Título no Brasil: Jornada nas Estrelas IV - A Volta para Casa
Titulo Original: Star Trek IV: The Voyage Home
Ano de Produção: 1986
País: Estados Unidos
Estúdio: Paramount Pictures
Direção: Leonard Nimoy
Roteiro: Steve Meerson, Peter Krikes, Harve Bennett, baseados nos personagens criados por Gene Roddenberry
Elenco: William Shatner, Leonard Nimoy, DeForest Kelley, George Takei, James Doohan, Walter Koenig
Sinopse:
Uma força alienígena desconhecida que vaga pelo universo durante o século XXIII, chega até o planeta Terra. Diante do caos, a federação dos planetas resolve enviar a U.S.S. Enterprise para o passado, em San Francisco, no ano de 1986, para investigar as raízes do problema. Ao que tudo indica há uma estreita relação entre as baleias (no futuro estão extintas) e as forças do universo que chegam até o nosso mundo. Filme indicado ao Oscar nas categorias de melhor direção de fotografia (Donald Peterman), melhor som, melhor música original (Leonard Rosenman) e melhores efeitos especiais.
Comentários:
Certamente um dos melhores filmes da série Star Trek original. Além do bom humor, o filme tem uma mensagem ecológica muito bem desenvolvida e inteligente. As baleias e o risco de sua extinção ganham o devido espaço em um roteiro extremamente bem elaborado, como sempre foi regra em se tratando de filmes dessa franquia. Dizem que os bons filmes de "Star Trek" no cinema sempre foram os de número par (II, IV e VI) e os ruins os de número ímpar (I, III e V). Faz até sentido se formos comparar os filmes. O que vale porém no final das contas é a bonita mensagem ecológica envolvendo as baleias e sua preservação. O roteiro até surtiu efeitos positivos na época, nos anos 80, pois pouco tempo depois a pesca das baleias foi proibida em várias partes do mundo, coroando ainda mais os méritos dessa produção. Outro ponto digno de nota é a transposição dos personagens do futuro para o presente (entenda-se o presente da época do filme, ou seja, os anos 80). O cerebral Spock tendo que lidar com aqueles jovens fãs de Michael Jackson e do "Break" rendeu algumas boas piadas. Por fim vale elogiar o trabalho de direção de Leonard Nimoy, aqui provando mais uma vez que além de um bom ator, era igualmente um cineasta talentoso.
Pablo Aluísio.
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segunda-feira, 2 de agosto de 2021
quarta-feira, 28 de julho de 2021
Os Invasores de Corpos
Título no Brasil: Os Invasores de Corpos
Título Original: Invasion of the Body Snatchers
Ano de Produção: 1978
País: Estados Unidos
Estúdio: MGM
Direção: Philip Kaufman
Roteiro: W.D. Richter baseado no livro de Jack Finney
Elenco: Donald Sutherland, Brooke Adams, Jeff Goldblum, Veronica Cartwright, Leonard Nimoy
Sinopse:
Matthew Bennell (Donald Sutherland) é um especialista e inspetor de saúde que ao lado de sua colega de trabalho, Elizabeth Driscoll (Brooke Adams), começa a desconfiar que algo está errado com o comportamento das pessoas ao seu redor. Após investigar o caso acaba descobrindo algo estarrecedor, seres humanos estão sendo substituídos em seus corpos gradativamente por criaturas de outro planeta!
Comentários:
Esse filme é um remake do clássico "Vampiros de Almas", que virou cult movie e até hoje é elogiado pela crítica. Importante dizer que tanto o filme original como esse remake possuem a mesma origem, o livro de Jack Finney. Também é bom saber que na verdade esse romance de Sci-fi não deu origem apenas a dois filmes, mas a quatro, lançados em épocas diferentes. Esse aqui também sempre contou com a boa receptividade por parte da crítica. E concordo com os especialistas, o filme é realmente muito bom, com ótima produção, o que resultou em efeitos especiais impressionantes, além da maquiagem sempre caprichada. Lançado em vídeo no Brasil, nos tempos do VHS, nunca mais encontrei para ver. Teria o maior prazer de rever esse clássico da ficção e terror. Um filme realmente muito bom.
Pablo Aluísio.
Título Original: Invasion of the Body Snatchers
Ano de Produção: 1978
País: Estados Unidos
Estúdio: MGM
Direção: Philip Kaufman
Roteiro: W.D. Richter baseado no livro de Jack Finney
Elenco: Donald Sutherland, Brooke Adams, Jeff Goldblum, Veronica Cartwright, Leonard Nimoy
Sinopse:
Matthew Bennell (Donald Sutherland) é um especialista e inspetor de saúde que ao lado de sua colega de trabalho, Elizabeth Driscoll (Brooke Adams), começa a desconfiar que algo está errado com o comportamento das pessoas ao seu redor. Após investigar o caso acaba descobrindo algo estarrecedor, seres humanos estão sendo substituídos em seus corpos gradativamente por criaturas de outro planeta!
Comentários:
Esse filme é um remake do clássico "Vampiros de Almas", que virou cult movie e até hoje é elogiado pela crítica. Importante dizer que tanto o filme original como esse remake possuem a mesma origem, o livro de Jack Finney. Também é bom saber que na verdade esse romance de Sci-fi não deu origem apenas a dois filmes, mas a quatro, lançados em épocas diferentes. Esse aqui também sempre contou com a boa receptividade por parte da crítica. E concordo com os especialistas, o filme é realmente muito bom, com ótima produção, o que resultou em efeitos especiais impressionantes, além da maquiagem sempre caprichada. Lançado em vídeo no Brasil, nos tempos do VHS, nunca mais encontrei para ver. Teria o maior prazer de rever esse clássico da ficção e terror. Um filme realmente muito bom.
Pablo Aluísio.
quinta-feira, 16 de maio de 2019
Assalto ao Submarino Wayne
Título no Brasil: Assalto ao Submarino Wayne
Título Original: Assault on the Wayne
Ano de Produção: 1971
País: Estados Unidos
Estúdio: Paramount Studios
Direção: Marvin J. Chomsky
Roteiro: Jackson Gillis
Elenco: Joseph Cotten, Leonard Nimoy, Lloyd Haynes, Dewey Martin, William Windom, Keenan Wynn
Sinopse:
Durante a guerra fria um submarino americano cruza o Atlântico com a missão de levar um armamento de alta tecnologia, misseís especiais da marinha. O que não se suspeita é que um dos tripulantes é na verdade um sabotador à bordo.
Comentários:
Esse é um filme bem raro de se encontrar hoje em dia. Originalmente o filme acabou sendo exibido na TV americana em 1971. Havia planos para seu lançamento nos cinemas, mas depois a Paramount decidiu que seria melhor exibi-lo no canal CBS. Era lucro certo e fácil já que o orçamento do filme foi restrito. Nos anos 80 ele chegou a ser lançado em nosso mercado de vídeo VHS pelo selo CIC. Nunca chamou muita atenção. O que vale a pena mesmo são os efeitos especiais, um pouco datados pelo tempo, é verdade, além da presença de um elenco bem interessante e esforçado. Entre os atores quem mais se destaca é Leonard Nimoy. Ele interpreta o comandante Phil Kettenring. Homem austero e disciplinador, que a despeito disso também apresenta uma personalidade nebulosa e misteriosa. A presença de Nimoy também serve como referência para provar que o ator foi muito além de seu personagem mais famoso, o Sr. Spock da série Jornada nas Estrelas. Quando a série de TV original acabou ele teve que partir para outros trabalhos, entre eles esse interessante filme de submarinos. Assim deixo a dica para quem admirava o trabalho desse ator. Ele faz o filme valer bastante a pena.
Pablo Aluísio.
Título Original: Assault on the Wayne
Ano de Produção: 1971
País: Estados Unidos
Estúdio: Paramount Studios
Direção: Marvin J. Chomsky
Roteiro: Jackson Gillis
Elenco: Joseph Cotten, Leonard Nimoy, Lloyd Haynes, Dewey Martin, William Windom, Keenan Wynn
Sinopse:
Durante a guerra fria um submarino americano cruza o Atlântico com a missão de levar um armamento de alta tecnologia, misseís especiais da marinha. O que não se suspeita é que um dos tripulantes é na verdade um sabotador à bordo.
Comentários:
Esse é um filme bem raro de se encontrar hoje em dia. Originalmente o filme acabou sendo exibido na TV americana em 1971. Havia planos para seu lançamento nos cinemas, mas depois a Paramount decidiu que seria melhor exibi-lo no canal CBS. Era lucro certo e fácil já que o orçamento do filme foi restrito. Nos anos 80 ele chegou a ser lançado em nosso mercado de vídeo VHS pelo selo CIC. Nunca chamou muita atenção. O que vale a pena mesmo são os efeitos especiais, um pouco datados pelo tempo, é verdade, além da presença de um elenco bem interessante e esforçado. Entre os atores quem mais se destaca é Leonard Nimoy. Ele interpreta o comandante Phil Kettenring. Homem austero e disciplinador, que a despeito disso também apresenta uma personalidade nebulosa e misteriosa. A presença de Nimoy também serve como referência para provar que o ator foi muito além de seu personagem mais famoso, o Sr. Spock da série Jornada nas Estrelas. Quando a série de TV original acabou ele teve que partir para outros trabalhos, entre eles esse interessante filme de submarinos. Assim deixo a dica para quem admirava o trabalho desse ator. Ele faz o filme valer bastante a pena.
Pablo Aluísio.
sexta-feira, 9 de dezembro de 2016
For the Love of Spock
Excelente esse novo documentário sobre o ator Leonard Nimoy, ou melhor dizendo, o Sr. Spock. Sim, porque é impossível separar o ator de seu mais famoso personagem. O filme foi dirigido pelo filho de Leonard, Adam, e isso trouxe uma humanidade e uma familiaridade incrível para tudo o que se vê na tela. Logo no começo Adam explica que sua intenção inicial era realizar um documentário focado exclusivamente em Spock e sua repercussão dentro do universo cultural do século XX. Esses planos iniciais mudaram radicalmente quando o ator morreu em 2015, vítima de um câncer no pulmão, causado por anos de vício em cigarros. Assim, depois do necessário tempo de luto, Adam ampliou o raio de ação de seu projeto e resolveu contar a história do homem por trás de Spock. É um trabalho, volto a frisar, realmente excelente. Somos apresentados a um aspecto íntimo da vida de Nimoy, mostrando seus aspectos positivos, como uma férrea ética de trabalho, como também a aspectos negativos, como seu problema com as bebidas, seu relacionamento complicado com o próprio filho e seus traumas do passado. Filho de um simples barbeiro de Boston, Leonard nunca foi próximo ao próprio pai que jamais o incentivou a ser um ator, a transformar esse sonho em uma profissão.
Para sobreviver, enquanto a carreira de ator não dava certo, Nimoy se virou como foi possível, afinal ele já era pai de família, mas não conseguia trabalhos como ator (talvez, muito provavelmente, por causa de sua aparência diferente). Assim ele tentou ser vendedor, construiu aquários para vender, consertava bicicletas na vizinhança, o que aparecia pela frente. Sua vida porém mudou totalmente quando caiu nas graças do diretor e produtor Gene Roddenberry que viu na aparência de Leonard a imagem certa para interpretar um alien do planeta Vulcano, um sujeito que por ter um lado humano e outro alienígena, tentava represar suas emoções. A partir daí, como todos sabemos, tudo é história. O Sr. Spock virou um ícone popular e Adam Nimoy tenta capturar tudo o que gravita em torno desse personagem único. No final das contas temos um belíssimo trabalho de resgate, não apenas de Spock e sua influência na cultura e no mundo da ciência, mas também na figura do talentoso Nimoy que certamente teve uma vida longa e próspera sob todos os sentidos.
For the Love of Spock (Estados Unidos, 2016) Direção: Adam Nimoy / Roteiro: Adam Nimoy / Elenco: Leonard Nimoy, Adam Nimoy, William Shatner, Chris Pine, Zachary Quinto, George Takei, Nicholas Meyer, Jim Parsons / Sinopse: Documentário que conta a história do ator Leonard Nimoy e seu mais famoso personagem, o vulcano Dr. Spock da mitológica série de sucesso "Jornada nas Estrelas".
Pablo Aluísio.
Para sobreviver, enquanto a carreira de ator não dava certo, Nimoy se virou como foi possível, afinal ele já era pai de família, mas não conseguia trabalhos como ator (talvez, muito provavelmente, por causa de sua aparência diferente). Assim ele tentou ser vendedor, construiu aquários para vender, consertava bicicletas na vizinhança, o que aparecia pela frente. Sua vida porém mudou totalmente quando caiu nas graças do diretor e produtor Gene Roddenberry que viu na aparência de Leonard a imagem certa para interpretar um alien do planeta Vulcano, um sujeito que por ter um lado humano e outro alienígena, tentava represar suas emoções. A partir daí, como todos sabemos, tudo é história. O Sr. Spock virou um ícone popular e Adam Nimoy tenta capturar tudo o que gravita em torno desse personagem único. No final das contas temos um belíssimo trabalho de resgate, não apenas de Spock e sua influência na cultura e no mundo da ciência, mas também na figura do talentoso Nimoy que certamente teve uma vida longa e próspera sob todos os sentidos.
For the Love of Spock (Estados Unidos, 2016) Direção: Adam Nimoy / Roteiro: Adam Nimoy / Elenco: Leonard Nimoy, Adam Nimoy, William Shatner, Chris Pine, Zachary Quinto, George Takei, Nicholas Meyer, Jim Parsons / Sinopse: Documentário que conta a história do ator Leonard Nimoy e seu mais famoso personagem, o vulcano Dr. Spock da mitológica série de sucesso "Jornada nas Estrelas".
Pablo Aluísio.
domingo, 20 de setembro de 2015
Jornada nas Estrelas V - A Última Fronteira
Título no Brasil: Jornada nas Estrelas V - A Última Fronteira
Título Original: Star Trek V The Final Frontier
Ano de Produção: 1989
País: Estados Unidos
Estúdio: Paramount Pictures
Direção: William Shatner
Roteiro: Gene Roddenberry, William Shatner
Elenco: William Shatner, Leonard Nimoy, DeForest Kelley, James Doohan, Walter Koenig, Nichelle Nichols, George Takei, Laurence Luckinbill
Sinopse:
Após a Enterprise passar por reparos a tripulação do Capitão Kirk (William Shatner) é convocada para uma nova missão. Vários diplomatas de planetas da confederação caíram em mãos de um líder rebelde vulcano chamado Sybok (Laurence Luckinbill). Ele tem laços de parentesco com Spock (Leonard Nimoy), o que faz a missão ganhar traços pessoais jamais imaginados por ele. Na realidade Sybok almeja ir até os confins da galáxia onde pretende encontrar a origem do universo, o ponto zero da criação onde tudo começou.
Comentários:
Dirigido e roteirizado pelo ator William Shatner, o quinto filme da tripulação original da Enterprise marcou a despedida dos atores da série de TV do cinema. O que era para ser uma grande despedida porém se tornou um aborrecimento e tanto. O filme foi mal recebido pela crítica (de forma justa aliás) e o público não prestigiou. Na realidade Shatner, cego por seu ego descomunal, escreveu um enredo sem pegada, sem a dramaticidade necessária. Talvez com ciúmes de Leonard Nimoy que fez um ótimo trabalho no filme anterior, Shatner acabou trocando as mãos pelos pés e realizou um dos mais fracos filmes da série. Tudo soa muito enfadonho e chato. Para piorar Shatner escreveu cenas piegas e bobocas como por exemplo colocar os tripulantes em volta de uma fogueira no meio da noite para relembrar os velhos tempos. Santa bobagem, Batman! Os efeitos especiais também não enchem os olhos e mostram um certo desleixo por parte da Paramount em realizar uma produção melhor e mais bem cuidada. É aquele tipo de filme que deixa um gosto de decepção no ar, mesmo com as melhores expectativas possíveis. Assim o quinto filme só serviu mesmo para decepcionar os fãs. Era melhor que a turma da velha Enterprise se despedisse no filme anterior porque esse aqui obviamente não fez jus ao legado de todos eles.
Pablo Aluísio.
Título Original: Star Trek V The Final Frontier
Ano de Produção: 1989
País: Estados Unidos
Estúdio: Paramount Pictures
Direção: William Shatner
Roteiro: Gene Roddenberry, William Shatner
Elenco: William Shatner, Leonard Nimoy, DeForest Kelley, James Doohan, Walter Koenig, Nichelle Nichols, George Takei, Laurence Luckinbill
Sinopse:
Após a Enterprise passar por reparos a tripulação do Capitão Kirk (William Shatner) é convocada para uma nova missão. Vários diplomatas de planetas da confederação caíram em mãos de um líder rebelde vulcano chamado Sybok (Laurence Luckinbill). Ele tem laços de parentesco com Spock (Leonard Nimoy), o que faz a missão ganhar traços pessoais jamais imaginados por ele. Na realidade Sybok almeja ir até os confins da galáxia onde pretende encontrar a origem do universo, o ponto zero da criação onde tudo começou.
Comentários:
Dirigido e roteirizado pelo ator William Shatner, o quinto filme da tripulação original da Enterprise marcou a despedida dos atores da série de TV do cinema. O que era para ser uma grande despedida porém se tornou um aborrecimento e tanto. O filme foi mal recebido pela crítica (de forma justa aliás) e o público não prestigiou. Na realidade Shatner, cego por seu ego descomunal, escreveu um enredo sem pegada, sem a dramaticidade necessária. Talvez com ciúmes de Leonard Nimoy que fez um ótimo trabalho no filme anterior, Shatner acabou trocando as mãos pelos pés e realizou um dos mais fracos filmes da série. Tudo soa muito enfadonho e chato. Para piorar Shatner escreveu cenas piegas e bobocas como por exemplo colocar os tripulantes em volta de uma fogueira no meio da noite para relembrar os velhos tempos. Santa bobagem, Batman! Os efeitos especiais também não enchem os olhos e mostram um certo desleixo por parte da Paramount em realizar uma produção melhor e mais bem cuidada. É aquele tipo de filme que deixa um gosto de decepção no ar, mesmo com as melhores expectativas possíveis. Assim o quinto filme só serviu mesmo para decepcionar os fãs. Era melhor que a turma da velha Enterprise se despedisse no filme anterior porque esse aqui obviamente não fez jus ao legado de todos eles.
Pablo Aluísio.
quinta-feira, 2 de abril de 2015
Três Solteirões e um Bebê
Título no Brasil: Três Solteirões e um Bebê
Título Original: 3 Men and a Baby
Ano de Produção: 1987
País: Estados Unidos
Estúdio: Touchstone Pictures
Direção: Leonard Nimoy
Roteiro: Coline Serreau, James Orr
Elenco: Tom Selleck, Steve Guttenberg, Ted Danson, Nancy Travis
Sinopse:
Pete, Michael e Jack (Tom Selleck, Steve Guttenberg e Ted Danson respectivamente) são três solteirões, bem sucedidos no trabalho, que acabam sendo surpreendidos quando um bebê é deixado em seu apartamento. Como eles, sujeitos que nunca lidaram ou quiseram lidar com crianças, poderiam administrar uma situação tão delicada como essa? Remake americano do filme "Trois Hommes et un Couffin". Filme indicado aos prêmios ASCAP Film and Television Music Awards, People's Choice Awards e Young Artist Awards.
Comentários:
Infelizmente tivemos nesse ano a morte do ator e diretor Leonard Nimoy (1931 - 2015), o eterno Spock da série "Star Trek". Pois bem, o que poucos sabem é que essa despretensiosa comédia foi o maior sucesso comercial de sua carreira como cineasta. Isso mesmo, "3 Men and a Baby" em seu estilo infantil, diria até pueril de ser, acabou se tornando o grande hit do Leonard Nimoy na direção. O filme foi produzido pela Touchstone Pictures da Disney e foi lançado em uma época de baixa estação no circuito comercial americano, em um período do ano onde os grandes estúdios acabavam jogando seus filmes mais descartáveis. Para surpresa de muitos a comédia acabou estourando nas bilheterias, muito em razão do chamado efeito boca a boca, quando pessoas comuns acabam recomendando o filme a seus amigos, parentes, etc. O próprio trio principal de atores do elenco (Tom Selleck, Steve Guttenberg e Ted Danson) eram considerados naquele momento como cartas fora do baralho, pois vinham em baixa em suas carreiras cinematográficas. Nada disso atrapalhou. Na verdade o segredo do sucesso dessa fita nem é tão complicado de desvendar, pois o público feminino simplesmente adorou ver um grupo de marmanjos tentando lidar com um bebê, uma criança pequena. Era uma forma de jogar na cara deles as dificuldades de se criar uma criança, algo que nem sempre era muito valorizado pelos homens em geral. Pelo visto o Dr. Spock conhecia muito bem da alma humana, quem diria...
Pablo Aluísio.
Título Original: 3 Men and a Baby
Ano de Produção: 1987
País: Estados Unidos
Estúdio: Touchstone Pictures
Direção: Leonard Nimoy
Roteiro: Coline Serreau, James Orr
Elenco: Tom Selleck, Steve Guttenberg, Ted Danson, Nancy Travis
Sinopse:
Pete, Michael e Jack (Tom Selleck, Steve Guttenberg e Ted Danson respectivamente) são três solteirões, bem sucedidos no trabalho, que acabam sendo surpreendidos quando um bebê é deixado em seu apartamento. Como eles, sujeitos que nunca lidaram ou quiseram lidar com crianças, poderiam administrar uma situação tão delicada como essa? Remake americano do filme "Trois Hommes et un Couffin". Filme indicado aos prêmios ASCAP Film and Television Music Awards, People's Choice Awards e Young Artist Awards.
Comentários:
Infelizmente tivemos nesse ano a morte do ator e diretor Leonard Nimoy (1931 - 2015), o eterno Spock da série "Star Trek". Pois bem, o que poucos sabem é que essa despretensiosa comédia foi o maior sucesso comercial de sua carreira como cineasta. Isso mesmo, "3 Men and a Baby" em seu estilo infantil, diria até pueril de ser, acabou se tornando o grande hit do Leonard Nimoy na direção. O filme foi produzido pela Touchstone Pictures da Disney e foi lançado em uma época de baixa estação no circuito comercial americano, em um período do ano onde os grandes estúdios acabavam jogando seus filmes mais descartáveis. Para surpresa de muitos a comédia acabou estourando nas bilheterias, muito em razão do chamado efeito boca a boca, quando pessoas comuns acabam recomendando o filme a seus amigos, parentes, etc. O próprio trio principal de atores do elenco (Tom Selleck, Steve Guttenberg e Ted Danson) eram considerados naquele momento como cartas fora do baralho, pois vinham em baixa em suas carreiras cinematográficas. Nada disso atrapalhou. Na verdade o segredo do sucesso dessa fita nem é tão complicado de desvendar, pois o público feminino simplesmente adorou ver um grupo de marmanjos tentando lidar com um bebê, uma criança pequena. Era uma forma de jogar na cara deles as dificuldades de se criar uma criança, algo que nem sempre era muito valorizado pelos homens em geral. Pelo visto o Dr. Spock conhecia muito bem da alma humana, quem diria...
Pablo Aluísio.
quinta-feira, 18 de setembro de 2014
Jornada nas Estrelas III - À Procura de Spock
Título no Brasil: Jornada nas Estrelas III - À Procura de Spock
Título Original: Star Trek III - The Search for Spock
Ano de Produção: 1984
País: Estados Unidos
Estúdio: Paramount Pictures
Direção: Leonard Nimoy
Roteiro: Gene Roddenberry, Harve Bennett
Elenco: William Shatner, Leonard Nimoy, DeForest Kelley
Sinopse:
Após o terrível combate com Khan, o capitão Kirk (William Shatner) toma consciência do alto preço que sua nave e tripulação tiveram que pagar ao enfrentar seu inimigo. Entre as maiores perdas está justamente a morte de seu principal oficial, o Dr. Spock (Leonard Nimoy), cujo corpo é enviado para o planeta Gênesis. Algo porém parece estar errado, pois a consciência de Spock, ao que tudo indica, sobreviveu à morte de seu corpo! Agora Kirk fará de tudo para trazer seu leal amigo de volta à vida. Filme indicado ao prêmio da Academy of Science Fiction, Fantasy & Horror Films em cinco categorias, entre elas Melhor Filme de Ficção, Melhor Direção e Melhor Ator (William Shatner).
Comentários:
Considerado até hoje um dos melhores filmes da franquia "Star Trek". O motivo que levou muitos a creditarem tantos méritos ao filme nem são tão complicados de explicar. Logo nos créditos descobrimos que a direção foi entregue ao próprio Sr. Spock, ou melhor dizendo, ao ator Leonard Nimoy. Para quem acompanha cinema não foi uma novidade digna de nota já que Nimoy é considerado não apenas um bom ator, mas também um cineasta de mão cheia. Antes de estrear no cinema como diretor nesse filme ele dirigiu algumas séries como "Carro Comando" na TV. Tão elogiado foi por essa direção que voltaria em "Jornada nas Estrelas IV - A Volta para Casa", esse considerado por muitos o melhor filme de "Star Trek" no cinema. O enredo dá sequência aos acontecimentos que foram mostrados no filme anterior, criando uma ligação essencial e obrigatória entre os dois filmes. Por essa razão aconselho rever "Jornada nas Estrelas II - A Ira de Khan" antes de assistir a esse. É também o filme da franquia que melhor explora as nuances e complexidades do personagem Spock, que sempre foi um dos pilares de "Star Trek", tanto na TV como no cinema. Some-se a isso bons efeitos especiais e um roteiro envolvente e esclarecedor, e você terá um excelente marco não apenas dentro do universo de "Jornada nas Estrelas" como também de todo o gênero Sci-fi.
Pablo Aluísio.
Título Original: Star Trek III - The Search for Spock
Ano de Produção: 1984
País: Estados Unidos
Estúdio: Paramount Pictures
Direção: Leonard Nimoy
Roteiro: Gene Roddenberry, Harve Bennett
Elenco: William Shatner, Leonard Nimoy, DeForest Kelley
Sinopse:
Após o terrível combate com Khan, o capitão Kirk (William Shatner) toma consciência do alto preço que sua nave e tripulação tiveram que pagar ao enfrentar seu inimigo. Entre as maiores perdas está justamente a morte de seu principal oficial, o Dr. Spock (Leonard Nimoy), cujo corpo é enviado para o planeta Gênesis. Algo porém parece estar errado, pois a consciência de Spock, ao que tudo indica, sobreviveu à morte de seu corpo! Agora Kirk fará de tudo para trazer seu leal amigo de volta à vida. Filme indicado ao prêmio da Academy of Science Fiction, Fantasy & Horror Films em cinco categorias, entre elas Melhor Filme de Ficção, Melhor Direção e Melhor Ator (William Shatner).
Comentários:
Considerado até hoje um dos melhores filmes da franquia "Star Trek". O motivo que levou muitos a creditarem tantos méritos ao filme nem são tão complicados de explicar. Logo nos créditos descobrimos que a direção foi entregue ao próprio Sr. Spock, ou melhor dizendo, ao ator Leonard Nimoy. Para quem acompanha cinema não foi uma novidade digna de nota já que Nimoy é considerado não apenas um bom ator, mas também um cineasta de mão cheia. Antes de estrear no cinema como diretor nesse filme ele dirigiu algumas séries como "Carro Comando" na TV. Tão elogiado foi por essa direção que voltaria em "Jornada nas Estrelas IV - A Volta para Casa", esse considerado por muitos o melhor filme de "Star Trek" no cinema. O enredo dá sequência aos acontecimentos que foram mostrados no filme anterior, criando uma ligação essencial e obrigatória entre os dois filmes. Por essa razão aconselho rever "Jornada nas Estrelas II - A Ira de Khan" antes de assistir a esse. É também o filme da franquia que melhor explora as nuances e complexidades do personagem Spock, que sempre foi um dos pilares de "Star Trek", tanto na TV como no cinema. Some-se a isso bons efeitos especiais e um roteiro envolvente e esclarecedor, e você terá um excelente marco não apenas dentro do universo de "Jornada nas Estrelas" como também de todo o gênero Sci-fi.
Pablo Aluísio.
sexta-feira, 3 de janeiro de 2014
Jornada nas Estrelas II - A Ira de Khan
Título no Brasil: Jornada nas Estrelas II - A Ira de Khan
Título Original: Star Trek: The Wrath of Khan
Ano de Produção: 1982
País: Estados Unidos
Estúdio: Paramount Pictures
Direção: Nicholas Meyer
Roteiro: Gene Roddenberry, Harve Bennett
Elenco: William Shatner, Leonard Nimoy, Ricardo Montalban, DeForest Kelley, George Takei, Walter Koenig, James Doohan
Sinopse:
Enquanto o capitão Kirk (Shatner) se ocupa do treinamento de novos membros da frota estelar, seu inimigo de longa data, o guerreiro Khan (Montalban), se prepara para colocar as mãos no projeto da frota chamado Gênese cuja finalidade é criar vida sustentável em planetas distantes e inóspitos. Sem alternativas Kirk então resolve retomar o comando da nave Enterprise para enfrentar Khan em um novo e terrível combate.
Comentários:
O primeiro filme de Jornada nas Estrelas para o cinema dividiu opiniões. Alguns gostaram de sua trama mais cabeça, quase ao estilo de "2001", já outros qualificaram o filme de chatice. De fato era um enredo mais cerebral, sem tanta enfase na aventura. Foi justamente nisso que os produtores pensaram ao realizar esse segundo filme pois "Jornada nas Estrelas II - A Ira de Khan" tinha muito mais ação, confrontos e batalhas pelo espaço, afinal de contas o vilão Khan estava de volta. Ele havia surgido na série clássica pela primeira vez no episódio "Space Seed" de 1967. Logo na sua primeira aparição já conquistou os fãs da série. Era um vilão muito visceral, instintivo e guerreiro que elevou esse episódio à categoria de ser um dos melhores da série original. Na ocasião havia sido interpretado pelo mesmo Ricardo Montalban e já que a intenção desse filme era recuperar o espírito dos episódios de TV nada mais natural do que trazer o personagem e o ator que marcaram tanto. O resultado dessa nova mentalidade se mostrou certeira. O filme de fato é excelente. Bem distante da racionalidade do primeiro "Jornada nas Estrelas - O Filme" esse segundo aposta mesmo no clima de matinê, algo que foi bastante elogiado na época. Khan mais parece um antigo vilão dos filmes de Flash Gordon e isso fez toda a diferença. O diretor Nicholas Meyer era um especialista, já tendo dirigido alguns pequenos clássicos Sci-fi como por exemplo "Um Século em 43 Minutos" e "The Day After". Ele inclusive voltaria à série em "Jornada nas Estrelas VI - A Terra Desconhecida" mas essa é uma outra história. Aqui certamente conduziu tudo com muito talento. De qualquer forma, como reza a lenda, os episódios de números pares de Star Trek sempre foram considerados os melhores, pois bem, esse filme aqui mostra e confirma o que dizem dos filmes de Jornada nas Estrelas no cinema já que inegavelmente é um dos melhores da série.
Pablo Aluísio.
Título Original: Star Trek: The Wrath of Khan
Ano de Produção: 1982
País: Estados Unidos
Estúdio: Paramount Pictures
Direção: Nicholas Meyer
Roteiro: Gene Roddenberry, Harve Bennett
Elenco: William Shatner, Leonard Nimoy, Ricardo Montalban, DeForest Kelley, George Takei, Walter Koenig, James Doohan
Sinopse:
Enquanto o capitão Kirk (Shatner) se ocupa do treinamento de novos membros da frota estelar, seu inimigo de longa data, o guerreiro Khan (Montalban), se prepara para colocar as mãos no projeto da frota chamado Gênese cuja finalidade é criar vida sustentável em planetas distantes e inóspitos. Sem alternativas Kirk então resolve retomar o comando da nave Enterprise para enfrentar Khan em um novo e terrível combate.
Comentários:
O primeiro filme de Jornada nas Estrelas para o cinema dividiu opiniões. Alguns gostaram de sua trama mais cabeça, quase ao estilo de "2001", já outros qualificaram o filme de chatice. De fato era um enredo mais cerebral, sem tanta enfase na aventura. Foi justamente nisso que os produtores pensaram ao realizar esse segundo filme pois "Jornada nas Estrelas II - A Ira de Khan" tinha muito mais ação, confrontos e batalhas pelo espaço, afinal de contas o vilão Khan estava de volta. Ele havia surgido na série clássica pela primeira vez no episódio "Space Seed" de 1967. Logo na sua primeira aparição já conquistou os fãs da série. Era um vilão muito visceral, instintivo e guerreiro que elevou esse episódio à categoria de ser um dos melhores da série original. Na ocasião havia sido interpretado pelo mesmo Ricardo Montalban e já que a intenção desse filme era recuperar o espírito dos episódios de TV nada mais natural do que trazer o personagem e o ator que marcaram tanto. O resultado dessa nova mentalidade se mostrou certeira. O filme de fato é excelente. Bem distante da racionalidade do primeiro "Jornada nas Estrelas - O Filme" esse segundo aposta mesmo no clima de matinê, algo que foi bastante elogiado na época. Khan mais parece um antigo vilão dos filmes de Flash Gordon e isso fez toda a diferença. O diretor Nicholas Meyer era um especialista, já tendo dirigido alguns pequenos clássicos Sci-fi como por exemplo "Um Século em 43 Minutos" e "The Day After". Ele inclusive voltaria à série em "Jornada nas Estrelas VI - A Terra Desconhecida" mas essa é uma outra história. Aqui certamente conduziu tudo com muito talento. De qualquer forma, como reza a lenda, os episódios de números pares de Star Trek sempre foram considerados os melhores, pois bem, esse filme aqui mostra e confirma o que dizem dos filmes de Jornada nas Estrelas no cinema já que inegavelmente é um dos melhores da série.
Pablo Aluísio.
terça-feira, 2 de julho de 2013
Star Trek – Além da Escuridão
Após violar uma das regras mais importantes da federação (aquela que determina que nenhuma expedição pode influir no destino e desenvolvimento natural das civilizações de outros planetas) o jovem Capitão Kirk (Chris Pine) acaba sendo punido pela frota estelar. Ele perde o comando da Enterprise e é removido para outra nave, ocupando dessa vez o posto de primeiro oficial. Quando tudo parecia perdido, uma reviravolta do destino muda os rumos de sua carreira novamente. Um ex-capitão da frota se rebela e se torna um terrorista e uma ameaça, atacando outras naves, criando problemas diplomáticos com os Klingons e o mais ousado de tudo: promovendo ataques na própria sede da frota estelar em San Francisco. Após um atentado que quase mata a todos o comandante geral Marcus (Peter Weller) resolve reabilitar Kirk para que esse vá até um ponto remoto do universo em busca do rebelde. Ao lado de Spock (Zachary Quinto) e toda a sua tripulação a Enterprise então parte para os confins da galáxia para colocar as mãos no insurgente, ao mesmo tempo em que tenta não despertar uma nova guerra interplanetária pois estará em território dominado pelo Império Klingon. Para sua surpresa o que parecia ser uma missão simples, de busca e prisão, acaba se revelando muito mais e Kirk se vê no meio de uma rede complexa de conspirações envolvendo a alta cúpula da Frota Estelar.
“Star Trek – Além da Escuridão” é o novo filme da franquia Jornada nas Estrelas a chegar nos cinemas. Falar sobre esse universo Star Trek é complicado e até desnecessário tamanha a sua importância dentro da cultura pop. São inúmeros os filmes, as séries, os livros, a influência e as demais vertentes dessa maravilhosa saga que nasceu na TV nos anos 60 e depois invadiu os cinemas, os quadrinhos e tudo mais a que tinha direito. A boa notícia para os fãs é que desde a retomada da franquia nos cinemas não há maiores sobressaltos. O cineasta J.J. Abrams se mostra muito preciso e talentoso ao lidar com a mitologia. Ele já tinha mostrado muito domínio em seu primeiro filme e repete o êxito aqui. O roteiro é ágil, bem escrito e se apóia em um personagem muito querido dos fãs, um vilão que surgiu ainda na série clássica e que agora retorna para resgatar sua posição dentro dessa série (cuja identidade não revelarei aqui no texto para não estragar a surpresa de quem ainda não viu o filme). Já do lado da tripulação original temos uma muito bem-vinda participação especial de Leonard Nimoy, o eterno Spock da série e dos primeiros filmes no cinema. Sua aparição é pequena, é verdade, mas seu carisma encherá de alegria os fãs mais saudosistas. Para quem gosta de efeitos especiais a produção é tecnicamente impecável, inclusive homenageando em sua direção de arte muitas das concepções que Gene Roddenberry usou nos primeiros episódios na TV. Os nativos primitivos de um planeta isolado que surgem logo na primeira cena do filme parecem ter saído de algum episodio da série clássica original. Enfim, só resta elogiar e recomendar. “Star Trek – Além da Escuridão” é realmente um excelente filme da eterna franquia Jornada nas Estrelas. Vida longa e próspera aos novos filmes.
Star Trek - Além da Escuridão (Star Trek Into Darkness, Estados Unidos, 2013) Direção: J.J. Abrams / Roteiro: Roberto Orci, Alex Kurtzman / Elenco: Chris Pine, Zachary Quinto, Zoe Saldana, Leonard Nimoy, Karl Urban / Sinopse: A Entrerprise sob o comando do capitão Kirk (Pine) é enviada a um setor distante do universo para capturar um ex-membro da frota estelar que agora está rebelado, promovendo ataques terroristas contra o alto comando da federação.
Pablo Aluísio.
“Star Trek – Além da Escuridão” é o novo filme da franquia Jornada nas Estrelas a chegar nos cinemas. Falar sobre esse universo Star Trek é complicado e até desnecessário tamanha a sua importância dentro da cultura pop. São inúmeros os filmes, as séries, os livros, a influência e as demais vertentes dessa maravilhosa saga que nasceu na TV nos anos 60 e depois invadiu os cinemas, os quadrinhos e tudo mais a que tinha direito. A boa notícia para os fãs é que desde a retomada da franquia nos cinemas não há maiores sobressaltos. O cineasta J.J. Abrams se mostra muito preciso e talentoso ao lidar com a mitologia. Ele já tinha mostrado muito domínio em seu primeiro filme e repete o êxito aqui. O roteiro é ágil, bem escrito e se apóia em um personagem muito querido dos fãs, um vilão que surgiu ainda na série clássica e que agora retorna para resgatar sua posição dentro dessa série (cuja identidade não revelarei aqui no texto para não estragar a surpresa de quem ainda não viu o filme). Já do lado da tripulação original temos uma muito bem-vinda participação especial de Leonard Nimoy, o eterno Spock da série e dos primeiros filmes no cinema. Sua aparição é pequena, é verdade, mas seu carisma encherá de alegria os fãs mais saudosistas. Para quem gosta de efeitos especiais a produção é tecnicamente impecável, inclusive homenageando em sua direção de arte muitas das concepções que Gene Roddenberry usou nos primeiros episódios na TV. Os nativos primitivos de um planeta isolado que surgem logo na primeira cena do filme parecem ter saído de algum episodio da série clássica original. Enfim, só resta elogiar e recomendar. “Star Trek – Além da Escuridão” é realmente um excelente filme da eterna franquia Jornada nas Estrelas. Vida longa e próspera aos novos filmes.
Star Trek - Além da Escuridão (Star Trek Into Darkness, Estados Unidos, 2013) Direção: J.J. Abrams / Roteiro: Roberto Orci, Alex Kurtzman / Elenco: Chris Pine, Zachary Quinto, Zoe Saldana, Leonard Nimoy, Karl Urban / Sinopse: A Entrerprise sob o comando do capitão Kirk (Pine) é enviada a um setor distante do universo para capturar um ex-membro da frota estelar que agora está rebelado, promovendo ataques terroristas contra o alto comando da federação.
Pablo Aluísio.
quinta-feira, 25 de outubro de 2012
Star Trek
Essa história é muito longa. Começou há muitos anos na TV norte-americana. Depois de um cancelamento precoce renasceu no cinema, deu origem a muitos filmes, livros, fãs clubes, franquias, etc. Se existe um produto cultural que mereça ser chamado de universo, esse é o de Jornada nas Estrelas porque realmente é um universo próprio de produtos dos mais variados tipos. Além disso Star Trek conta com a legião de fãs mais devota que existe dentro da cultura pop. Seus fãs clubes são extremamente bem organizados e sempre são realizadas convenções, encontros e tudo o mais que você possa imaginar. Mexer com algo assim é mais do que melindroso. Assim quando a Paramount anunciou a intenção de recriar as estórias da tripulação original da nave Enterprise o rebuliço foi generalizado. Poderia um outro grupo de atores jovens dar vida aos famosos personagens da série original como Capitão Kirk, Spock e cia? Mesmo com alguns protestos o estúdio resolveu levar em frente o projeto. Entregou o filme nas mãos do conhecido J.J. Abrams (De Lost e muitas outras séries de TV) e pagou para ver o resultado dessa aventura.
Quando o resultado chegou nas telas a grande maioria dos fãs respirou aliviada. No tempos atuais, quando a tecnologia digital torna possível qualquer cena, o estúdio investiu a bagatela de 140 milhões de dólares naquele filme que prometia se tornar um novo começo, uma nova série de filmes de sucesso. Esse novo Star Trek realmente é um bom filme, tem excelente produção e como não poderia deixar de ser um roteiro bem escrito. Aliás é bom ter em mente que a longevidade de Jornada nas Estrelas se deve muito aos seus textos, pois os roteiros da série sempre foram extremamente originais e inovadores. Para o fã da velha guarda deve realmente ter sido um enorme prazer ver todas as naves de sua infância e juventude sob uma nova roupagem, extremamente high tech, proporcionada pela tecnologia de nossos dias. O elenco era certamente o ponto mais delicado desse novo filme. Certamente atores como William Shatner e Leonard Nimoy serão sempre insubstituíveis mas até que a moçada aqui não decepciona. O filme fez bonito nas bilheterias mas a Paramount esperava por um resultado mais expressivo. Não faz mal, o caminho está aberto e novos filmes virão nos próximos anos. Os trekkers certamente agradecem.
Star Trek (Star Trek, Estados Unidos, 2009) Direção: J. J. Abrams / Roteiro: Alex Kurtzman, Roberto Orci baseados nos personagens criados por Gene Roddenberry / Elenco: Chris Pine, Zachary Quinto, Eric Bana, Winona Ryder, Zoe Saldana, Karl Urban, Bruce Greenwood, John Cho, Leonard Nimoy, Simon Pegg, Anton Yelchin. / Sinopse: Décimo primeiro filme da franquia Jornada Nas Estrelas o filme traz de volta os personagens da série original da TV. No enredo acompanhamos os primeiros passos de James T. Kirk (Chris Pine) na Academia da Frota Estelar. Lá conhece o estranho vulcano Spock (Zachary Quinto). Juntos partirão para grandes aventuras indo onde nenhum homem jamais esteve.
Pablo Aluísio.
Quando o resultado chegou nas telas a grande maioria dos fãs respirou aliviada. No tempos atuais, quando a tecnologia digital torna possível qualquer cena, o estúdio investiu a bagatela de 140 milhões de dólares naquele filme que prometia se tornar um novo começo, uma nova série de filmes de sucesso. Esse novo Star Trek realmente é um bom filme, tem excelente produção e como não poderia deixar de ser um roteiro bem escrito. Aliás é bom ter em mente que a longevidade de Jornada nas Estrelas se deve muito aos seus textos, pois os roteiros da série sempre foram extremamente originais e inovadores. Para o fã da velha guarda deve realmente ter sido um enorme prazer ver todas as naves de sua infância e juventude sob uma nova roupagem, extremamente high tech, proporcionada pela tecnologia de nossos dias. O elenco era certamente o ponto mais delicado desse novo filme. Certamente atores como William Shatner e Leonard Nimoy serão sempre insubstituíveis mas até que a moçada aqui não decepciona. O filme fez bonito nas bilheterias mas a Paramount esperava por um resultado mais expressivo. Não faz mal, o caminho está aberto e novos filmes virão nos próximos anos. Os trekkers certamente agradecem.
Star Trek (Star Trek, Estados Unidos, 2009) Direção: J. J. Abrams / Roteiro: Alex Kurtzman, Roberto Orci baseados nos personagens criados por Gene Roddenberry / Elenco: Chris Pine, Zachary Quinto, Eric Bana, Winona Ryder, Zoe Saldana, Karl Urban, Bruce Greenwood, John Cho, Leonard Nimoy, Simon Pegg, Anton Yelchin. / Sinopse: Décimo primeiro filme da franquia Jornada Nas Estrelas o filme traz de volta os personagens da série original da TV. No enredo acompanhamos os primeiros passos de James T. Kirk (Chris Pine) na Academia da Frota Estelar. Lá conhece o estranho vulcano Spock (Zachary Quinto). Juntos partirão para grandes aventuras indo onde nenhum homem jamais esteve.
Pablo Aluísio.
segunda-feira, 21 de maio de 2012
Jornada Nas Estrelas - O Filme
Para muitos o melhor filme de Jornada Nas Estrelas no cinema. Para outros um projeto bem intencionado que simplesmente não deu certo. Hoje, passados tantos anos, fica complicado saber com exatidão aonde esse primeiro filme da franquia Star Trek se encontra. Penso que ele está mais de acordo com a primeira opinião. De fato é um dos melhores roteiros de ficção científica já feitos, extremamente original, inteligente e bem escrito. O problema é que o público não entendeu a essência da produção na época e saiu com um gostinho de decepção amargo na boca. Uma injustiça certamente. Embora muitos críticos torçam o nariz até hoje para o filme o qualificando de chato, arrastado e aborrecido, a verdade é que Star Trek 1 é muito mais do que isso. Dirigido pelo mestre Robert Wise (o cultuado cineasta de grandes clássicos Sci-Fi do passado como "O Dia Em Que a Terra Parou") o filme foca muito mais no lado cerebral da trama, deixando de certa forma a ação em segundo plano. O público acostumado com as explosões das guerras espaciais de Star Wars certamente estranhou e por essa razão houve tanta controvérsia em torno dessa obra. Bobagem, o tempo trouxe reconhecimento e hoje a produção é considerada cult e isso não apenas pelos fiéis fãs das aventuras de Spock e Kirk, mas também por quem aprecia filmes desse gênero em especial.
A trama acompanha a chegada na Terra de um estranho fenômeno cósmico que sai destruindo tudo por onde passa. Os principais cientistas não sabem ao certo do que se trata e nem qual seria sua verdadeira natureza. Desesperados enviam a nave Enterprise para tentar entender o que afinal seria esse verdadeiro "destruidor de mundos" que ruma direto em direção ao nosso planeta. O mais curioso é que embora desconhecido em nosso sistema solar a estranha "criatura" parece soar muito familiar para todos. Seria parte de algo inerente à nossa própria história que estaria voltando para um acerto de contas final? Não convém revelar mais nada. Como já escrevi antes, grande parte da força dessa produção provém de um roteiro muito bem elaborado, que certamente causou muito impacto aos fãs da antiga série televisiva. Como sempre digo Star Trek tem tanta força mesmo após tantos anos por causa da qualidade absoluta de seus roteiros. Os efeitos podem ficar velhos (até ridículos) mas tudo o que envolve Jornada nas Estrelas consegue romper a barreira do tempo justamente por causa das tramas magistralmente bem escritas. Aqui não é exceção. Considero o argumento uma preciosidade, que vai tocar fundo em todos aqueles que amam a saga e acompanham os nossos avanços científicos a cada ano. Uma preciosidade do gênero Sci-Fi que merece ser reavaliado e revisto sempre. Uma obra prima certamente.
Jornada Nas Estrelas - O Filme (Star Trek: The Motion Picture, Estados Unidos, 1979) Direção: Robert Wise / Roteiro: Alan Dean Foster, Harold Livingston baseados nos personagens criados por Gene Roddenberry / Elenco: William Shatner, Leonard Nimoy, DeForest Kelley, James Doohan, George Takei, Majel Barrett, Walter Koenig, Nichelle Nichols / Sinopse: Uma terível ameaça ao nosso planeta vem em direção à Terra. Não se sabe ao certo do que se trata, ou qual seria sua natureza cósmica! Para investigar a nave Enterprise é enviada em direção ao "destruidor de Mundos" para tentar descobrir do que realmente se trata.
Pablo Aluísio.
A trama acompanha a chegada na Terra de um estranho fenômeno cósmico que sai destruindo tudo por onde passa. Os principais cientistas não sabem ao certo do que se trata e nem qual seria sua verdadeira natureza. Desesperados enviam a nave Enterprise para tentar entender o que afinal seria esse verdadeiro "destruidor de mundos" que ruma direto em direção ao nosso planeta. O mais curioso é que embora desconhecido em nosso sistema solar a estranha "criatura" parece soar muito familiar para todos. Seria parte de algo inerente à nossa própria história que estaria voltando para um acerto de contas final? Não convém revelar mais nada. Como já escrevi antes, grande parte da força dessa produção provém de um roteiro muito bem elaborado, que certamente causou muito impacto aos fãs da antiga série televisiva. Como sempre digo Star Trek tem tanta força mesmo após tantos anos por causa da qualidade absoluta de seus roteiros. Os efeitos podem ficar velhos (até ridículos) mas tudo o que envolve Jornada nas Estrelas consegue romper a barreira do tempo justamente por causa das tramas magistralmente bem escritas. Aqui não é exceção. Considero o argumento uma preciosidade, que vai tocar fundo em todos aqueles que amam a saga e acompanham os nossos avanços científicos a cada ano. Uma preciosidade do gênero Sci-Fi que merece ser reavaliado e revisto sempre. Uma obra prima certamente.
Jornada Nas Estrelas - O Filme (Star Trek: The Motion Picture, Estados Unidos, 1979) Direção: Robert Wise / Roteiro: Alan Dean Foster, Harold Livingston baseados nos personagens criados por Gene Roddenberry / Elenco: William Shatner, Leonard Nimoy, DeForest Kelley, James Doohan, George Takei, Majel Barrett, Walter Koenig, Nichelle Nichols / Sinopse: Uma terível ameaça ao nosso planeta vem em direção à Terra. Não se sabe ao certo do que se trata, ou qual seria sua natureza cósmica! Para investigar a nave Enterprise é enviada em direção ao "destruidor de Mundos" para tentar descobrir do que realmente se trata.
Pablo Aluísio.
quinta-feira, 26 de abril de 2007
Leonard Nimoy
Leonard Nimoy - É com imenso pesar e tristeza que anunciamos a morte de Leonard Nimoy, ator, diretor e roteirista que se imortalizou na pele do Dr. Spock, o vulcano da série original "Jornada nas Estrelas". O ator nascido em 1931 se notabilizou não apenas na nobre arte de atuar, mas também como diretor de sucesso e roteirista talentoso. No total participou de 134 filmes, mostrando que era muito mais do que Spock - chegou inclusive a escrever uma autobiografia chamada justamente de "Eu Não Sou Spock". Também foi produtor e compositor, tendo assinado três trilhas sonoras ao longo de sua longa e produtiva carreira. De traços marcantes e muito carismático o ator faleceu na manhã dessa sexta-feira em Los Angeles, vitimado de uma grave doença pulmonar decorrente de seu tabagismo. Nimoy marcou gerações de fãs de cinema e TV e jamais será esquecido. Vida longa e próspera! Descanse em Paz.
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