Mostrando postagens com marcador Debbie Reynolds. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Debbie Reynolds. Mostrar todas as postagens

quarta-feira, 25 de novembro de 2020

Cantando na Chuva

Para muitos críticos, "Cantando na Chuva" é considerado o melhor filme musical clássico de todos os tempos. Um título realmente de respeito. E a história parodiava, com muito humor e inteligência, a transição do cinema mudo para o cinema falado. Ou seja, a história do cinema já era parte do próprio roteiro. No enredo Don Lockwood (Gene Kelly) e Cosmo Brown (Donald O'Connor) são dois aspirantes ao sucesso no mundo do cinema. Para sobreviver, topam qualquer oportunidade, até mesmo trabalhando como dublês. Na verdade são dançarinos talentosos que esperam pela grande chance em suas carreiras. Finalmente Don tira a sorte grande e começa a se destacar como galã de filmes. Para isso ele tem que contracenar com a fútil e arrogante estrelinha Lina Lamont (Jean Hagen) que embora seja bonita, tem uma voz horrorosa. Com a chegada do cinema sonoro ela fica desesperada pois basta abrir a boca em cena para que todos caiam na risada. Para consertar esse problema Don arranja para que sua namorada Kathy Selden (Debbie Reynolds) a duble. Enciumada, Lamont então exige que o nome de Kathy seja omitida dos créditos para que todos pensem que a linda voz dela seja a sua. A farsa porém logo cairá por terra.

Hoje em dia "Cantando na Chuva" é merecidamente reconhecido como um dos maiores clásssicos do cinema americano. De fato é um filme saboroso onde tudo parece se encaixar muito bem, com ótimo roteiro, canções maravilhosas e cenas de rara beleza. O curioso é que o filme não foi tão bem recebido em sua época de lançamento. Nenhum crítico mais importante o chamou de obra-prima ou qualquer coisa parecida. Houve até uma certa má vontade com o filme que, ao longo dos anos, finalmente foi ganhando o devido reconhecimento. Virou um cult movie máximo entre os cinéflios. A famosa trilha sonora não foi original. Na verdade as canções já existiam há décadas e foram reaproveitadas pela MGM durante as filmagens. E claro, deu muito certo essa combinação, com cenas excelentes, muito bem coreografadas com as músicas, todas ótimas, inesquecíveis. Não há como negar também que grande parte do charme de "Cantando na Chuva" se deve ao talento do ator e dançarino Gene Kelly. Ele estrelou alguns dos maiores musicais da Metro, mas era muito modesto em relação ao seu próprio talento.

Gene Kelly costumava dizer que o grande dançarino do cinema era Fred Astaire, que parecia um nobre ao mostrar seus passos, enquanto que ele próprio era apenas um trabalhador comum, um operário da arte, que tentava realizar uma dança simpática. Mais atlético do que Astaire, Kelly conseguia realizar números musicais que exigiam grande preparo físico, mas nem por isso deixava de ser tão cativante em cena como seu colega mais famoso. Aqui podemos notar bem isso, principalmente na principal sequência onde Gene Kelly baila na noite, debaixo de uma forte chuva, até um sisudo policial aparecer e acabar com a dança! "Cantando na Chuva" é item obrigatório para qualquer cinéfilo, um desses filmes atemporais que nunca parecem envelhecer. Uma obra-prima imortal da sétima arte. Cinema em sua mais pura essência clássica.

Cantando na Chuva (Singin' in the Rain, Estados Unidos, 1952) Direção: Stanley Donen, Gene Kelly / Roteiro: Adolph Green, Betty Comden / Elenco: Gene Kelly, Donald O'Connor, Debbie Reynolds, Jean Hagen / Sinopse: Durante a transição do cinema mudo para o cinema falado, uma arrogante estrela de cinema precisa reolver um sério problema: embora seja bonita tem uma voz simplesmente pavorosa. "Cantando na Chuva" é um dos maiores musicais da história do cinema. Filme indicado ao Oscar nas categorias de melhor atriz coadjuvante (Jean Hagen) e melhor música (Lennie Hayton). Filme vencedor do Globo de Ouro na categoria de melhor ator - comédia ou musical (Donald O'Connor). Filme indicado ao Globo de Ouro na categoria de melhor filme - comédia ou musical.

Pablo Aluísio.

 


domingo, 16 de fevereiro de 2020

A Conquista do Oeste

Quando a Metro anunciou "A Conquista do Oeste" o estúdio deixou claro suas intenções: realizar o filme definitivo sobre a expansão da civilização norte-americana em direção ao oeste selvagem.  Para isso não mediu esforços colocando à disposição do filme tudo o que estúdio tinha de mais importante na época. Atores, diretores, roteiristas, tudo do bom e do melhor foi direcionado para esse projeto. Os grandes nomes do western foram contratados. John Wayne e James Stewart logo assinaram para participarem do elenco. Os diretores consagrados John Ford e George Marshall também entraram no projeto sem receios. Era uma grande equipe reunida. Além do capital humano a Metro resolveu investir em um novo formato de exibição onde três telas enormes projetavam cenas do filme. A técnica conhecida como Cinerama visava proporcionar ao espectador uma sensação única de imersão dentro do filme. Para isso há uso de longas tomadas abertas, tudo para dar a sensação ao público de que realmente está lá, no velho oeste. Era claramente uma tentativa da Metro em barrar o avanço da televisão que naquele ano havia tirado uma grande parte da bilheteria dos filmes. Assim "A Conquista do Oeste" chegava para marcar a história do cinema... bom, pelo menos essa era a intenção.

Realmente é uma produção de encher os olhos, com três diretores e um elenco fenomenal. O resultado de tanto pretensão porém ficou pelo meio do caminho. "A Conquista do Oeste" passa longe de ser o filme definitivo do western americano. Na realidade é uma produção muito megalomaníaca que a despeito dos grandes nomes envolvidos não passa de uma fita convencional, pouco memorável. O problema é definitivamente de seu roteiro. São vários episódios com linhas narrativas que as ligam numa unidade, mas nenhuma delas é bem desenvolvida. Tudo soa bem superficial.

O grande elenco também é outro problema. Apesar dos mitos envolvidos nenhum deles tem oportunidade de disponibilizar um bom trabalho, realmente marcante. John Wayne, por exemplo, só tem praticamente duas cenas sem maior importância. Ele interpreta o famoso general Sherman, mas isso faz pouca diferença pois tão rápido como aparece, desaparece do filme, deixando desolados seus fãs que esperavam por algo mais substancioso. James Stewart tem um papel um pouquinho melhor, de um pioneiro que vive nas montanhas, mas é outro grande nome que também é desperdiçado. A única que faz parte de todos os segmentos é a personagem de Debbie Reynolds, porém ela não é uma figura de ponta no mundo do faroeste. Quem não gosta dela certamente não se importará com sua personagem. Assim, em conclusão, podemos definir "A Conquista do Oeste" como um filme grande, mas não um grande filme. Faltou um melhor equilíbrio.

A Conquista do Oeste  (How the West Was Won, Estados Unidos, 1962)  Direção: John Ford ("The Civil War") / Henry Hathaway ("The Rivers", "The Plains", "The Outlaws") / George Marshall ("The Railroad") / Roteiro: James R. Webb, John Gay / Elenco: Debbie Reynolds, James Stewart, Lee J. Cobb, Henry Fonda, Carolyn Jones, Karl Malden, Gregory Peck, George Peppard, Richard Widmark, Eli Wallach, John Wayne / Sinopse: A saga de uma família de pioneiros cujos descendentes participarão dos grandes eventos que marcaram a história do oeste americano.Filme vencedor do Oscar nas categorias de Melhor Roteiro (James R. Webb), Melhor Som (Franklin Milton) e Melhor Edição (Harold F. Kress).

Pablo Aluísio. 

terça-feira, 10 de dezembro de 2019

A Taberna das Ilusões Perdidas

Tentando tornar em realidade seus sonhos de se tornar um músico de sucesso, o jovem saxofonista Pete Hammond Jr (Tony Curtis) resolve ir embora da pequenina cidadezinha do meio oeste onde nasceu rumo a Nova Iorque. Na cidade grande ele acaba conhecendo o lado duro da vida. Para sobreviver nos primeiros dias, sem emprego e sem trabalho à vista, ele divide um pequeno quartinho com a jovem Peggy Brown (Debbie Reynolds). Ela também veio do interior alguns meses atrás com o sonho de se tornar modelo, mas tudo o que conseguiu foi ganhar alguns trocados trabalhando como companhia de dança em um estabelecimento barato nas redondezas. Prestes a ser despejada por falta de pagamento do aluguel ela acaba se tornando amiga de Pete. Afinal ambos estão passando pelos mesmos problemas (e eles são muitos a cada dia). Quando eu vi as informações sobre esse filme pela primeira vez pensei se tratar de uma comédia romântica. Essa primeira impressão veio do fato do elenco ser encabeçado pela dupla Tony Curtis e Debbie Reynolds, uma espécie de casal doçura dos anos dourados. Para minha surpresa não era nada disso. O filme tem uma trama realista, melancólica e até mesmo triste. Embora o romance venha a aparecer em seu clímax (em um dos poucos momentos de doce esperança nesse roteiro amargo), o fato é que o filme investe mesmo na dura realidade de dois jovens perdidos em uma grande cidade que no fundo pode engolir a ambos sem piedade.

O título original do filme inclusive vem de uma fala ácida de Reynolds ao dizer que pelo luta da sobrevivência na selva de pedra vale tudo, com as pessoas se comportando como se estivessem em uma corrida de ratos! É triste, mas soa bem real de fato. A própria personagem de Debbie Reynolds é um jovem garota que não sonha mais. Ela havia ido para New York pensando se tornar modelo, mas tudo cai por terra e ela se vê sendo explorada por um crápula que a chantageia para que ela se torne prostituta. Arruinada financeiramente, ela não consegue sequer pagar o aluguel do quartinho minúsculo em que mora! Sua falta de esperança acaba contrastando  com a chegada do músico de interior interpretado por Tony Curtis. Esse ainda sonha em vencer na cidade grande, se tornando um músico de renome. Os primeiros dias porém logo acabam com suas esperanças. Uma quadrilha de picaretas rouba seus instrumentos e ele fica sem seu meio de trabalho.

O drama desse filme realmente me deixou bem surpreso. Não é algo tão dramático e trágico como nas peças de Tennessee Williams, mas que acaba no final das contas tendo a mesma dose de realismo cortante. A única coisa que pode salvar personagens tão amargos, vivendo em uma realidade tão cruel, é o amor. E eles estão tão massacrados pela vida dura que levam que até isso - expressar um sentimento verdadeiro pelo outro - acaba virando um tremendo esforço pessoal por parte de cada um deles. Em suma, um filme realmente acima da média que vai agradar bastante aos cinéfilos que estejam em busca de um tipo de cinema clássico mais socialmente consciente, retratando pessoas bem reais, com suas dificuldades para viver a cada dia, tentando sobreviver ao seu próprio fracasso pessoal.

A Taberna das Ilusões Perdidas (The Rat Race, Estados Unidos, 1960) Estúdio: Paramount Pictures / Direção: Robert Mulligan / Roteiro: Garson Kanin / Elenco: Tony Curtis, Debbie Reynolds, Jack Oakie, Kay Medford, Don Rickles, Marjorie Bennett, Joe Bushkin / Sinopse: jovem músico, vindo do interior, tenta vencer na cidade grande. Ele logo percebe que as coisas não serão muito fáceis, principalmente após sofrer um golpe dado por outros músicos que roubam seu instrumento, seu único meio de sobreviver em sua nova vida.

Pablo Aluísio.

sábado, 19 de janeiro de 2019

A Conquista do Oeste

Tinha tudo para ser um grande filme, mas acabou sendo prejudicado por suas próprias pretensões absurdas. Quando a Metro decidiu produzir esse faroeste resolveu que iria realizar "o filme definitivo" sobre o velho oeste. Para isso contratou três grandes diretores do gênero e um elenco milionário que contava com, entre outros astros, James Stewart, John Wayne e Gregory Peck. A promessa era de que haveria mesmo uma super produção vindo. Além disso contava com um novo sistema de exibição chamado Cinerama, que tinha como objetivo dar uma visão completa da cena para o público, com três enormes telas. 

Infelizmente as coisas não foram bem. O excesso de atores, diretores e roteiristas só resultou em um filme longo, arrastado e superficial. Nenhum personagem tinha tempo de se desenvolver bem. Dizia-se na época que a Metro havia juntado três roteiros de três filmes diferentes em um só! Não poderia dar certo mesmo. Além disso o tal sistema de tela tripla cansava o espectador que em determinado momento não sabia nem em que direção deveria olhar. Mais uma experiência para atrair público que não havia dado muito certo. Revisto hoje em dia o filme não se sustenta muito. Todos os elementos estão lá, porém isso não resultou em um grande filme, mas apenas em um filme grande, longo demais, que acaba causando simples tédio.

A Conquista do Oeste (How the West Was Won, Estados Unidos, 1962) Direção: John Ford, Henry Hathaway, George Marshall, Richard Thorpe / Roteiro: James R. Webb, John Gay / Elenco: James Stewart, John Wayne, Gregory Peck, Henry Fonda, Debbie Reynolds, Karl Malden, George Peppard, Eli Wallach, Richard Widmark / Sinopse: São três histórias que se interligam e que contam a história da colonização do velho oeste americano, com seus pioneiros, cowboys, militares e fazendeiros. Todos em busca de uma vida melhor.

Pablo Aluísio.

terça-feira, 23 de maio de 2017

Dominique

Título no Brasil: Dominique
Título Original: The Singing Nun
Ano de Produção: 1966
País: Estados Unidos
Estúdio: Metro-Goldwyn-Mayer
Direção: Henry Koster
Roteiro: John Furia, Sally Benson
Elenco: Debbie Reynolds, Ricardo Montalban, Greer Garson
  
Sinopse:
A jovem freira irmã Ann (Debbie Reynolds) é transferida para um novo convento na Bélgica. Ela é uma religiosa diferente. Gosta de tocar violão, anda de lambreta e tem uma voz linda, realmente maravilhosa. Seu talento logo chama a atenção de um produtor de discos que resolve gravar um álbum inteiro gravado apenas com suas interpretações inspiradas. Em pouco tempo ela se torna uma sensação, aparecendo até mesmo em programas de TV de sucesso. Roteiro inspirado em fatos reais. Filme indicado ao Oscar na categoria de Melhor Música (Harry Sukman). Premiado pelo Laurel Awards na categoria de Melhor Musical.

Comentários:
Recentemente os cinéfilos de todo o mundo lamentaram a morte da carismática e graciosa Debbie Reynolds. Não haveria forma melhor de homenageá-la do que assistindo aos filmes menos conhecidos de sua carreira. Uma dessas obras cinematográficas é esse simpático e belo filme chamado "Dominique". O enredo é uma graça, muito leve, suave e bem intencionado. A protagonista é uma freirinha cantora, muito terna e com grande fé em Deus. Ela vai para uma nova ordem, das samaritanas, para trabalhar em uma creche para crianças. Lá todos ficam impressionados com seu grande talento como cantora e após ser descoberta por um produtor musical ela vira um hit nas paradas! Uma ótima oportunidade para a querida Debbie mostrar todo o seu talento musical. Curiosamente o título no Brasil usou o nome de um personagem secundário, um garotinho chamado Dominique, que a irmã ajuda. Com toda a boa fé do mundo ela acaba se aproximando de sua família e descobre que o menino vive em uma família infeliz, com pai alcoólatra, mãe ausente e irmã posando para revistas adultas. Um péssimo ambiente para uma criança. 

Assim a religiosa tenta ajudar de todas as formas, mas sempre encontrando muitas barreiras. Dramaticamente porém o filme não vai muito além disso (e não deveria ir mesmo). Isso pela simples razão de que "The Singing Nun" tem vocação para ser um musical ao velho estilo - e não há nada de errado nisso. Em termos de bastidores duas curiosidades: Esse foi o último filme de Debbie Reynolds na Metro após cumprir um longo contrato. Ela estava querendo partir para outros desafios e achou um alívio ficar livre desse contrato. O elenco conta também com o excelente Ricardo Montalban como um padre muito simpática (e esperto) que se torna uma espécie de tutor musical da irmã Ann. Então é isso. O que temos aqui é mais um bom momento da filmografia da atriz Debbie Reynolds em um filme que poucos conhecem atualmente. Após assisti-lo você se convencerá ainda mais do grande talento dessa estrela que o mundo do cinema perdeu.

Pablo Aluísio.


domingo, 2 de dezembro de 2007

Debbie Reynolds


Debbie Reynolds - Não poderíamos fechar o ano sem deixar nossa homenagem a Debbie Reynolds que faleceu no dia de ontem, após sofrer um AVC em decorrência do choque causado pela morte de sua filha Carrie Fisher. Aqui vai uma galeria de fotos especialmente dedicada à essa atriz fantástica. Claro que em uma filmografia tão rica e diversificada muitos filmes ficaram de fora, mas trataremos de todos eles no tempo devido. Por enquanto fica aqui essa singela homenagem para Debbie em momentos especiais de seu trabalho nas telas.


A única indicação ao Oscar para Debbie Reynolds veio com a comédia "A Inconquistável Molly" em 1964. Dirigida por Charles Walters a atriz interpretava uma garota do interior, moradora das montanhas do sul, que ia para a cidade grande em busca de oportunidades, um bom marido e uma nova vida. No total o bem sucedido filme conseguiu ser indicado a seis categorias da Academia. Embora nunca tenha vencido um Oscar em sua vida, a atriz foi finalmente homenageada em 2016 com o prêmio humanitário Jean Hersholt, dado pela própria Academia de Hollywood.  


Certamente o filme mais popular e conhecido da carreira de Debbie Reynolds foi o clássico musical "Cantando na Chuva", considerado por muitos críticos como o melhor filme musical de todos os tempos. Dirigido por Stanley Donah e estrelado pelo excelente dançarino Gene Kelly, o filme é um marco da era de ouro dos musicais da Metro. No filme Debbie interpretava a bondosa e ingênua Keith Selden. Dona de uma linda voz ela emprestaria seu talento para dublar a medíocre protegida do dono do estúdio que apesar de ser bela tinha uma dicção simplesmente pavorosa. Um filme realmente imortal que por si só já valeria a eternidade para a carreira de Debbie. 


Outro musical sempre lembrado da carreira de Debbie Reynolds foi "Marujos e Sereias" de 1955 onde ela teve a oportunidade de dançar, cantar e atuar. Ainda bastante jovem a atriz demonstrava que dominava todos as artes necessárias para se destacar nos musicais dos estúdios Metro-Goldwyn-Mayer, o maior da época. Dentro da constelação de grandes atrizes, atores e dançarinos, Debbie conseguiu se destacar por causa de sua maravilhosa veia artística. 


E não foi apenas em musicais e romances de época que Debbie Reynolds conseguiu brilhar. Ela também atuou maravilhosamente bem em dramas como "A Taberna das Ilusões Perdidas" onde interpretava uma jovem que tentava sobreviver na grande cidade. Iludida pela falta de oportunidades e pela dificuldade em pagar até mesmo seu próprio aluguel ela finalmente encontrava um fio de  esperança e alegria na companhia de um jovem músico (interpretado por Tony Curtis) que também chegava do interior cheio de vontade de vencer em Nova Iorque. Nesse que é considerado um dos filmes mais dramáticos de sua carreira podemos comprovar como Debbie também era uma excelente atriz em cenas de dramaticidade e tensão.

Pablo Aluísio.