segunda-feira, 30 de junho de 2008

Oscar 2023


Melhor Filme 
Nada de Novo no Front ★★★★
Avatar: O Caminho da Água
Os Banshees de Inisherin ★★★
Elvis ★★★
Tudo em Todo Lugar Ao Mesmo Tempo 
Os Fabelmans ★★★★
Tár ★★★★
Top Gun: Maverick ★★★★
Triângulo de Tristeza
Entre Mulheres ★★★

Melhor Ator
Austin Butler (Elvis)
Colin Farrell (Os Banshees de Inisherin)
Brendan Fraser (A Baleia)
Paul Mescal (Aftersun)
Bill Nighy (Living)

Melhor Atriz
Cate Blanchett (Tár)
Ana de Armas (Blonde)
Andrea Riseborough (To Leslie)
Michelle Williams (Os Fabelmans)
Michelle Yeoh (Tudo em Todo Lugar Ao Mesmo Tempo) 

Melhor Atriz Coadjuvante
Angela Bassett (Pantera Negra: Wakanda Para Sempre)
Hong Chau (A Baleia)
Kerry Condon (Os Banshees de Inisherin)
Jamie Lee Curtis (Tudo em Todo Lugar Ao Mesmo Tempo) 
Stephanie Hsu (Tudo em Todo Lugar Ao Mesmo Tempo)

Melhor Ator Coadjuvante
Brendan Gleeson (Os Banshees de Inisherin)
Brian Tyree Henry (Causeway)
Judd Hirsch (Os Fabelmans)
Barry Keoghan (Os Banshees de Inisherin)
Ke Huy Quan (Tudo em Todo Lugar Ao Mesmo Tempo) 

Melhor Direção
Martin McDonagh (Os Banshees de Inisherin)
Daniel Kwan e Daniel Scheinert (Tudo em Todo Lugar Ao Mesmo Tempo) 
Steven Spielberg (Os Fabelmans)
Todd Reid (Tár)
Ruben Ostlund (Triângulo de Tristeza)

Melhor Animação
Pinóquio por Guillermo del Toro 
Marcel the Shell with Shoes On
Gato de Botas 2
A Fera do Mar
Red: Crescer é uma Fera

Melhor Curta Animado
The Boy, The Mole, The Fox and the Horse 
The Flying Sailor
Ice Merchants
My Year of Dicks
An Ostrich Told Me The World is Fake and I Think I Believed It

Melhor Roteiro Original
Os Banshees de Inisherin
Tudo em Todo Lugar Ao Mesmo Tempo 
Os Fabelmans
Tár
Triângulo de Tristeza

Melhor Roteiro Adaptado
Nada de Novo no Front
Glass Onion: Um Mistério Knives Out
Living
Top Gun: Maverick
Women Talking 

Melhor Curta em Live-Action
An Irish Goodbye 
Ivalu
Le Pupille
Night Ride
The Red Suitcase

Melhor Design de Produção
Nada de Novo no Front 
Avatar: O Caminho da Água
Babilônia
Elvis
Os Fabelmans

Melhor Figurino
Babilônia
Pantera Negra: Wakanda Para Sempre 
Elvis
Tudo em Todo Lugar Ao Mesmo Tempo
Sra. Harris vai a Paris

Melhor Documentário
All That Breathes
All the Beauty and the Bloodshed
Fire of Love
A House Made of Splinters
Navalny 

Melhor Documentário em Curta-Metragem
The Elephant Whisperers 
Haulout
How Do You Measure a Year?
The Martha Mitchell Effect
Stranger at the Gate

Melhor Som
Nada de Novo no Front
Avatar: O Caminho da Água
Batman
Elvis
Top Gun: Maverick 

Melhor Direção de Fotografia
Nada de Novo no Front 
Bardo
Elvis
Empire of Light
Tár

Melhor Edição
Os Banshees de Inisherin
Elvis
Tudo em Todo Lugar Ao Mesmo Tempo 
Tár
Top Gun: Maverick

Melhores Efeitos Visuais
Nada de Novo no Front
Avatar: O Caminho da Água 
Batman
Pantera Negra: Wakanda Para Sempre
Top Gun: Maverick

Melhor Maquiagem
Nada de Novo no Front
Batman
Pantera Negra: Wakanda Para Sempre
Elvis
A Baleia 

Melhor Filme Internacional
Nada de Novo no Front (Alemanha) 
Argentina, 1985 (Argentina)
Close (Bélgica)
EO (Polônia)
The Quiet Girl (Irlanda)

Melhor Trilha Sonora Original
Nada de Novo no Front 
Babilônia
Os Banshees de Inisherin
Tudo em Todo Lugar Ao Mesmo Tempo
Os Fabelmans

Melhor Canção Original
Diane Warren – “Applause” (Tell It Like a Woman)
Lady Gaga – “Hold My Hand” (Top Gun: Maverick)
Rihanna – “Lift Me Up” (Pantera Negra: Wakanda Para Sempre)
M.M. Keeravaani e Chadrabose – “Naatu Naatu” (RRR) 
Ryan Lott, David Byrne, Mitski – “This Is a Life” (Tudo em Todo Lugar Ao Mesmo Tempo)

Obs: Em negrito, os vencedores!

Minha visão dos quadrinhos

Minha visão dos quadrinhos
Eu nunca fui colecionador de quadrinhos. Tirando um breve período nos anos 90 em que eu comprei alguns exemplares do Homem-Aranha e do Batman, ainda em estilo formatinho da abril, com papel jornal, eu nunca fui de comprar gibis. E acredito que isso tenha sido causado pelo meu amor ao cinema. Os filmes eram muito mais interessantes e diversificados. 

Essa coisa de super-herói me parecia muito infantil, pois tudo era pretexto para personagens com roupas colantes e coloridas saírem na mão, quebrando o pau. Eu já tinha uma certa idade para ir atrás desse tipo de coisa. 

Eu me recordo de ir na casa de um amigo, ainda nos tempos colegiais e ver ele com uma boa quantidade de quadrinhos em seu quarto. Achava legal porque gostava de cultura pop, mas eu realmente nunca senti necessidade de comprar esse tipo de publicação. na época eu colecionava revistas de cinema e isso me bastava. Quadrinhos podiam até ter seu charme, mas falando sinceramente, nunca foi a minha praia. 

Pablo Aluísio. 

domingo, 29 de junho de 2008

Diga Não ao Nazismo!

Diga Não ao Nazismo!
Eu nem ia escrever sobre isso porque faz algum tempo que decidi dedicar esse blog apenas para falar de cinema, mas diante da gravidade da situação devo deixar algumas palavras fortes escritas por aqui no blog, para fortalecer minha posição sobre o tema. Nesses últimos dias vimos pessoas e grupos com relevância na internet defenderem posições absurdas sobre o Nazismo! Um conhecido dono de podcast no Youtube defendeu a existência de um Partido Nazista Brasileiro. Outro, membro do MBL, falou que não deveria existir criminalização na existência do Partido Nazista na Alemanha! O defensor da existência do Partido Nazista no Brasil se chama Monark. Quem defendeu a existência legal de um Partido Nazista na Alemanha foi um parlamentar brasileiro (olha o absurdo!) chamado Kim Kataguiri do MBL (Movimento Brasil Livre). Em nome da liberdade de expressão valeria tudo na opinião desse sujeitos. Esqueceram que apologia ao nazismo é crime? Devem ser denunciados, processados e punidos de forma exemplar.

Temos aqui um completo desconhecimento da questão por parte dessas pessoas (isso se não foi algo realmente doloso, para falar a verdade). Considerar a possibilidade de existência de um Partido Nazista no Brasil não é apenas uma estupidez, uma ignorância, mas também uma completo desconhecimento da história. Nazistas não participam de debates políticos. Eles matam os opositores. Nazistas não querem viver no meio democrático. Eles querem destruir a democracia. Nazistas não sentam à mesa para discutir suas ideias com ninguém, mas sim apontam uma arma para sua cabeça e puxam o gatilho. Nazismo não é ideologia política em minha opinião. Nazismo é psicopatia, perversão, crueldade, ódio, ressentimento e cinismo que se traveste de ideologia política. A base de tudo é a morte de quem não se enquadra na sua louca definição de "Raça Ariana"!

E como é absurda a figura de um suposto Nazista Brasileiro! O sujeito, fruto de um povo miscigenado, um povo latino, acredita mesmo que seria acolhido por nazistas? Esse sujeito é completamente tosco do ponto de vista intelectual. Hitler chegou a escrever em seu livro "Minha Luta" que povos miscigenados eram "Meio-Macacos" (foi exatamente essa expressão que ele usou no livro, não estou exagerando). E os negros? Eram "macacos" para Hitler. O povo brasileiro, em sua maioria miscigenado e negro, era abaixo da sub-raça para Hitler. Ele não considerava um brasileiro um ser humano. Era um mero animal em sua visão. Essas pessoas acham que seriam o quê exatamente em um regime nazista? Se ficassem vivas (o que acho improvável) seriam meros escravos. E o branco brasileiro não escaparia, mesmo tendo olhos azuis. Brasileiro na ideologia nazista é Latino, sub-raça na visão deles. Seria escravo ou então seria enviado para a câmera de gás caso não tivesse capacidade para trabalhar. Quem ousaria defender um conjunto de pensamentos como esse?

E com esse tipo "ideologia" que o MBL quer debater? Quer sentar na mesa para debater com Nazista? Para o tal de Monark está tudo bem com desfiles nazistas nas ruas das principais cidades brasileiras? Com os nazistas vestidos com suas roupas SS? Ele acha normal isso? Ele quer ver bandeiras vermelhas com a suástica desfilando pelas ruas do Brasil? É isso que ele acha liberdade de expressão? Um partido existe para tomar o poder. Se você acha que a existência do Partido Nazista não tem problema, então você também acha que não tem problema esse mesmo partido um dia tomar o poder. Acha normal que um regime Nazista seja implantado no Brasil? E quando os campos de concentração forem construídos para matar os brasileiros, seus  pais, mães, avós, avôs, as crianças pequenas, vocês vão sentar com eles para debater suas ideias? Pelo amor de Deus...

Pablo Aluísio.

O Vazio Existencial do Ateísmo

Eu entendo perfeitamente o apego que a maioria das pessoas possuem em relação aos personagens religiosos. Não acreditar em nada pode ser algo bem desesperador. O mundo é tão cruel, tão cheio de injustiças que se pensar que não existe um Deus que vá punir os ladrões, os assassinos, os corruptos, pode levar facilmente muitas pessoas ao desespero completo. Imagine o pai que viu seu filho ser morto por um criminoso que conseguiu fugir. Sem a ideia de Deus, de uma justiça divina, como esse homem iria continuar vivendo? A carga emocional iria destruir esse bom homem em momento trágico de sua vida.

Agora imagine uma situação reversa onde os pais morrerem e os filhos ficaram para trás. Sem o conforto da existência de Deus, de que os familiares vão se encontrar em uma existência no além, no céu, como ficariam psicologicamente essas pessoas? Morreu e pronto - é só isso mesmo? O ser humano seria pura carne e nada mais? O mais estranho de tudo é que o judaísmo em seus primórdios acreditava apenas nisso. O ser humano ao morrer deixava de existir. Deus absorvia o sopro da vida e nada mais sobraria daquele ser humano que um dia viveu, amou, sorriu.

Só muito posteriormente o judaísmo, absorvendo ideias do Zoroastrismo e também da filosofia grega, concebeu as primeiras ideias de alma, vida após a morte, céu, inferno, Deus e o diabo. É duro, mas a história mostra justamente isso que escrevo aqui. Houve toda uma construção religiosa que mudou até mesmo o judaísmo.

O judaísmo antes do cativeiro da Babilônia em pouco se parece com o judaísmo depois desse exílio em terras estrangeiras. Os judeus no cativeiro tiveram contato com outras religiões, outras filosofias e nesse processo de absorção cultural mudaram e mudaram para sempre. E com toda essa construção finalmente o ser humano ficou mais aliviado na dor da existência. O conceito de justiça divina inclusive deve ser a mais poderosa ideia de todos os tempos. Há de se existir um Deus que no plano espiritual vai punir os malfeitores, os criminosos,as pessoas ruins. As boas ganharão o Reino de Deus, amém!

Pablo Aluísio.

quinta-feira, 26 de junho de 2008

Elvis Presley - Harum Scarum

Ttulo do Álbum: Harum Scarum
Artista: Elvis Presley
Ano de Lançamento: 1965
País: Estados Unidos
Selo: RCA Victor
Produção: Fred Karger, Gene Nelson
Local de Gravação: RCA Studio B, Nashville
Músicos: Elvis Presley, Gene Nelson, Scotty Moore, Grady Martin, Charlie McCoy, Henry Strzelecki, D.J. Fontana, Kenneth Buttrey, Floyd Cramer, The Jordanaires.

Músicas:
Harem Holiday, My Desert Serenade, Go East - Young Man, Mirage, Kismet, Shake That Tambourine, Hey Little Girl, Golden Coins, So Close, Yet So Far (From Paradise), Animal Instinct, Wisdom Of The Ages.

Comentários:
Em relação a esse trabalho musical de Elvis eu costumo resumir tudo em uma frase simples: O filme é ruim, mas a trilha sonora é boa! Eu gosto da sonoridade dessas músicas, elas possuem uma classe e uma elegância que poucas vezes se ouviu nas trilhas de Elvis pós 65 em Hollywood. O filme, claro, é sem salvação bem ruim mesmo, mas o conjunto de repertório desse álbum sempre me soou muito agradável, muito digno. Se o filme não tinha boa direção e nem bom roteiro, pode apostar na trilha sonora que é um item que merecia ser mais valorizada pelos fãs do cantor Elvis. 

Pablo Aluísio.

Kim Novak


quarta-feira, 25 de junho de 2008

Elvis Presley - Com Caipira não se Brinca

Elvis Presley - Com Caipira não se Brinca
Foto promocional tirada no ano de 1964 nos estúdios da MGM em Hollywood. Nesse filme Elvis interpretava dois personagens. Uma era um caipira loiro das montanhas. O outro seu primo distante, oficial da força aérea. Ambos primos, ambos iguaizinhos, tirando a cor do cabelo obviamente! 

Pablo Aluísio. 

terça-feira, 24 de junho de 2008

Reflexões dos 50 Anos - Parte IV

Reflexões dos 50 Anos - Parte IV
Perto dos 50 anos de idade tenho alguns arrependimentos na vida. Isso é normal. Eu poderia ter tomado outras decisões, mas penso que pelas pressões que sofri ao longo de minha vida até que não me saí mal. Afinal estou vivo e com saúde, no Brasil isso é uma exceção. Muitos jovens nunca chegarão aos 50 anos pois a violência é tão grande que muitos deles morrerão cedo, na flor da idade. E tenho casos na minha família para comprovar, pessoas que morreram de morte violenta ainda na juventude. 

Agora, um arrependimento que nunca tive foi o de continuar solteiro. Eu sou um solteirão convicto e tenho plena consciência de que se fosse casado minha vida seria um inferno completo. Solteiro, sou auto suficiente, consigo viver com pouco e viver bem. Posso dizer que todas as minhas necessidades são atendidas. A felicidade também se encontra em um estilo de vida estóico, guardem bem esse ensinamento. 

Ao casar você joga roleta russa. Possa ser que venha a encontrar uma boa esposa, mas no Brasil dos dias atuais isso é uma porra de uma exceção. Exemplos de casamentos fracassados estão em toda sas partes e maridos presos que não conseguem pagar pensão de alimentos para os filhos também. 

Casamento é uma merda, meu jovem. E se você casar com uma mulher imbecil saiba que sua vida vai ser não o inferno, mas o inferno do inferno. Mulheres rixosas estão por todas as partes, mulheres completamente imbecis também. Case e tenha muitos transtornos ao longo de sua vida miserável. Fique solteiro, junte dinheiro, invista em sua própria pessoa, em seu potencial e fique longe de casamentos. Casamento no Brasil é cilada, Bino! 

Pablo Aluísio.

Reflexões dos 50 Anos - Parte III

Reflexões dos 50 Anos - Parte III
Eu estou prestes a celebrar 50 anos de vida e tenho uma péssima notícia para você que é jovem. Muito provavelmente você nunca vai ser rico. Não importe o quanto você trabalhe, o quanto você estude, se você mora no Brasil, um dos países mais desiguais do mundo, você vai ter no máximo uma vida confortável de classe média e olhe lá!. Rico mesmo você jamais será!

Veja, o Brasil é um país onde muito poucos tem quase toda a riqueza e a imensa maioria do povo é pobre e vive no limite da miséria. Romper essa estratificação social é uma das coisas mais complicadas que existem no mundo. No Brasil geralmente se você é rico, isso vem de herança. Você nasceu em uma família rica. Se veio de família pobre, basicamente você continuará no mesmo lugar no final de sua vida. 

E com as reformas da previdência e do trabalho você terá sorte se tiver um emprego, mesmo que seja de salário mínimo, e consiga se aposentar. As novas regras da aposentaria no Brasil são feitas para ninguém conseguir se aposentar. Essa foi a lógica da reforma da previdência. 

Milhões de brasileiros ficarão sem aposentadoria na velhice nos próximos anos. Quem cair na miserabilidade completa talvez consiga uma ajuda da assistêcia social brasileira, mas o número de pessoas pobres vai ser tão imensa que o sistema não vai absorver todos. É isso, lamento lhe dizer, mas esse muito provavelmente será o seu futuro. O Brasil é um país que faz carne moída de seu próprio povo. É a triste realidade. 

Pablo Aluísio.

segunda-feira, 23 de junho de 2008

Aeronaves de Elvis Presley

Elvis Presley 
Foto tirada provavelmente no ano de 1970, com Elvis dentro de um jatinho particular alugado do cantor Frank Sinatra. Ele ainda não  havia comprado seus próprios aviões para ir para Las Vegas. Outro aspecto é que Elvis tinha medo de viajar de avião. Pois é, o cantor não gostava de andar de avião, por essa razão, muitas vezes ele acabava tomando alguma pílula para desligar ou algo do gênero.  

De qualquer forma ele iria comprar seu primeiro jatinho primeira metade dos anos 70. Era um modelo Jet Star, Esse avião, de coloração vermelha se encontra atualmente abandonado em um deserto de Nevada. Para quem não sabe o deserto é o melhor lugar para se jogar os aviões velhos, é um verdadeiro cemitério de aeronaves e a razão é simples de explicar já que o clima seco e sem umidade acaba conservando a fuselagem e todos os equipamentos internos caso se precise deles algum dia. 

Já o seu melhor momento na aviação foi quando comprou um grande avião que havia pertencido à Delta Airlanes. Era um Convair que Elvis chamou de Lisa Marie em homenagem à sua filha, algo que foi inspirado no presidente dos Estados Unidos que havia feito a mesma coisa. Era um avião maior que cabia muita gente, todos os que iriam partir em viagem em lado de Elvis pelos Estados Unidos em turnê, uma vez que ele não viajava para o exterior. O Coronel Parker sempre colocava abaixo seus planos de viajar para outros países pois era um imigrante ielgal na América. 

Pablo Aluísio. 

Dancin’ Days

Outro disco dos anos 70. As trilhas sonoras de novelas foram muito populares no Brasil durante a era do vinil, mas curiosamente nunca tiveram muita vez em minha casa quando eu era jovem. Eu só me lembro dessa trilha e de Estúpido Cupido muitos anos depois. Era um vinil original, todo estropiado, havia sido comprado quando a novela estava passando. Não compramos o disco, ele simplesmente apareceu. Não me pergunte como isso foi parar em nossa discoteca. 

De qualquer forma é um bom disco pegando bem a moda da discoteca que varreu o mundo da música dos anos 70. Tudo era exagerado, das roupas e meias coloridas, das discotecas em si com seus balóes de vidro e até mesmo pelo figurino. Música dançante que fez muito sucesso, mas que inesperadamente não formou grandes ídolos da música. Eram geralmente artistas de um sucesso só! 

Dancin’ Days – Internacional (1978)

Lado A:
1- Dancin' Days Medley – (Harmony Cats) 
2- Three Times A Lady – (Commodores) 
3- Scotch Machine – (Voyage)
4- The Wages Of Sin – (Santa Esmeralda) 
5- You Light Up My Life – (Debby Boone) 
6- The Grand Tour – (Grand Tour) 
7- I Loved You – (Freddy Cole)

Lado B:
1- Macho Man – (Village People) 
2- Follow You, Follow Me – (Genesis) 
3- Gypsy Lady – (Linda Clifford) 
4- Blue Street – (Blood, Sweat And Tears)
5- Rio De Janeiro – (Gary Criss) 
6- Rivers Of Babylon – (Boney M) 
7- Automatic Lover – (Dee D. Jackson)

Pablo Aluísio.

sábado, 21 de junho de 2008

Reflexões dos 50 Anos - Parte II

Reflexões dos 50 Anos - Parte II
Na idade que estou chegando, cheguei na conclusão que a religião é uma bela merda! Todo tipo de religião é uma merda. Respeito quem acredita e segue, mas estou aqui exercendo minha liberdade de expressão, dando minha opinião. Veja, por muito tempo fui uma pessoa religiosa, mas sabe de uma coisa? Isso tudo é pura literatura. Deus é um personagem de literatura, Jesus é um personagem de literatura, Buda, e a porra toda é apenas uma literatura que saiu do controle. Nada mais do que isso. 

Não existe nenhuma entidade sobrenatural que vai lhe esperar do outro lado após você morrer porque não existe outro lado. Quando se morre, você deixa de existir e isso é tudo. Claro que um pensamento forte como esse aterroriza a maioria das pessoas e por essa razão a imensa maioria das pessoas são religiosas. O ser humano é o animal mais triste do mundo porque é o único que sabe que um dia vai morrer. Então para amenizar tudo isso ele inventou os deuses, as histórias, tudo para aliviar a dor e o medo da morte, mas não se enganem sobre isso. A morte é exatamente o que a palavra significa, a morte de tudo. O fim.

Então se a religião mente, dizendo que existe céu e inferno, anjos e querubins, santos e toda a galeria de personagens que somos apresentados desde a infância, a religião não passa de fantasia, de mentiras. E uma mentira sempre será uma merda, não importa com que objetivos ela é criada. Somos mortais, vamos morrer. Não existem seres imortais. Deus não está em todo lugar, nem vê tudo e nem é imortal porque ele não existe fora das páginas dos livros. Deus é um personagem de literatura apenas. O resto é coisa de gente fanatizada e cheia de culpas. Eu mandei tudo isso à merda. Sou ateu e me assumo como tal perto dos 50 anos! Foda-se a merdalhada toda da religião! E tenho dito.

Pablo Aluísio.

Reflexões dos 50 Anos - Parte I

Reflexões dos 50 Anos
Estive pensando sobre mim mesmo agora que estou prestes do meu aniversário de 50 anos. E cheguei em algumas conclusões. É inacreditável a quantidade de gente mixuruca que esteve ao meu redor durante todos esses anos. Não estou me referindo apenas a parentes de uma maneira em geral, mas também a amigos e colegas, até paixões! Quando analiso hoje as pessoas, uma por uma, agora com meus cabelos brancos, eu chego na conclusão que perdi muito tempo da minha vida me preocupando com gente totalmente medíocre!

O pior foi desenvolver sentimentos nobres, como o amor, para com gente completamente estúpida e mixuruca. Chega a dar raiva. Como eu gostaria de ter uma máquina do tempo para visitar aquele jovem dos anos 80 e 90 para abrir seus olhos. Apontar gente que só queria o seu mal, que torcia contra, por suas costas, enquanto ele pensava ser gente amiga. Meu Deus, que desperdício de tempo e bons sentimentos!

Perto agora dos 50 anos tudo tem se revelado com uma clareza assistadora! Como eu pude me apaixonar por aquela mequetrefe? Como eu fiquei mal, me sentindo apaionado por aquela garota mixuruca ao extremo? O pior é que esse tipo de percepção só vem com o tempo mesmo. o tempo tira a máscara de gente que não presta, das mulheres sem valor, dos amigos falsos. Ainda bem que não me afundei tanto com essa gente. Sempre mantive um certo pé atrás. Poderia ter sido bem pior, muito pior...

Pablo Aluísio.

quarta-feira, 18 de junho de 2008

Thor O Deus do Trovão #4

Thor O Deus do Trovão #4 
Dando prosseguimento a essa saga de Thor, considerada por muitas desde já uma das melhores HQs do herói, temos logo no começo da edição uma pequena sinopse para situar o leitor ocasional. Como se sabe essa saga mostra Thor em três momentos diferentes de sua vida, na juventude, na fase adulta e na velhice. Quando jovem, o Deus Thor acabou se deparando com um estranho ser, conhecido apenas como carniceiro dos deuses, já que ele destruía qualquer divindade que encontrava pela frente. Após um breve confronto o ente desapareceu por longos anos. Na fase adulta de Thor ele retorna. Ao lado do Homem de Ferro ele encontra não o carniceiro, mas sim um deus insano, completamente louco, após ter sido torturado por ele pela eternidade. Finalmente na última linha narrativa encontramos o velho Thor, reinando em Asgard. O problema é que tudo o que sobrou foram ruínas de um antes esplendoroso lar de deuses nórdicos. 

Nessa quarta edição temos o Thor do futuro. Um velho Deus vendo a hora de sua morte chegar. Asgard está destruída, em ruínas. Ele agora sobe as escadas do trono de seu pai, mas está carregado por seres das trevas. Em off lemos seus últimos pensamentos de pesar. Para sua surpresa porém as criaturas o levam até o trono e o deixam lá. Thor fica furioso pois deseja uma morte digna de um Deus. Ele quer terminar sua existência lutando! Depois novo flashback. Thor, no mundo atual encontra um deus chamado Shadrack que sobreviveu após ver a face de Gorr. Finalmente, voltando ainda mais no passado encontramos Thor pendurado e amarrado, servindo de diversão para Gorr em uma caverna sinistra e isolada do mundo. A sessão de tortura começará. O que dizer dessa saga? Jason Aaron continua dando show! Ele conseguiu extrair o melhor do personagem Thor, usando passado, presente e futuro de maneira brilhante. Realmente imperdível. 

Título Original: Thor O Deus do Trovão #4 
Nome da Estória: O Último Deus em Asgard
Coleção: Marvel Now
Ano de Produção: 2014
Editora: Marvel
Personagens: Thor, Gorr, Shadrack
Autores: Jason Aaron, 
Arte: Esad Ribic, Ive Svorcina

Pablo Aluísio.

Thor O Deus do Trovão #2

Thor O Deus do Trovão #2 
Segunda parte de cinco da saga "O Carniceiro dos Deuses". Conforme já foi explicado no review anterior temos aqui três linhas narrativas que mostram momentos de Thor em sua juventude, fase adulta e velhice. Em todas elas ele encontra pela frente um estranho ser que parece ter obsessão em massacrar e destruir deuses. O enredo começa com Thor no grande salão de armas de Asgard. O seu famoso Martelo está lá, pronto para ser erguido por um deus digno de o possuir. Thor porém é apenas uma jovem divindade, ainda sem o preparo suficiente para usar tão poderosa arma. Seus esforços assim se mostram inúteis. Após muitas tentativas finalmente desiste e sai em mais uma aventura ao lado de seus companheiros nórdicos. A intenção é encontrar alguma vila saxã na costa para guerrear e pilhar. Nesse momento o leitor pode ficar meio surpreso ao ver um super-herói da Marvel promovendo pilhagens contra populações inocentes, mas o fato é que o roteirista Jason Aaron se espelhou nos próprios povos nórdicos originais que cultuavam Thor como um Deus em tempos imemoriais. Se eles agiam dessa forma era de se esperar que o próprio deus Thor também fizesse o mesmo! Afinal o Thor retratado nessa primeira linha narrativa é apenas um jovem, tão orgulhoso de si como tolo também!

A invasão começa, mas para desapontamento de Thor não há nenhum deus desses povos à vista para lutar contra ele. Ao invés disso o Deus do Trovão é surpreendido pela presença de um ser alado, capaz de modificar suas próprias estruturas corporais, as transformando em armas mortais. Sim, é o próprio Carniceiro dos Deuses que está em sua presença! A luta que é travada é feroz. Chamo a atenção para o design criado pelo artista Esad Ribic para esse ser; ele aparente ter a mesma aparência dos demônios alados da religião judaico-cristã, o que acaba criando um belo impacto visual no leitor. Direção de arte mais do que inspirada. Thor, ainda sem seu martelo, é ferido gravemente e desaba dos céus rumo à Terra. Mais uma edição muito boa retratando as lutas do Deus do Trovão nórdico contra um inimigo brutal. Nessa edição em si o roteirista se concentrou bem mais na fase jovem de Thor, o que nos leva a concluir que na seguinte teremos mais um duelo, porém com um Thor já possuído de sua arma mais poderosa. 

Título Original: Thor O Deus do Trovão #2 
Nome da Estória: Sangue nas Nuvens
Coleção: Marvel Now
Ano de Produção: 2013
Editora: Marvel
Personagens: Thor, 
Autores: Jason Aaron, 
Arte: Esad Ribic, Ive Svorcina

Pablo Aluísio.

terça-feira, 17 de junho de 2008

Thor O Deus do Trovão 1

Thor O Deus do Trovão 1
O enredo começa na costa oeste da Islândia. Uma pequena vila nórdica clama pela vinda de Thor pois suas coleitas e criações de animais estão sendo dizimadas por um gigante do gelo. Atendendo suas súplicas o Deus do Trovão vai até a região e aniquila com a criatura. Depois há o momento da celebração, com muito vinho, música e mulheres. Thor ainda é um jovem deus, impetuoso, orgulhoso e ciente de seus poderes. A festança porém é interrompida pelo achado de um corpo boiando nas águas geladas de um lago próximo. Thor vai até lá para conferir e fica surpreso ao constatar que se trata não de um homem mortal comum, mas sim de um deus como ele! Que criatura teria poder e força para decapitar uma divindade como aquela? Os anos passam e Thor agora está mais maduro e confiante. No mundo de Indigar a seca está destruindo povoados e a civilização definha a passos largos. Uma menininha ora por salvação a Thor. Ele prontamente responde suas preces, mas para sua total surpresa descobre que aquele é um povo que não cultua deuses há séculos.

Intrigado, Thor resolve descobrir o que terá havido com o panteão de deuses daquela civilização. Sua descoberta o deixa chocado ao ver diante de si dezenas de divindades trucidadas por um força que ele desconhece completamente. Por fim, no último saldo narrativo temporal da estória o leitor se vê diante de um Thor envelhecido e cabisbaixo, sentado no trono de Odin no grande salão de Asgard. A era dos deuses parece ter chegado ao fim e Thor parece ser o último representante de uma constelação de divindades que reinaram no universo em um passado distante. Velho, enfraquecido e cercado de bestas ferozes por todos os lados ele não parece disposto a se render sem luta! Brilhante saga do deus Thor escrita pelos geniais Jason Aaron e Esad Ribic. O enredo lida com brilhantismo três momentos distintos da vida de Thor onde ele descobre haver uma força maior a dos deuses no universo. Passado, presente e futuro confirmam seu grande temor. Ele não entende completamente essa situação, mas está disposto a lutar até o fim de sua existência contra ela. A arte mescla desenho tradicional com computação gráfica de muito bom gosto, resultando em um trabalho digno dos melhores elogios! Uma ótima edição que fará a alegria dos fãs desse que é um dos mais importantes personagens da constelação Marvel. 

Título Original: Thor O Deus do Trovão 1
Nome da Estória: Thor O Deus do Trovão
Coleção: Marvel Now
Ano de Produção: 2013
Editora: Marvel 
Personagens: Thor, Gorr 
Autores: Jason Aaron, Esad Ribic, Dean White
Arte: Esad Ribic, Dean White

Pablo Aluísio.

Aranha Escarlate #2

Aranha Escarlate #2
O enredo começa com Kaine lembrando-se de suas origens. Ele foi criado pelo Duente Verde e desde o começo considerado um lixo genético que deveria ser descartado. Algo dentro dele porém dizia para lutar, sobreviver! Enquanto isso seus feitos e sua presença em Houston se torna manchete em praticamente todos os jornais da cidade. Ele está decidido a se mandar de lá, mas a garota que salvou exerce sobre ele um estranho domínio. Já indo embora mais uma vez ele descobre que estão atrás dela, de Aracely, a garota que ele salvou ao encontrar um contêiner cheio de imigrantes ilegais. Ao chegar no hospital se depara com a presença de uma estranha criatura que se auto intitula herdeiro da serpente de Xiuhcoatl. Um vilão poderoso que consegue manipular o fogo ao seu bel prazer. Ele quer colocar suas mãos de fogo na indefesa garota!

A luta logo se torna feroz, com o Aranha Escarlate tendo de se defender das enormes labaredas de chamas, algumas tomando a forma inclusive de dragões! Após ser atingido por uma rajada de fogo o monstro comenta de forma irônica que o Aranha se queima com fogo também e que por essa razão ele será fácil de eliminar! Mas o Aranha Escarlate também tem várias cartas na manga, uma delas o poder de se auto proteger com as suas próprias teias. Em relação ao modo de agir de Kaine Parker o que mais me chamou a atenção nessa edição foi que ele deixou seu egoísmo de lado para salvar a pobre imigrante ilegal Aracely. Além disso ele começa a se sentir ao mesmo tempo surpreso e lisonjeado quando os próprios tiras de Houston pedem para que ele fique na cidade, pois como vigilante ele pode fazer coisas que os policiais não podem. Está lançado o convite para quem o Aranha Escarlate se torne o herói da cidade. 

Título Original: Aranha Escarlate #2
Nome da Estória: Aranha Escarlate
Coleção: Marvel Knights
Ano de Produção: 2012
Editora: Marvel
Personagens: Kaine Parker, Aracely, Xiuhcoatl
Autores: Ryan Stegman, Marte Gracia
Arte: Ryan Stegman

Pablo Aluísio.

segunda-feira, 16 de junho de 2008

Homem-Aranha

Homem-Aranha
Peter Parker, sem grana e com um monte de contas a pagar resolve aceitar mais um "trabalho degradante", em suas próprias palavras. O fato é que embora seja um super-herói e ficar pendurado voando pelos ares seja muito legal ele está completamente quebrado financeiramente. Como é um fotógrafo free-lancer ele precisa se virar da melhor forma possível (ou da pior, dependendo do ponto de vista). Assim ele aceita o convite de fazer um serviço numa velha casa que por fora mais parece uma mansão mal-assombrada daqueles filmes de terror antigos. Uma vez lá dentro vem a primeira surpresa - a presença da Madame Teia. Como o próprio Parker explica em seus pensamentos ela não é necessariamente uma vilã, mas sim uma vidente, ocasionamente sua amiga. 

Não leva muito tempo e Peter Parker finalmente compreende que caiu numa cilada. Vários vilões vão surgindo em sua frente e ele começa lentamente a perder o senso de realidade. Quando Halloween surge em sua frente as coisas ficam mais claras. O herói acabou de aspirar o gás tóxico do vilão e isso o faz ter inúmeras alucinações. Bom, temos aqui a primeira edição do cabeça de teia na série Marvel Knights. A proposta é trazer as melhores estórias, os melhores artistas e os roteiros mais ousados para essa coleção. Essa aqui já diz a que veio com uma proposta de arte inovadora que tenta recriar no papel as alucinações pelas quais passa Peter Parker. Grande trabalho visual que deixa o leitor plenamente satisfeito com o resultado final. 

Título Original: Homem-Aranha #1
Nome da Estória: 99 Problemas...
Coleção: Marvel Knights
Ano de Produção: 2013
Editora: Marvel
Personagens: Homem-Aranha, Madame Teia, Halloween, Morbius, Arcade
Autores: Matt Kindt
Arte: Marco Rudy, Val Staple

Pablo Aluísio.

Aranha Escarlate

Aranha Escarlate 
O enredo começa com Kaine lembrando-se de suas origens. Ele foi criado pelo Duente Verde e desde o começo considerado um lixo genético que deveria ser descartado. Algo dentro dele porém dizia para lutar, sobreviver! Enquanto isso seus feitos e sua presença em Houston se torna manchete em praticamente todos os jornais da cidade. Ele está decidido a se mandar de lá, mas a garota que salvou exerce sobre ele um estranho domínio. Já indo embora mais uma vez ele descobre que estão atrás dela, de Aracely, a garota que ele salvou ao encontrar um contêiner cheio de imigrantes ilegais. Ao chegar no hospital se depara com a presença de uma estranha criatura que se auto intitula herdeiro da serpente de Xiuhcoatl. Um vilão poderoso que consegue manipular o fogo ao seu bel prazer. Ele quer colocar suas mãos de fogo na indefesa garota!

A luta logo se torna feroz, com o Aranha Escarlate tendo de se defender das enormes labaredas de chamas, algumas tomando a forma inclusive de dragões! Após ser atingido por uma rajada de fogo o monstro comenta de forma irônica que o Aranha se queima com fogo também e que por essa razão ele será fácil de eliminar! Mas o Aranha Escarlate também tem várias cartas na manga, uma delas o poder de se auto proteger com as suas próprias teias. Em relação ao modo de agir de Kaine Parker o que mais me chamou a atenção nessa edição foi que ele deixou seu egoísmo de lado para salvar a pobre imigrante ilegal Aracely. Além disso ele começa a se sentir ao mesmo tempo surpreso e lisonjeado quando os próprios tiras de Houston pedem para que ele fique na cidade, pois como vigilante ele pode fazer coisas que os policiais não podem. Está lançado o convite para quem o Aranha Escarlate se torne o herói da cidade. 

Título Original: Aranha Escarlate #2
Nome da Estória: Aranha Escarlate
Coleção: Marvel Knights
Ano de Produção: 2012
Editora: Marvel
Personagens: Kaine Parker, Aracely, Xiuhcoatl
Autores: Ryan Stegman, Marte Gracia
Arte: Ryan Stegman

Pablo Aluísio.

domingo, 15 de junho de 2008

Gavião Arqueiro

Bem, se a DC Comics tem o Arqueiro Verde a Marvel tem o Gavião Arqueiro. São personagens bem parecidos entre si, embora haja diferenças significativas em suas cronologias e origens. Em relação a essa edição a Marvel realmente inovou. A técnica é completamente vintage, imitando o estilo e a arte dos quadrinhos dos anos 1960 e 1970. O enfoque também muda bastante, ao invés de mostrar o personagem agindo como um verdadeiro super-herói o roteirista Matt Fraction optou por mostrá-lo como um nova iorquino comum que tem que enfrentar problemas comuns, do dia a dia, como trânsito, poluição e gente folgada e mau-educada na sua vizinhança. Isso se torna muito claro logo no começo da HQ quando se lê o texto que diz: "Isso é o que ele faz quando não está sendo um vingador".

Por falar nisso o próprio Gavião Arqueiro tira sarro de si mesmo ao se comparar com os demais vingadores. Afinal de contas ele não tem a força do Capitão América e nem o dinheiro do Homem de Ferro. Na verdade é um duro, que vai vivendo um dia de cada vez, muitas vezes com dificuldades. Há uma frase que ele diz que resume tudo: "Eu sou um órfão criado por artistas de circo lutando com um graveto e uma corda da era paleolítica!". Pois é, o Gavião Arqueiro, quem diria, tira onda com sua própria arma, comparando sua flecha com um "graveto" e seu instrumento com um pedaço de madeira da pré-história (o que de certa forma não deixa de ser verdade!). Em termos de enredo ele aqui tenta lidar com um grupo de mafiosos russos que extorquem um grupo de pobres moradores do bairro onde mora, tudo feito de forma bem humana e sem heroísmos, o que torna o gibi ainda mais delicioso e interessante. 

Título Original: Gavião Arqueiro #1
Nome da Estória: Gavião Arqueiro
Coleção: Marvel Knights
Ano de Produção: 2012
Editora: Marvel
Personagens: Gavião Arqueiro
Autores: Matt Fraction
Arte: David Aja

Pablo Aluísio.

Homem de Ferro

Homem de Ferro
Uma nova modificação de DNA deu origem a um poderoso vírus denominado Extremis. Com alto poder de mortalidade ele logo virou alvo de interesse de grupos criminosos que o desejam adquirir no mercado negro. A criadora dessa nova arma biológica, Maya Hansen, foi assassinada. Agora bandidos e terroristas do mundo inteiro querem lucrar com a mais nova ameaça. Diante do perigo, Tony Stark resolve começar uma busca por todas mutações do vírus mortal, usando como proteção uma nova armadura modular que possui a capacidade de se modificar diante das várias mudanças que o DNA pode implantar em sua carga viral. Nessa edição o enredo volta no tempo, exatamente um ano antes, na Rússia. Alex foi um brilhante membro da Academia, mas agora ganha a vida pilotando empilhadeiras mecânicas em uma empresa qualquer de Moscou. Seu talento foi desperdiçado mas ele acaba sendo reconhecido por Arthur, um criminoso que deseja que ele entre em uma irmandade que entre outros objetivos deseja destruir o Homem de Ferro. 

Em Nova Iorque Tony Stark acaba recebendo um bizarro convite de um grupo auto denominado "O Círculo" o convidando para ir até Nova Avalon! Uma vez lá acaba conhecendo um estranho sujeito que está confiante que a Extremis dará origem a uma nova era de cavaleiros de armadura (pois mais estranho que isso possa parecer). Apelando para o ego de Stark o sujeito consegue convencer a ele ficar por lá. E quem poderá estar por trás de tudo? Meredith, uma pesquisadora de armas, acabou sendo humilhada por Stark anos antes durante um teste, algo que ela jamais esqueceu. O grande desafio das armaduras de alta tecnologia está prestes a começar. 

Título Original: Homem de Ferro #2
Nome da Estória: Uma Aposta de Cavaleiro
Coleção: Marvel Now!
Ano de Produção: 2012
Editora: Marvel
Personagens: Tony Stark (Homem de Ferro), Arthur, Alex, Meredith
Autores: Kieron Gillen
Arte: Greg Land, Jay Leisten

Pablo Aluísio.

sábado, 14 de junho de 2008

Capitão América

O Capitão América segue na dimensão Z. As coisas não andam bem, porém poderiam estar bem piores. Ele finalmente conseguiu uma certa estabilidade para a garotinha que o acompanha. O povo Phrox é inimigo de Zola e como Steve Rogers também o é, vale a máxima que diz: "O inimigo do meu inimigo também é meu amigo". Assim ele acaba sendo recebido por um grupo do lugar. Enquanto isso os roteiristas da edição disponibilizam ao leitor dois flashbacks: o primeiro mostrando as primeiras experiências de Zola. Ainda sob a sombra de seu pai, um militar linha dura e intransigente, ele resolve compensar sua pouca força física com a ciência que ama. Realizando experiências macabras ele cria suas primeiras criaturas, entre elas, uma mulher fundida a um cão (bem esquisito). No outro flashback Steve Rogers relembra seus anos de infância. Filho de uma família humilde ele ajuda nas obrigações de casa vendendo jornais pela vizinhança.

O problema é que o bairro é também cheio de valentões que se aproveitam dele por ser pequeno e fraco. Quando um jovem garoto judeu é espancado, Rogers não consegue mais ficar neutro e omisso. Mesmo sabendo que apanhará bastante parte para defender o pobre indefeso. De volta à Dimensão Z a saúde do Capitão América não vai nada bem. Ele sofre pelas duras condições daquele mundo cheio de predadores e animais selvagens desconhecidos, isso sem contar os mutantes de Zola, seres sanguinários e sedentos de sangue. Se há algo que poderia elogiar nessa edição é a boa arte. John Romita Jr é um talento que dispensa maiores elogios, muito embora haja alguns que não gostam muito de seu traço. Eu, de minha parte, só tenho elogios a tecer a ele. Acho tudo de muito bom gosto.

Título Original: Capitão América #3
Nome da Estória: Capitão América 3
Coleção: Marvel Now!
Ano de Produção: 2012
Editora: Marvel
Personagens: Capitão América, Zola
Autores: Rick Remender
Arte: John Romita Jr, Klaus Janson

Pablo Aluísio. 

Capitão América

Na primeira edição desse arco o Capitão América acabou sendo enviado para uma dimensão paralela criada por um antigo inimigo, o Dr. Arnin Zola, especialista em engenharia genética, louco e fanático, com ideias nada convencionais sobre a evolução das plantas e animais. Uma vez lá o Capitão acaba encontrando uma garotinha perdida e resolve assumir a responsabilidade de cuidar dela! E se você estiver pensando que sua "estadia" nessa dimensão foi algo temporário, fique sabendo que ele acaba passando mais de 1 ano por lá, vivendo de lugar em lugar, tentando sobreviver ao ataque de perigosos predadores desconhecidos da natureza pois foram criados artificialmente pelo Dr. Zola. O lugar é completamente desolado, com pouca comida e muitos perigos. Nessa altura do campeonato Steve Rogers sente o peso de sua luta. 

Cabeludo, barba por fazer e roupas em frangalhos, ele está exausto e quase desistindo de continuar a sobreviver. logo ele que estava para se comprometer com sua bela namorada, ser jogado assim no meio de uma realidade que ele mal conhece, sinceramente não é uma tarefa fácil de se lidar. Rick Remender utiliza das memórias de Steve Rogers para levar o leitor até seu passado, onde ele relembra das intimidações que sofria de um bando de valentões na vizinhança onde morava. Como seu pai abandonou o lar ele era alvo das zombarias dos outros garotos de sua idade. Apenas as lembranças de seu avô o mantém firme, seguindo em frente. Em suas palavras "um homem não deve perder suas esperanças, pois nesse dia perderá tudo!". Muito boa essa edição do Capitão América, com espaço para desenvolvimento do personagem, ação e lutas, inclusive com enormes monstros que vivem sob as areias da dimensão Z. 

Título Original: Capitão América #2
Nome da Estória: Capitão América 2
Coleção: Marvel Now
Ano de Produção: 2013
Editora: Marvel
Personagens: Capitão América, Zola
Autores: Rick Remender
Arte: John Romita Jr, Dean White

Pablo Aluísio. 

Capitão América

Já que vem novo filme do Capitão América por aí, nada melhor do que dar uma conferida no que anda acontencendo com o herói em seu habitat natural dos quadrinhos. De tempos em tempos as aventuras de Steve Rogers passam por reboots na Marvel, já que ele anda sendo melhor explorado mesmo ao lado de outros personagens no grupo dos Vingadores. Aqui temos uma edição dedicada apenas ao soldado perfeito. Como sempre a Marvel procura focar em questões mais centradas na dura realidade das pessoas. O enredo começa logo dentro de um apartamento pequeno em Nova Iorque. Um pai de família irlandês briga sua esposa bem na frente do filho. Ele está desempregado e não consegue trabalho para sustentar todos. O clima é de tensão e em pouco tempo ele a agride! Está surpreso por ler sobre violência doméstica em uma edição do Capitão América? Pois é, isso é Marvel!

Depois dessa introdução finalmente o herói entra em cena, tentando desesperadamente evitar um ataque de armas biológicas em uma cidade americana. E como nem só de salvar o mundo vivem os heróis ele logo se recompõe e vai se encontrar com sua namorada Sharon (pois é, o Capitão apesar de seus 90 anos de idade, ainda deseja ser feliz ao lado da mulher amada). O problema é que ele adora o romance ao velho estilo, mas ela acaba colocando a carroça na frente dos bois e de forma impulsiva lhe pede em casamento! Algo que não passava pela cabeça de Rogers, até porque como ele é um homem dos anos 1940 sempre pensou que deveria seguir a tradição, ou seja, o homem é que deveria pedir a mulher em casamento e não o contrário! Enquanto pensa ele acaba caindo em uma armadilha que lhe joga em um universo paralelo, a dimensão Z! Fica assim provado que namorar um super-herói é mais complicado do que muitas mulheres pensam! 

Título Original: Capitão América 1
Nome da Estória: Náufrago na Dimensão Z
Coleção: Marvel Now
Ano de Produção: 2013
Editora: Marvel
Personagens: Capitão América
Autores: Rick Remender, John Romita, Klaus Janson
Arte: John Romita

Pablo Aluísio. 

sexta-feira, 13 de junho de 2008

Morbius, O Vampiro Vivo

Você conhece o Morbius das histórias do Homem-Aranha. Lá ele é um vilão, aqui nessas novas edições dedicadas apenas a ele o vampiro virou o protagonista. Na boa, vampiros estão na moda, no cinema, nos seriados de TV e como não poderia deixar de ser nos quadrinhos também. A Marvel que não é boba, nem nada, resolveu aproveitar o momento. Vasculhando em sua extensa galeria de personagens viu que poderia explorar melhor o Morbius, não o deixando apenas como um vilão de conveniência para outros super-heróis, mas ao contrário disso, dar um título próprio a ele. Nessa primeira edição já notamos bem a intenção da editora. O Morbius vaga pela noite de Nova Iorque sem rumo. Como ele próprio explica em uma narração em off há anos já não consegue dormir mais. 

Depois ele vai passando ao leitor as vantagens e desvantagens de ser uma criatura da noite. Assim descobrimos que Morbius não tem problemas com crucifixos e nem com tiros e balas, já que possuiu um poder de auto cura incrível. Alhos também não fazem mal a ele, pelo contrário, o próprio Morbius avisa que gosta bastante de Alho em seu Menu de molhos. Seu maior problema vem da imensa sede de sangue que o deixa completamente louco em tempos de privações. Ele se considera um "vampiro vivo" - e se apóia em muitas lembranças do passado que vão sendo exploradas em vários flashbacks para seguir em frente com sua existência. Ainda é cedo para dizer se um dia o Morbius vai ser comercialmente forte o bastante para ter sua própria revista, mas de qualquer maneira é sempre muito bem-vinda a iniciativa da Marvel em abrir o mercado para os personagens mais secundários, vilões até, tentando mostrar o ponto de vista desses seres de uma forma inteligente e inovadora. 

Título Original: Morbius, O Vampiro Vivo #1
Nome da Estória: Filho da Meia-Noite
Coleção: Marvel Now
Ano de Produção: 2012
Editora: Marvel
Autores: Joe Keatinge
Arte: Richard Elson

Pablo Aluísio. 

quinta-feira, 12 de junho de 2008

Coleção Superman

Lois Lane começa a ter problemas com sua irmã, Lucy Lane. Mal chega em seu apartamento e Clark Kent já vira o alvo da conversa. O que elas nem desconfiam é que Clark, ou melhor, Superman, luta por sua vida ao enfrentar um grupo de combate vindo do espaço sideral. Após ser finalmente capturado na estratosfera ele descobre que... tudo não havia passado de um pesadelo! Clark estava mesmo dormindo em sua mesa de trabalho no Planeta Diário! Depois de um sonho dentro de outro sonho finalmente Superman descobre estar com um parasita dentro de seu organismo, um ser que mexe com sua mente, implantando pesadelos. Tudo fruto de Helspont, que agora o leva até sua presença em seu quartel general. Ele quer, acima de tudo, iniciar uma boa relação de amizade com o homem de aço e lhe colocar a par de seus planos para o universo.

Helspont vai direto ao ponto. Para ele o planeta Terra tem uma civilização atrasada, corrupta e imoral, onde não existe igualdade e nem justiça. Humanos assim devem ser varridos do universo, mas ele está disposto a negociar. Superman o ajudaria em sua sede de vingança contra aqueles que o baniram de seu mundo e em troca Helspont pouparia a Terra - e mais do que isso deixaria o planeta sob domínio do Superman. Obviament o herói Kryptoniano não quer ser um despóta mundial, um ditador de nações. Ele respeite os seres humanos, foi criado por um casal deles e em muitos aspectos sente como eles. Helspont fica horrorizado com esse tipo de pensamento. Como um ser superior poderia sentir identidade com seres humanos? Uma raça considerada inferiro por ele? A conversa não acaba bem, com ambos testando seus próprios poderes. O pior é que Clark precisa colocar não apenas o mundo fora de ameaça, como também consertar algumas coisinhas em sua vida pessoal. Pois é, ser um super-herói não é uma coisa fácil. 

Título Original: Superman 8
Nome da Estória: A Opção do Forasteiro
Coleção: Os Novos 52
Ano de Produção: 2013 
Editora: DC Comics
Autores: Keith Giffen
Arte: Dan Jurgens

Pablo Aluísio. 

Coleção Superman

Mal se recuperou das lutas das edições anteriores Superman tem um novo desafio pela frente. Bem no centro de Metrópolis surge um gigante, obviamente extraterrestre, que começa a destruir toda a cidade. Logo o herói percebe que sua intenção é justamente chamar o famoso Superman para um combate frente a frente. Mas que criatura estranha seria aquela? Logo ele descobre que não se trata de um organismo vivo, mas sim uma máquina de uma tecnologia ainda desconhecida pela humanidade. Basta um potente soco do homem de aço para que a máquina de destruição venha abaixo, em pedaços, após colidir com um arranha-céu! Na verdade o estranho ser era apenas um batedor espacial de Helspont, um colecionador de espécimes raras do universo - e o Superman, um kryptoniano, um tipo bem raro no universo, já que seu planeta natal foi destruído, logo se torna alvo de seus desejos. 

Além disso Helspont tem uma sede imensa de vingança contra todos aqueles que o aprisionaram a vagar pelo universo pela eternidade. Superman como servo seria uma bela aquisição para seus planos de destruição pelos confins da galáxia. Após retaliar outro ataque o herói é levado para os domínios de Helspont. Um lugar desolado no alto de uma montanha gelada. Lá ele tenta convencer Superman a unir forças a ele, para que juntos escravizem planetas e civilizações. Obviamente nada disso interessa ao Superman, um super-herói ético e que respeita a liberdade da humanidade. Com diferentes visões entre si o confronto logo se torna inevitável. Sétima edição do personagem Superman nessa nova coleção "Os Novos 52" da DC Comics. Nas edições anteriores Superman enfrentou uma série de enviados espaciais desse ser Helspont. Essas edições andam bem criticadas nos EUA porque afirma-se que, sendo um dos heróis mais famosos do universo DC, era de se esperar que algo melhor fosse feito em seu título mensal. Por enquanto nada disso ainda aconteceu. Os enredos são rotineiros e sem maiores surpresas. Só resta esperar por melhoras daqui em diante. 

Título Original: Superman #7
Nome da Estória: O Surgimento de Helspont
Coleção: Os Novos 52
Ano de Produção: 2012
Editora: DC Comics
Autores: Keith Given
Arte: Dan Jurgens, Ivan Reis, Joe Prado 

Pablo Aluísio. 

quarta-feira, 11 de junho de 2008

Coleção Superman

A chamada de capa que foi traduzida ficou horrível: "Quando ele se torna Mau... Corra!". Que bobagem hein? Lamentável. Voltemos ao enredo. Se você vem acompanhando as estórias já sabe que o Superman está "possuído" por criaturas desconhecidas vindas de outros planetas. A situação parece fora de controle, com o olhar vidrado o herói começou a tomar atitudes que não condizem com seu passado impecável. Para deter tamanho poder apenas outro super-herói ou heroína e eis que surge nos céus a Supergirl para defender Metrópolis do perigo de ter um Superman voando pela cidade. Após um breve e confuso diálogo na língua kriptoniana o tempo fecha novamente. Superman acaba atacando a Supergil de forma violenta. Feministas em polvorosa, afinal o Superman não pensa duas vezes antes de trocar socos com sua conterrânea - um tremendo quebra-pau pelos céus de Metrópolis. 

Quando Lois Lane implora para que ele pare de surrar Supergirl algo finalmente acontece com ele. O super-herói se contorce, como se tentasse se libertar de alguma opressão interna, dentro de sua própria mente. O interessante é que a mesma energia que controla os pensamentos e o cérebro do Superman abrem uma porta em que ele também começa a sondar, descobrindo a origem das criaturas que atacaram Metrópolis há pouco tempo. Assim abre-se uma luta feroz dentro de sua mente, onde opressor e oprimido lutando violentamente pelo controle do herói Kriptoniano. Quando está dominado ele parte para cima da Supergirl, numa pancadaria transmitida ao vivo pela TV. Obviamente que as autoridades resolvem agir, chamando a guarda nacional para evacuar o povo da cidade, agora sendo destruída por Superman em sua fúria contra a Supergirl. E como se as coisas não fossem estranhas o suficiente acaba surgindo nos céus outro Superman!!! Dois heróis, completamente idênticos, trocam socos e golpes em pleno ar! Algo realmente impressionante!

Título Original: Superman #6
Nome da Estória: A Medida de um Superman
Coleção: Os Novos 52
Ano de Produção: 2012
Editora: DC Comics
Personagens: Superman (Clark Kent), Supergirl (Kara Zor-El), Lois Lane
Autores: George Perez
Arte: Nicola Scott

Pablo Aluísio. 

Coleção Superman

No final da edição 4 o Superman tinha que enfrentar um ataque coletivo de vários alienas ao mesmo tempo. Nessa nova edição todos se dirigem ao local do confronto. Ao chegarem lá descobrem uma grande tempestade de gelo e fogo e bem no meio do olho do furacão está o Superman. Aos poucos ele parece dominar a tempestade até o ponto em que ela é finalmente controlada completamente. O alívio é geral, mas há algo errado com o Superman. Ele está visivelmente paralisado, falando a língua dos aliens com quem lutou. Em uma primeira impressão poderíamos pensar que estaria "possuído" pelos seres que combatia há poucos minutos. Os acontecimentos que viriam parecem confirmar essa ideia. 

Da noite para o dia o Superman começa a agir de forma muito diferente do que sempre fez. Ele começa a adotar uma postura de justiceiro, sendo juiz, júri e carrasco ao mesmo tempo. Começa a aniquilar tudo e todos que saem da linha, não respeitando mais as leis e nem se importando com as determinações das autoridades. Uma mudança e tanto em sua personalidade, uma vez que o Superman sempre foi o mais ético e correto de todos os super-heróis. Agora ele age como um verdadeiro fascista, matando friamente todos os que o contrariam. Lois Lane está chocada com suas novas atitudes. Certamente o super-herói de Metropolis não está agindo de acordo com seus valores e ideais. O que poderia estar errado? Essa nova edição das aventuras do Superman estão sendo criticadas lá fora nos EUA, mas ao que parece há bons sinais de mudanças após cinco edições. Afinal das contas o Superman é, ao lado do Batman, a maior estrela da DC. 

Título Original: Superman 5
Nome da Estória: Ataque dos Super-poderes
Coleção: Os Novos 52
Ano de Produção: 2012
Editora: DC Comics
Personagens: Superman, Lois Lane
Autores: George Peréz
Arte: George Peréz, Trevor Scott, Brett Smith, Brian Buccellato

Pablo Aluísio. 

terça-feira, 10 de junho de 2008

Coleção Superman

Quarta edição do Superman nessa nova série da DC, Os Novos 52. A estória recomeça com Metropolis tentando entender os ataques sofridos nos últimos meses. Há toda uma tensão no ar e não sobram críticas para o Superman, apesar dele ter salvado a cidade em todas as ocasiões. Como os monstros parecem ter vindo do espaço, alguns acusam a presença do super herói de ter atraído todos eles até a Terra. A imprensa (que ironicamente Clark Kent também faz parte) não poupa o homem de aço de acusações. O pior é que o próprio Superman não parece entender o que de fato está acontecendo. Não tardará e ele se verá na situação de enfrentar todos os seus inimigos de uma só vez! Além da luta contra os inimigos o Superman ainda terá que zelar por sua imagem pública que começa a ser arranhada cada vez mais.

Nessa edição temos muitos mais diálogos do que ação. Nas três edições anteriores tivemos um roteiro que de certa forma se repetia, com algum desenvolvimento do personagem Clark Kent, aspectos de sua vida pessoal e no final o ataque de algum monstro vindo de algum lugar do universo desconhecido. Aqui tudo segue basicamente igual, embora o espaço para o desenvolvimento dos personagens seja bem maior. O mistério da origem dos monstros porém permanece e a ação é cortada ao meio, justamente quando Superman enfrenta os vilões, criando um gancho para a quinta edição. Boa direção de arte, mas sem maiores novidades. Está começando a dar a impressão de enrolação dos autores.

Título Original: Superman 4
Coleção: Os Novos 52
Nome da estória: Confusão Mental
Editora: DC Comics
Ano de Lançamento: 2013
Personagem: Superman
Autores: George Pérez, Jesus Merino

Pablo Aluísio. 

Superman Made in USA

De tempos em tempos surge essa verdadeira "acusação" contra o Superman! Afinal ele não seria apenas uma versão em quadrinhos da bandeirona americana? Seu próprio uniforme tem as cores da bandeira norte-americana, além disso vamos convir que ele encarna na perfeição todos os ideais mais conhecidos do chamado American Way of Life. Na verdade isso tudo não passa de bobagem esquerdista, um tanto de preconceito que existe em relação a tudo dentro da cultura pop americana. Os vermelhos (não estou me referindo à capa do Superman) sempre estão atrás de algo para acusar ainda mais os americanos de quererem dominar o mundo - inclusive no mundo das artes.

Na verdade o Superman é quadrado não por ser, digamos assim, "americano demais", mas justamente por ser um homem de seu tempo. Veja, o super-herói Superman encarna os valores morais, sociais, éticos e de comportamento do tempo, da década em que foi criado. Nada de ideologia capitalista ou comunista, mas sim o retrato de uma sociedade em que ele surgiu. Assim podemos notar bem nas primeiras edições do Superman o desenvolvimento de um homem sério, de chapéu e comportamento exemplar, que lutava pela justiça, honra e respeito entre todas as pessoas. Bom, se isso for ser careta então podemos dizer que Clark Kent é um careta, mas no mundo de relativismo social em que vivemos isso seria uma ideia muito simplista e por que não, boba!

O Superman é correto porque ele é em essência um homem bom, íntegro e equilibrado. O Batman muitas vezes passa por intensas crises existenciais e isso o deixa à mercê de colocar na berlinda até mesmo os mais importantes valores que dominam nossa sociedade. O Superman não! Embora ele seja em última instância um alienígena, ele jamais tem dúvidas do que fazer ou de como atuar. Batman é um outsider, um atormentado por seu passado de tragédias familiares - Superman é um caipirão do campo, correto até o último fio de cabelo de seu penteado cheio de brilhantina. 

Assim chegamos na conclusão de que acusações de que o Superman seja um reacionário prestes a gritar a plenos pulmões sobre a vitória do capitalismo sobre o socialismo não passa de delírios de esquerdistas mal resolvidos, essa é a verdade. Superman é antes de ser capitalista ou comunista um homem bom, honesto e disposto a lutar contra o crime e a perda dos grandes valores morais dentro de uma sociedade que tanto ama. Ele certamente não iria dar um abraço em Stálin, um genocida feroz, mas seu ato seria fruto apenas de decisão entre o bem e o mal e não sobre sistemas ou modos de produção. Superman é um herói e heróis estão acima desse tipo de discussão.

Pablo Aluísio.  

segunda-feira, 9 de junho de 2008

Raul Seixas - Os Grandes Sucessos de Raul Seixas

Raul Seixas - Os Grandes Sucessos de Raul Seixas
Olhando para o passado, eu me lembro de ter tido esse disco em algum momento da minha vida. Entretanto, com o passar do tempo, a cópia simplesmente desapareceu da minha coleção. Isso me leva a crer que o disco na realidade era emprestado de alguém, e eu tive que devolver, mas não me lembro exatamente das circunstâncias. A memória do que realmente se passou se perdeu no tempo, infelizmente. De qualquer forma, me lembro perfeitamente que lá pelo começo dos anos 90 ouvi bastante esse LP. É um disco de coletânea, ou seja, de melhores sucessos. Um tipo de cartão de visitas a obra desse grande cantor e compositor brasileiro. 

Só que há também nesse repertório músicas menos óbvias, o que garante o interesse até mesmo para quem tem todos os discos de Raul Seixas. Algumas músicas que foram incluídas nesta seleção não estão em nenhum disco oficial do artista. Um exemplo? Let Me Sing, Let Me Sing. Então, obviamente, o interesse do colecionador da época do vinil se fazia presente. Enfim, curti muito esse LP e curti muito o rock magro de Raul Seixas. Ele foi certamente um dos grandes nomes do rock nacional em todos os tempos. Um baiano arretado que fazia música de muita qualidade.

Raul Seixas - Os Grandes Sucessos de Raul Seixas (1993)
Eu Nasci Há 10 Mil Anos Atrás
Ouro De Tolo
Medo Da Chuva
Loteria Da Babilônia
Como Vovó Já Dizia (Óculos Escuros)
As Minas Do Rei Salomão
Let Me Sing, Let Me Sing
Gîtâ
Metamorfose Ambulante
Eu Também Vou Reclamar
Al Capone
Tente Outra Vez
Mosca Na Sopa
Dentadura Postiça

Pablo Aluísio.