quarta-feira, 20 de novembro de 2024
Conan, o Bárbaro
sábado, 4 de novembro de 2023
Sly
sábado, 8 de julho de 2023
Arnold
quinta-feira, 6 de abril de 2023
Queima de Arquivo
segunda-feira, 8 de novembro de 2021
Sabotagem
Título Original: Sabotage
Ano de Produção: 2014
País: Estados Unidos
Estúdio: Open Road Films
Direção: David Ayer
Roteiro: Skip Woods, David Ayer
Elenco: Arnold Schwarzenegger, Sam Worthington, Terrence Howard
Sinopse:
Após a invasão de uma casa pertencente a um poderoso cartel de drogas, um grupo de agentes do DEA resolve esconder no encanamento do local uma verdadeira fortuna avaliada em 10 milhões de dólares. Quando eles retornam depois para pegar o dinheiro descobrem que ele não está mais lá. Depois de virarem alvo de investigação os membros se reúnem novamente. O grande mistério porém persiste: quem teria ficado com todo aquele dinheiro?
Comentários:
Não adianta mais esperar pela grandiosidade que existia na filmografia de Arnold Schwarzenegger nas décadas de 1980 e 1990. O tempo passou, ele próprio mudou e após ficar alguns anos afastado do cinema por causa de uma carreira política seu cacife está muito longe do que era antes. Reflexos de um tempo passado. Veja o caso desse "Sabotage". O filme custou meros 35 milhões de dólares, ora em seu auge Schwarzenegger ganhava isso de cachê! Então os tempos são outros. Por isso a primeira regra para se curtir essa produção é realmente baixar a bola das expectativas. É um filme pequeno, com orçamento modesto de um antigo astro que está tentando reerguer sua carreira. Isso é tudo. Muitas pessoas não gostaram do resultado. Vejo isso como um reflexo de altas expectativas não cumpridas. De fato se você for assistir "Sabotage" esperando por muita coisa irá se decepcionar. Muitos personagens são caricaturais e o roteiro, apesar de ter uma boa reviravolta de que gostei bastante, não foge muito da fórmula dos filmes de ação atuais. O diretor David Ayer (de "Marcados para Morrer", "Os Reis da Rua" e "Tempos de Violência") pelo menos teve bom senso, dando aquilo que um fã de Arnold Schwarzenegger espera: uma boa fita de ação, com algumas sequências bem construídas, tiros, brigas e movimentação. Fora isso é, como eu já escrevi, apenas esperar por algo que já não existe mais.
Pablo Aluísio.
quinta-feira, 7 de outubro de 2021
Jogo Bruto
"Jogo Bruto" é um filme meio fraco que fez o sucesso devido por causa de Schwarzenegger que naquela época, anos 80, estava no auge do sucesso, na crista da onda. Qualquer filme que trouxesse seu nome impronunciável no cartaz já era sinônimo de sucesso. E por falar em poster, esse era mesmo feito para faturar em cima do nome comercial do ator. Algo que no final deu certo, embora fosse considerado já naquela época um filme muito fraco. Tem uma boa cena de ação no final, em uma pedreira, mas é só. Tudo soa como mero pretexto para que Arnold usasse uma metralhadora, mandando para o inferno seus inimigos. E nisso se resumia seu roteiro. Mais anos 80 do que isso, impossível.
Jogo Bruto (Raw Deal, Estados Unidos, 1986) Direção: John Irvin / Roteiro:Luciano Vincenzoni, Sergio Donati / Elenco: Arnold Schwarzenegger, Kathryn Harrold, Sam Wanamaker / Sinopse: Um ex-agente do FBI, agora trabalhando como xerife de uma pequena cidade, concorda em ajudar o chefe da agência policial a se infiltrar na máfia de Chicago.
Pablo Aluísio.
segunda-feira, 1 de março de 2021
O Homem dos Músculos de Aço
Título Original: Pumping Iron
Ano de Produção: 1977
País: Estados Unidos
Estúdio: Rollie Robinson, White Mountain Films
Direção: George Butler, Robert Fiore
Roteiro: Charles Gaines, George Butler
Elenco: Arnold Schwarzenegger, Lou Ferrigno, Matty Ferrigno, Victoria Ferrigno, Franco Columbu, Ed Corney
Sinopse:
Documentário que mostra os bastidores da competição de fisiculturismo Mr. Olympia. Disputando o primeiro lugar surgem o campeão Arnold Schwarzenegger, que agora precisa enfrentar a nova sensação da musculação, o jovem Lou Ferrigno. Quem se tornará o grande campeão?
Comentários:
Em sua autobiografia Arnold Schwarzenegger escreveu que considerava esse o seu verdadeiro primeiro filme. Ele havia aparecido nas telas pela primeira vez em uma produção B, quase amadora, chamada "Hercules in New York". Só que era uma bobagem tremenda. Esse aqui era um documentário de verdade, feito por profissionais do cinema. A intenção era promover o fisiculturismo nos Estados Unidos. Embora fosse um esporte popular na Europa, na América ainda não tinha se tornado muito conhecido. O Mr. Olympia era uma das competições mais cobiçadas pelos atletas e o documentário captou bem os bastidores desse evento. Curiosamente o grande rival de Schwarzenegger aqui era um jovem talento, um ainda bem pouco conhecido Lou Ferrigno. Filho de um policial de New Jersey ele tentava tirar o campeão do pódio. Um aspecto curioso é que esse fisiculturista iria se tornar bem popular nos anos 70 quando conseguiu o papel do Hulk na famosa série de TV, que se tornou um sucesso inclusive no Brasil, sendo exibido pela Rede Globo por anos.
Pablo Aluísio.
terça-feira, 5 de janeiro de 2021
Um Herói de Brinquedo
Título Original: Jingle All the Way
Ano de Produção: 1996
País: Estados Unidos
Estúdio: 20th Century Fox
Direção: Brian Levant
Roteiro: Randy Kornfield
Elenco: Arnold Schwarzenegger, Sinbad, Phil Hartman, Rita Wilson, Robert Conrad, Martin Mull
Sinopse:
Howard Langston (Arnold Schwarzenegger) é o pai zeloso que no natal precisa comprar um brinquedo para o filho, um boneco do Turbo Man e descobre que todos os outros pais também estão disputando ferozmente o mesmo brinquedo, a tapa, nas lojas. E isso dá origem a uma série de confusões por onde ele passa.
Comentários:
O auge da carreira do ator Arnold Schwarzenegger aconteceu na década de 1980. Nos anos 90 ele já estava deixando sua vida em Hollywood para investir em uma carreira política. E ele se daria bem nessa nova fase de sua vida, se tornando governador do estado da Califórnia. Assim esse "Um Herói de Brinquedo" já era um filme sem maior importância, em que ele não estava mais se importando. É um filme bem bobinho, feito para o Natal. Uma diversão bem family friendly, feito para a família. Aliás o próprio Arnoldão diria anos depois que havia feito o filme para seus filhos que na época eram todas crianças. Enfim, os fãs do Conan certamente acharam o filme uma porcaria, mas a garotada da época até que se divertiu um pouquinho.
Pablo Aluísio.
domingo, 6 de dezembro de 2020
Dave - Presidente por um Dia
Título Original: Dave
Ano de Produção: 1993
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Ivan Reitman
Roteiro: Gary Ross
Elenco: Kevin Kline, Sigourney Weaver, Frank Langella, Kevin Dunn, Ben Kingsley, Laura Linney, Arnold Schwarzenegger
Sinopse:
Um misterioso sósia presidencial chamado Dave é recrutado pelo Serviço Secreto para se tornar um substituto momentâneo do Presidente dos Estados Unidos. Claro que algo assim vai dar origem a todo tipo de problemas e mal-entendidos. Filme indicado ao Globo de Ouro na categoria de melhor filme - Comédia ou Musical.
Comentários:
Na falta de filmes novos, por causa da pandemia, nada melhor do que pesquisar no acervo de filmes antigos para encontrar algo para ver (ou rever). Esse filme tem um grande e talentoso elenco. Só não consigo ver onde eles foram aproveitados. Sim, em minha opinião esse filme não passa de uma comédia bem descartável. O Ivan Reitman na direção só acertou em cheio mesmo em "Irmãos Gêmeos". Fora isso seus filmes não são lá grande coisa. Esse aqui ainda contou com a boa vontade da crítica dos anos 90, o que o fez ser indicado ao Globo de Ouro na categoria melhor comédia ou musical. Seu roteiro chegou até mesmo a receber uma honrosa indicação ao Oscar na categoria de melhor do ano - algo raro de acontecer com comédias. De minha parte nada disso se justifica. O filme é fraco mesmo. O Kevin Kline está bem mais à vontade do que a Sigourney Weaver, que nunca teve jeito para o humor. Pior mesmo foi desperdiçar uma dupla de atores geniais formada por Frank Langella e Ben Kingsley. Nesse ponto o Ivan Reitman realmente não mereceu perdão.
Pablo Aluísio.
quarta-feira, 1 de abril de 2020
O Vingador do Futuro
Título Original: Total Recall
Ano de Produção: 1990
País: Estados Unidos
Estúdio: Carolco Pictures
Direção: Paul Verhoeven
Roteiro: Ronald Shusett
Elenco: Arnold Schwarzenegger, Sharon Stone, Michael Ironside, Ronny Cox, Marshall Bell
Sinopse:
Douglas Quaid (Arnold Schwarzenegger) é um operário, um homem comum, que decide fazer algo diferente. Ele contrata uma empresa de realidade virtual que lhe promete férias inesquecíveis em Marte, só que durante o processo algo sai errado e Quaid não consegue mais separar o virtual do mundo real. O que estaria realmente acontecendo? Filme vencedor do Oscar na categoria de Melhores Efeitos Especiais. Indicado também na categoria de Melhor Som.
Comentários:
Esse filme teve seu roteiro adaptado do conto "We Can Remember It For You Wholesale" de Philip K. Dick. Quem inicialmente comprou os direitos autorais dessa obra foi o produtor Dino De Laurentiis e esse imediatamente convidou o ator Arnold Schwarzenegger para estrelar a adaptação. Só que o austríaco não gostou do primeiro roteiro e nem do diretor que havia sido contratado pelo produtor italiano. Assim o projeto inicial do filme não foi para a frente. Foi preciso a Carolco comprar os direitos para que Schwarzenegger voltasse ao elenco. O resultado ficou muito bom, com a direção acertada de Paul Verhoeven, o mesmo de "Robocop". Ele conseguiu recriar na tela o universo criado pelo autor original. Ou pelo menos parte dele. Com um cachê de 10 milhões de dólares, Arnold Schwarzenegger voltou a atuar em uma ficção tão boa quanto "O Exterminador do Futuro". So que ao contrário do filme de James Cameron esse aqui não fez tanto sucesso. Para os executivos de cinema o roteiro se tornou complicado demais para a maioria das pessoas da época. Nem a bela presença da playmate da Playboy, Sharon Stone, conseguiu levantar a bilheteria. Se deixarmos os aspectos comerciais de lado, não há como negar que esse filme foi uma das melhores ficções dos anos 90. Com roteiro inteligente e muito bem produzido (os efeitos especiais são ótimos), acabou sendo uma das melhores adaptações da obra de Philip K. Dick no cinema.
Pablo Aluísio.
sábado, 2 de novembro de 2019
O Exterminador do Futuro: Destino Sombrio
E assim um novo exterminador precisa voltar para o passado para destruir uma jovem mexicana que será a comandante dos humanos no futuro. Quer saber a verdade? Achei cansativo esse roteiro que se formos analisar bem é mais uma versão do tipo "diferente, mas igual" dos primeiros filmes. Até mesmo Sarah Connor (Linda Hamilton) retorna à ativa, armada até os dentes! E o que dizer de um exterminador que anos depois decidiu formar uma família, procurando ser feliz ao velho estilo? Arnold Schwarzenegger está lá, como um zeloso paizão, que precisa acertar contas com o passado. Não achei convincente e nem muito criativo. De qualquer maneira, para quem gosta, há boas cenas de ação. Certo, as cenas finais me pareceram escuras demais, talvez para esconder os efeitos especiais. Porém é inegável que em termos técnicos o filme é muito bem produzido. Afinal gastaram 185 milhões de dólares para produzir esse Terminator Seven! Porém em termos de roteiro essa já é uma franquia cinematográfica que se arrasta... Não me agradou como um todo, mas como diversão ligeira, entretenimento pipoca, até que dá para ver uma vez.
O Exterminador do Futuro: Destino Sombrio (Terminator: Dark Fate, Estados Unidos, China, Espanha, Hungria, 2019) Direção: Tim Miller / Roteiro: James Cameron, Charles H. Eglee / Elenco: Arnold Schwarzenegger, Linda Hamilton, Mackenzie Davis, Natalia Reyes, Gabriel Luna / Sinopse: Para assassinar a futura líder da resistência humana no futuro, um exterminador modelo Rev-9 (Luna) é enviado para o passado. Já os rebeldes enviam Grace (Davis) uma humana modificada, para salvar a vida da jovem mexicana.
Pablo Aluísio.
Irmãos Gêmeos
Nunca consegui gostar desse filme. Nunca achei divertido ou engraçado. Sempre me soou muito forçado e artificial. E o Arnold Schwarzenegger ainda não tinha entendido que ele basicamente só funcionava bem em filmes de pura ação. Ele sempre foi muito limitado e fazer comédia nunca foi para qualquer um. É bom sempre lembrar que todo bom comediante é também um grande ator. Não existem muitas exceções nessa afirmação. Eu só vi esse filme uma única vez, ainda nos anos 80, numa fita VHS. Ver uma vez bastou. Tudo muito chato, sem graça, sem charme. A única coisa positiva foi ver a linda Kelly Preston ainda bem jovem e esbanjando beleza. Isso foi muito antes dela casar com o John Travolta. Pois é, meus caros, o mundo nunca foi perfeito mesmo.
Irmãos Gêmeos (Twins, Estados Unidos, 1988) Direção: Ivan Reitman / Roteiro: William Davies, William Osborne / Elenco: Arnold Schwarzenegger, Danny DeVito, Kelly Preston, David Caruso / Sinopse: O grandalhão halterofilista Julius Benedict (Arnold Schwarzenegger) descobre que tem um irmão gêmeo... ou quase isso. Enquanto um é forte e atlético, o outro é baixinho e está muitos quilos acima do peso. Pior do que isso, Vincent (DeVito) é do tipo encrenqueiro, sempre se envolvendo em confusões de todos os tipos.
Pablo Aluísio.
quinta-feira, 19 de setembro de 2019
Efeito Colateral
Título Original: Collateral Damage
Ano de Produção: 2002
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Andrew Davis
Roteiro: Ronald Roose, David Griffiths
Elenco: Arnold Schwarzenegger, John Leguizamo, Francesca Neri, John Turturro, Michael Milhoan, Rick Worthy
Sinopse:
Gordy Brewer (Arnold Schwarzenegger) é um bombeiro. Homem honsto, comum. Ele nunca pensou em ser um cara violento, até o dia em que sua família é assassinada. A partir daí ele resolve procurar justiça por si mesmo, usando para isso a força de seus punhos e o poder de fogo de armas pesadas.
Comentários:
Eu sempre gostei, de maneira em geral, dos filmes de ação do Arnold Schwarzenegger. Esse aqui porém não me agradou em nada. A fórmula já estava mais do que saturada, sem ter para onde ir. O roteiro era o básico do básico, aquela velha coisa de vingança que todos já estamos fartos de ver no cinema americano. Para piorar não havia uma boa produção para manter pelo menos o mínimo interesse no que estava passando na tela. Acontece que o Arnold Schwarzenegger estava mais interessado em política. Ele tinha planos na época de largar o cinema para se tornar governador da Califórnia (algo que iria conseguir). O problema é que o filme foi feito nessa situação de ressaca. Outro dia inclusive lendo a biografia do ator vi que ele escreveu que já não aguentava mais o set de cinema, ficar pendurado em cordas, etc. Ele queria mesmo era ser um figurão em um escritório, em um gabinete. E afinal do que se trata o filme? O Schwarzenegger é um bombeiro, um cara comum. Tudo vai bem, às mil maravilhas, até que sua família é assassinada por um grupo terrorista. Vendo que o crime ficará impune então ele resolve fazer justiça pelas próprias mãos. Como se pode perceber não há nada de novo no front. O roteiro é outro derivativo de "Desejo de Matar", sem tirar, nem colocar muita coisa. É um filme fraco, bastante esquecível, sem rumo próprio. Hoje em dia poucos lembram. Esquecimento merecido.
Pablo Aluísio.
domingo, 3 de fevereiro de 2019
Rota de Fuga
É curioso porque um filme desses não seria realizado naqueles anos pois os dois astros ganhavam os maiores cachês do cinema, valores que hoje em dia nenhum estúdio aceitaria mais pagar a absolutamente ninguém. Além disso havia problemas pessoais entre os fortões. Eles tiveram desavenças públicas, principalmente depois que Stallone criticou Arnold por enveredar no mundo da política. Por essa razão achei que nunca iriam dividir uma marquise de cinema em suas vidas. De qualquer forma não existe problema que o tempo não apague, assim os veteranos voltaram ao velho estilo nesse filme de prisão.
A última vez que Stallone realizou algo parecido foi com "Condenação Brutal", um filme redondinho, bom entretenimento, mas também com doses generosas de clichês. O mesmo, tirando a devida proporção, poderia ser dito sobre essa produção. O roteiro tem até boas ideias como as diversas formas que o personagem de Stallone consegue achar para fugir das mais seguras prisões de segurança máxima dos Estados Unidos. Lembrando até mesmo outro ícone dos anos 80, o MacGyver, ele consegue transformar os mais cotidianos objetos de uso pessoal em valiosas ferramentas utilizadas em suas fugas espetaculares. Já o papel de Arnold Schwarzenegger não parece tão interessante. Até fiquei surpreso dele ter aceitado ficar na sombra de Stallone em cena desse jeito.
Há poucos bons momentos do ex-mister universe no filme. Talvez a mais interessante aconteça no final quando finalmente a nostalgia bate forte e nos lembramos imediatamente de "Comando Para Matar", com o astro de metralhadora em punho dizimando os soldados inimigos. Mas fica tudo por aí. No saldo geral não consegue, infelizmente, ser um ótimo filme, a verdade deve ser dita. Há problemas de lógica no roteiro e por incrível que pareça o diretor Mikael Håfström perde o ritmo certo que uma produção como essa exige. Mesmo assim ver Sly e Arnoldão em cena, contracenando juntos, sempre será muito gratificante para quem curtiu a filmografia da dupla nos distantes 80´s. Por essa razão é fácil encerrar o texto afirmando que não precisa se preocupar pois ver o filme realmente vale a pena.
Rota de Fuga (Escape Plan, Estados Unidos, 2013) Direção: Mikael Håfström / Roteiro: Miles Chapman, Jason Keller / Elenco: Sylvester Stallone, Arnold Schwarzenegger, Jim Caviezel, Amy Ryan, Sam Neill, Vincent D'Onofrio / Sinopse: Ray Breslin (Stallone) é um especialista em encontrar falhas nas grandes prisões de segurança máxima do sistema penitenciário americano. A CIA porém tem um projeto inovador de um novo presidio que pretende ser simplesmente impossível de escapar. Para descobrir se há de fato alguma falha no sistema, Breslin é contratado para entrar no complexo como um prisioneiro comum. Os planos porém não sairão exatamente como foram inicialmente planejados.
Pablo Aluísio.
segunda-feira, 14 de janeiro de 2019
Os Filmes de Arnold Schwarzenegger
O halterofilismo assim se tornou algo natural para Arnold Schwarzenegger. Ele logo se inscreveu em campeonatos e começou a colecionar títulos. O corpo esculpido em academias foi ficando cada vez mais definido até que ele se tornasse praticamente imbatível nos concursos de que participou na Europa e Estados Unidos. Esse mesmo físico inigualável se tornaria sua porta de entrada para o cinema. Os produtores estavam em busca de um sujeito forte, com corpo musculoso, para interpretar Hércules em um filme chamado "Hércules em Nova Iorque". Era o ano de 1970 e Arnold Schwarzenegger assinaria seu primeiro contrato para um filme. Parecia algo despretensioso, nada promissor. Naquela época o halterofilista sequer imaginava ter uma carreira dentro do cinema americano. Era mais uma oportunidade de ganhar um dinheiro de forma rápida e fácil. Dirigido por Arthur Allan Seidelman, a fita era uma espécie de comédia com pitadas de fantasia, realizada de forma familiar, para todos os públicos. Schwarzenegger interpretava Hércules, o herói mitológico que era enviado para a Terra. Uma vez em nosso mundo ele acabava encontrando o amor e uma promissora carreira no bodybuilder business, o mundo das academias e competições esportivas de halterofilismo. Desnecessário dizer que o filme era uma bomba completa, porém serviu como exposição para Schwarzenegger. Outros produtores poderiam assistir ao filme e quem sabe se interessar por ele. Qualquer trabalho para aquele austríaco era muito bem-vindo naqueles seus primeiros anos nos Estados Unidos.
O Pai de Arnold Schwarzenegger participou da II Guerra Mundial. Mais do que isso, como soldado ele foi enviado para a Rússia, naquela que seria a mais desastrosa missão alemã da guerra. Os nazistas enfrentaram o front russo sem preparo adequado. Além do desafio de enfrentar o exército vermelho em sua próprio território, eles não tinham os equipamentos, roupas e provisões necessárias para aquela campanha. Muitos morreram no caminho de volta para a Alemanha. O pai de Schwarzenegger sobreviveu ao front russo e à jornada de volta. Ele voltou à pé da Rússia, enfrentando todos os desafios. Enfrentou o frio, a fome, a exaustão e é claro, aos soldados inimigos. Ele ensinou ao filho que só ficou vivo porque durante toda a sua vida se dedicou aos esportes, ao trabalho físico, de cuidar do próprio corpo. Isso inspirou o jovem Arnold Schwarzenegger a seguir pelo mesmo caminho. Apaixonado pelo fisiculturismo Arnold se tornou um campeão de diversas competições esportivas. O fato de ter sido inúmeras vezes Mister Universo, o prêmio máximo da categoria, o levou até aos Estados Unidos. As portas do cinema americano então se abriram a ele.
O começo porém não foi muito promissor. Depois de sua estreia nas telas Arnold atuou em filmes menores, sem muita expressão, sempre interpretando algum personagem fortão que o roteiro exigia. Sua melhor oportunidade só surgiu em 1974 ao trabalhar em "O Guarda-Costas" com Jeff Bridges. Dirigido pelo excelente diretor Bob Rafelson finalmente o austríaco teve um papel que chamou a atenção. Ele interpretava um personagem chamado Joe Santo nesse roteiro que explorava a corrupção no mundo das competições de fisiculturismo. Muito provavelmente o próprio Arnold Schwarzenegger conhecia bem esse assunto. De qualquer maneira "Stay Hungry" (seu título original) não chegou a ser um sucesso de bilheteria, porém lhe trouxe exposição e divulgação no cinema, algo que era importante para ele naquela fase ainda inicial de sua carreira. Depois de mais algumas participações em séries de TV como "The Streets of San Francisco" ele teve outra excelente oportunidade. No set de filmagens dessa última série Arnold acabou se tornando amigo de Michael Douglas, que estrelava o programa. Esse então o indicou ao pai Kirk Douglas que estava produzindo um novo western, esse bem diferente, em tom de comédia e sátira. O filme se chamaria "Cactus Jack". O roteiro era quase um desenho animado filmado. O estilo Cartoon era algo inesperado. Arnold foi escolhido para viver um personagem chamado Handsome Stranger (algo como "o estranho bonitão"). O filme demonstrou que o jovem ator também tinha jeito para o humor, algo que ele iria explorar no futuro em seus filmes, quando já era um dos mais populares astros de Hollywood.
Depois de mais dois filmes sem importância o ator Arnold Schwarzenegger finalmente teve a grande oportunidade no cinema que estava esperando. O produtor Dino de Laurentiis havia comprado os direitos do personagem Conan para o cinema. Ele queria produzir o filme definitivo desse famoso bárbaro do mundo dos quadrinhos. A escolha de Arnold foi meio óbvia porque ele estava no auge da forma física. Não tinha grande experiência como ator, mas isso estava em segundo plano. O diretor contratado foi o veterano John Milius que estava procurando ser fiel mais à obra original escrita por Robert E. Howard do que propriamente das revistas em quadrinhos. Para quem não sabe Conan nasce como herói de literatura pulp, em contos escritos por Howard, sendo que só após sua morte houve a transição para os comics, os quadrinhos. E nesse mundo criado pelo escritor não havia espaço para a misericórdia ou o perdão. Era um mundo brutal povoado por homens brutais.
Esse primeiro filme de Conan ainda é considerado o melhor já feito no cinema. Com uma temática mais séria, sem tantos exageros que marcaram o segundo filme, "Conan, o Destruidor", essa primeira produção pode ser considerada uma pequena obra prima do gênero espadas e bruxas. Chamado simplesmente de "Conan, o Bárbaro", o filme chegou nas telas em maio de 1982. Ao custo de 20 milhões de dólares conseguiu render nas bilheterias a boa quantia de quase 200 milhões de dólares. Um sucesso absoluto. Além do sucesso comercial também foi bem elogiado pela crítica, conseguindo até mesmo arrancar uma indicação no Globo de Ouro para a atriz Sandahl Bergman. Em relação ao desempenho de Arnold Schwarzenegger não houve maiores problemas, até porque seu papel exigia basicamente força física nas cenas de ação e isso o austríaco conseguiu fazer. Ao tomar aulas de manejo de uma pesada espada, ele conseguiu convencer muito bem em cena, abrindo assim o caminho para uma década de grandes sucessos de bilheteria. Nos anos 80 o antes desconhecido Arnold Schwarzenegger iria se tornar um astro do cinema de ação.
Em 1984 o ator austríaco iria surgir nas telas com dois grandes sucessos de bilheteria. O primeiro foi "Conan, o Destruidor", a tão aguardada sequência de "Conan, o Bárbaro". Para esse segundo filme o estúdio fez diversas modificações, começando pela troca do diretor. A direção agora seria de Richard Fleischer. Era um veterano. No ano anterior havia dirigido "Amityville: A Casa do Medo" e o estúdio achou que seria uma boa trazê-lo para esse universo de espadas e bruxas. O resultado não agradou a todos. Indo mais para o lado dos quadrinhos, essa nova versão do Conan no cinema foi considerada bem mais juvenil do que o primeiro filme que priorizava mais o realismo. Em seu favor esse novo filme contava com uma produção mais caprichada, trazendo os monstros dos quadrinhos para a tela grande. Fez sucesso de público, mas não foram poucos os críticos que acharam o filme fraco ou ruim. Para Arnold Schwarzenegger foi uma experiência válida, embora ele tenha também se despedido do personagem que o faria famoso.
Depois disso Arnold assinou para trabalhar em um filme completamente diferente, uma ficção dirigida por James Cameron. Hoje em dia ele é um seguramente um dos diretores mais cultuados do mundo do cinema, mas em 1984 ele era apenas um cara que tinha dirigido um filme ruim sobre piranhas voadoras. O filme "O Exterminador do Futuro" (The Terminator) era encarado pela MGM como uma produção B, sem maiores recursos. Todo filmado à noite, pelas madrugadas de Los Angeles, não foi um filme fácil de rodar. Não havia muito dinheiro à disposição de Cameron. Seu grande triunfo era seu roteiro. James Cameron criou a estória de um robô assassino que voltava no tempo para matar a mãe do futuro líder da resistência. Era algo simples, sem maiores detalhes. Apenas isso. Arnold Schwarzenegger era o exterminador, um vilão com armamento pesado e com programação para destruir todos os que ficassem no meio de seu objetivo. Assim que foi lançado o filme caiu no gosto do público. Com orçamento limitado custou apenas 6 milhões de dólares e em pouco tempo rendeu mais de dez vezes esse valor nas bilheterias, se tornando um sucesso absoluto, um dos filmes mais lucrativos e populares dos anos 80. De fato "O Exterminador do Futuro" acabou mudando para sempre as carreiras de Schwarzenegger e também de James Cameron, que deixou de ser um cineasta de filmes B para se tornar um dos grandes nomes de Hollywood.
Em 1985 Arnold Schwarzenegger surgiu nas telas em mais um filme de espada e feitiçaria. Não, não era o terceiro filme com Conan, o Bárbaro, mas sim uma adaptação para o cinema de outra personagem desse mesmo universo, a Red Sonja. A estrela principal desse filme chamado "Guerreiros de Fogo" foi a atriz Brigitte Nielsen, na época a esposa do maior rival de Arnold nas telas, o ator Sylvester Stallone. Arnold Schwarzenegger surgia apenas como um coadjuvante de luxo interpretando um guerreiro de nome Kalidor. Na verdade o ator austríaco nem queria fazer o filme. Ele apenas participou da produção para cumprir um contrato com a produtora de Dino De Laurentiis. Por esse contrato ele teria que fazer ainda dois filmes, mas chegou em um acordo com o produtor. Ele faria apenas "Guerreiros de Fogo" e depois disso ficaria livre. Dino topou a proposta. Esse novo filme foi severamente criticado em seu lançamento, mas impulsionado pelo sucesso de "O Exterminador do Futuro" acabou faturando bem nas bilheterias.
E então seguindo os passos de Stallone, o ator ficou livre para atuar em "Comando para Matar" (Commando, EUA, 1985). Esse inclusive pode ser considerado seu primeiro filme ao estilo "Exército de um Homem só". Ele interpretava um super soldado, já em vias de se aposentar, que tinha sua filha sequestrada. Armado até os dentes (literalmente falando) ele então partia para a vingança sangrenta. Sob direção de Mark L. Lester, Arnold Schwarzenegger realizou um dos filmes mais simbólicos do cinema de ação dos anos 80. Tiros e mortes acima de qualquer coisa. O roteiro surgia como mero pretexto para um banho de sangue - que hoje em dia acabou tendo até mesmo um pouco de humor involuntário pelo absurdo das cenas. O filme que custou meros 10 milhões de dólares (um orçamento bem razoável) acabou faturando nas bilheterias mais de 50 milhões - um belo lucro para o estúdio, mostrando mais uma vez o potencial de sucesso de seu nome impronunciável nos cartazes, nos posters de filmes. No mesmo ano em que Stallone arrasava nas bilheterias com seu "Rambo II", Arnold respondia com a violência sem freios de "Comando Para Matar". Por essa época a rivalidade entre eles, os dois chamados brucutus do cinema, deu origem a uma divertida troca de farpas pela imprensa. Não era para valer, ambos até se gostavam, mas servia também para divulgar ainda mais os filmes que faziam. Era parte do jogo, do marketing de vender filmes.
Pablo Aluísio.
sábado, 7 de outubro de 2017
Queremos Matar Gunther
O estilo do filme é o mesmo usado em várias fitinhas de terror, o tal falso documentário (mockumentary). Se funciona em certos filmes de horror, aqui a coisa toda só causa dor de cabeça e aborrecimento ao espectador. Para os fãs de Arnold Schwarzenegger outra coisa vai irritar: ele só aparece em cena após 70 minutos de filme. Enquanto ele não surge o espectador acaba sendo bombardeado com personagens irritantes, cenas sem graça e péssimos atores (ou comediantes, o que seja). No final o saldo de tudo é muito ruim. Uma hora e meia desperdiçada de sua vida... que em troca não conseguirá nem dar um sorrisinho amarelo. Que coisa bizarra, provavelmente o pior filme já estrelado por Arnold Schwarzenegger em sua longa carreira. Penso que ele precisa urgentemente repensar melhor os roteiros que escolhe daqui pra frente. Chega de pagar mico por aí.
Queremos Matar Gunther (Killing Gunther, Estados Unidos, 2017) Direção: Taran Killam / Roteiro: Taran Killam / Elenco: Arnold Schwarzenegger, Taran Killam, Cobie Smulders, Hannah Simone / Sinopse: Um Hitman (assassino profissional) mequetrefe decide matar aquele que é considerado o maior assassino profissional do mundo. Ele forma um bando de idiotas que lhe auxiliam nessa missão com pouca possibilidade de sucesso.
Pablo Aluísio.
sábado, 8 de abril de 2017
Aftermath
Roman então é informado que o avião de sua família caiu. Imediatamente ele também percebe que seu mundo acabou! Pior, ele descobre que tudo foi causado por uma falha humana, pelo erro de um controlador de tráfego aéreo. A partir daí sua vida perde a razão de ser. Roman entra em uma crise depressiva que quase se torna suicida. O roteiro também explora o inferno que a vida do operador de voo se torna após o acidente. Roman começa a criar uma obsessão em conhecer pessoalmente aquele que com seu erro causou a morte de sua família e o que já era desastroso começa a ficar trágico de vez. Esse filme é surpreendente porque Arnold Schwarzenegger aceitou interpretar um personagem que foge completamente de seu habitual, principalmente quando comete uma verdadeira loucura, uma insanidade causada pelo desespero. Tenho percebido que em seus últimos filmes, os realizados após ele retornar ao cinema, Arnold Schwarzenegger tem se preocupado em colocar sempre um elemento comum nos roteiros dos filmes em que atua: a família! O próprio ator viu sua família desmoronar após um caso de infidelidade de sua parte e desde então parece ter adotado uma espécie de calvário nas telas sobre o que aconteceu em sua vida real. Esse "Aftermath" é mais um passo nessa direção. Arnold Schwarzenegger louva a importância da família ao mesmo tempo em que parece gritar por alguma ajuda através de seu personagem. Algo surpreendentemente sincero, humano e atroz!
Aftermath (Estados Unidos, 2017) Direção: Elliott Lester / Roteiro: Javier Gullón / Elenco: Arnold Schwarzenegger, Maggie Grace, Scoot McNairy / Sinopse: Roman (Arnold Schwarzenegger) é um homem comum que se vê em uma grande tragédia pessoal ao ser informado que sua esposa e filha morreram em um trágico acidente aéreo. A partir desse ponto ele começa a criar uma obsessão em encontrar o controlador de voo que acabou causando o acidente por causa de um erro na torre de controle.
Pablo Aluísio.
quarta-feira, 16 de novembro de 2016
O Predador
Schwarzenegger finalmente havia encontrado um rival à altura nas telas, uma criatura alienígena que tinha prazer em caçar e matar seres humanos, arrancando suas espinhas dorsais e seus crânios para usar como meros troféus de caça. O roteiro então procurou tirar ao máximo proveito desse jogo de vida e morte no meio da selva, entre um alien armado com armas desconhecidas dos humanos e um soldado treinado para as mais sangrentas batalhas. Algumas cenas, como a de Arnold Schwarzenegger camuflado com lama, pronto para destruir seu inimigo, se tornaram muito famosas. Some-se a isso a excelente maquiagem do monstro (interpretado pelo gigante Kevin Peter Hall) e você terá em mãos um dos mais divertidos filmes de ação e ficção dos anos 1980. Simplesmente imperdível.
O Predador (Predator, Estados Unidos, 1987) Direção: John McTiernan / Roteiro: Jim Thomas, John Thomas / Elenco: Arnold Schwarzenegger, Carl Weathers, Kevin Peter Hall, Jesse Ventura / Sinopse: Um grupo de miliares fortemente armados encontram um ser vindo do espaço. E ele é um caçador. E os humanos são sua caça. Filme indicado ao Oscar de Melhores Efeitos Especiais.
Pablo Aluísio.
sexta-feira, 22 de julho de 2016
Conan, O Bárbaro
Ninguém iria mesmo contratar um ator shakesperiano para encarnar Conan, mas sim um monte de músculos que soubesse usar uma espada. Se pudesse declamar algumas frases básicas também seria bem-vindo. O ator nunca havia ouvido falar de Conan até aquele momento até que o produtor lhe deu uma pilha de revistas em quadrinhos. Pesquisando Arnold também descobriu que Conan era popular entre os jovens que curtiam aquele tipo de literatura e comics ao estilo Pulp Fiction. O que pesou porém para ele foi o fato de assinar um contrato de longa duração com a empresa de Dina de Laurentiis no incrível valor de 10 milhões de dólares! Em compensação ele teria que se comprometer a fazer quatro filmes com o bárbaro (no final ele faria dois e um derivado chamado "Os Guerreiros de Fogo"). O resultado foi o melhor do que esperado. Em certo sentido o filme chegava até mesmo a superar o material original. Arnold Schwarzenegger que era praticamente um desconhecido colocou seu nome entre os mais promissores em termos de bilheteria. Logo após ele faria um clássico sci-fi chamado "O Exterminador do Futuro" e a partir daí não haveria mais obstáculos para sua subido ao topo de Hollywood.
Pablo Aluísio.
domingo, 10 de julho de 2016
O Predador
Ano de Produção: 1987
País: Estados Unidos
Estúdio: Twentieth Century Fox
Direção: John McTiernan
Roteiro: Jim Thomas, John Thomas
Elenco: Arnold Schwarzenegger, Carl Weathers, Kevin Peter Hall
Sinopse:
Grupo de militares americanos liderados pelo Coronel Dutch (Arnold Schwarzenegger) chegam para uma missão numa floresta tropical da América Central. Aos poucos eles vão percebendo que algo completamente sinistro e misterioso se esconde entre a mata fechada da região. Depois de um breve encontro todos tomam ciência da existência de um ser que não parece ser desse mundo. Pior do que isso, a estranha criatura parece caçar cada um dos membros da expedição, usando seus restos mortais como troféus em sua caçada mortal. Filme indicado ao Oscar na categoria de Melhores Efeitos Especiais (Stan Winston).
Comentários:
No auge dos filmes estrelados por brucutus violentos dos anos 80 surgiu essa ótima aventura na selva que misturava ação, violência e ficção. O protagonista nem era o famoso Arnold Schwarzenegger que ganhou uma pequena fortuna para estrelar o filme, mas sim um ser vindo do espaço, literalmente um predador de homens, de seres humanos. Agora imagine colocar esse alienígena caçador ao lado de um grupo de mercenários fortemente armados, bem no meio de uma selva tropical. Realmente algo promissor para quem adora esse tipo de filme. E de fato "Predator" foi um marco, não apenas em termos de bilheteria (o filme fez muito sucesso em seu lançamento) como também no resgate de um tipo de diversão que andava esquecida desde os anos 50, com seus extraterrestres malvados, que usavam sua tecnologia de ponta para subjugar os terráqueos. Rever o filme hoje em dia dá grande nostalgia, não apenas de ver um filme como esse, com a cara dos 80´s, como também da constatação de que John McTiernan já foi um diretor dos mais brilhantes que o cinema de ação americano já produziu. Enfim, ótima diversão, para ver e rever quantas vezes você quiser. O primeiro de uma franquia que daria muito ainda o que falar.
Pablo Aluísio.