Mostrando postagens com marcador Bridget Fonda. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Bridget Fonda. Mostrar todas as postagens

quarta-feira, 10 de novembro de 2021

O Fantástico Mundo do Dr. Kellogg

Você certamente achou o nome Kellogg familiar. Pois é, ele é provavelmente o nome de cereal que você consome todas as manhãs durante seu breakfast. O filme é sobre a história do criador de toda essa indústria, o Dr. John Harvey Kellogg (Anthony Hopkins). Ele era um sujeito estranho, para não dizer bizarro. Com jeitão de cientista maluco ele não tinha medo de criar as mais estranhas invenções. Casualmente acertou em cheio ao criar o famoso e popular cereal para crianças comerem no café da manhã, mas isso era apenas uma faceta de sua personalidade mais do que criativa (e sim, meio louca também). Para celebrar a biografia desse homem foi realizado esse curioso (e divertido) filme estrelado pelo mestre Anthony Hopkins. Aqui ele usou e abusou de uma maquiagem pesada para ficar parecido com o Kellogg da vida real. 

O roteiro não se propõe a ser uma comédia, como foi erroneamente vendido no Brasil, mas sim um filme normal que acima de tudo conta a história de um homem que poderia ser qualificado como tudo, menos como... normal! Com bonita direção de arte e produção classe A temos certamente um bom filme, valorizado ainda mais pelo personagem central, que muitos ainda hoje desconhecem completamente. Some-se a isso o fato de ter sido dirigido por Alan Parker, um dos meus cineastas preferidos, e você entenderá porque recomendo a produção sem reservas. 

O Fantástico Mundo do Dr. Kellogg (The Road to Wellville, EUA, 1994) Direção: Alan Parker / Roteiro: Alan Parker, baseado no livro escrito por T. Coraghessan Boyle / Elenco: Anthony Hopkins, Bridget Fonda, Matthew Broderick / Sinopse: Era uma vez um homem que revolucionou a indústria de alimentos nos Estudos Unidos. Filme indicado aos prêmios da Chicago Film Critics Association, British Society of Cinematographers e CFCA. 

Pablo Aluísio.

terça-feira, 3 de novembro de 2020

Dr. Hollywood

Título no Brasil: Dr. Hollywood - Uma Receita de Amor
Título Original: Doc Hollywood
Ano de Produção: 1991
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Michael Caton-Jones
Roteiro: Neil B. Shulman
Elenco: Michael J. Fox, Woody Harrelson, George Hamilton, Bridget Fonda, Barnard Hughes, Helen Martin

Sinopse:
Um jovem médico a caminho do emprego de seus sonhos, sofre um acidente de carro em uma pequena cidade. Como punição acaba sendo obrigado a prestar serviços por várias semanas no hospital dessa comunidade, algo que mudará sua vida para sempre.

Comentários:
Esse filme foi reprisado muitas e muitas vezes na Sessão da Tarde, ainda nos anos 90 mesmo. Virou uma figurinha fácil na programação da Rede Globo. Eu tive a chance de assistir antes, em VHS. É uma fita simpática, uma espécie de comédia romântica com uma mensagem de vida no final. Para Michael J. Fox foi mais um sucesso, embora bem longe do hit "De Volta Para o Futuro". E por falar nisso, ele nunca mais conseguiu se livrar do personagem que interpretou nesse filme de Robert Zemeckis. Essa trilogia acabou sendo uma sorte do destino e uma maldição para o jovem ator. De qualquer forma como puro cinema essa produção não foge muito dos padrões. É bacaninha, divertida, mas passa longe de inovar em alguma coisa. Realmente percebo que essa fórmula até antiga hoje em dia anda reciclada em séries de TV como "The Good Doctor". Para finalizar não poderia deixar de salientar também que no elenco coadjuvante temos uma jovem (e linda) Bridget Fonda. Ela estava no auge de sua beleza feminina. Ah que saudades dos anos 90... onde todos eram jovens, bonitos e com uma vida pela frente...

Pablo Aluísio.

terça-feira, 7 de janeiro de 2020

Jackie Brown

Título no Brasil: Jackie Brown
Título Original: Jackie Brown
Ano de Produção: 1997
País: Estados Unidos
Estúdio: Miramax
Direção: Quentin Tarantino
Roteiro: Quentin Tarantino
Elenco: Pam Grier, Samuel L. Jackson, Robert De Niro, Bridget Fonda, Michael Keaton, Chris Tucker, Robert Forster

Sinopse:
Jackie Brown (Pam Grier) é uma mulher que precisa sobreviver a um jogo perigoso que acabou entrando, meio ao acaso. Ela poderá perder a vida na próxima jogada ou então lucrar como jamais imaginaria. Filme indicado ao Oscar na categoria de Melhor Ator Coadjuvante (Robert Forster). Também indicado ao Globo de Ouro nas categorias de Melhor Atriz (Pam Grier) e Melhor Ator (Samuel L. Jackson).

Comentários:
Eu gosto muito do cinema de Quentin Tarantino. Agora, curiosamente, esse é um de seus filmes menos interessantes, pelo menos em meu ponto de vista. A tentativa do diretor foi de homenagear o movimento Blaxploitation, o auge do cinema negro americano durante os anos 70. Para isso Tarantino trouxe de volta uma das estrelas da época, a atriz Pam Grier. Tendo sido funcionário de uma locadora de vídeo durante os anos 80, Tarantino assistiu muitos clássicos dessa época. Só que todos esses elementos relevantes não resultaram em um filme memorável. Aliás esse parece ser sempre o seu filme menos citado, o seu filme menos querido pelos fãs. O que deu errado? Penso que o roteiro não era excepcional, como o de outros filmes com sua assinatura. No meio de um certo desapontamento quem acaba se sobressaindo mesmo, ainda que no meio de tantos grandes atores, foi a jovem Bridget Fonda. Tarantino, que sempre teve uma obsessão por pés femininos, aqui não conseguiu se conter e criou um nada discreto fetiche pela atriz. Deu no que deu. O filme parece mais centrado nela do que nos demais atores. De qualquer forma, mesmo com eventuais defeitos, ainda é um filme de Quentin Tarantino, o que basta para torná-lo obrigatório na coleção de qualquer cinéfilo.

Pablo Aluísio.

sábado, 4 de janeiro de 2020

Mulher Solteira Procura

Título no Brasil: Mulher Solteira Procura
Título Original: Single White Female
Ano de Produção: 1992
País: Estados Unidos
Estúdio: Columbia Pictures
Direção: Barbet Schroeder
Roteiro: John Lutz, Don Roos
Elenco: Bridget Fonda, Jennifer Jason Leigh, Steven Weber, Peter Friedman, Stephen Tobolowsky, Frances Bay

Sinopse:
Allison Jones (Fonda), uma jovem universitária, decide colocar um anúncio para dividir despesas em seu novo apartamento. Uma garota responde e se torna sua inquilina. No começo o relacionamento entre elas vai muito bem, até que coisas bem estranhas começam a acontecer, colocando em risco sua vida. Filme premiado pelo MTV Movie Awards na categoria de Melhor Vilã (Jennifer Jason Leigh)

Comentários:
Outro dia, comentando sobre outro filme, me lembrei da Bridget Fonda. Hoje em dia ela está casada, com filhos e não parece disposta a retornar para o cinema. Porém nos anos 90 a garota estava a todo vapor tentando levantar uma carreira, afinal ela era uma Fonda e isso significava tradição familiar no ramo cinematográfico. Para quem não sabe ele é filha de Peter Fonda (recentemente falecido) e neta do grande Henry Fonda. E isso sem esquecer da tia Jane Fonda. Enfim, é da realeza de Hollywood desde o berço. Curiosamente sua carreira começou muito bem e ela acabou fazendo alguns pequenos "clássicos" de sua geração. Um dos melhores filmes, tanto na opinião do público, como da crítica, foi esse thriller de suspense chamado "Mulher Solteira Procura". O que mais chamou atenção foi que o roteiro trabalhava com um aspecto do cotidiano para levar suspense e terror para a tela. Com isso o público se identificou e foi fisgado. Eu me recordo que esse filme foi bem badalado e virou modinha na época de seu lançamento original. E a Bridget Fonda estava na idade certa, uma verdadeira gatinha. Pena que o tempo passou e ela decidiu largar a carreira. Penso que ela teria um futuro promissor pela frente.

Pablo Aluísio.

terça-feira, 4 de abril de 2017

Um Plano Simples

Título no Brasil: Um Plano Simples
Título Original: A Simple Plan
Ano de Produção: 1998
País: Inglaterra, Alemanha
Estúdio:  British Broadcasting Corporation (BBC)
Direção: Sam Raimi
Roteiro: Scott B. Smith
Elenco: Bill Paxton, Billy Bob Thornton, Bridget Fonda, Becky Ann Baker, Gary Cole, Brent Briscoe
  
Sinopse:
Hank Mitchell (Bill Paxton), Jacob Mitchell (Billy Bob Thornton) e Lou (Brent Briscoe) são três caras comuns que por mero acaso descobrem uma mala cheia de dinheiro dentro de um avião acidentado. Sabendo os riscos, afinal são quatro milhões de dólares, eles decidem pegar a grana, mas fazem um pacto de não gastá-la nos próximos meses, justamente para não levantar suspeitas. Inicialmente tudo corre bem, até que um deles começa a gastar sem limites, atraindo atenção para o trio.

Comentários:
No final dos anos 90 o diretor Sam Raimi decidiu aceitar o convite para rodar um filme na Inglaterra. O resultado foi esse "Um Plano Simples" que acabou surpreendendo a todos pelo sucesso de público e crítica. O filme chegou a ser indicado ao Oscar nas categorias de Melhor Ator Coadjuvante (Billy Bob Thornton) e Melhor Roteiro Adaptado (Scott B. Smith). Um filme pequeno como esse, com orçamento modesto, conseguir arrancar duas indicações ao Oscar, realmente pegou muita gente de surpresa. A sua força obviamente vem do bom roteiro, da trama inteligente, que mantém a atenção do espectador. Provavelmente seja o filme mais diferente de Sam Raimi. Acostumado a dirigir filmes de terror (como "Uma Noite Alucinante" e "A Morte do Demônio") ou de super-heróis (como em "Homem-Aranha" e "Darkman - Vingança Sem Rosto"), o diretor optou mesmo por algo sui generis, nada parecido com qualquer outro filme de sua filmografia. Assim deixamos a dica desse bom filme. Roteiro esperto e sagaz, realmente faz valer o tempo da exibição.

Pablo Aluísio.

quinta-feira, 23 de junho de 2016

Pânico no Lago

Título no Brasil: Pânico no Lago
Título Original: Lake Placid
Ano de Produção: 1999
País: Estados Unidos
Estúdio: Fox 2000 Pictures
Direção: Steve Miner
Roteiro: David E. Kelley
Elenco: Bridget Fonda, Bill Pullman, Oliver Platt
  
Sinopse:
Black Lake, no estado americano do Maine, é um dos lugares mais procurados por turistas durante o verão. Uma região linda que promete com sua beleza natural muitos momentos de descanso e lazer para os que a visitam. E é justamente nesse bucólico lugar que começam a ocorrer mortes violentas, provavelmente causadas por um gigantesco crocodilo assassino.

Comentários:
Virou uma franquia cinematográfica e eu sinceramente nunca consegui entender exatamente a razão. Não é um bom filme de terror e sequer pode ser considerado original sob qualquer ponto de vista que se olhe. Na verdade o enredo é uma coisa bem antiga, ultrapassada. Essa coisa toda de crocodilos assassinos gigantes já era utilizada em plenos anos 1950, no auge do cinema Sci-fi de monstros e derivados. Provavelmente seja uma velha adaptação (ou diria plágio) de um antigo filme B da Universal onde o crocodilo se tornava gigantesco por causa da radiação de uma usina nuclear próxima ao pântano! Como na Hollywood atual nada se perde, tudo se recicla, por causa do deserto de originalidade que se abate sobre os roteiristas, resolveu-se então requentar esse velho prato frio. O resultado é bem decepcionante, a não ser que você ainda se aterrorize com algo assim, o que acho difícil de acontecer, a não ser que você seja apenas um adolescente facilmente impressionável. No final das contas a única coisa boa que se salva é a beleza da atriz Bridget Fonda, que era muito bonita e charmosa na época. Fora ela é melhor esquecer todo o resto.

Pablo Aluísio.

sábado, 8 de agosto de 2015

Frankenstein, o Monstro das Trevas

Título no Brasil: Frankenstein, o Monstro das Trevas
Título Original: Roger Corman's Frankenstein Unbound
Ano de Produção: 1990
País: Estados Unidos
Estúdio: The Mount Company
Direção: Roger Corman
Roteiro: Brian Aldiss, Roger Corman
Elenco: John Hurt, Raul Julia, Bridget Fonda, Jason Patric, Nick Brimble, Michael Hutchence

Sinopse:
A arma definitiva, que deveria ser segura para a humanidade, produz efeitos colaterais globais, incluindo deslizamentos no tempo e desaparecimentos. E nesse meio surge a lenda do Frankenstein.  E depois disso salve-se quem puder!

Comentários:
Eu me recordo que aluguei esse filme em uma locadora na época, ainda nos tempos das velhas fitas VHS e odiei, odiei o filme. Achei tudo muito ruim, com cenas absurdas como aquela em que o personagem de John Hurt passeia por uma aldeia medieval dentro de um carro moderno. Que porcaria era aquela? E o pior é que as pessoas daqueles tempos viam um carro moderno e achavam tudo muito natural. Completamente nonsense. O Roger Corman sempre foi o rei dos filmes B em Hollywood, filmes que fugiam dos padrões, mas no caso desse filme bem ruim ele certamente exagerou (e muito) na dose! E tem alguma coisa que preste? Tem o poster com os olhos costurados. Foi o que me fez alugar o filme... e quebrar a cara!

Pablo Aluísio.

terça-feira, 14 de abril de 2015

Atraídos Pelo Destino

"It Could Happen to You" é uma comédia romântica que fez relativo sucesso na década de 90. O enredo gira em torno de Charlie Lang (Nicolas Cage), um policial de Nova Iorque. Após uma refeição numa lanchonete da cidade ele descobre que está sem dinheiro para dar uma gorjeta para a simpática garçonete Yvonne (Bridget Fonda). Então brincando tira um bilhete de loteria de seu bolso e diz para ela que se ganhar o grande prêmio voltará para dividir todo o dinheiro com ela! Pois bem, naquela mesma noite acontece o inesperado! Ele ganha a bolada de quatro milhões de dólares na loteria da cidade! E agora? Cumprirá a promessa? Nicolas Cage já havia trabalhado antes com o diretor Andrew Bergman no bem sucedido "Lua de Mel a Três" e voltou à parceria.

O roteiro, por incrível que pareça, foi baseado em um fato real! O resultado é bem agradável, lembrando em certos aspectos da ingenuidade bem intencionada dos antigos filmes de Frank Capra. Tudo acontece nesse clima de fábula romântica e tudo mais. Não chega a ser marcante em nenhum momento, porém felizmente não irrita também. Vale a pena pelas boas intenções e pela sempre bela presença de Bridget Fonda, a mais bonita integrante do clã Fonda. Pena que ela hoje esteja aposentada do cinema. Para os fãs de Cage (e ele tem um grande fã-clube no Brasil) é uma boa oportunidade de vê-lo em um papel mais diferenciado em sua carreira.

Atraídos Pelo Destino (It Could Happen to You, Estados Unidos, 1994) Direção: Andrew Bergman / Roteiro: Jane Anderson / Elenco: Nicolas Cage, Bridget Fonda, Rosie Perez / Sinopse: Uma história romântica que começa quando duas pessoas solitárias são unidas por uma situação surreal.

Pablo Aluísio.

terça-feira, 16 de setembro de 2014

City Hall - Conspiração no Alto Escalão

Título no Brasil: City Hall - Conspiração no Alto Escalão
Título Original: City Hall
Ano de Produção: 1996
País: Estados Unidos
Estúdio: Castle Rock Entertainment, Columbia Pictures
Direção: Harold Becker
Roteiro: Ken Lipper, Paul Schrader
Elenco: Al Pacino, John Cusack, Bridget Fonda

Sinopse:
Um garoto negro de apenas seis anos é morto acidentalmente pela força policial durante uma troca de tiros com bandidos. O fato lamentável acaba criando grande repercussão na mídia, levando uma crise inesperada para o centro do poder na cidade. Diante disso o prefeito John Pappas (Al Pacino) começa então um jogo de interesses nos bastidores, sendo muitas de suas ações contestadas. Para revelar toda a verdade surge então um jovem idealista, Kevin Calhoun (John Cusack), disposto a descobrir todos os menores detalhes do caso.

Comentários:
Um bom filme da carreira de Al Pacino que hoje em dia está praticamente esquecido. Mostra os bastidores da chamada pequena política americana, onde tomamos consciência que a corrupção não é apenas uma epidemia no Brasil, mas em todos os sistemas governamentais ao redor do planeta, até mesmo na hipocritamente sociedade puritana e sacrossanta dos Estados Unidos. A direção do filme é levemente burocrática, diria até arrastada e sem maiores surpresas, o que deixa a película com uma insuspeita cara de telefilme. Isso porém é superado rapidamente por causa do trio central de atores. Pacino, como sempre, rouba os holofotes, embora tenha sido criticado na época de lançamento do filme por usar de certos artifícios de interpretação para criar uma falsa sensação de grande atuação. John Cusack, o eterno ator indie do cinema americano, também traz grande relevância para seu papel, de um sujeito que logo descobre as (sujas) regras do jogo. Por fim temos a simpatia da Bridget Fonda que nos anos 90 era muito bonita e charmosa. "City Hall" não está entre os grandes filmes da filmografia de Al Pacino (o que seria impensado pelas inúmeras obras primas em que atuou ao longo de todos esses anos), mas seguramente é um dos mais interessantes por causa de seu tema sempre atual, que o diga os brasileiros.

Pablo Aluísio.

domingo, 6 de julho de 2014

A Assassina

Título no Brasil: A Assassina
Título Original: Point of No Return
Ano de Produção: 1993
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: John Badham
Roteiro: Robert Getchell 
Elenco: Bridget Fonda, Gabriel Byrne, Dermot Mulroney

Sinopse:
A criminosa Maggie Hayward (Bridget Fonda) acaba sendo presa após uma longa carreira no mundo do crime, assaltando bancos e cofres. Condenada, ela corre o risco inclusive de ser punida com a pena capital, mas antes que isso aconteça o governo americano resolve aproveitar todos os seus "talentos" em prol da segurança da nação. Assim ela começa a ser treinada para se tornar uma assassina fria e de extrema eficiência para missões fantasmas promovidas pelo serviço secreto.

Comentários:
Três anos depois que Luc Besson rodou seu "La Femme Nikita" na França, os direitos do filme foram adquiridos pela Warner Bros com o objetivo de se realizar um remake nos Estados Unidos. A ideia e a premissa de termos uma assassina profissional bonita, elegante e mortal nas telas soou por demais interessante para os produtores americanos. Para o papel principal trouxeram a bela Bridget Fonda. Nos anos 90 Bridget era considerada umas das atrizes mais promissoras de Hollywood. Ela vinha da tradicional família Fonda, era talentosa, bela e carismática. Tinha realizado filmes que caíram no gosto dos mais alternativos e antenados como por exemplo "Vida de Solteiro" (filme símbolo do movimento grunge de Seattle) e "Mulher Solteira Procura..." (que mostrava que ela tinha potencial para segurar um filme praticamente sozinha). "A Assassina" poderia ser a grande chance dela virar uma estrela de primeiro time mas o filme não foi tão bem assim em termos de bilheteria (anos depois a Warner aproveitaria os direitos para promover uma bem sucedida série em seu canal a cabo). Depois disso, infelizmente, as coisas começaram a dar errado e ela, surpreendendo a muitos, simplesmente deixou a carreira em 2001, deixando tudo para trás! Uma pena que seu potencial nunca tenha sido explorado até o final. De uma maneira ou outra, ainda indico esse "Point of No Return" para quem gosta de filmes de ação e espionagem.

Pablo Aluísio.

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

O Poderoso Chefão III

Título no Brasil: O Poderoso Chefão III
Título Original: The Godfather: Part III
Ano de Produção: 1990
País: Estados Unidos
Estúdio: Paramount Pictures, Zoetrope Studios
Direção: Francis Ford Coppola
Roteiro: Mario Puzo, Francis Ford Coppola
Elenco: Al Pacino, Diane Keaton, Andy Garcia, Talia Shire, Eli Wallach, Joe Mantegna, George Hamilton, Bridget Fonda, Sofia Coppola 

Sinopse: 
Tentando legalizar as atividades de sua família, o agora chefão Don Michael Corleone (Al Pacino) tenta se tornar um homem respeitável. Ao lado de um pupilo ao qual tem grandes esperanças ele combate velhos e novos inimigos de seu grupo. Também vê uma oportunidade de lavar o dinheiro de suas atividades criminosas usando o Banco do Vaticano. A morte do Papa João Paulo I porém trará alguns problemas para seus planos iniciais. indicado a sete Oscars, incluindo Melhor Filme, Melhor Diretor (Francis Ford Coppola) e Melhor Ator Coadjuvante (Andy Garcia).

Comentários:
Terceira parte da genial franquia "The Godfather". Esse filme tive o prazer de assistir no cinema. Foi uma das produções mais comentadas do ano. O problema básico era que os dois primeiros filmes sempre foram considerados clássicos absolutos da história do cinema - tanto que foram os grandes vencedores do Oscar em seus respectivos anos - e por isso houve uma verdadeira comoção quando a Paramount anunciou que iria fazer a terceira parte da saga. As filmagens foram extremamente complicadas e polêmicas. Coppola resolveu escalar sua filha, Sofia, para um dos papéis e isso caiu como uma bomba no meio cinematográfico. Acusações de nepotismo barato vieram de todas as partes. De fato Sofia (que anos depois iria se revelar uma cineasta talentosa) era muito fraca como atriz. Mesmo assim não há como negar que estamos na presença de um belo filme. Sim, é bem inferior ao primeiro e segundo "Poderoso Chefão" mas isso não o desmerece. Há todo um enredo muito bem estruturado em seu roteiro, além disso não há como negar o fato de que Al Pacino está perfeito na pele de Don Michael Corleone. Não é uma obra prima certamente mas também não deixa de ser um grande filme. Se puder assistir não perca!

Pablo Aluísio.