sábado, 30 de setembro de 2023
Indiana Jones e a Relíquia do Destino
sábado, 5 de agosto de 2023
1923
sexta-feira, 22 de julho de 2022
O Rabino e o Pistoleiro
Título Original: The Frisco Kid
Ano de Produção: 1979
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Robert Aldrich
Roteiro: Michael Elias, Frank Shaw
Elenco: Gene Wilder, Harrison Ford, Ramon Bieri
Sinopse:
Avram (Gene Wilder) é um rabino de uma pequena vila polonesa que é enviado por seus superiores para pregar em San Francisco nos Estados Unidos. A viagem porém se mostra mais complicada do que ele pensava. Logo ao chegar na América é roubado e depois, sem dinheiro ou cavalo, acaba encontrando um cowboy, Tommy (Harrison Ford), que lhe oferece ajuda até ele chegar na cidade californiana. No meio do caminho vão precisar superar todas as dificuldades, entre elas bandidos, ladrões e tribos de índios.
Comentários:
O fato do filme ser protagonizado pelo ator Gene Wilder pode levar alguns a pensarem imediatamente nos filmes de Mel Brooks, achando que se trata de uma comédia bem escrachada. Não é bem isso. Certamente é um western com muito humor, mas passa muito longe do pastelão. O roteiro é básico, levando o espectador a acompanhar o rabino de Wilder pelo velho oeste americano. O mote das piadas é justamente esse, o choque cultural que nasce de um judeu no meio daquele ambiente selvagem. Em alguns momentos isso funciona (como no encontro com uma comunidade Amish) mas em outros soa pueril demais (como vemos nas sequências em que ele encontra uma tribo de nativos americanos). Como o próprio nome nacional entrega, o rabino faz sua viagem ao lado de um pistoleiro interpretado por Harrison Ford. Bastante jovem, alguns podem pensar que ele fez o filme antes do grande sucesso de "Star Wars" mas não, por incrível que pareça Ford topou fazer esse faroeste despretensioso mesmo depois de seu sucesso na pele de Han Solo. Sua atuação é apenas ok, o cowboy que dá vida inclusive tem espasmos de seu mais famoso personagem, um sujeito cínico e enfezado, mas não adianta se animar muito pois no geral não há nada acima da média. "The Frisco Kid" é um filme divertido, porém seus clichês o tornam apenas uma diversão curiosa, passageira e nada mais do que isso.
Pablo Aluísio.
sexta-feira, 10 de dezembro de 2021
Inimigo Íntimo
Apesar do argumento interessante o resultado é bem morno e mediano, nada memorável. Provavelmente a indefinição sobre qual rumo a seguir tenha prejudicado o resultado final. O roteiro ora valoriza o lado mais dramático de sua história, com ênfase nas relações humanas, ora tenta ser um filme de ação com baixo teor de adrenalina. Sem saber direito para onde ir, acaba aborrecendo ambos os públicos. Os fãs de filmes de ação acharam tudo sem sal e o público acostumado com dramas acabou achando tudo mal desenvolvido. Some-se a isso a atuação preguiçosa de Harrison Ford e os ataques de estrelismo de Brat Pitt e você entenderá porque uma boa iniciativa acabou mesmo ficando pelo meio do caminho.
Inimigo Íntimo (The Devil's Own, Estados Unidos, 1997) Direção: Alan J. Pakula / Roteiro: Kevin Jarre, David Aaron Cohen / Elenco: Harrison Ford, Brad Pitt, Margaret Colin / Sinopse: Dois homens, com origens em comum, acabam descobrindo que estão em lados opostos da lei. Enquanto um é um policial dedicado, o outro está envolvido em atividades terroristas.
Pablo Aluísio.
segunda-feira, 13 de abril de 2020
A Conversação
Seu cliente é um rico executivo que deseja confirmar se a jovem esposa tem mesmo um amante. Caul arma todo um esquema para gravar o casal e descobre que eles podem ser mortos se tudo for revelado. A partir daí as coisas começam a se complicar. Ele hesita em entregar o que gravou. Tem crises éticas, religiosas e existenciais sobre isso. Com isso sua vida vai entrando em parafuso, com ele cada vez mais paranoico, suspeitando de que virou um alvo de pessoas poderosas que querem se vingar de algo que fez.
Francis Ford Coppola, como grande diretor que sempre foi, tenta equilibrar o filme entre o drama existencial e o suspense. O protagonista é um sujeito com vida pessoal vazia, sem ligação com ninguém, que vive apenas para o trabalho e quando esse lhe traz uma aflição emocional pelo que faz, a sua vida sai dos trilhos. É um filme muito bom, que consegue ser bem sucedido nos dois gêneros apontados pelo cineasta. Tanto funciona bem como drama, como também no desenvolvimento do suspense envolvendo todas as situações. Um Coppola menos conhecido nos dias atuais, porém não menos interessante.
A Conversação (The Conversation, Estados Unidos, 1974) Direção: Francis Ford Coppola / Roteiro: Francis Ford Coppola / Elenco: Gene Hackman, Harrison Ford, Robert Duvall, John Cazale, Allen Garfield / Sinopse: Harry Caul (Gene Hackman) é um especialista em som, que é contratado por um executivo que quer provas da infidelidade da jovem esposa, só que as coisas não saem exatamente como planejado. Filme indicado ao Oscar nas categorias de Melhor Filme, Melhor Roteiro Original (Francis Ford Coppola) e Melhor Som (Walter Murch, Art Rochester). Também indicado ao Globo de Ouro nas categorias de Melhor Filme - Drama, Melhor Direção (Francis Ford Coppola), Melhor Ator (Gene Hackman) e Melhor Direção ( Francis Ford Coppola).
Pablo Aluísio.
quarta-feira, 1 de abril de 2020
Star Wars: A Ascensão Skywalker
A grande novidade desse filme é a volta do imperador Palpatine. Ué, mas ele não estava morto desde a primeira trilogia? Não tinha sido destruído literalmente? Tinha, mas é a tal coisa... na falta de novos vilões interessantes os roteiristas preguiçosos apelaram para o passado, trazendo o velho imperador de volta. Não espere maiores explicações sobre isso. Ele voltou porque o lado negro da força tem esse poder. E é apenas isso que será explicado para você, pobre público pagador de ingresso. Claro, foi uma tremenda apelação, mas no final das contas, em um filme tão mais ou menos, até que serviu para manter o interesse no que é mostrado na tela.
E a busca por muletas narrativas do passado não pararam por aí. Essa equipe de roteiristas (que deve ser uma das mais preguiçosas de Hollywood), também resolveu copiar os filmes originais, criando uma grande surpresa sobre a filiação de um dos personagens. Do jeito que as coisas vão todo mundo é neto ou filho de alguém, me fazendo lembrar até mesmo das novelas da Globo dos anos 80. Também criaram do nada novos poderes para os Jedi, inclusive um que não existia nos filmes anteriores, nem nos livros e nos quadrinhos. Agora um Jedi tem o poder da cura. Se você for atravessado por um sabre de luz não precisa se preocupar. Basta que um Jedi coloque as mãos em cima do ferimento que tudo estará resolvido. Ficou estranho e bizarro.
Mas afinal de contas o que há de bom aqui? Em termos de produção nada a reclamar. Os 100 milhões de dólares gastos na produção estão em cada cena, em cada efeito especial. A busca por um enredo simples, do tipo jornada do herói em busca de um totem, também valeu a pena. Não adianta complicar o que deve ser apenas um bom filme pipoca. A volta do imperador Palpatine, como eu já escrevi, foi uma apelação, mas ele é um vilão bacana, então está tudo bem. A morte de Leia foi bem produzida, usando inclusive de cenas antigas, já que a atriz Carrie Fisher morreu no meio das filmagens. Poderiam ter caprichado um pouco mais nesse momento, mas diante das circunstâncias até que não ficou ruim. E o mais importante de tudo é que o ciclo da história se fecha, sem deixar arestas soltas. Quanto mais simples e conclusivo melhor. Só não espere por muita originalidade. Haverá novos filmes? Depende da Disney. Espero que os próximos filmes, caso venham a existir, sejam mais originais, rompendo de vez com o passado da franquia. Repetir uma fórmula por décadas e décadas satura qualquer franquia de filmes.
Star Wars: A Ascensão Skywalker (Star Wars: Episode IX - The Rise of Skywalker, Estados Unidos, 2019) Direção: J.J. Abrams / Roteiro: Chris Terrio, J.J. Abrams / Elenco: Daisy Ridley, Adam Driver, Carrie Fisher, Mark Hamill, John Boyega, Harrison Ford, Ian McDiarmid / Sinopse: O imperador Palpatine está de volta! Ele reorganiza o império e comanda uma grande frota de naves espaciais de guerra. O objetivo é conquistar o universo, só que Ray e os membros da resistência decidem encontrar a exata localização da frota imperial, para destrui-la, antes que avance sobre os planetas da rebelião. Filme indicado ao Oscar nas categorias de Melhor Música Original (John Williams), Melhores Efeitos Especiais e Melhor Edição de Som.
Pablo Aluísio.
quinta-feira, 15 de agosto de 2019
Uma Segunda Chance
Título Original: Regarding Henry
Ano de Produção: 1991
País: Estados Unidos
Estúdio: Paramount Pictures
Direção: Mike Nichols
Roteiro: J.J. Abrams
Elenco: Harrison Ford, Annette Bening, Michael Haley, Bruce Altman, Elizabeth Wilson, Donald Moffat
Sinopse:
O advogado Henry Turner (Harrison Ford) é conhecido por sua arrogância e frieza. Bem sucedido, rico e influente, ele pouco dá atenção até mesmo para sua família. Sua atitude muda após um assalto. Ele é ferido na cabeça, quase morre e decide finalmente ver o mundo de uma maneira diferente.
Comentários:
Harrison Ford dominou o mundo do cinema nas décadas de 1970 e 1980. Foram inúmeros sucessos de bilheteria. Nos anos 90 ele procurou diversificar mais sua carreira, procurando por roteiros melhores, diferentes do que ele vinha fazendo ano após ano. Esse filme aqui é um exemplo dos rumos diferentes que ele tentou seguir. É um filme, como se pode notar claramente pela sinopse, sobre as mudanças de personalidade que uma pessoa pode sofrer ao longo da vida após momentos de trauma físico e psicológico. No caso o ator interpreta um advogado cheio de si mesmo, egocêntrico e vazio, que se acha melhor do que as outras pessoas. Durante um assalto em um supermercado ele sai gravemente ferido e sobrevive. A perspectiva de encarar a morte assim tão de perto o faz mudar, só que haveria ainda espaço para isso? Ele então passa a conquistar todos aqueles que ele esnobou antes do ocorrido e nisso o filme vai tecendo sua história. Alguns poderiam dizer que a mensagem é de auto ajuda barata, mas penso que as intenções aqui justificaram os meios. O filme é bom, passa uma mensagem otimista e é bem realizado. Penso que diante de tudo isso já está de bom tamanho.
Pablo Aluísio.
A Costa do Mosquito
Título Original: The Mosquito Coast
Ano de Produção: 1986
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Peter Weir
Roteiro: Paul Schrader
Elenco: Harrison Ford, Helen Mirren, River Phoenix, Jason Alexander, Jadrien Steele, Rebecca Gordon
Sinopse:
Allie Fox (Harrison Ford) é um inventor e cientista dado a utopias que decide levar toda a sua família para uma região isolada da América Central. Ele pretende construir um invento que irã mudar toda a história da humanidade! Filme indicado ao Globo de Ouro nas categorias de Melhor Ator (Harrison Ford) e Melhor Trilha Sonora Original (Maurice Jarre).
Comentários:
Para quem havia interpretado Han Solo e Indiana Jones foi uma surpresa e tanto quando Harrison Ford surgiu com esse filme nos cinemas em meados dos anos 80. Era uma proposta bem diferente, enfocando um pouco no humor e no drama de um personagem sonhador, dado a utopias, que resolvia levar toda a sua família para um experimento em uma região distante e praticamente incivilizada. Eu particularmente gostei do filme. Esse foi aquele projeto que Ford fez por amor à arte mesmo, sem se importar se seria sucesso ou não, até porque o filme não fez boa bilheteria, chegando a dar prejuízo para o estúdio, mesmo com orçamento modesto e contido. Nas locadoras de vídeo a fita se saiu melhor porque o público foi conhecendo o filme aos poucos, em um típico caso de propaganda positiva boca a boca. Já para os dias atuais um dos atrativos é a presença do jovem River Phoenix. Dito como um potencial astro do futuro nos anos 80 ele teve uma morte trágica e preocce, causada por uma overdose de drogas. Foi um choque para seu fã clube juvenil que tinha grandes apostas em seu futuro. Algo que infelizmente nunca chegou a acontecer. O roteiro foi baseado no romance escrito por Paul Theroux.
Pablo Aluísio.
sexta-feira, 1 de março de 2019
Star Wars: O Despertar da Força
Esse novo filme da franquia "Star Wars" que chegou aos cinemas em 2016 certamente fez muito sucesso comercial, rendeu ótimas bilheterias, porém me deixou com aquela sensação amarga de que eu estava assistindo a uma reprise de um filme que já havia assistido antes. Se formos pensar bem foi exatamente isso que aconteceu. A trama é extremamente parecida com a do primeiro filme, "Guerra nas Estrelas" de 1977. Com isso não estou querendo dizer que os velhos personagens que ressurgem aqui perderam o interesse, nada disso, mas sim chamando a atenção para o fato de que até os novos personagens são cópias rudimentares daqueles que vimos no filme original. A palavra originalidade inclusive é o grande problema desse sétimo filme. Os fãs podem fazer malabarismos de todos os tipos, mas não conseguem fugir de uma constatação óbvia: esse novo roteiro não tem originalidade nenhuma. Apenas pegaram o roteiro do primeiro filme, fizeram algumas adaptações, trouxeram algumas pequenas novidades, levaram ao forno esse prato requentado e jogaram para o público consumir. Como deu certo provavelmente veremos outra cópia disfarçada no próximo film
Essa falta de originalidade inclusive se estende a praticamente todos os personagens e não apenas aos protagonistas. O vilão desse novo filme nada mais é do que uma versão (um tanto sem graça, devo dizer) de Darth Vader, aquele sim um dos melhores personagens da saga. Pois é, nem o lado negro da força escapou do plágio. Como "Star Wars" agora pertence ao império Disney não espere por algo diferente. Tudo continuará no controle remoto para agradar os velhos fãs e a nova geração, já que essa é a verdadeira fonte de renda desse universo. Afinal quem vai comprar os brinquedos e bonequinhos com a marca Star Wars? Claro que a garotada. Tudo é marketing, tudo é vendas. Alguém realmente pensou que havia algo diferente disso? Claro que não. Eu provavelmente irei conferir o oitavo filme. Tanto por ser um pouco masoquista como por curiosidade. Quero ver até onde essa "estratégia" vai chegar! Se o segundo filme dessa fase do Pateta for pelo menos uma cópia de "O Império Contra-ataca" até que não vai ser tão ruim, já que esse foi o melhor filme de todos. Só não quero me deparar com outra revelação do tipo "Luke eu sou seu pai!" porque ai meu caro, seria forçar a barra demais...
Star Wars: O Despertar da Força (Star Wars: Episode VII - The Force Awakens, Estados Unidos, 2015) Direção: J.J. Abrams / Roteiro: Lawrence Kasdan, J.J. Abrams / Elenco: Daisy Ridley, Carrie Fisher, Harrison Ford, Mark Hamill, Andy Serkis, Max von Sydow, John Boyega, Oscar Isaac / Sinopse: Uma jovem entra em contato com o poder da força. Agora, ela poderá se tornar a nova arma dos Jedi contra o império do mal. Filme indicado ao Oscar nas categorias de melhor edição, mixagem de som, edição de som, efeitos especiais e música.
Pablo Aluísio.
domingo, 4 de novembro de 2018
Território Restrito
Claro que um trabalho assim coloca em choque os valores humanitários dos personagens, sempre sensibilizados com as histórias tristes de vida dos imigrantes e o dever de lealdade com o governo americano pois eles também precisam expulsar os que não podem ficar. O roteiro é bem ao estilo mosaico, com histórias paralelas. No final os caminhos se cruzam. Penso que o roteiro toca em um assunto que definitivamente não tem solução a curto prazo. Durante anos a "América" (como eles gostam de ser chamados) vendeu a ideia que o país era o paraíso da prosperidade e pujança econômica do mundo. Agora, crentes nessa premissa, hordas de imigrantes miseráveis da América Latina tentam entrar em suas fronteiras a todo custo, em busca de riqueza e de uma vida melhor. É um grande problema para as autoridades americanas, sem solução à vista.
Território Restrito (Crossing Over, Estados Unidos, 2009) Direção: Wayne Kramer / Roteiro: Wayne Kramer / Elenco: Harrison Ford, Ashley Judd, Ray Liotta, Cliff Curtis / Sinopse: O filme mostra a rotina de trabalho do agente de imigração Max Brogan (Harrison Ford). Ele exerce suas funções em posto de fronteira na Califórnia, porta de entrada para muitos imigrantes ilegais e precisa lidar diariamente com essa delicada questão.
Pablo Aluísio.
sábado, 6 de janeiro de 2018
Os Caçadores da Arca Perdida
A intenção da dupla foi recriar o espírito dos antigos filmes de matinês dos anos 40 e 50. Acertaram em cheio. Indiana Jones em sua primeira aparição no cinema, não deixa a bola cair em nenhum momento. O enredo criado e escrito por George Lucas é pura aventura nostálgica. Jones (Ford) é um professor de arqueologia que está sempre pronto a ir atrás de grandes relíquias do passado. Após colocar as mãos em uma antiga divindade de ouro dos Maias e ser passado para trás pelos nazistas, ele volta para os Estados Unidos. Então é procurado para ir atrás daquela que talvez seja a maior relíquia arqueológica da história, a Arca da Aliança, a mesma onde Moisés depositou os dez mandamentos.
Acontece que os nazistas também estão tentando localizar o lendário objeto, já que Hitler e seus imediatos eram particularmente interessados em ocultismo. Acreditavam que a posse da Arca da Aliança lhes trariam a invencibilidade nos campos de batalha. Indiana Jones então parte para sua aventura, inicialmente indo até o Nepal onde encontra a filha de um velho arqueólogo que achou o cajado que iria determinar a localização exata da Arca no deserto do Egito (como ela foi parar lá? O roteiro explica, foi roubada por um Faraó que destruiu o Templo de Salomão).
A partir daí o filme não cessa um minuto. É uma cena de ação e aventura atrás da outra. Tem de tudo, cenas de perseguição, a luta de Indiana Jones e um brutamontes nazista na frente do avião (que você certamente vai lembrar por causa do sangue jorrando para todos os lados pela hélice do aparelho) e é claro a descida de Indiana Jones até o templo onde a Aliança foi guardada e escondida (que aliás é repleto de cobras, que Jones simplesmente tem pavor). No final Spielberg e Lucas decidiram (com acerto) ir para o lado sobrenatural da situação, mostrando a Arca da Aliança como realmente um objeto de grande poder. Assim que a Arca é aberta pelos nazistas forças poderosas e inexplicáveis consomem a todos ao redor. Uma cena memorável que inclusive não perdeu seu impacto em termos de efeitos especiais.
O saldo final foi muito positivo. Rever "Raiders of the Lost Ark" sempre será um prazer, pelo visto. Claro que o mesmo impacto que tive quando assisti pela primeira vez nunca mais se repetirá. Esse foi consumido pelas areias do tempo. Mesmo assim é impossível negar que o filme ainda continua muito divertido e sagaz. Um símbolo da genialidade de Steven Spielberg, no auge de sua fase dourada e criativa, e George Lucas, que deixou o universo de "Star Wars" para criar outro universo igualmente saboroso e marcante na história do cinema.
Os Caçadores da Arca Perdida (Raiders of the Lost Ark, Estados Unidos, 1981) Direção: Steven Spielberg / Roteiro: Lawrence Kasdan, George Lucas / Elenco: Harrison Ford, Karen Allen, Paul Freeman / Sinopse: Após ser passado para trás na busca de um artefato nas selvas da América Central, o arqueólogo Indiana Jones (Harrison Ford) é contactado pelo governo americano para localizar a Arca da Aliança, que está sendo cobiçada pelos nazistas. Cabe a Jones achá-la antes que caia nas mãos de Hitler.
Pablo Aluísio.
domingo, 8 de outubro de 2017
Blade Runner 2049
O roteiro não me surpreendeu muito, mesmo naqueles momentos em que tenta manipular o espectador. Tampouco foi tão complexo como eu esperava. Ao contrário disso a trama é até bem redondinha, nada complicada de entender. Basicamente há uma novidade e tanto no universo de Blade Runner. Descobre-se que uma replicante conseguiu se reproduzir! Isso mesmo, os restos mortais de uma delas mostra que ela teve filhos! Caso único e singular. Obviamente que se torna vital encontrar essa criança, pois ela é uma etapa a mais na evolução! Imaginem, se os replicantes pudessem se reproduzir de que serviria a humanidade a partir desse ponto? Nessa linha temos assim o mote principal de toda a história: o Blade Runner "K" (Ryan Gosling) precisa encontrar o fruto desse evento maravilhoso (ou terrível, dependendo do ponto de vista). Seria a primeira descendente nascida de um ser artificial.
O diretor Denis Villeneuve fez um belo trabalho de ambientação. Você vai se lembrar imediatamente daquele universo sombrio, escuro, com muita decadência futurista. Um mundo distópico, com chuva eterna. O mesmo que você conheceu lá nos anos 80 com o primeiro filme estrelado por Harrison Ford. E por falar nele, penso que o único erro maior dessa nova produção foi trazer o personagem Rick Deckard de volta. Ele poderia ser apenas uma lembrança, um mistério a ser resolvido, tal como a replicante Rachael. A impressão que tive foi que a presença de Ford foi única e exclusivamente usada como ponto de referência, como explicação de tudo o que está acontecendo. Seu personagem funciona como alguém que serve para revelar mais e tornar tudo mais claro ao espectador. Não era necessário. Nesse ponto o roteiro parece ter subestimado a inteligência do público.
Outro fato interessante é que os roteiristas jogam o tempo todo com a verdadeira identidade do filho (ou filha) de Rachael. Seria um dos personagens do filme? Ou alguém que no final não vai aparecer (abrindo portas para uma sequência futura). Isso você só vai descobrir assistindo ao filme. Outro revés é que não existem aqui discussões mais filosóficas sobre a importância da vida humana como vimos no primeiro filme. Não há um background mais complexo. Isso porém não chega a estragar o resultado final. É sim um bom filme, que vem para fechar um ciclo. Era necessário mesmo explicar o que aconteceu com Deckard e Rachael? Bom, penso que não! Mesmo assim, não deixa em hipótese nenhuma de ser algo interessante. Assim esse novo filme com a marca "Blade Runner" muito provavelmente não se tornará um cult movie e uma obra prima como o original, mas ainda assim vale como algo a mais do que um mero exercício de imaginação.
Blade Runner 2049 (Estados Unidos, 2017) Direção: Denis Villeneuve / Roteiro: Hampton Fancher, Michael Green, baseados na obra original escrita por Philip K. Dick / Elenco: Harrison Ford, Ryan Gosling, Robin Wright, Jared Leto, Ana de Armas, Sean Young, Sylvia Hoeks, Edward James Olmos / Sinopse: Trinta anos após os acontecimentos vistos no filme "Blade Runner - O Caçador de Andróides", um novo policial é enviado para descobrir o paradeiro de uma criança que teria nascido do ventre de uma replicante - algo completamente surreal e inédito na história. Descobrir sua identidade e onde ela está passa a ser vital para todos.
Pablo Aluísio.
quarta-feira, 9 de agosto de 2017
Revelação
Outro novato nessa área era o diretor Robert Zemeckis. Pupilo de Steven Spielberg, Zemeckis nunca havia dirigido um filme de terror antes em sua carreira. Ele sempre será lembrado pela trilogia "Back to the Future" (De Volta para o Futuro), uma ficção bem humorada, com fartas doses de pura diversão. Assim, no final das contas esse "Revelação" trazia dois veteranos no cinema, mas novatos no pantanoso terreno dos filmes de terror. Faltou experiência na área, impossível negar. Para não dizer que o filme foi um desperdício total de dinheiro e talentos envolvidos, podemos pelo menos elogiar a beleza de Michelle Pfeiffer, que pelo menos teve algumas cenas para nos despertar do tédio absoluto. Detalhe curioso: a banheira, marca registrada dessa produção, foi distribuída em versão miniatura para as locadoras da época. Um marketing bem bolado. Pena que o filme em si não ajudou em nada.
Revelação (What Lies Beneath, Estados Unidos, Inglaterra, 2000) Direção: Robert Zemeckis / Roteiro: Clark Gregg, Sarah Kernochan / Elenco: Harrison Ford, Michelle Pfeiffer, Katharine Towne / Sinopse: Claire (Michelle Pfeiffer), esposa do renomado Dr. Norman Spencer (Harrison Ford), começa a ouvir e sentir a presença de espíritos desconhecidos em sua casa, entre eles uma mulher falecida que passa a surgir durante as madrugadas pelo local, causando pânico em Claire. Para o médico porém tudo não passaria de meras ilusões criadas em sua mente.
Pablo Aluísio.
domingo, 9 de abril de 2017
Blade Runner 2049
Já a presença de Harrison Ford no elenco infelizmente não quer dizer muita coisa. Embora ele tenha estrelado o filme original, aquela era uma época diferente em sua carreira. Dos anos 90 para cá a presença de Ford não traz mais nenhuma garantia que o filme seja bom ou promissor. Ele atuou em muitos filmes caça-níqueis, alguns deles até constrangedores. Por isso não me anima nada vê-lo no trailer. Agora pior mesmo é saber que Ridley Scott não estará na direção. Ele apenas será o produtor executivo desse novo filme. Isso pode ser um sinal ruim.
O estúdio resolveu entregar a direção para o canadense Denis Villeneuve. E quem é ele? Bom, em termos de ficção ele dirigiu um filme recente que foi extremamente elogiado pela crítica, "A Chegada". Também dirigiu o bom " Sicario: Terra de Ninguém". Assim como Ryan ele não costuma participar de projetos meramente oportunistas. Assim, no final dessa balança de expectativas, temos coisa boas e ruins nos dois lados. Se o filme vai ser mesmo um marco ou apenas um blockbuster que pediu emprestado o nome de um clássico, só o tempo dirá. O filme tem data de estreia marcada para outubro.
Pablo Aluísio.
quinta-feira, 9 de março de 2017
Destinos Cruzados
Título Original: Random Hearts
Ano de Produção: 1999
País: Estados Unidos
Estúdio: Columbia Pictures
Direção: Sydney Pollack
Roteiro: Darryl Ponicsan
Elenco: Harrison Ford, Kristin Scott Thomas, Charles S. Dutton, Sydney Pollack, Peter Coyote, Richard Jenkins
Sinopse:
Após a morte de sua esposa em um acidente de avião, o policial William Van Den Broeck (Harrison Ford) resolve investigar mais a fundo. Entre outras coisas descobre que ela entrou no avião usando um nome falso, se fazendo passar por esposa de um advogado chamado Cullen Chandler (Peter Coyote). Ele, por sua vez, já era um homem casado, com Kay Chandler (Kristin Scott Thomas), candidata ao senado dos Estados Unidos. Ao seguir em frente, Broeck descobre que pode ter havido uma conspiração política envolvendo o acidente fatal.
Comentários:
Um bom filme, baseado no romance policial escrito por Warren Adler. Os livros desse autor seguem basicamente uma fórmula, onde um acontecimento que parece ser banal revela-se na verdade algo muito mais sinistro e complexo. Muitos podem pensar que é mais um daqueles filmes burocráticos que Harrison Ford rodou em sua longa filmografia. De certa maneira há um fundo de verdade nessa visão, principalmente por causa do estilo mais quadrado e convencional de se contar esse enredo. O filme porém se salva do lugar comum por causa da direção do mestre Sydney Pollack. Certamente essa fita passa longe de ser um dos seus melhores trabalhos no cinema, principalmente pelo fato de ser rotineiro, porém ele conseguiu imprimir uma bela edição e uma bonita fotografia ao filme como um todo, além de também aproveitar para atuar um pouquinho, algo raro em sua carreira. A trama, que segue interessante até o fim, também compensa o tempo que você levará para assistir a esse filme. Enfim, entre mortos e feridos até que o saldo é bem positivo. Uma diversão inteligente, acima de tudo.
Pablo Aluísio.
domingo, 12 de fevereiro de 2017
Seis Dias, Sete Noites
Título Original: Six Days Seven Nights
Ano de Produção: 1998
País: Estados Unidos
Estúdio: Caravan Pictures
Direção: Ivan Reitman
Roteiro: Michael Browning
Elenco: Harrison Ford, Anne Heche, David Schwimmer, Danny Trejo
Sinopse:
Quinn Harris (Harrison Ford) é o piloto de um avião bimotor que cai em uma ilha isolada dos mares do sul. Nada poderia ser pior do que sofrer um acidente em uma região tão isolada, mas como diz o ditado nada é tão ruim que não possa piorar. Sua passageira é a antipática Robin Monroe (Anne Heche), uma mulher nervosa e impaciente, editora de moda de uma famosa revista de Nova Iorque. Agora, eles vão precisar esquecer as diferenças em prol de um objetivo comum: sobreviver! Filme indicado ao BMI Film & TV Awards.
Comentários:
Esse é aquele tipo de filme que você chegava na locadora no fim de semana, não encontrava nada do que estava procurando, e acabava locando, levando para casa, por causa dos nomes envolvidos. Se não vejamos: o elenco trazia Harrison Ford (da série Indiana Jones e Star Wars, precisa dizer mais alguma coisa?) e a direção era de Ivan Reitman (de Os Caça-Fantasmas). Claro que ao olhar a sinopse, aquele poster muito fraquinho e o jeitão de comédia sem graça, você acabava torcendo o nariz, mas na falta de algo melhor... E ao chegar em casa, já nos primeiros minutos, descobria que tinha locado uma bomba! Sim, o filme é muito fraco, diria mais, é ruinzão mesmo. Complicado entender como um estúdio investiu 70 milhões de dólares em uma coisa dessas, pior é conseguir compreender como tanta gente boa foi se envolver em algo tão péssimo! E quem disse a Harrison Ford que ele sabia fazer filmes como esse? Escolha ruim, do começo ao fim! O troco veio na bilheteria: o filme foi um dos grandes fracassos comerciais do ano nos Estados Unidos, merecidamente aliás. Enfim, bomba tóxica, fuja!
Pablo Aluísio.
sábado, 15 de outubro de 2016
Força Aérea Um
Título Original: Air Force One
Ano de Produção: 1997
País: Estados Unidos
Estúdio: Columbia Pictures
Direção: Wolfgang Petersen
Roteiro: Andrew W. Marlowe
Elenco: Harrison Ford, Gary Oldman, Glenn Close, William H. Macy, Dean Stockwell, Tom Everett
Sinopse:
O avião presidencial é sequestrado com o presidente dos Estados Unidos a bordo. O grupo que toma seu controle é formado por terroristas de uma ex-república soviética, o Cazaquistão, que está insatisfeita com as críticas e a política adotada pelo governo americano em relação ao governo ditatorial daquele distante país. Assim, ao se ver em uma armadilha, o próprio presidente resolve enfrentar os criminosos, em um jogo mortal de vida e morte. Filme indicado ao Oscar nas categorias de Melhor Som (Paul Massey, Rick Kline) e Melhor Edição (Richard Francis-Bruce).
Comentários:
Os americanos possuem uma visão boba de seus presidentes. Geralmente eles se tornam figuras lendárias dentro do imaginário popular. O caso mais absurdo de ufanismo patriota no cinema aconteceu justamente nesse filme. Aqui o presidente dos Estados Unidos James Marshall, encarnado na figura do ator Harrison Ford, não apenas é mostrado como uma pessoa extremamente cheia de virtudes, como também um herói acima do bem e do mal. Ele literalmente sai no braço com um grupo de terroristas que tomam de assalto seu avião presidencial (denominado de Air Force One). Bom para o estrelismo de Ford que aqui conseguiu mais um belo sucesso de bilheteria em sua carreira, mas péssimo para o cineasta alemão Wolfgang Petersen que começou sua filmografia com filmes conceituados (e até cults) como "O Barco: Inferno no Mar", "A História Sem Fim" e "Inimigo Meu" para depois perder o rumo e se afundar numa série de filmes comerciais de baixo teor artístico como "Tróia", por exemplo. Essa fita de ação é seguramente seu filme mais bem sucedido nas bilheterias, o que necessariamente não foi muito bom para ele. De qualquer forma, apesar do enredo completamente surreal e absurdo, o filme ainda apresenta algumas boas cenas de ação - aliás a proposta do filme parece se resumir a isso apenas, explorar cenas e mais cenas de ação e violência. Falando sinceramente nem era preciso reunir um elenco tão bom como esse para um filme que se apoia mesmo em ação física. Os personagens de Oldman, Close e outros excelentes atores poderiam ser interpretados por qualquer um que não faria diferença alguma. Do ponto de vista técnico um dos destaques vem da excelente edição do filme (que inclusive foi indicada ao Oscar). Algo necessário para uma produção desse gênero. Porém desconsidere tudo o que foi dito se você estiver apenas em busca de um filme de pura ação, pois nesse caso não se decepcionará, pelo contrário, provavelmente ficará bem satisfeito. Como não era o meu caso, fiquei realmente um pouco entediado de assistir algo tão sem conteúdo.
Pablo Aluísio.
domingo, 29 de maio de 2016
Os Caçadores da Arca Perdida
Pablo Aluísio.
terça-feira, 17 de maio de 2016
A Incrível História de Adaline
A produção é estrelado pela atriz Blake Lively, muito conhecida pelos fãs de séries. Ela se tornou famosa ao estrelar a série adolescente de grande sucesso "Gossip Girl" onde fazia uma jovem da elite de Nova Iorque que tinha que lidar com um blog de fofocas na net que seguia seus passos e o de suas amigas. Deixando isso um pouco de lado o grande mérito de "A Incrível História de Adaline" vem da união que nasce envolvendo juventude e sabedoria. A protagonista ganha experiência de vida ao longo dos anos vividos, ao mesmo tempo em que mantém sua beleza jovial. Seria o sonho de muita gente, porém de modo indireto e de forma bem inteligente é justamente isso que seu argumento critica. De forma sutil o roteiro traz ainda uma reflexão sobre o fato inexorável da finitude da existência humana: a perda daqueles que amamos e de tudo aquilo que faz parte de nosso universo. Tudo isso um dia chegará ao fim, pois nada é eterno. Esse aliás é o grande drama na vida de Adaline, onde todos estão fadados a passarem pela vida, menos ela. Nesse aspecto sua vida logo se torna uma grande tragédia e um fardo existencial.
A Incrível História de Adaline (The Age of Adaline, Estados Unidos, 2015) Estúdio: Lakeshore Entertainment / Direção: Lee Toland Krieger / Roteiro: J. Mills Goodloe, Salvador Paskowitz / Elenco: Blake Lively, Michiel Huisman, Harrison Ford / Sinopse: Após um acidente de carro na década de 1930 a jovem Adaline ganha a capacidade inexplicável de ser imune ao passar dos anos, nunca envelhecendo, ficando eternamente jovem e bonita.
Pablo Aluísio.
sábado, 23 de abril de 2016
Guerra nas Estrelas
Título Original: Star Wars
Ano de Produção: 1977
País: Estados Unidos
Estúdio: Twentieth Century Fox
Direção: George Lucas
Roteiro: George Lucas
Elenco: Mark Hamill, Harrison Ford, Carrie Fisher, Alec Guinness, Peter Cushing
Sinopse:
Luke Skywalker (Mark Hamill) é um jovem que mora em um pequeno e desértico planeta do universo. Sua vida é banal e sem grandes emoções até que tudo muda ao se envolver na guerra que está sendo travada entre forças rebeldes e o poderoso império intergalático que deseja dominar todo o universo. Ao lado do aventureiro e mercenário Han Solo (Harrison Ford) ele parte para libertar a Princesa Leia Organa (Carrie Fisher) das mãos do terrível e cruel Darth Vader (David Prowse) na estrela da morte.
Comentários:
É seguramente um dos filmes mais influentes da história do cinema em todos os tempos. Muitos não param para pensar sobre isso, mas tudo o que você assiste hoje em dia em termos de blockbusters e filmes de fantasia e pura diversão, tem ligação direta com "Star Wars". Lançado no distante verão de 1977, o filme causou tanto impacto na cultura pop que mudou até mesmo a face do cinema americano após seu lançamento. Esse tipo de produção havia sido deixada de lado desde os anos 1950, pois Hollywood após essa década resolveu investir mesmo em dramas socialmente mais conscientes. "Star Wars" trouxe assim de volta o gosto pelo cinema como pura diversão, aventura e universos fantásticos. George Lucas soube com raro brilhantismo reunir tudo o que tinha visto em sua infância e adolescência para criar um mundo completamente novo, uma realidade que deixou o mundo surpreendido na época por causa da criatividade, da originalidade e dos maravilhosos efeitos especiais, além da própria trama, que se revelava como uma saga muito bem orquestrada que sintetizava diversas mitologias da cultura universal. Um espetáculo realmente.
Pablo Aluísio.