quinta-feira, 21 de novembro de 2024
A Praia
domingo, 12 de novembro de 2023
O Assassino
domingo, 12 de fevereiro de 2023
Pinóquio por Guillermo del Toro
segunda-feira, 6 de setembro de 2021
As Crônicas de Nárnia
A produção, como era de se esperar, é realmente impecável. O que não gostei mesmo foi do conto de fadas em si. Achei até bem derivativo de outros clássicos. Vi semelhanças demais com Peter Pan, por exemplo. As crianças que são enviadas para um mundo de fantasia, com seres mágicos, já era explorado por Peter Pan. A novidade é que foram inseridos também alguns elementos subliminares retirados de textos religiosos. Mas calma, não é um material religioso, passa longe disso. Apenas indiretamente esse elemento foi inserido na literatura original. E não é algo que incomode, é mais uma pauta para estudiosos desse tipo de leitura.
As Crônicas de Nárnia: O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa (The Chronicles of Narnia: The Lion, the Witch and the Wardrobe, Estados Unidos, 2005) Direção: Andrew Adamson / Roteiro: Ann Peacock / Elenco: Tilda Swinton, Georgie Henley, William Moseley / Sinopse: Filme baseado na obra literária de C.S. Lewis. Um grupo de crianças é levada até um mundo de fantasia e sonhos. Filme vencedor do Oscar na categoria de melhor maquiagem.
Pablo Aluísio.
sexta-feira, 2 de abril de 2021
Os Mortos Não Morrem
Título Original: The Dead Don't Die
Ano de Produção: 2019
País: Estados Unidos
Estúdio: Animal Kingdom
Direção: Jim Jarmusch
Roteiro: Jim Jarmusch
Elenco: Bill Murray, Adam Driver, Tom Waits, Danny Glover, Chloë Sevigny, Tilda Swinton, Steve Buscemi
Sinopse:
Quando o eixo do planeta Terra muda misteriosamente de posição, coisas bem estranhas começam a acontecer em uma pequena cidade do interior dos Estados Unidos, entre elas o fato dos mortos se levantarem de suas tumbas para aterrorizar os moradores da região.
Comentários:
Até hoje não entendi completamente essa fixação do cinema americano com zumbis. OK, são monstros clássicos dos filmes de George Romero, mas será que é necessário fazer tantos filmes sobre esses mortos-vivos? Penso que a fórmula se esgotou há muitos anos. Aqui temos mais um filme a explorar esse filão cinematográfico mais do que desgastado. O elenco é muito bom, fruto do prestígio que o cineasta Jim Jarmusch desfruta em Hollywood. Porém tirando esse aspecto há pouco a se elogiar em relação a esse filme. A tentativa de fazer humor negro logo perde gás, sobrando apenas mais um filme banal de zumbis para o espectador assistir. Quem ainda aguenta ver todos aqueles figurantes perambulando pelas ruas em busca de cérebros humanos? Eu mesmo já esgotei minha paciência com esse tipo de roteiro. Espero que roteiros melhores sejam aproveitados daqui pra frente. Enfim, esse filme é somente cansativo e sem nenhuma ideia original. Mais do mesmo.
Pablo Aluísio.
segunda-feira, 3 de julho de 2017
Ave, César!
O mais interessante é que o filme não fica por aí. Há inúmeras referências a diversos atores e diretores da era de ouro do cinema americano, passando por um ator cowboy que não tinha talento nenhum para atuar (mesclando Tom Mix a Audie Murphy), um dançarino de musicais que é na verdade o grande elo de ligação com os soviéticos (uma mistura de Errol Flynn com Gene Kelly), até uma atriz cheia de problemas pessoais, especializada em fazer filmes com danças em piscinas (numa óbvia referência à atriz sereia Esther Williams). E tentando contornar todas as situações delicadas surge Eddie Mannix (Josh Brolin), um sujeito contratado pelos estúdios cujo trabalho consistia basicamente em abafar escândalos, resolver problemas pessoais dos astros e estrelas, mantendo o estúdio funcionando normalmente.
É um bem humorado retrato da época em que imperava o Star System, quando os estúdios cuidavam pessoalmente de cada ator e atriz que estivesse sob contrato. Esse sistema durou até meados dos anos 1960, quando os grandes estúdios americanos se cansaram de exercer a função de babás de adultos infantilizados com problemas emocionais (algo que poderia ser dito de praticamente 90 por cento das estrelas). A partir daí cada um que cuidasse de sua própria vida. Assim esse "Ave, César!" é uma aula nostálgica, com muito bom humor, de um tempo que não existe mais. Gostei bastante desse filme. Bem produzido, com ótimo roteiro, é uma dessas produções inteligentes que estão cada vez mais raras ultimamente.
Ave, César! (Hail, Caesar!, Estados Unidos, 2016) Direção: Ethan Coen, Joel Coen / Roteiro: Ethan Coen, Joel Coen / Elenco: Josh Brolin, George Clooney, Ralph Fiennes, Scarlett Johansson, Tilda Swinton, Alden Ehrenreich, Channing Tatum, Frances McDormand, Jonah Hill, Christopher Lambert / Sinopse: Eddie Mannix (Josh Brolin) é um "faz tudo" de um grande estúdio de cinema em Hollywood que precisa resolver todos os problemas que vão surgindo envolvendo astros e estrelas. As coisas pioram quando o ator Baird Whitlock (George Clooney) é raptado por roteiristas comunistas que pedem 100 mil dólares de resgate. Filme indicado ao Oscar e ao BAFTA Awards na categoria Melhor Design de Produção (Jess Gonchor e Nancy Haigh).
Pablo Aluísio.
quinta-feira, 10 de novembro de 2016
Doutor Estranho
Assim somos apresentados a esse neurocirurgião arrogante e egocêntrico chamado Dr. Stephen Strange. Ele se considera o ápice de sua área, sempre procurando por desafios. Tudo muda quando sofre um sério acidente de carro e perde parte dos movimentos de suas mãos, algo essencial para um cirurgião. Desesperado por perder a capacidade de trabalho ele resolve apelar para tudo, até mesmo para uma suposta cura que pode encontrar no outro lado do mundo, no distante e frio Nepal. Lá conhece uma mestre em misticismo que acaba o levando para uma realidade que ele jamais sonhara existir. O filme não deixa de ser interessante, inclusive em seu visual. Com efeitos especiais que lembram muito "A Origem", aquela ficção com Leonardo DiCaprio, esse "Dr. Estranho" mostra um mundo místico, espiritual, onde forças do bem e do mal se enfrentam. Justamente nisso reside o maior problema desse enredo, em minha visão. Dr. Estranho é bem diferente em sua formação, mas o enredo não foge muito do que se vê em filmes com os vingadores, por exemplo. No fundo é praticamente a mesma coisa - um ser muito poderoso, conquistador de mundos, ameaça o planeta e Strange tenta defender a humanidade. Nesse aspecto o roteiro se mostra banal. Mesmo assim, sem muitas novidades em termos de enredo, o filme ainda vale a pena. O ator Benedict Cumberbatch (da série Sherlock) finalmente tem a chance de ter seu próprio filme de sucesso nos cinemas. Já estava na hora disso acontecer.
Doutor Estranho (Doctor Strange, Estados Unidos, 2016) Direção: Scott Derrickson / Roteiro: Jon Spaihts, Scott Derrickson / Elenco: Benedict Cumberbatch, Tilda Swinton, Rachel McAdams, Mads Mikkelsen, Chiwetel Ejiofor / Sinopse: Neurocirurgião tenta se recuperar de um acidente de carro usando para isso os mistérios de um milenar conhecimento místico do oriente. Assim acaba descobrindo uma dimensão que jamais imaginara existir.
Pablo Aluísio.
sábado, 3 de outubro de 2015
Expresso do Amanhã
Título no Brasil: Expresso do Amanhã
Título Original: Snowpiercer
Ano de Produção:
País: Estados Unidos, França
Estúdio: Weinstein Company, Anchor Bay
Direção: Joon-ho Bong
Roteiro: Joon-ho Bong, Kelly Masterson
Elenco: Chris Evans, John Hurt, Ed Harris, Tilda Swinton, Octavia Spencer, Kang-ho Song
Sinopse:
O ano é 2031. Tudo o que restou da humanidade está viajando em um trem de alta tecnologia. O mundo lá fora está completamente congelado e inabitável. Dentro dos vagões as classes sociais foram devidamente separadas. Os pobres ocupam os últimos vagões. Há fome e desespero entre eles. O ricos e abastados vivem de forma luxuosa nos vagões dianteiros. Comandando tudo está o criador do trem, o cultuado e admirado Sr. Wilford (Ed Harris). Para acabar com todas as injustiças o jovem Curtis (Chris Evans) resolve liderar uma rebelião contra tudo o que está acontecendo. Filme vencedor do Georgia Film Critics Association na categoria de Melhor Atriz Coadjuvante (Tilda Swinton).
Comentários:
O enredo é obviamente uma grande metáfora sobre a sociedade humana. O trem representa justamente isso. Após o planeta se tornar inabitável todas as pessoas que sobraram são confinadas nesse trem de última geração. As classes pobres ficam na parte de trás, sem comida adequada e condições mínimas de sobrevivência. Os ricos ficam na parte dianteira com todo o luxo e glamour que se possa imaginar. Nem precisa pensar muito para entender que a divisão de classes vira um dos fundamentos de tudo o que se vê na tela. Isso porém não deve animar muito os que valorizam o Marxismo ou teorias socialistas derivadas de seus princípios. O roteiro não vai até o fundo dessa questão e não está preocupado em levantar um debate mais sério sobre o tema. Na verdade é uma história até básica, contada sob um viés que pode ser classificado até mesmo como surreal. Há vagões que espelham a vida em nossa sociedade e que soam absurdos se olharmos com um pouquinho de bom senso. Assim ao atravessar o trem em direção ao lugar onde supostamente vive seu criador, os revolucionários liderados por Curtis (Evans) vão se deparando com vagões de fina classe, alguns adaptados para serem bonitos aquários, restaurantes e outros para serem animadas pistas de dança.
Tudo representando a futilidade e o vazio que impera nas classes ricas. Inicialmente ao tomar contato com a sinopse não me entusiasmei muito. Não gosto de filmes que passam o tempo todo tentando provar uma tese ou uma teoria social. Eles logo se tornam chatos, enfadonhos e panfletários, além de extremamente simplistas. É basicamente o que acontece aqui. O roteiro está tão empenhado em provar um ponto de vista que tudo o mais fica em segundo plano, até mesmo o bom cinema. A produção é até interessante por causa de uma direção de arte que valoriza um mundo ao mesmo tempo absurdo e surrealista, mas os efeitos digitais são fracos e nada convincentes. O elenco é encabeçado por Chris Evans, mas ele é logo ofuscado por dois veteranos que roubam o filme: John Hurt e Ed Harris. Quando contracena com esses mestres, o apagado Evans simplesmente desaparece em sua insignificância. Seu personagem também é pouco desenvolvido e nada complexo. Um herói pseudo revolucionário nada inspirador. Certamente apenas o trabalho de Hurt e Harris salvam "Expresso do Amanhã" nesse quesito. Isso porém é pouco para justificar um bom filme. O saldo final é infelizmente sensivelmente negativo.
Pablo Aluísio.
sexta-feira, 11 de abril de 2014
Adaptação
Título Original: Adaptation
Ano de Produção: 2002
País: Estados Unidos
Estúdio: Columbia Pictures
Direção: Spike Jonze
Roteiro: Charlie Kaufman, Donald Kaufman, Susan Orlean
Elenco: Nicolas Cage, Tilda Swinton, Meryl Streep, Chris Cooper, Jay Tavare, Brian Cox, Maggie Gyllenhaal
Sinopse:
Um roteirista recebe uma tarefa praticamente impossível: adaptar para o cinema um livro técnico sobre orquídeas! Como transformar algo assim em um filme? Desesperado, em crise, resolve inovar escrevendo um outro texto, esse sobre a adaptação de um livro simplesmente impossível de adaptar. Filme que usa brilhantemente a chamada metalinguagem cinematográfica.
Comentários:
Para alguns é um filme chato, pretensioso em demasia e sem sentido. Para outros é uma pequena obra prima que usa a metalinguagem cinematográfica de forma brilhante. Afinal quem tem razão? Na verdade toda obra artística desperta sentimentos e reações contraditórias, dependendo do espectador. "Adaptação" não é diferente. O estilo vem bem ao encontro do cinema pouco convencional de Spike Jonze, um cineasta que passa longe de realizar filmes banais. Na verdade ele utilizou de sua própria experiência profissional e pessoal para criar um enredo muito inteligente e sui generis. Por essa razão não espere nada muito quadradinho e nem dentro dos padrões. No elenco cabe destacar também o trabalho do Nicolas Cage. Hoje em dia infelizmente ele está em uma maré baixa que não parece ter fim mas há mais de dez anos tinha um status de ótimo ator, sempre se envolvendo em projetos ousados e fora do comum. A construção de seu personagem aqui é realmente perfeita e mexe bastante com o espectador que está em busca de algo novo, que fuja do lugar comum. Experimente, conheça, não podemos dizer com certeza que você vai gostar mas certamente será uma experiência cinematográfica diferente.
Pablo Aluísio.
sexta-feira, 7 de março de 2014
O Curioso Caso de Benjamin Button
Título Original: The Curious Case of Benjamin Button
Ano de Produção: 2008
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros, Paramount Pictures
Direção: David Fincher
Roteiro: Eric Roth
Elenco: Brad Pitt, Cate Blanchett, Tilda Swinton
Sinopse:
Benjamin Button (Brad Pitt) nasce com uma estranha síndrome, até então desconhecida da medicina e da ciência. Ao nascer ele aparenta ser uma pessoa idosa, com rugas e todos os problemas inerentes à velhice mas conforme vai crescendo e se desenvolvendo começa a ficar cada dia mais jovem, o que contradiz completamente o ciclo natural dos seres humanos. Se sua saúde é fora do comum, sua vida emocional e sentimental também sofrerá inúmeros problemas causados por essa disfunção de desenvolvimento.
Comentários:
Alguns filmes valem a pena por causa de seu argumento singular e fora dos padrões. É o caso desse muito interessante "The Curious Case of Benjamin Button". Aqui o cineasta David Fincher (de "Clube da Luta" "Zodíaco" e "A Rede Social") realizou um de seus filmes mais sui generis, quase sem ligação com o restante de sua filmografia. O enredo vai se desenrolando em tom de fábula, mostrando um homem que percorre o caminho inverso dos demais seres humanos. Ele nasce velho para morrer jovem! Nessa mudança de rumo Fincher vai explorando com muita habilidade os aspectos psicológicos e as bagagens emocionais que todos nós temos que carregar em nossas vidas. Em uma linguagem muito bem desenvolvida eles nos mostra aspectos ternos de nossa existência, que no final das contas formam aquilo que nos tornam verdadeiramente humanos. Na época do lançamento do filme muito se comentou sobre a riqueza dos efeitos digitais. De fato eles são perfeitos, alguns inclusive impressionantes e plenamente inseridos na trama, mas penso que o filme sobreviverá ao tempo não por causa deles mas sim pela proposta de enredo realmente marcante e inovadora. Um belo filme que trouxe um esquecido lirismo para o cinema atual.
Pablo Aluísio.
terça-feira, 5 de fevereiro de 2013
Precisamos Falar Sobre o Kevin
Título no Brasil: Precisamos Falar Sobre o Kevin
Título Original: We Need to Talk About Kevin
Ano de Produção: 2011
País: Estados Unidos, Inglaterra
Estúdio: BBC Films, UK Film Council
Direção: Lynne Ramsay
Roteiro: Lynne Ramsay
Elenco: Tilda Swinton, John C. Reilly, Ezra Miller
Sinopse:
Eva Khatchadourian (Tilda Swinton) tenta reconstruir sua vida familiar que inclui um herdeiro que nunca quis ter. O garoto, além de ser uma das razões do desgaste do relacionamento entre ela e o marido, se transforma em um homicida ao elaborar e executar um massacre na escola onde estuda. Filme indicado ao Globo de Ouro na categoria de Melhor Atriz (Tilda Swinton). Também indicado ao BAFTA Awards.
Comentários:
"Precisamos Falar Sobre o Kevin" é um dos melhores filmes de 2011. Com roteiro extremamente bem escrito o filme levanta muitas questões relevantes sobre o papel familiar nas tragédias ocorridas com jovens assassinos (como vimos acontecer na vida real em Columbine e outros centros educacionais nos EUA e até no Brasil). Até que ponto o núcleo familiar em que foram criados esses criminosos influenciaram na formação delitiva desses indivíduos? Será que familiares devem ser responsabilizados de alguma forma por esses acontecimentos? Outro ponto central é o debate sobre a educação que é dada hoje em dia em jovens e adolescentes. Será que tratar o filho como um "amigão", sem impor freios ou limites é realmente uma boa ideia?
Por fim, embora muita gente não tenha se apercebido disso, "Precisamos Falar Sobre Kevin" retrata muito bem a meu ver o chamado "amor incondicional de mãe". Curioso como Kevin desde cedo apresenta uma personalidade estranha e sinistra mas mesmo assim sua mãe jamais o abandona. Tenta ter com ele um laço de afeto e carinho, apesar de como sabemos isso é quase impossível em personalidades psicopatas. O elenco é liderado por Tilda Swinton no papel da mãe de Kevin. Seu trabalho é um dos mais ricos e meticulosos que vi recentemente. Sua incapacidade de criar um elo com Kevin, seu estado físico e mental, seu grito interior e desespero são marcantes. John C. Reilly também está muito bem, embora seu papel seja de segunda importância e ele não tenha grande espaço em cena. Dos atores que interpretam Kevin (pois ele é mostrado em várias fases de sua vida desde a infância até a adolescência) o único que não gostei foi do pequeno Kevin. O ator mirim tem cara de capetinha mas mesmo assim não convence muito. Em suma, poderia passar horas aqui falando sobre tudo o que foi enfocado pelo filme, seja de forma direta ou indireta mas isso seria mera perda de tempo. O importante é recomendar para que cada um tire suas próprias conclusões.
Pablo Aluísio.
quarta-feira, 24 de outubro de 2012
Constantine
Essa produção é um exemplo claro disso. O clima soturno de Hellblazer desaparece. Constantine na pele de Keanu Reeves vira um herói clássico sempre lutando ao lado do bem contra o mal. Seu cinismo desaparece completamente e o pior é que ele acaba ficando sem personalidade em cena, fruto da canastrice de Reeves que não consegue passar qualquer emoção ou expressão com veracidade. Para piorar o espectador ainda tem que engolir a presença medíocre de Shia LaBeouf, seguramente um dos piores atores já surgidos nos últimos anos. O projeto foi desenvolvido pelo estúdio para ser estrelado por Nicolas Cage, uma escolha bem mais adequada, mas depois por diferenças criativas com o diretor, ele resolveu cair fora. Provavelmente Cage pressentiu a bomba que vinha por aí. Por razões puramente comerciais então foi escalado o Keanu Reeves que com sua atuação obtusa jogou a última pá de cal na esperança dos fãs de quadrinhos. Seguramente uma escolha muito equivocada. O que sobrou de todo esse processo foi apenas um filme sem alma, sem identidade mas com centenas de tomadas de efeitos digitais. Uma produção vazia que não diz a que veio.
Constantine (Constantine, Estados Unidos, 2003) Direção: Francis Lawrence / Roteiro: Frank A. Capello, Kevin Brodbin, Mark Bomback / Elenco: Keanu Reeves, Rachel Weisz, Shia LaBeouf, Max Baker, Tilda Swinton, Gavin Rossdale / Sinopse: Constantine (Keanu Reeves) é um exorcista e ocultista que terá que enfrentar terríveis forças do mal.
Pablo Aluísio.