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sábado, 12 de agosto de 2023

Fiel, mas nem Tanto

Título no Brasil: Fiel, mas nem Tanto
Título Origina: Faithful
Ano de Lançamento: 1996
País: Estados Unidos
Estúdio: New Line Cinema
Direção: Paul Mazursky
Roteiro: Paul Mazursky
Elenco: Cher, Chazz Palminteri, Ryan O'Neal, Amber Smith, Paul Mazursky, Mark Nassar

Sinopse:
Uma dona de casa deprimida cujo marido está tendo um caso com sua amante pensa em suicídio, mas muda de ideia quando enfrenta a morte por um assassino contratado por ele para matá-la. Depois disso ela quer dar a volta por cima e parte para cima do marido infiel, afinal paciência e compaixão tem limites! Que o mais forte sobreviva! 

Comentários:
Justiça seja feita, a cantora Cher ate que fez bons filmes em Hollywood. Mas como todo artista que tenta fazer a transição do mundo da música para o mundo do cinema, isso nem sempre a livrou de pagar micos cinematográficos. Esse filme aqui não chega a ser um momento de vergonha dela no cinema, mas é inegavelmente uma comédia bem fraquinha, tanto que quase ninguém lembra mais da existência dessa produção. Assisti na época, alugando a fita em VHS pois o filme não foi lançado comercialmente nos cinemas brasileiros. Com muito força vale como passatempo ligeiro. De uma forma ou outra uma coisa é inegável: é o filme mais fraco da carreira do bom diretor Paul Mazursky.

Pablo Aluísio.

sexta-feira, 12 de maio de 2023

O Preço de uma Escolha

Título no Brasil: O Preço de uma Escolha
Título Original: If These Walls Could Talk
Ano de Lançamento: 1996
País: Estados Unidos
Estúdio: Home Box Office (HBO)
Direção: Cher, Nancy Savoca
Roteiro: Pamela Wallace, Earl W. Wallace
Elenco: Demi Moore, Sissy Spacek, Cher, Shirley Knight, Catherine Keener, Jason London

Sinopse:
Uma trilogia de histórias ambientadas na mesma casa, mas com ocupantes diferentes e ao longo de 40 anos, tratando de várias mulheres e crises morais sobre gravidezes inesperadas e sua escolha pelo aborto. Em 1952, quando o aborto era ilegal, uma enfermeira lida com sua gravidez inesperada e toma medidas drásticas para conseguir um aborto. Em 1974, uma dona de casa com quatro filhos descobre que está grávida e decide que não consegue criar outro filho. Em 1996, uma estudante universitária grávida decide fazer um aborto, mas não percebe os meios que deve percorrer para conseguir seu objetivo.

Comentários:
Originalmente esse filme foi produzido para ser exibido no canal a cabo HBO nos Estados Unidos. Só que no Brasil ainda não havia esse sistema, por isso o filme acabou chegando por aqui através de um lançamento no mercado de vídeo VHS. É um drama pesado, lidando com o delicado tema do aborto. Esse tema é o grande elo de ligação entre três histórias diversas envolvendo mulheres que passaram pelo traumático processo de abortar. Um tema bastante polêmico, ainda hoje em dia na pauta de discussão em diversos países, inclusive no Brasil. Do ponto de vista cinematográfico temos uma curiosidade e tanto. Um dos segmentos foi dirigido pela cantora e atriz Cher. E seu trabalho ficou muito bom. Ela explicaria depois que havia pedido dicas de direção a ninguém mais, ninguém menos, do que Steven Spielberg. Pelo visto aprendeu direitinho as liçoes de cinema dadas pelo mestre. 

Pablo Aluísio.

terça-feira, 8 de junho de 2021

Chá com Mussolini

Título no Brasil: Chá com Mussolini
Título Original: Un tè con Mussolini
Ano de Produção: 1999
País: Itália, Inglaterra
Estúdio: Medusa Films, Cattleya Cinema
Direção: Franco Zeffirelli
Roteiro: John Mortimer, Franco Zeffirelli
Elenco: Maggie Smith, Cher, Judi Dench, Lily Tomlin, Joan Plowright, Baird Wallace, Baird Wallace

Sinopse:
Um grupo de senhoras inglesas, na terceira idade, vivendo em Florença na Itália nas vésperas da eclosão da II Guerra Mundial, acabam sendo vítimas do regime fascista de Mussolini, apenas por causa de sua nacionalidade. E algumas delas, por ironia do destino, tinham até grande apreço pela figura do Duce. Filme premiado pelo BAFTA Awards na categoria de melhor atriz coadjuvante (Maggie Smith).

Comentários:
Bom filme. O contexto histórico é dos mais interessantes, mostrando a Itália nas vésperas do pais entrar de vez na II Guerra Mundial como aliado dos nazistas de Hitler. Aqui o mais interessante é como os fascistas são mostrados. No começo do filme eles são vistos pelas senhoras inglesas como bons rapazes, patriotas, cristãos, que querem implantar a lei e a ordem no país. Só que não demora muito e a verdadeira face deles surge, com muita violência e perseguições, inclusive contra elas. Há um garoto que permeia toda a trama, um jovem que o pai tenta esconder da esposa porque ele é fruto de um caso extraconjugal. Acaba indo parar em um orfanato. E esse menino termina sendo adotado informalmente pelas senhoras britânicas. As características do cinema italiano também se fazem bem presentes, com aqueles temas incidentais bem melosos e piegas. A única coisa que não me convenceu muito nesse bom filme foi justamente o trabalho da cantora Cher. Ela interpreta uma americana rica e espalhafatosa. Sua atuação não ficou boa. Colocar Cher em filme de época, com todos aqueles figurinos antigos, definitivamente não funciona muito bem. Fica muito superficial e nada convincente. Fora isso, o filme pode ser considerado até muito bom.

Pablo Aluísio.

sexta-feira, 22 de maio de 2020

Feitiço da Lua

Título no Brasil: Feitiço da Lua
Título Original: Moonstruck
Ano de Produção: 1987
País: Estados Unidos
Estúdio: Metro-Goldwyn-Mayer (MGM)
Direção: Norman Jewison
Roteiro: John Patrick Shanley
Elenco: Cher, Nicolas Cage, Olympia Dukakis, Vincent Gardenia, Danny Aiello, Julie Bovasso

Sinopse:
Loretta Castorini (Cher) é uma mulher viúva que pensa novamente em se casar. Então ela fica noiva de Johnny Cammareri (Danny Aiello), um homem bem mais velho, só que pouco antes de se casar com ele, Loretta acaba se apaixonando pelo padeiro Ronny Cammareri (Nicolas Cage). Uma paixão que vai trazer muitos problemas para ela.

Comentários:
Esse filme era para ser apenas mais uma comédia romântica dos anos 80, mas surpreendeu a todos quando ganhou uma honrosa indicação ao Oscar de melhor filme! Algo realmente inacreditável, já que a academia nunca teve muito apreço por esse gênero cinematográfico. Porém mais incrível de tudo foi que a cantora Cher acabou levando o Oscar de melhor atriz! Ela, em minha opinião, nunca foi uma grande atriz, mas deu muito certo no mundo do cinema, muito mais do que as outras cantoras que tentaram fazer essa transição do mundo da música para o mundo do cinema. O diferencial é que a Cher sempre foi uma daquelas mulheres com personalidade muito marcante e ela sempre levou isso para suas personagens. Acabou que todo mundo acreditou que ela era realmente uma excelente atriz. É a valha fórmula do tipo "se colar, colou". E no caso dela deu certo mesmo. A grande veterana Olympia Dukakis também foi premiada com o Oscar de melhor atriz coadjuvante, fazendo com que o filme levasse os dois prêmios femininos principais daquela edição do Oscar. Nada mal mesmo. E o Nicolas Cage? Bom, essa foi uma fase em que ele escolhia criteriosamente os filmes em que atuava. Nada parecido com os dias de hoje onde ele atua em qualquer bomba que lhe oferecem. Então é isso, deixo aqui a dica para quem é fã da Cher. Esse foi o maior filme da carreira dela no cinema.

Pablo Aluísio.

quarta-feira, 6 de maio de 2015

Prêt-à-Porter

Título no Brasil: Prêt-à-Porter
Título Original: Prêt-à-Porter
Ano de Produção: 1994
País: Estados Unidos
Estúdio: Etalon Film, Miramax
Direção: Robert Altman
Roteiro: Robert Altman, Barbara Shulgasser
Elenco: Sophia Loren, Julia Roberts, Marcello Mastroianni, Kim Basinger, Stephen Rea, Forest Whitaker, Tim Robbins, Lauren Bacall, Danny Aiello, Cher, Harry Belafonte

Sinopse:
Uma crônica da vida interconectada de um grupo de pessoas na preparação para a Paris Fashion Week. Filme indicado ao Golden Globes nas categorias de Melhor Filme - Comédia ou Musical e Melhor Atriz Coadjuvante (Sophia Loren).

Comentários:
O cineasta Robert Altman, falecido em 2006, pautou toda a sua carreira na realização de filmes mais independentes, que tivessem como foco principal um tipo de cinema mais cultural e inovador. Na fase final de sua carreira acabou caindo também nas graças dos grandes estúdios e das grandes estrelas que não perdiam a chance de aparecer em um de seus filmes. Assim o que temos nesse último momento de sua carreira são produções com roteiros ao estilo mosaico (vários personagens que vão se encontrando ao longo do enredo) e com elencos imensos. Algumas vezes funcionava, mas sinceramente falando em outras ocasiões a coisa toda ficava dispersa demais, sem foco, geralmente tudo se desenvolvendo ao mero acaso. "Prêt-à-Porter" vai bem por esse caminho. Não há exatamente uma história coesa para contar e nem tampouco algum personagem que possa ser considerado o principal, o eixo da trama. Na verdade a impressão que fica ao espectador é a que ele está vendo um documentário sobre o mundo fashion e não um filme convencional. Para quem gosta de moda há o interesse pelos desfiles e pelas roupas, pelo clima dos bastidores também. Já para quem vai atrás apenas de cinema o gostinho pode ser de decepção. Eu nunca me arrependi de ter visto um filme assinado por Robert Altman, porém devo admitir que em muitas ocasiões cheguei bem perto disso!  

Pablo Aluísio.

quarta-feira, 16 de julho de 2014

Marcas do Destino

Título no Brasil: Marcas do Destino
Título Original: Mask
Ano de Produção: 1985
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures
Direção: Peter Bogdanovich
Roteiro: Anna Hamilton Phelan
Elenco: Cher, Eric Stoltz, Sam Elliott

Sinopse:
Roy L.'Rocky' Dennis (Eric Stoltz) é um adolescente americano que sofre de uma rara síndrome que faz com que seus ossos cresçam além do normal. Isso desfigura seu rosto e praticamente destrói sua vida social. Ao lado da sua corajosa mãe 'Rusty' Dennis (Cher) ele porém decide levar uma vida normal como a de todo rapaz de sua idade. Roteiro baseado numa história real. Filme vencedor do Oscar na categoria Melhor Maquiagem.

Comentários:
Quando Cher resolveu deixar o mundo da música de lado para tentar uma carreira de atriz em Hollywood muitos criticaram. Havia certamente uma dose enorme de preconceito envolvido em muitas das críticas que lhe eram feitas. Algo visto como algo natural nos Estados Unidos já que astros da música que vão para as telas de cinema sempre são criticados, alguns até de forma severa. Pois bem, de todos os filmes que Cher realizou esse é certamente o meu preferido. Especialmente indicado para quem considera ela apenas como uma figura bizarra e sem talento dramático. Cher brilha no papel de Florence 'Rusty' Dennis, a mãe de um jovem com um sério problema de saúde que o deixa deformado. Sinceramente poucas vezes assisti a uma interpretação tão naturalmente inspirada como essa. O interessante é que ela, que até aquele momento era vista apenas como uma piada, deu um baile em seus críticos e acabou sendo indicada ao prestigiado Globo de Ouro na categoria de Melhor Atriz. Eric Stoltz também foi indicado, mostrando que mesmo sob pesada maquiagem ainda era possível se desenvolver um belo trabalho de atuação. Em suma, filme tocante, sincero e muito emocionante. Um dos melhores dramas da década de 1980. Para rever sempre que possível.

Pablo Aluísio.

terça-feira, 25 de setembro de 2012

As Bruxas de Eastwick

Título no Brasil: As Bruxas de Eastwick
Título Original: The Witches of Eastwick
Ano de Produção: 1987
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: George Miller
Roteiro: Michael Cristofer
Elenco: Jack Nicholson, Cher, Susan Sarandon, Michelle Pfeiffer
  
Sinopse:
Três lindas mulheres, Alexandra (Cher), Jana (Susan Sarandon) e Sukie (Michelle Pfeiffer) moram numa pequena cidade da Nova Inglaterra chamada Eastwick. Suas vidas estão dominadas por uma rotina tediosa e maçante e suas vidas amorosas se encontram em frangalhos. Entediadas acabam clamando pelo aparecimento de um homem ideal que venha suprir o vazio de suas vidas. E eis que após uns dias ele surge mesmo na cidade. Daryl Van Horne (Jack Nicholson) é um rico e excêntrico forasteiro que chega no local para virar a vida dos moradores de ponta cabeça. Mas afinal quem ele é realmente? Filme indicado ao Oscar na categoria Melhor Som (Wayne Artman, Tom Beckert) e Melhor Música (John Williams).

Comentários:
Filme que mescla humor, romance e pitadas de terror que fez muito sucesso nos anos 80. "As Bruxas de Eastwick" continua muito charmoso mesmo após tantos anos. Seu roteiro é envolvente e nunca deixa o filme cair no marasmo. A direção é segura, provando que George Miller realmente era realmente um cineasta talentoso que conseguia transitar bem em praticamente todos os gêneros cinematográficos. Muitos não acreditavam que o mesmo diretor que havia dirigido "Mad Max" se sairia bem filmando esse roteiro que tinha um toque mais sutil e sofisticado. Estavam todos errados. Com o apoio de um ótimo elenco o diretor acabou rodando um pequeno clássico dos anos 80. Não precisa ser muito inteligente para entender que Eastwick é um filme cuja força vem da interpretação inspirada de Jack Nicholson. Interpretando o magnata Daryl Van Horne o ator nunca deixa o filme cair. Usa e abusa de sua caracterização, passando a sensação ao espectador de que acima de tudo ele está se divertindo como nunca nesse papel. As três atrizes (Cher, Pfeiffer e Sarandon) também estão muito bem, cada uma procurando explorar bem sua própria personalidade nas telas. Do elenco feminino porém achei a cantora e atriz Cher um pouco apagada, principalmente se formos lembrar de outras atuações fortes dela - as comparações deixam isso bem claro. Afinal ela teve que dividir espaço com Nicholson e suas duas companheiras em cena. Tecnicamente falando "As Bruxas de Eastwick" também não envelheceu em demasia. Como é uma obra baseada em interpretações (e não apenas em efeitos especiais) esses só ganham maior importância no final do filme, mas mesmo assim são discretos e pontuais o que ajudou bastante ao filme vencer o teste do tempo. A produção inclusive foi premiada com o BAFTA de melhores efeitos especiais daquele ano. Enfim, "As Bruxas de Eastwick" sobreviveu bem ao tempo e hoje é uma boa amostra do cinema de fantasia da década de 1980. Vale a pena ver e rever sempre que possível.

Pablo Aluísio.