sexta-feira, 18 de outubro de 2024
Brilho Eterno de uma Mente Sem Lambranças
sexta-feira, 23 de agosto de 2024
Onde Vivem os Monstros
quinta-feira, 1 de agosto de 2024
Pobres Criaturas
domingo, 10 de dezembro de 2023
Toda Luz Que Não Podemos Ver
sábado, 20 de agosto de 2022
Mulher-Hulk
terça-feira, 3 de maio de 2022
Cinema News - Edição X
Leonardo DiCaprio vai interpretar Jim Jones, pastor fanático que levou seus seguidores a um suicídio coletivo! - O próximo filme do astro Leonardo DiCaprio vai dar o que falar. Ele vai interpretar o pastor e fanático Jim Jones. Ele ficou conhecido por levar toda a sua seita, conhecida como seita Templo dos Povos a um suicídio coletivo em 1978! Jim Jones era um fundamentalista cristão que acreditava que o apocalipse estava próximo. Nos anos 70 ele levou todos os seus fiéis para viverem em Jonestown, um acampamento isolado na floresta amazônica da Guiana.
Lá ele pregou dizendo que o apocalipse havia chegado. No dia 18 de novembro de 1978 ele levou todos os seus seguidores a se matarem, tomando veneno em um culto de pura loucura e fanatismo. Quase 300 crianças foram assassinadas em Jonestown, quase todas por envenenamento por ingestão de cianeto. No total quase mil pessoas se mataram sob orientação de Jim Jones.
Para Leonardo DiCaprio o filme vai servir como alerta contra o fanatismo religioso e fundamentalista que se alastra não apenas nos Estados Unidos, mas em diversos outros países. A religião, quando mal interpretada e levada a extremos pode levar pessoas ignorantes e inocentes a finais trágicos como aconteceu com Jim Jones. A direção do filme ficará a cargo do cineasta Scott Rosenberg.
Leonardo DiCaprio acredita que voto do jovem será importante para derrotar Bolsonaro nas eleições! - O ator Leonardo DiCaprio entrou na campanha para incentivar o voto dos jovens no Brasil. Para ele esse voto será importante para derrotar Bolsonaro nas próximas eleições para presidente no Brasil. Ele usou as redes sociais para falar com os jovens brasileiros.
Leonardo escreveu em suas redes sociais o seguinte texto: "O Brasil é o lar da Amazônia e outros ecossistemas críticos para as mudanças climáticas. O que acontece lá importa para todos nós e votação entre jovens é chave em motivar mudanças por um planeta saudável"; O jovem, para Leonardo, teria mais consciência ambiental, mais zelo pela riqueza natural do Brasil. Bolsonaro estaria na contramão do mundo, incentivando o desmatamento das florestas
Leonardo DiCaprio é um conhecido ativista internacional em prol do meio ambiente. Ele, ao longo desses anos, tem criticado o governo Bolsonaro na questão ambiental, principalmente em relação à preservação da maior floresta tropical do mundo, a floresta Amazônica. Para o ator o governo Bolsonaro é contra a preservação ambiental, jogando constantemente contra o meio ambiente no país. Ele entende que os jovens podem mudar, levando Bolsonaro a ser derrotado nas eleições desse ano.
Bolsonaro responde Leonardo DiCaprio e começa nova treta com astro de Hollywood - Após o ator Leonardo DiCaprio entrar na campanha para que jovens votem nas próximas eleições presidenciais do Brasil, o presidente Jair Bolsonaro respondeu ao astro de Hollywood. Bolsonaro (ou seu filho Carlos, não se sabe ao certo) escreveu o seguinte texto: "Obrigado pelo apoio, Léo! É muito importante ter todos os brasileiros votando nas próximas eleições. Nosso povo decidirá se quer manter nossa soberania na Amazônia ou ser governado por bandidos que servem a interesses especiais estrangeiros. Bom trabalho no “O Regresso”.
E Bolsonaro não ficou por aí, ele também escreveu o seguinte em sua rede social: "Aliás, a foto que você postou para falar sobre as queimadas na Amazônia em 2019 é de 2003. Tem gente querendo prender brasileiros que cometem esse tipo de erro aqui em nosso país. Mas sou contra essa ideia tirânica. Então eu te perdoo. Abraços do Brasil!"
Há tempos que Leonardo DiCaprio e Jair Bolsonaro trocam farpas pelas redes sociais. O astro de Hollywood é um ferrenho defensor do meio ambiente e sempre criticou a postura e a política de flexibilização da questão ambiental do governo Bolsonaro. Para Leonardo o governo brasileiro além de não levar à sério a questão da Amazônia e seu desmatamento, ainda incentiva a abertura de garimpos ilegais e destruição da floresta.
Ator Mark Ruffalo participa de campanha para incentivar o voto dos jovens no Brasil. Ator faz oposição a Bolsonaro - O ator Mark Ruffalo está participando ativamente de uma campanha para que os jovens brasileiros, com menos de 18 anos e mais de 16, tirem seus títulos de eleitor para mudar o país nas próximas eleiçoes. O ator norte-americano é crítico do governo de Jair Bolsonaro, principalmente na questão ambiental e acredita que muito dificilmente um jovem iria votar em Bolsonaro, considerado um político de extrema-direita nos Estados Unidos.
O ator escreveu em suas redes sociais a seguinte mensagem: "Hei, amigos no Brasil! Se você tem 16 ou 17 anos, certifique-se de registrar para votar antes do fim do prazo, no dia 4 de maio. O que acontece no Brasil importa para todos nós. Seu voto é seu poder. Use seu poder."
Artistas brasileiros estão participando também ativamente dessa campanha para que os jovens participem da próxima eleição presidencial. Anitta, Juliette, Luísa Sonza, Bruna Marquezine e Zeca Pagodinho já deram o seu recado: "Jovens brasileiros, votem nas próximas eleições!"
Angelina Jolie está na Ucrânia para ajudar refugiados e crianças do país em guerra - A atriz Angelina Jolie está em Kiev na Ucrânia para levar até aquela nação em guerra ajuda humanitária e doações. A atriz de 46 anos faz parte de entidades de ajuda humanitária a refugiados de guerra e crianças em estado de vulnerabilidade por causa de conflitos armados. Ela declarou ao chegar na capital da Ucrânia: ""Sinto-me honrada em testemunhar a resiliência, coragem e dignidade do povo ucraniano diante do terror e do trauma de uma guerra que eles não fizeram e não começaram..." Ela também deixou claro que trazia apoio da comunidade em Hollywood para as pessoas que estão sofrendo com a guerra contra a Rússia.
A atriz chamou atenção especial para as crianças ucranianas que ainda se encontram no país. Ela ficou chocada ao saber que tropas russas atiraram em ônibus escolares que estavam sendo usados para transportar crianças para fora de cidades que estão sendo alvo dos russos. Um crime de guerra simplesmente horrível! Também soube de relatos de estupros de adolescentes e crianças por militares do exército russo.
Ela também disse que seu objetivo na Ucrânia seria chamar atenção de todo o mundo para o sofrimento dos civis. Diante de jornalistas ela comentou: "Essa é uma missão humanitária de apuração de fatos focada nas necessidades das crianças. Estamos aqui para ajudar e testemunhar o impacto humano do conflito".
Pablo Aluísio.
quinta-feira, 13 de maio de 2021
A Grande Ilusão
Nessa primeira fase de campanha eleitoral ele adota um discurso mais técnico, mostrando os desvios do tesouro público. Não dá muito certo, as pessoas nem entendem o que ele está falando. Então decide mudar de postura. Adota um discurso raivoso, populista, radical, se colocando ao lado do povo, se auto declarando um caipira, com o lema de que "caipira vota em caipira". Acaba dando certo e uma vez eleito ele se torna um político corrupto, cheio de esquemas por baixo do pano. Justamente o que ele mais criticava na campanha.
Um magistrado, interpretado por Anthony Hopkins, começa a critica-lo, dando o pontapé inicial de um impeachment e o governador decide então contratar um jornalista para descobrir os podres do juiz. Jogo sujo, baixo, barato. Embora o personagem de Sean Penn seja de mera ficção, ele foi inspirado em um político real chamado Huey Long, que foi governador da Louisiana, estado do sul dos Estados Unidos, durante a década de 1930. Como eu escrevi no começo desse texto o filme é uma grande crítica contra políticos populistas. Um tipo de escroque que ainda segue enganando o povo, mesmo nos dias atuais.
A Grande Ilusão (All the King's Men, Estados Unidos, 2006) Direção: Steven Zaillian / Roteiro: Steven Zaillian, Robert Penn Warren / Elenco: Sean Penn, Jude Law, Anthony Hopkins, Kate Winslet, Mark Ruffalo, James Gandolfini / Sinopse: O filme conta a história do político Willie Stark (Sean Penn). Populista, corrupto e mentiroso, ele engana seus eleitores, se tornando governador da Louisiana durante a década de 1950.
Pablo Aluísio.
domingo, 5 de maio de 2019
Vingadores: Ultimato
Assim o resultado, ao meu ver, ficou um pouco prejudicado, pois a viagem no tempo não deixa de ser algo bem manjando no universo pop. A despeito disso porém não posso deixar de admitir que em suas quase 3 horas de duração o filme diverte e funciona muito bem como aquilo que sempre foi, uma mera transposição bem realizada do universo dos quadrinhos para o cinema. Os elementos são bem trabalhados, encaixados na trama. Pode ser que se você perdeu algum filme da Marvel nesses últimos anos venha a se perder com tantas idas e vindas no tempo. Porém isso é o de menos. A estrutura narrativa funciona bem, tem bom ritmo e desenvolvimento.
Não é a maior maravilha cinematográfica do mundo como querem fazer crer alguns fãs de quadrinhos, mas funciona perfeitamente bem. É um produto pop de qualidade. Agora, temos que admitir também que um velho problema se repete aqui. Desde sempre qualquer filme com muitos personagens e muitos atores em cena acaba criando um subaproveitamento deles - tantos dos atores como dos heróis. Isso se repete nesse filme. É tanto super-herói em cena que poucos são desenvolvidos com cuidado. Fica aquela sensação de que muitos são apenas coadjuvantes de luxo. Mesmo assim repito que o filme agrada e diverte. Nesse mundo de tantos heróis da Marvel já está de bom tamanho.
Vingadores: Ultimato (Avengers: Endgame, Estados Unidos, 2019) Direção: Anthony Russo, Joe Russo / Roteiro: Christopher Markus, Stephen McFeely / Elenco: Robert Downey Jr., Chris Evans, Josh Brolin, Mark Ruffalo, Chris Hemsworth, Scarlett Johansson, Jeremy Renner, Gwyneth Paltrow, Don Cheadle, Paul Rudd, Benedict Cumberbatch, Brie Larson, Tom Holland, Chris Pratt, Michael Douglas, Robert Redford, Samuel L. Jackson / Sinopse: Para desfazer o mal causado pelo vilão Thanos, os vingadores decidem voltar no tempo para impedir que ele consiga as Joias do infinito que lhe dará um poder supremo sobre todo o universo.
Pablo Aluísio.
segunda-feira, 4 de fevereiro de 2019
Foxcatcher
Baseado em fatos reais e indicado a cinco categorias no Oscar (Melhor filme, direção, roteiro, maquiagem, ator - Steve Carell - e ator coadjuvante - Mark Ruffalo) esse "Foxcatcher" realmente impressiona por alguns aspectos que o tornam um filme diferente. Ao longo de todo o enredo o espectador começa a perceber que há algo de muito errado com a figura do milionário John du Pont (em ótima interpretação de Steve Carell, aqui deixando as comédias de lado). Ele definitivamente não parece ser uma pessoa muito normal. Nascido em uma das famílias mais ricas da América, criado fora do mundo real, cercado de luxo e riqueza, John demonstra desde sempre estar pouco à vontade com seus lutadores ou com qualquer outra pessoa que venha a ter algum tipo de aproximação maior. Seu sonho é ganhar uma medalha de ouro nas Olimpíadas e para isso não mede esforços financeiros para comprar a tudo e a todos.
Com um discurso apelando para os grandes valores americanos (que soa sempre falso), sua personalidade esconde algo bem sombrio (que por motivos óbvios não iremos revelar nessa breve resenha). Para piorar, apesar de ser já um coroa, ele aparenta ter um medo irracional de sua própria mãe (Vanessa Redgrave), agindo muitas vezes como um adolescente que deseja provar algo aos seus pais. Ela, uma viúva grã-fina e esnobe, que ama cavalos de raça, considera o gosto do filho por esportes de luta algo muito vulgar e grotesco. A trilha sonora incidental mantém o tempo todo o espectador de sobreaviso, pois os temas são tensos e preconizam a chegada de uma grande tragédia no meio daqueles personagens. Steve Carell usa uma pesada maquiagem e consegue desaparecer dentro de seu personagem, uma prova que seu trabalho é digno de todas as indicações e premiações que vem recebendo em vários festivais de cinema mundo afora. Ele personifica de forma brilhante essa pessoa estranha e de comportamento fora dos padrões.
Mark Ruffalo também usa de maquiagem para dar veracidade ao seu papel, a do irmão do personagem Mark, um homem que só quer mesmo criar suas filhas com estabilidade e equilíbrio. Mal sabia ele no que estava se metendo. Esse é aquele tipo de filme que tem uma história tão intrigante (e em certos pontos até inacreditável) que faz com que você depois vá pesquisar na internet sobre o caso real. Foi justamente o que fiz e para minha surpresa acabei descobrindo que o John du Pont da vida real conseguia ser ainda mais louco do que esse que vemos nas telas. Assim deixo a firme recomendação para esse filme. É uma daquela obras cinematográficas realmente imperdíveis.
Foxcatcher - Uma História que Chocou o Mundo (Foxcatcher, EUA, 2014) Direção: Bennett Miller / Roteiro: E. Max Frye, Dan Futterman / Elenco: Steve Carell, Channing Tatum, Mark Ruffalo, Vanessa Redgrave / Sinopse: Milionário resolve montar sua própria equipe de luta olímpica. Seu estranho modo de ser e sua personalidade excêntrica porém poderá colocar tudo a perder. Filme indicado ao Globo de Ouro nas categorias de Melhor Filme - Drama, Melhor Ator - Drama (Steve Carell) e Melhor Ator Coadjuvante (Mark Ruffalo).
Pablo Aluísio.
terça-feira, 8 de janeiro de 2019
Thor Ragnarok
Assim se você curtiu as HQs, provavelmente vai gostar do que verá na tela. Todos os efeitos especiais são muito bons, o que era mesmo de se esperar de uma produção conjunta entre a Marvel e a Disney. Fora isso temos coadjuvantes impagáveis, como o mestre Anthony Hopkins se divertindo bastante com seu Loki travestido de Odin e Jeff Goldblum, como um mestre de cerimônias transgênero, afetado e engraçado. A crítica gostou do filme por ser despretensioso, com um roteiro que flui muito bem. Nada de exageros e excessos de personagens secundários sem importância, o que acaba deixando qualquer filme pesado e enfadonho. No geral é a mais pura diversão, como deve ser sempre que se adapta esses personagens para o cinema. Do contrário tudo fica muito chato e pretensioso. Stan Lee (que também está no filme, em participação especial, uma das últimas antes de falecer) certamente assinaria embaixo desse roteiro.
Thor Ragnarok (Estados Unidos, 2017) Direção: Taika Waititi / Roteiro: Eric Pearson, Craig Kyle / Elenco: Chris Hemsworth, Tom Hiddleston, Cate Blanchett, Mark Ruffalo, Anthony Hopkins, Jeff Goldblum / Sinopse: Enquanto seu mundo está sob forte ataque de forças poderosas, Thor acaba indo parar em um estranho planeta, onde domina a violência, os jogos e a corrupção.
Pablo Aluísio.
terça-feira, 10 de julho de 2018
Truque de Mestre: O 2º Ato
A novidade vem no vilão, com a entrada em cena do eterno Harry Potter, o ator Daniel Radcliffe. Chamado de "nanico" durante uma das cenas, realmente não consegue desempenhar muito bem seu papel. É um tipo muito associado a personagens heroicos como o próprio Harry Potter. Tentar apertar um botão para virar um vilão malvado simplesmente não funciona muito. Nem o fato de usar uma barbicha o torna mais ameaçador. Está marcado mesmo por Potter e vai ser complicado superar isso. Do resto do elenco não se vê muitas novidades. Como quase sempre acontece com grandes astros, aqui os roteiristas decidiram também dar um jeito de amenizar o personagem de Morgan Freeman. Agora ele está ao lado dos mocinhos. Meio chato isso. No final das contas a sensação que tive ao terminar de assistir foi a mesma do filme de 2013. Poderia ser muito bom, mas não foi. O tema envolvendo mágicos sempre é legal, cativante, porém não numa pegada tão bobinha como a que vemos aqui.
Truque de Mestre: O 2º Ato (Now You See Me 2, Estados Unidos, França, 2016) Direção: Jon M. Chu / Roteiro: Ed Solomon / Elenco: Jesse Eisenberg, Mark Ruffalo, Woody Harrelson, Daniel Radcliffe, Morgan Freeman, Michael Caine, Dave Franco, Lizzy Caplan / Sinopse: Os cavaleiros mágicos se reúnem mais uma vez, agora para desmascarar um magnata do mundo da informática. Também precisam lidar com um novo vilão que surge para destrui-los de uma vez por todas. No centro da disputa um chip que dará acesso a todos os computadores ao redor do mundo.
Pablo Aluísio.
quinta-feira, 7 de junho de 2018
A Última Fortaleza
Um filme com excelente elenco, um roteiro até bem inspirado, mas que no final consegue ser apenas OK. Provavelmente se tivesse sido produzido dez anos antes tivesse maior impacto. O destaque vai mesmo para o duelo que se trava entre Robert Redford e James Gandolfini. Dois grandes atores que só trabalharam uma vez, justamente nessa produção. Em minha opinião, apesar da experiência de Redford, quem se sai melhor é Gandolfini, pois seu personagem tem uma personalidade mais complexa do ponto de vista psicológico. O terceiro elemento do elenco, Mark Ruffalo, acaba sendo engolido pelos dois. Se limitando a fazer expressões de amuado (sua "especialidade") ele termina passando vergonha no meio de dois grandes atores em cena, ambos dando o melhor de si. Enfim deixo aqui a dica desse filme muito razoável que pouca gente viu ou se lembra de ter visto.
A Última Fortaleza (The Last Castle, Estados Unidos, 2001) Direção: Rod Lurie / Roteiro: David Scarpa / Elenco: Robert Redford, James Gandolfini, Mark Ruffalo / Sinopse: Um ex-General condecorado, condenado injustamente, enfrente um Coronel, diretor de uma prisão militar. Em jogo o controle do estabelecimento prisional e o destino de todos aqueles homens encarcerados, dispostos a iniciarem uma grande e violenta rebelião.
Pablo Aluísio.
quinta-feira, 3 de maio de 2018
Vingadores: Guerra Infinita
E aí entra talvez também o grande problema do filme. Com um vilão tão marcante e com tantos poderes, os demais heróis Marvel só estão ali para levarem uma tremenda surra do titã. Eles não são páreos para o ser espacial. Até o Hulk, que supõe ser a força bruta dos Vingadores, acaba levando uma surra homérica. O Thanos está em busca de uma série de joias que lhe dará poder total e absoluto sobre o universo. São cinco pedras representando elementos da natureza (força, poder, tempo, etc). Com a posse delas ele se torna mais imbatível do que já é. Então como superar algo assim? Praticamente impossível. Eu particularmente não vi saída, pelo menos nesse primeiro filme que aliás tem um final em aberto, pois haverá uma segunda parte em breve. Outro aspecto a se considerar é que esse enredo foi contado nos quadrinhos já há bastante tempo, nos anos 80. No Brasil foi publicada pela primeira vez ainda em formatinho, pelo editora Abril. Por isso já se tem uma ideia de como é antigo. Mesmo assim ainda funciona. O filme é bom, um pouco prejudicado pelo excesso de personagens e por algumas falhas de desenvolvimento, mas de maneira em geral consegue ser tão bom como muitos outros filmes do filão Marvel. Pelo menos no cinema a Marvel continua levando uma grande vantagem sobre a DC que não consegue emplacar um bom filme há anos.
Vingadores: Guerra Infinita (Avengers: Infinity War, Estados Unidos, 2018) Direção: Anthony Russo, Joe Russo / Roteiro: Christopher Markus, Stephen McFeely / Elenco: Robert Downey Jr., Josh Brolin, Chris Hemsworth, Mark Ruffalo, Chris Evans, Scarlett Johansson, Benedict Cumberbatch, Tom Holland, Chadwick Boseman, Zoe Saldana, Tom Hiddleston, Paul Bettany / Sinopse: O mundo sofre uma nova ameaça vinda do espaço, o titã Thanos (Josh Brolin) está em busca de cinco pedras de poder que lhe darão controle absoluto sobre o universo. Apenas os Vingadores poderão deter essa dominação.
Pablo Aluísio.
segunda-feira, 6 de novembro de 2017
Thor: Ragnarok
O enredo é bem simples: a filha mais velha de Odin (Anthony Hopkins), chamada Hela (Cate Blanchett), volta para reivindicar o trono do pai. Ela é a Deusa da Morte, o que significa que está disposta a eliminar qualquer ameaça que surja pela frente. A única força capaz de parar suas ambições seria justamente o Deus do Trovão Thor (Chris Hemsworth), mas ele, por sua vez, está tentado resolver seus próprios problemas, pois foi preso em um estranho planeta, feito gladiador para lutar nas arenas, onde acaba enfrentando, vejam só, o Hulk (Mark Ruffalo)! Parece mesmo estranho, até pueril o enredo, mas foi justamente essa a intenção dos roteiristas. É um roteiro que poderia facilmente ter sido escrito por Stan Lee, com ilustrações de Jack Kirby. O traço desse desenhista aliás foi a fonte de inspiração da direção de arte desse filme, com muitas cores e exageros, típicos dos quadrinhos dos anos 60. Por causa dessa referência histórica e artística, o filme se mantém bem até o final, quando finalmente surge no horizonte o tal Ragnarok, o apocalipse dos deuses! Tudo muito divertido, leve e saboroso! Em nenhum aspecto achei o filme ruim, muito pelo contrário, ele é mais honesto com o verdadeiro Thor original dos quadrinhos do que qualquer outra produção que tenha sido feita com o personagem. Está tudo muito adequado. Assista e se divirta sem culpas.
Thor: Ragnarok (Estados Unidos, 2017) Direção: Taika Waititi / Roteiro: Eric Pearson, Craig Kyle, baseados na obra de Stan Lee / Elenco: Chris Hemsworth, Tom Hiddleston, Cate Blanchett, Jeff Goldblum, Mark Ruffalo, Anthony Hopkins, Karl Urban, Tessa Thompson / Sinopse: A primogênita de Odin está de volta. Exilada por milênios nas sombras, a Deusa da morte Hela quer vingança. Sua intenção é assumir o trono do pai em Asgard, mas para que isso aconteça precisará enfrentar os irmãos Thor e Loki.
Pablo Aluísio.
quarta-feira, 25 de maio de 2016
Minhas Mães e Meu Pai
Título Original: The Kids Are All Right
Ano de Produção: 2010
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures
Direção: Lisa Cholodenko
Roteiro: Lisa Cholodenko, Stuart Blumberg
Elenco: Annette Bening, Julianne Moore, Mark Ruffalo, Mia Wasikowska, Josh Hutcherson
Sinopse:
Jules (Julianne Moore) e Nic (Annette Bening) formam um casal de lésbicas que precisa lidar com uma nova e inesperada situação quando seus filhos decidem descobrir a identidade de seu pai biológico. Filme indicado ao Oscar nas categorias de Melhor Filme, Melhor Atriz (Annette Bening), Melhor Ator (Mark Ruffalo) e Melhor Roteiro Original. Filme vencedor do Globo de Ouro nas categorias de Melhor Filme - Comédia ou Musical e Melhor Atriz (Annette Bening).
Comentários:
A família tradicional (pai, mãe e filhos) já não é mais a mesma de antes pois agora temos variações decorrentes do reconhecimento de união civil de pessoas do mesmo sexo. É justamente esse o tema central do filme "The Kids Are All Right". Aqui no caso temos dois jovens que foram criados por um casal de lésbicas que em determinado momento de suas vidas decidem conhecer seu pai biológico, um sujeito que apenas vendeu seu sêmen para uma clínica de fertilização. Intencionalmente o roteiro não procura explorar o preconceito que vive o casal de mulheres diante da sociedade em geral, procurando ao invés disso focar apenas nos conflitos que nascem quando um terceiro elemento (o pai biológico) entra no relacionamento daquela família diferenciada (e não isenta de problemas, como toda e qualquer família normal). Como é um drama de relações humanas o grande destaque vai para o trabalho do elenco, em especial Julianne Moore e Annette Bening que forma o casal lésbico. Bening é a cabeça da família, forte e decidida, uma médica bem sucedida na carreira, enquanto Moore apresenta uma personalidade mais passiva, submissa e até mesmo insegura, tentando iniciar algum negócio profissional que dê certo em sua vida repleta de tentativas mal sucedidas. Mark Ruffalo é o pai desconhecido, um sujeito comum que é surpreendido pela chegada inesperada de seus filhos que ele sequer sabia que existiam. Em suma, uma produção indicada especialmente para o público GLS que mais cedo ou mais tarde poderá enfrentar situações semelhantes a essa diante dessa nova realidade social.
Pablo Aluísio.
sábado, 16 de abril de 2016
De Repente 30
Título Original: 13 Going on 30
Ano de Produção: 2004
País: Estados Unidos
Estúdio: Revolution Studios
Direção: Gary Winick
Roteiro: Josh Goldsmith, Cathy Yuspa
Elenco: Jennifer Garner, Mark Ruffalo, Judy Greer
Sinopse:
Em 1987, maltratada pelos colegas na sua festa de 13 anos, garota sonha em ser adulta e acorda em 2004, com 30 anos, como uma poderosa editora de revista de moda em Nova York. Mas logo se decepciona com o tipo de mulher que se tornou e tenta recuperar o amor de seu ex-vizinho da adolescência, que está para se casar com outra. Filme indicado ao MTV Movie Awards, People's Choice Awards e Teen Choice Awards.
Comentários:
Assisti no cinema, mas falando sinceramente, nunca achei grande coisa. O roteiro explora a velha fórmula dos "corpos trocados" que fez tanto sucesso na década de 1980. No caso aqui não é bem um corpo trocado com outra pessoa, mas sim uma troca de mentalidades, uma garotinha recebe sua mentalidade aos 30 e tantos anos e uma mulher adulta fica com a mentalidade de uma adolescente. Funciona? Em termos apenas. A atriz Jennifer Garner é carismática e talentosa e aqui, vamos fazer jus, segura o filme literalmente nas costas. Existem algumas cenas que cairam no gosto popular como aquela em que ela dança "Thriller" de Michael Jackson em um salão de festas. Inicialmente as pessoas ficam retraídas, mas aos poucos vão se chegando quando Garner, sem timidez, começa a repetir a coreografia clássica do clip de Jackson (só faltou a jaqueta vermelha!). Brega e piegas, mas divertido, temos que admitir. Mark Ruffalo divide os holofotes com Garner e interpreta uma velha paixão da adolescência que ela resolve correr atrás. Ele aliás continua o mesmo, com aquela cara de enfadonho que sabe-se lá o porquê, faz sucesso entre as mulheres. No geral é isso, uma comediazinha com toques dramáticos e um argumento de filosofia de botequim. Vale mesmo pelas pernas maravilhosas da Garner e é só.
Pablo Aluísio.
terça-feira, 1 de março de 2016
Spotlight: Segredos Revelados
Talvez o problema central de "Spotlight" seja justamente esse. Sem dúvida se trata de um bom filme, bem escrito e tudo mais, porém afirmar que esse é o melhor filme do ano já é um exagero absurdo! Se formos pensar nos últimos vinte anos do Oscar, acredito que esse seja um dos mais fracos vencedores da categoria de melhor filme. Não vai levantar ninguém da cadeira do cinema e nem tampouco se tornará marcante com o passar dos anos. Certamente a força da história é o seu grande trunfo, mas tirando isso de lado sobra pouca coisa. De certa maneira é um filme burocrático demais para ser tão premiado. O diretor Tom McCarthy não mostra a que veio. Não há inovações em termos de narrativa e nada de muito especial em relação ao seu elenco. Liev Schreiber está esquisito, pouco natural. Ele interpreta um editor judeu que não quer apenas denunciar os casos de abusos, mas sim destruir o próprio sistema religioso da Igreja. Com voz forçada e falta de expressões faciais, sua atuação é quase caricatural. Outro que está muito esquisito é Mark Ruffalo. Ele conseguiu arrancar uma indicação de melhor ator coadjuvante (não sei como!), mas é outro que foi superestimado. Cheio de maneirismos, caretas e um estranho comportamento corporal, acaba chamando a atenção pelos motivos errados. No fim das contas quem se sai bem mesmo é Michael Keaton, mostrando mais uma vez que nem sempre o exagero é um bom caminho a se seguir. Ele está contido e acaba ofuscando todos os demais. Econômico e eficiente em sua atuação. O roteiro captura um momento em que a imprensa de papel (os chamados jornais impressos) começavam a entrar na grave crise que até hoje se encontram, levando vários desses jornais tradicionais à beira da falência. Isso porém é também pouco explorado. Assim "Spotlight" definitivamente não deveria ter levado o Oscar de Melhor Filme. Foi um exagero por parte da Academia. Penso que em pouco tempo ele será esquecido. É muito mediano para se destacar mais do que já conseguiu. Não terá posteridade histórica em termos cinematográficos.
Spotlight: Segredos Revelados (Spotlight, Estados Unidos, 2015) Direção: Tom McCarthy / Roteiro: Josh Singer, Tom McCarthy / Elenco: Mark Ruffalo, Michael Keaton, Rachel McAdams, Stanley Tucci, Liev Schreiber / Sinopse: Um novo editor judeu de um tradicional jornal de Boston resolve colocar um grupo de jornalistas investigativos em cima de suspeitas de casos de pedofilia envolvendo padres da cidade. Roteiro baseado em fatos reais. Filme vencedor do Oscar na categoria de Melhor Filme e Melhor Roteiro Original. Também indicado nas categorias de Melhor Ator Coadjuvante (Mark Ruffalo), Melhor Atriz Coadjuvante (Rachel McAdams), Melhor Edição e Direção (Tom McCarthy).
Pablo Aluísio.
sábado, 7 de novembro de 2015
Vingadores: Era de Ultron
Sem a necessidade, muitas vezes enfadonha, de ter que sair apresentando personagem por personagem, o roteiro teve liberdade para contar um enredo com um melhor ritmo, sem se preocupar com bobagens desnecessárias. Além disso há um ótimo vilão em cena, o Ultron. Logo que ele começou a declamar suas falas em cena eu reconheci imediatamente aquela forma singular de falar. Não poderia ser outro ator a dublar que não fosse o ótimo James Spader. A sensação inconsciente que tive foi que aquele robô havia incorporado o personagem Raymond 'Red' Reddington da série "The Blacklist". O mesmo sentimento, a mesma maneira de se expressar. Até mesmo os técnicos de efeitos especiais se empenharam em trazer os trejeitos de Spader para aquela máquina. Sinceramente essa foi para mim a melhor coisa de todo o filme. Simplesmente impagável. Em relação aos demais Vingadores temos que reconhecer que aquele velho problema de filmes com muitos protagonistas se repete aqui. Há muitos heróis para explorar ao mesmo tempo, com isso todos eles acabam sendo mal aproveitados de uma forma ou outra. No fundo a ideia de uma equipe de super heróis só funciona mesmo nas cenas de ação quando eles se unem para combater o mal, aqui corporificado em um exército de robôs controlados remotamente por Ultron. Confesso que em relação a essas mesmas máquinas não senti muita credibilidade nos efeitos digitais. Eles não reagem à gravidade, não parecem ter massa ou peso algum e deixam a sensação que estamos vendo um videogame. Em um aspecto que não poderia haver falhas o filme realmente apresenta esse defeito. Os efeitos não são tão perfeitos como era de se esperar. Para os apaixonados por quadrinhos porém isso tem pouca importância. Eles querem mesmo é ver seus personagem preferidos em carne e osso, aqui com o bônus de encontrarem pela primeira vez uma nova galeria de heróis formado por personagens como Visão, Feiticeira Escarlate e Mercúrio. Provavelmente a Marvel vá aproveitar cada um deles em futuros filmes ou séries, afinal de contas se há algo lucrativo hoje em dia no mundo do cinema essa é a adaptação de quadrinhos em série para a sétima arte. Assim deixo a recomendação, mesmo que você não seja um leitor dessas histórias a diversão certamente estará garantida.
Vingadores: Era de Ultron (Avengers: Age of Ultron, Estados Unidos, 2015) Direção: Joss Whedon / Roteiro: Joss Whedon, baseado nos personagens criados por Stan Lee e Jack Kirby / Elenco: Robert Downey Jr., James Spader, Chris Evans, Mark Ruffalo, Scarlett Johansson, Chris Hemsworth, Samuel L. Jackson, Don Cheadle, Elizabeth Olsen, Paul Bettany / Sinopse: Um novo vilão chamado Ultron (James Spader) decide destruir a humanidade para em seu lugar recomeçar a história da Terra com uma nova raça de seres evoluídos, inteligentes e racionais. Para evitar que seus planos sejam levados em frente um grupo de super-heróis que se denomina de Vingadores resolve combater essa nova ameaça. Filme indicado a vários prêmios do Australian Film Institute, Golden Trailer Awards e Teen Choice Awards.
Pablo Aluísio.
segunda-feira, 27 de outubro de 2014
Dizem Por Aí...
Título Original: Rumor Has It...
Ano de Produção: 2005
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Rob Reiner
Roteiro: Ted Griffin
Elenco: Jennifer Aniston, Mark Ruffalo, Shirley MacLaine, Kevin Costner
Sinopse:
Sarah Huttinger (Jennifer Aniston) é uma garota que descobre por acaso que sua própria família foi a principal fonte de inspiração para o livro e o filme "The Graduate" (A Primeira Noite de um Homem), um clássico do cinema americano dos anos 60. Depois do choque inicial ela decide ir até o fim para descobrir e conhecer todos os envolvidos nessa história.
Comentários:
Pois é, como diz o ditado a vida não está fácil para ninguém... nem para os astros e estrelas do passado. Basta dar uma rápida olhada no elenco dessa comédia romântica para bem entender isso. Shirley MacLaine foi uma das atrizes mais populares dos anos 60. Colecionou prêmios, sucessos e amores. Kevin Costner foi um campeão absoluto de bilheterias no auge de sua carreira. Chegou ao ponto de ganhar os principais prêmios da Academia em obras como "Dança com Lobos". O problema é que Hollywood é uma indústria e como toda atividade comercial o seu passado vale menos do que sua capacidade de gerar lucro. Assim esses dois ícones de ontem viraram coadjuvantes de luxo para estrelinhas de hoje. Quem, em sã consciência, iria dizer que Costner um dia seria uma escada para uma estrelinha de sitcom da TV? Pois é, o mundo dá voltas e esse dia chegou. E o filme em si? Bom, é mais uma comédia romântica que fará a alegria das fãs de Jennifer Aniston! Em poucas palavras: bobinho, inofensivo e despretensioso, tal como o nível cultural de quem adora essa atriz.
Pablo Aluísio.
domingo, 29 de dezembro de 2013
E Se Fosse Verdade...
O único atrativo talvez venha do esforçado elenco. Mark Ruffalo (O Hulk mas ator de bons outros filmes também), certamente consegue manter o público feminino acordado e interessado. Já Reese Witherspoon deveria repensar sua carreira. O tempo de interpretar garotinhas apaixonadas certamente já passou. Ainda mais agora que ela tem se envolvido em vários problemas pessoais (recentemente foi presa por dirigir embriagada, ficou com raiva e ofendeu os policiais, indo diretamente em cana por desacato). Sua carreira já está estagnada há anos e a falta de um sucesso de bilheteria talvez prove que o momento é de partir para outra para evitar virar uma nova Meg Ryan. Enfim é isso. Comédia romântica espiritual que não decola, nem empolga. Ideal para passar na Sessão da Tarde (coisa aliás que vai acontecer hoje!). Se quiser arriscar (como eu fiz no cinema), boa sorte!
E Se Fosse Verdade... (Just Like Heaven, Estados Unidos, 2005) Direção: Mark Waters / Roteiro: Peter Tolan, Leslie Dixon / Elenco: Reese Witherspoon, Mark Ruffalo, Donal Logue / Sinopse: David Abbott (Mark Ruffalo) aluga um apartamento em San Francisco e acaba descobrindo que o local parece ser assombrado por uma garota morta, Elizabeth Martinson (Reese Witherspoon)!
Pablo Aluísio.