórico acabou mudando a vida de cada uma delas. Filme indicado ao Globo de Ouro nas categorias de Melhor Filme - Drama e Melhor Música Original ("Never Gonna Break My Faith" de Bryan Adams).

Comentários:
Tinha tudo para ser um grande filme. Uma excelente reconstituição histórica, com bom elenco, cheio de estrelas e uma história que por si só já era por demais interessante. Infelizmente o resultado final se mostrou disperso, frio e distante do espectador. Esse tipo de roteiro, ao estilo mosaico, exige um cuidado extra por parte do diretor pois corre-se o risco de, em determinado momento do filme, tudo soar falso e chato, levando o público a simplesmente perder o interesse no meio daquela verdadeira multidão de personagens que ficam poucos minutos na tela. Em "Bobby" isso infelizmente aconteceu. O ator e diretor Emilio Estevez não conseguiu evitar que isso se abatesse sobre sua obra cinematográfica. O resultado é que em pouco mais de 40 minutos de duração o filme já está morto. Tive a oportunidade de assistir no cinema, ao lado do público, sentindo a sua reação. Muitos se levantaram e foram embora, aborrecidos pela falta de foco de seu roteiro. Como eu expliquei, quando há muitos personagens em uma trama, sendo que nenhum deles é suficientemente importante para nos importar, então a tendência é realmente a dispersão completa, tanto do público quanto do próprio filme. Embora tenha sido elogiado por parte da crítica a ponto de alavancar algumas indicações ao Globo de Ouro o fato é que "Bobby" é realmente bem decepcionante.

Pablo Aluísio.

terça-feira, 22 de julho de 2014

Anjos da Vida

Título no Brasil: Anjos da Vida - Mais Bravos que o Mar
Título Original: The Guardian
Ano de Produção: 2006
País: Estados Unidos
Estúdio: Touchstone Pictures
Direção: Andrew Davis
Roteiro: Ron L. Brinkerhoff
Elenco: Kevin Costner, Ashton Kutcher, Sela Ward

Sinopse:
Ben Randall (Kevin Costner) é um veterano da equipe de resgate da Guarda Costeira americana que é transferido para uma base de treinamento após a morte de um membro de sua equipe. A nova vida na academia não lhe agrada muito, mas ordens são ordens e devem ser cumpridas. Lá ele começa a lidar com novos recrutas, entre eles o arrogante e confiante jovem aspirante Jake Fischer (Ashton Kutcher), que terá muito a aprender com a sua experiência.

Comentários:
Um filme bastante razoável que foi prejudicado por causa da presença do "mala sem alça" Ashton Kutcher que não acrescenta em absolutamente nada no quesito atuação. É a tal coisa, Costner, já envelhecido, não era mais garantia de farta bilheteria - fato inclusive que foi mais do que confirmado por causa de alguns fracassos comerciais de que tinha participado. Assim o jeito foi a Touchstone Pictures escalar o astro jovem da TV Ashton Kutcher (de "That´s 70´s Show", um sitcom debilóide sobre jovens maconheiros nos anos 70), numa tentativa de usá-lo como chamariz para o público mais jovem. Não deu muito certo. Lembro bem que na sessão em que fui ver o filme havia muito mais adultos, certamente fãs de Kevin Costner em seus bons tempos. Nada de adolescentes bobões de lado (graças ao bom Deus!). Por falar nisso ainda bem que não foram ao cinema pois o filme se propõe a divertir, mas também trazer um pouco mais de densidade em sua carga dramática. As cenas são muito bem editadas, com ótimo timing nos diversos resgates que vão ocorrendo no desenrolar da trama. Considero uma película muito bem realizada do ponto de vista técnico. No geral é um bom filme, mas que não marcou muito e hoje já está quase completamente esquecido.

Pablo Aluísio.

quinta-feira, 17 de abril de 2014

Jogos de Amor em Las Vegas

Título no Brasil: Jogos de Amor em Las Vegas
Título Original: What Happens in Vegas
Ano de Produção: 2008
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Tom Vaughan
Roteiro: Dana Fox
Elenco: Cameron Diaz, Ashton Kutcher, Queen Latifah, Krysten Ritter, Zach Galifianakis

Sinopse:
O enredo conta a estória de um casal de desconhecidos que acaba se conhecendo em um casinho. Numa noite de bebedeiras em Las Vegas, a cidade do pecado, se casam. Como se não bastasse um deles ganha na loteria se tornando também milionário da noite para o dia. Não tardará para que o casal de pombinhos inconseqüentes comecem a brigar pelo dinheiro pois afinal se estavam casados a grana deve ser repartida entre eles!

Comentários:
Cameron Diaz e Ashton Kutcher são ídolos do cinema mas sinceramente será que algum dia vão realmente estrelar algum filme bom? Pergunto porque a filmografia de ambos são repletas de bombas e abacaxis sem fim. Um exemplo é esse “Jogos de Amor em Las Vegas”. Como se pode perceber é uma comédia romântica só que muito inverossímil, sem graça e com argumento absurdo e sem sentido nenhum. O enredo conta a estória de um casal de desconhecidos que acabam tendo um casinho. Numa noite de bebedeiras em Las Vegas, a cidade do pecado, acabam se casando. Como se não bastasse um deles acaba tirando a sorte grande em um dos cassinos da cidade se tornando também milionário da noite para o dia. Não tardará para que o casal de pombinhos inconseqüentes comecem a brigar pelo dinheiro pois afinal se estavam casados a grana deve ser repartida entre eles!

Não há muita salvação aqui, o filme é realmente muito boboca, totalmente sessão da tarde, sem graça e baseado num absurdo. Para ser ter uma idéia da bobagem que é o roteiro, em determinado momento do filme um juiz de direito força os dois a ficarem casados!!! Isso não existe, coisa de roteirista sem noção que não tem mais nenhuma idéia interessante na cabeça. Para piorar o filme nunca se decide se abraça a comédia pastelão ou se vira uma bobagem romântica melosa. A química entre Cameron Diaz e Ashton Kutcher é zero durante todo o filme. Também pudera, não são realmente atores de verdade mas modelos que viraram atores por conveniência. Como não há nenhum grande talento dramático em cena tudo desanda para a vergonha alheia. Enfim, “Jogos de Amor em Las Vegas” é bem ruim, no fundo não passa de filmeco e futuro candidato a passar mil vezes nas sessões da tarde da vida. Dispense sem cerimônia.

Pablo Aluísio.

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Jobs

Steve Jobs (Ashton Kutcher) é um jovem universitário que decide abandonar a faculdade para viajar pelo mundo, indo parar na Índia, onde conhece a realidade daquele povo. De volta aos EUA, sem saber direito que rumo tomar na vida, resolve se unir ao talentoso e inspirado Steve Wozniak (Josh Gad) para criar e desenvolver uma ideia nova e original, a criação de um novo conceito em informática, surgindo daí as origens do chamado PC, o computador pessoal. Inicialmente criam uma placa inovadora e depois com a ajuda de um investidor criam a Appel Computers, uma empresa que nas décadas seguintes se tornaria a mais valiosa de todo o mundo. Como se pode perceber "Jobs", o filme, tenta desvendar a figura desse famoso executivo, homem de negócios e inovador da indústria de informática. Infelizmente uma figura tão complexa e interessante para o nosso mundo moderno ganhou apenas uma pálida representação nessa produção muito burocrática, quadrada e sem inspiração, que se contenta apenas em narrar da forma mais enfadonha possível os principais eventos de sua vida.

A verdade pura e simples é que o personagem Steve Jobs retratado nesse filme não tem profundidade nenhuma. Ele é visto como um capitalista voraz, que após subir na carreira começa a se livrar de forma nada sutil de todas pessoas que o ajudaram a criar sua empresa vitoriosa. Ao mesmo tempo também mostra a terrível competição dentro das grandes empresas corporativas dos EUA, onde a puxada de tapete, a traição e o jogo de poder são fatos comuns, livres de qualquer ética pessoal. O roteiro se concentra mesmo na vida profissional de Jobs sem se importar em nenhum momento com a vida pessoal do retratado. Para se ter uma ideia o espectador é meio que informado que Jobs se recusou a assumir a paternidade de sua filha, mas tudo é jogado na tela sem qualquer complexidade, suas razões para agir assim são pessimamente explicadas em uma ou duas linhas de diálogo e nada mais. O ator Ashton Kutcher que interpreta Jobs, como era de se esperar, não consegue em nenhum momento captar a personalidade única desse executivo. Geralmente ele é retratado em cena apenas como uma pessoa extremamente rígida no trato com seus empregados. Sempre com cara de tensão e de poucos amigos o trabalho de Ashton Kutcher ficaria mais adequado se ele estivesse interpretando um psicopata e não uma pessoa tão imaginativa e criadora como Jobs. Assim o que temos aqui é um filme muito fraco, com estilo de telefilme, sem qualquer inovação ou surpresa. Bem decepcionante e vazio no final das contas.

Jobs (Jobs, Estados Unidos, 2013) Direção: Joshua Michael Stern / Roteiro: Matt Whiteley / Elenco: Ashton Kutcher, Dermot Mulroney, Josh Gad / Sinopse: O filme narra a vida de Steve Jobs. Após largar a universidade ele decide criar uma empresa na garagem de seus pais. Isso daria origem a Apple, uma das maiores empresas de informática do mundo moderno.

Pablo Aluísio. 

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Recém Casados

Recém Casados começa onde 99% das comédias românticas terminam: no casamento dos protagonistas. Como se pode perceber essa é a única diferença maior desse filme bem Sessão da Tarde para todos os outros que seguem nessa mesma linha de produção. É curioso porque apesar do argumento bem cafona (case-se e morra de tédio com seu marido boboca) esse tipo de película ainda insiste em fazer sucesso. Certamente é o tipo de coisa indicada para as mulheres, de preferência muito românticas, porque para os marmanjos vai ser complicado aguentar a canastrice sem limites de Ashton Kutcher, um ator muito, mas muito fraco mesmo que se repete sempre, fazendo o mesmo tipo de personagem filme após filme, série após série. Ele deveria mesmo era levar um prêmio de sobrevivência pois é de se admirar que alguém tão ruim consiga emplacar uma carreira tão longa!

Já a falecida Brittany Murphy também está limitada, mas por culpa do papel é claro. Ao contrário do idiota do Ashton ela tinha realmente talento e mostrou bem isso em filmes melhores como "A Garota Morta". Infelizmente morreu precocemente logo quando começara a despontar por personagens e atuações melhores. O mundo certamente é cruel, pois ela que tinha talento se foi e o Ashton continua por ai esbanjando saúde e enchendo nossa paciência com seu estilo ruim de atuação. No mais ainda se salva a boa fotografia de Veneza, uma cidade que é melhor vista por fotos do que ao vivo pois seus bonitos canais são bem fedorentos. Enfim é isso, Recém Casados, um filme descartável que só é recomendado para as moças mais ingênuas que ainda conseguem acreditar naquela velha lorota que o casamento traz felicidade e é a apoteose da vida das pessoas. 

Recém Casados (Just Married, Estados Unidos, 2003) Direção: Shawn Levy / Roteiro: Sam Harper / Elenco: Ashton Kutcher, Brittany Murphy, Christian Kane, David Moscow, Monet Mazur, David Rasche./ Sinopse: Casal de pombinhos vai passar a lua de mel em Veneza. Chegando lá a esposa descobre que: A) se casou com um  idiota e B)  talvez tenha feito uma grande besteira em sua vida!

Pablo Aluísio.

terça-feira, 6 de março de 2012

Sexo Sem Compromisso

Emma Kurtzman (Natalie Portman) é uma jovem médica que certa noite aceita fazer sexo casual com Adam Franklin (Ashton Kutcher) . Embora não queira nada mais além disso o casal acaba se aproximando para algo mais, conforme os encontros vão se sucedendo. Esse foi o primeiro filme com Natalie Portman a ser lançado nos cinemas depois do grande sucesso de "Cisne Negro". Embora tenha sido filmado antes daquele, os produtores resolveram promover seu lançamento apenas após Portman vencer o seu Oscar. Seria afinal de contas uma promoção gratuita pois o nome da atriz não sairia da mídia tão cedo. Pois bem, "Sexo Sem Compromisso" foi muito esperado por tudo isso mas no final das contas foi apenas uma grande decepção para todos - inclusive para os fãs de Portman. Apesar da boa ideia, das possibilidades de se discutir a liberdade sexual da mulher nos dias de hoje, escolhendo livremente com quem sair sem necessariamente precisar sentir culpa sobre isso, "Sexo Sem Compromisso" não consegue passar de uma mera comédia romântica bem açucarada mesmo. O que poderia ser muito instrutivo acaba caindo naquele lugar comum de roteiros melosos e sem inspiração. Bem que Ivan Reitman poderia dirigir algo melhor, com mais relevância, nesse seu retorno às telas. Ao invés disso disponibilizou ao público um produto descartável e esquecível. Uma pena.

Natalie Portman continua linda e carismática. Sua personagem não tem qualquer profundidade ou possibilidade de dar a ela alguma chance de atuar melhor. Sem material bom em mãos não a culpo por no final dar ao seu público apenas uma interpretação de rotina, no controle remoto. De fato esse papel não fará nenhum diferença em sua filmografia. Já Ashton continua o mesmo ator medíocre de sempre, repetindo até a exaustão seu tipo que vem interpretando desde o seriado "That´s 70 Show". Aliás ele só consegue interpretar esse personagem mesmo, do tipo sujeito "meninão abobado" que mesmo envelhecido na idade mais parece um adolescente boboca. Não quero afirmar nada mas me parece que o Ashton no fundo só sabe fazer ele mesmo nas telas. A sensação que tenho é que ele é mais uma celebridade vazia do que um profissional de verdade. Ator não é, pelo visto. Em suma,"Sexo Sem Compromisso" não entrega o que promete. Não é em essência uma boa comédia romântica e nem muito menos desenvolve os bons temas que estão em seu roteiro. No fundo é apenas talento desperdiçado da grande atriz Natalie Portman. Do jeito que ficou o filme é que é sem compromisso, vazio, destituído de qualquer importância. Dispense sem sentimento de culpa.

Sexo Sem Compromisso (No Strings Attached, Estados Unidos, 2011) Direção Ivan Reitman / Roteiro: Elizabeth Meriwether, Michael Samonek / Elenco: Natalie Portman, Ashton Kutcher, Kevin Kline / Sinopse: Emma Kurtzman (Natalie Portman) é uma jovem médica que certa noite aceita fazer sexo casual com Adam Franklin (Ashton Kutcher) . Embora não queira nada mais além disso o casal acaba se aproximando para algo mais, conforme os encontros vão se sucedendo.

Pablo Aluísio.

sábado, 20 de fevereiro de 2010

A Filha do Chefe

Título no Brasil: A Filha do Chefe
Título Original: My Boss's Daughter
Ano de Produção: 2003
País: Estados Unidos
Estúdio: Dimension Films
Direção: David Zucker
Roteiro: David Dorfman
Elenco: Ashton Kutcher, Tara Reid, Terence Stamp

Sinopse:
Comédia de situações. Um jovem executivo do ramo da publicidade vai até a mansão de seu chefe para lidar sobre negócios e acaba conhecendo a sexy filha do seu patrão. Será que algo assim vai terminar bem? Acredito que não!

Comentários:
Definitivamente David Zucker do outrora tão talentoso trio ZAZ já fez comédias infinitamente melhores do que essa. Aliás esse filme, que devo ter assistido em algum canal a cabo como a HBO, não passa de um passatempo dos mais descartáveis. Se apoia muito no carisma e na popularidade do ator Ashton Kutcher, mas não vai muito além disso. A atriz Tara Reid tem boa veia para o humor, mas aqui se limita a fazer caras e bocas. E o que dizer do fato do filme ter sido produzido pela companhia Dimension Films, especializada em filmes de terror? No mínimo estranho. Aqui eles só fizeram um horror de filme mesmo.

Pablo Aluísio.