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terça-feira, 21 de junho de 2016

Kurt Cobain - About a Son

Kurt Cobain About a Son
Outro fato marcante da década de 1990 foi o suicídio do vocalista do grupo de rock Nirvana, Kurt Cobain. Em abril de 1994 ele subiu as escadas de sua casa em Seattle levando um rifle a tiracolo. Sentou-se numa cadeira, colocou o cano da arma na boca e disparou! Foi outro momento trágico que até hoje soa sem sentido. Corroído por um forte vício em heroína, Cobain vinha há tempos tentando se livrar das drogas, chegou ao ponto de se internar em vários centros de reabilitação, mas nada disso o conseguia livrar da absurda dependência química.

Depois de mais uma recaída ele resolveu colocar um fim em tudo, o que de certa forma já era previsto uma vez que em seu último disco ele já havia escrito um refrão numa das canções com a seguinte frase: "Eu me odeio e quero me matar!". "Kurt Cobain About a Son" é um documentário que tenta explicar o que aconteceu usando fragmentos, pensamentos e ideias deixadas por Cobain em sua vida. Eu gostei do formato desse filme porque ele é bem mais poético do que se iria explorar depois em outros documentários sobre a vida e morte do líder do Nirvana. Tudo é levado quase como se fosse um poema de tragédia e morte. Juridicamente o filme enfrentou problemas principalmente pela disputa de direitos autorais envolvendo a viúva de Cobain (a maluca da Courtney Love) e os demais membros da banda. Ignore isso e aproveite os méritos cinematográficos que são muitos. Vale realmente a pena conhecer.

Kurt Cobain About a Son (EUA, 2006) Direção: AJ Schnack / Roteiro: AJ Schnack / Elenco: Kurt Cobain, Michael Azerrad, Courtney Love / Sinopse: Documentário que se propõe a contar o lado mais humano do guitarrista e líder do grupo de punk rock Nirvana. Entre vários depoimentos pessoas que conviveram ao seu lado tentam entender o que aconteceu para que ele tivesse um destino tão trágico. O artista se matou aos 27 anos de idade.

Pablo Aluísio.

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Nirvana - Nevermind

O tempo passa rápido demais. Parece que foi ontem que "Nevermind" chegou nas lojas mas lá se vão 20 anos desde o seu lançamento. A data comemorativa não poderia passar em branco por aqui. O Rock na época vinha em longo declínio, sem inovação, com o cenário musical lotado das chamadas bandas farofas - ou seja, muita pose, muito laquê no cabelo e pouca relevância sonora. Era um ambiente tão medíocre que o jovem que gostava de rock no começo dos anos 90 tinha mesmo que buscar no passado cantores e grupos de qualidade para ouvir. Era exatamente o que eu mesmo fazia naquela época pois ouvia não só os grandes clássicos (Elvis, Beatles, etc) como os chamados dinossauros do rock, grupos dos anos 60 e 70 como Pink Floyd e The Doors. E então no meio dessa pasmaceira eis que surgiu um novo grupo, realmente inovador e com um som forte, de pegada genuinamente roqueira, o Nirvana.

Na época o grupo foi relacionado ao chamado som de Seattle, uma feia, cinza e chuvosa cidade americana que nunca antes tinha se destacado mundialmente do ponto de vista cultural. Até um termo foi criado, Grunge (a imprensa adora mesmo rótulos). O mais curioso de tudo é que a maioria dessas informações eram equivocadas. O Nirvana não era de Seattle, mas sim de uma cidadezinha chamada Aberdeen e não fazia parte de movimento nenhum. Kurt Cobain, o vocalista, compositor e líder do grupo, não era e nunca foi parte de qualquer movimento cultural. Ele fazia uma música muito pessoal, refletindo aspectos de sua vida, sem se importar em fazer parte de qualquer tipo de rótulo inventado pela imprensa americana. "Nevermind" é a obra prima desse grupo que queiram ou não marcou época. Embora a frase possa causar polêmica o fato é que o Nirvana em essência foi uma banda de um disco só, já que o primeiro CD do grupo, "Bleach" nada mais era do que uma demo um pouquinho mais bem produzida. Da mesma forma seu último trabalho, "In Utero", foi severamente prejudicado pela decadência física e psicológica de seu mentor, já naquela altura totalmente corroído pelo forte vicio em heroína.

"Nevermind" por sua vez passa por cima de qualquer tipo de crítica que tente desvalorizar seu impacto na cultura roqueira dos anos 90. É um CD com faixas viscerais que a despeito de sua crueza rude e primitiva (como convém a um bom trabalho de punk rock) ainda mantém uma produção de excelente nível técnico, mérito é claro para o excelente produtor Butch Vig, um verdadeiro craque no setor. Kurt Cobain mostra ao longo da seleção que não bastava apenas posar de rebelde e usar roupas ridículas como os grupos que estavam na parada naquela época mas sim colocar sua alma em cada verso, em cada refrão. Nesse aspecto o cantor e compositor era realmente genial. Em suas músicas Kurt injetava aspectos reais de sua vida, sem pose, sem falsidades. Produtos culturais com tanta alma assim acabam virando ícones ou marcas e "Nevermind" de certa forma cumpre a regra que tanto conhecemos. Um disco que resume o melhor do que foi produzido na década de 1990. Quem viveu sabe perfeitamente do que estou falando.

Nirvana - Nevermind (1991)
1. Smells Like Teen Spirit
2. In Bloom
3. Come as You Are
4. Breed
5. Lithium
6. Polly
7. Territorial Pissings
8. Drain You
9. Lounge Act
10. Stay Away
11. On A Plain
12. Something in the Way

Pablo Aluísio.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Mais Pesado que o Céu

Kurt Cobain teve uma vida curta. Ele sempre será lembrado por ter sido o criador do Nirvana, o grupo de punk que provavelmente foi o último suspiro do rock. Como artista sempre o considerei um ótimo músico, embora também tivesse reservas sobre algumas letras que escreveu. Deixa pra lá, isso não tem mais importância. Fazia parte de sua imagem de rebeldia juvenil. Como ser humano, aí sim havia uma situação bem complicada. Kurt sucumbiu ao mundo das drogas. Ele foi criado meio largado, com problemas em casa, pais se divorciando e se odiando, família disfuncional e todas aquelas coisas que seus fãs bem conhecem. Isso criou traumas e gatilhos emocionais em Cobain. Para superar essa carga pesada psicológica ele se refugiu nas drogas, em especial na heroína, que não perdoa, escraviza e mata todos os seus amantes.

De homeless, sem-teto, morador das ruas na cidade onde havia nascido, ele se tornou um milionário, rico e famoso com o Nirvana. Mas nada disso parece ter virado a chave de sua mente. Ele continuou, dentro de sua forma de pensar, como aquele garotinho que não conseguia aguentar ver os pais brigando o dia todo. E sua carga genética, seu DNA, com muitos antepassados que se mataram, não contribuía de forma positiva em nada para essa situação.

O fim veio no cano de uma espingarda colocada na boca. Seus miolos ficaram escorrendo na parede. Em um vaso de plantas vazio uma caneta segurava uma carta de suicídio endereçada ao seu amigo imaginário da infância. Em um texto confuso ele tentava explicar o inexplicável. Essa boa biografia, a melhor que eu já li sobre o Kurt Cobain, conta sua história, do nascimento ao tiro de misericórdia. Texto bem escrito, a leitura flui muito facilmente. Um retrato muito bom de um músico que passou a vida toda se sentindo muito mal.

Mais pesado que o céu: Uma biografia de Kurt Cobain (Heavier than heaven, Estados Unidos, 2001) Autor: Charles R. Cross / Tradução: Cid Knipel / Editora: Globo / Sinopse: Livro que conta a história do cantor e compositor americano Kurt Cobain, líder do grupo de punk rock Nirvana, falecido em abril de 1994, após cometer suícidio.

Pablo Aluísio.

domingo, 4 de setembro de 2011

Kurt Cobain e as Drogas

Lendo a biografia "Mais Pesado que o Céu", ótimo livro por sinal, descobrimos que Kurt Cobain, como todo viciado em drogas, também inventava muitas desculpas para justificar seu vício. No caso dele era uma sempre presente dor no estômago que o torturava há anos. Não estou aqui dizendo que ele não tinha essa dor crônica, nada disso, apenas afirmando que isso não tinha ligação nenhuma com seu vício na poderosa e perigosa heroína.

Kurt dizia que após injetar a droga a dor passava. Ora, algo previsível, já que ele literalmente apagava, perdia a consciência. E sem consciência não há dor. No final de sua vida ele infelizmente se entregou completamente. Vivia indo de um hotel barato para outro e embora fosse milionário procurava por quartos que custavam 10 dólares a hospedagem. A razão? Esses estabelecimentos tinham passe livre para traficantes. Assim Kurt estava livre para comprar a droga que quisesse, quando quisesse e na quantidade que ele achava que precisava. Então imagine esse rockstar, mundialmente conhecido, se hospedando em pequenos hotéis de beira de estrada apenas para se picar sem dó e nem piedade.

Ele morava em uma bela mansão na área mais exclusiva e rica de Seattle, mas sinceramente falando não se sentia à vontade ali. Ele havia sido pobre por toda a sua vida e não curtia essa ostentação toda. Além do mais a convivência com a esposa era turbulenta. Ela queria que ele largasse as drogas, mas Kurt no fundo só queria mesmo curtir seu vício em alguma espelunca da cidade. Ele também ia muito para os apartamentos dos traficantes, onde podia ficar uma tarde inteira no sofá, injetando heroína nas veias sem sermões e cobranças.

O curioso é que há uma passagem no livro em que é relatado que uma traficante recebeu Kurt em seu apartamento, mas ele estava injetando tanta heroína que ela decidiu colocar ele para fora de lá, com medo que sofresse uma overdose, que iria levar os tirar até lá, prendendo todo mundo. Totalmente drogado Kurt foi colocado literalmente no meio da rua, onde ficou estirado na calçado, como se fosse um sem´teto. E isso na mesma semana em que uma de suas músicas estava no top 5 da Billboard. O vício de drogas realmente não perdoa.

Pablo Aluísio.

sábado, 28 de maio de 2011

Kurt Cobain

5 de abril de 1994. O cantor e compositor Kurt Cobain se mata em sua casa na cidade de Seattle, Washington, Estados Unidos - assim foi noticiada a morte do líder do Nirvana. Incrível mas já faz 26 anos que Cobain resolveu acabar com tudo após uma crise suicida. Sua morte talvez tenha significado não apenas o próprio fim de sua existência física, mas também o fim da criatividade no mundo do rock americano.

Sinceramente não consigo lembrar de ninguém surgido após a década de 1990 que tenha me chamado a atenção por mostrar algo de novo no gênero. Papo de quem está envelhecendo? Pode ser, mas o fato é que a morte de Cobain também marca de certa maneira o fim de minha procura por sons novos e realmente inovadores dentro do rock americano.

Claro que na Inglaterra ainda tivemos um sopro de vida com o Britpop, onde ainda se encontra coisa boa, mas no geral a coisa anda bem feia. Em relação ao Kurt só posso lamentar. Era um artista realmente talentoso mas corroído completamente pelas drogas pesadas que tomava, por isso no final não sobrou muito do ser humano para contar história. Li várias de suas biografias e tudo que encontrei foi o retrato de um homem perdido, que afogava suas mágoas em doses cavalares de heroína e outras substâncias ilegais. Acabou perdendo a vida como tantos outros.

Por isso digo que o chavão "Sexo, Drogas e Rock ´n´ Roll" poderia ser facilmente substituído por "Morte, Drogas e Rock ´n´ Roll" porque as drogas só fizeram mal ao mundo do rock. Levaram seus principais nomes e deixaram uma cultura de drogas que ainda persiste entre os jovens que não conseguem entender que não existe nada de glamoroso na morte de roqueiros como Kurt. Um tiro de fuzil na cabeça não tem nenhum aspecto positivo... É apenas um evento triste... Só isso.

Pablo Aluísio.

domingo, 9 de janeiro de 2011

Nirvana – In Utero

Inicialmente Kurt Cobain quis chamar esse disco de “Eu me Odeio e Quero Morrer!”. Isso mesmo, mais direto impossível. Depois de muitos debates e brigas com a gravadora finalmente ele concordou em desistir do título. Os advogados lhe convenceram que um nome como esse poderia lhe trazer muitos problemas legais, inclusive acusações de incentivo ao suicídio de seus fãs. Mesmo relutando o líder do Nirvana recuou e escolheu o nome de “In Utero” que havia retirado de um verso escrito para uma canção por sua esposa, Courtney Love. Mas afinal porque Kurt Cobain estava tão desiludido com sua própria vida? Na realidade não foi apenas um motivo que o levou a isso mas vários. A gravação do disco ocorreu em uma das fases mais conturbadas da vida do músico. Sua filha Frances acabara de nascer mas ele corria o risco de perder sua custódia por causa de seu abuso de drogas. A justiça americana estava querendo tirar a criança dos cuidados do casal uma vez que o vício em heroína de Cobain havia saído do controle e era de conhecimento público. A luta nos tribunais foi desgastante e penosa. Além de ter a vida exposta ao grande público Cobain começou também a entrar em uma rota depressiva que o levaria em pouco tempo ao suicídio, comprovando tragicamente os sentimentos de sua frase onde afirmava que ele se odiava e queria morrer.

As letras das canções de “In Utero” representam bem esse estado de espírito depressivo de Kurt Cobain. Os temas são sombrios, pessimistas, muitas vezes beirando o mal gosto (como na faixa “Rape Me” cuja tradução literal “Estupre-me” já era auto explicativa). Não era para menos. Pensando bem nada ia bem na vida do roqueiro. Ele sofria de sérias dores de estomago, perdia cada vez mais o senso de realidade pelo abuso de drogas e sentia-se perdido com a fama que havia conquistado. Além disso começou a agir como um perfeito paranóico, comprando armas de grande calibre, afirmando que estava sendo perseguido por “forças ocultas”. E havia problemas de relacionamento com as pessoas mais próximas de sua vida. Um desses era o complicado sentimento que Kurt tinha para com seu próprio pai. Eles tinham ficado anos sem se ver, mas o velho Cobain após o sucesso do Nirvana reapareceu para assistir a um show do filho famoso. Isso perturbou bastante Kurt. O encontro deixou Cobain muito mal. Ele tinha reservas contra sua família e não conseguia ficar à vontade na presença deles. Sem reação resolveu desabafar através de sua música. “In Utero” traz vários versos dedicados ao pai, mesmo que de forma bem indireta e obscura. E para piorar o que já era bem ruim seu estado era deplorável. Ele não conseguia mais reagir aos acontecimentos ao redor, estando sempre chapado ao limite. Em casa ficava o tempo todo drogado, caído pela chão. Ainda foi feita uma tentativa de intervenção sobre sua dependência química mas sem sucesso. O resto já sabemos. Kurt Cobain não conseguiu sobreviver a uma crise suicida e se matou na garagem de sua casa após escrever um bilhete de despedida para familiares e fãs tornando assim “In Utero” seu verdadeiro testamento musical. Uma pena. Foi um fim muito precoce para um artista que marcou época e revitalizou o cenário punk alternativo americano.

Nirvana - In Utero (1993)
Serve the Servants
Scentless Apprentice
Heart-Shaped Box
Rape Me
Frances Farmer Will Have Her Revenge on Seattle
Dumb
Very Ape
Milk It
Pennyroyal Tea
Radio Friendly Unit Shifter
tourette's
All Apologies

Pablo Aluísio.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Nirvana - Bleach

Esse é o primeiro álbum da carreira do Nirvana, a banda que revelou para o mundo o talento de Kurt Cobain. O cantor e compositor já mostra em seu primeiro disco toda a essência de sua obra musical: arranjos crus, com letras pessimistas e suicidas, com pique de apresentação ao vivo. Kurt gostou do resultado final de seu primeiro disco mas ficou com muita raiva do selo Sub Pop que nada fez para divulgar o som do grupo fora do pequeno circuito de cidadezinhas ao redor de Seattle no frio, feio e distante Estado de Washington – o berço do chamado movimento Grunge, essa nova linguagem musical que faria a cabeça dos jovens roqueiros na década de 1990. Não há grandes hits na seleção musical. Apenas “About a Girl” segue mais conhecida. As letras foram praticamente todas compostas enquanto Kurt Cobain vivia uma existência simplesmente caótica. Após sair de casa o cantor passou a vagar pela cidade, indo de casa em casa, dormindo de favor na casa de conhecidos e amigos, dormindo pelas ruas ou até mesmo debaixo da ponte. Essa vida errática e pobreza extrema talvez justifiquem as palavras de um irritado DJ de Seattle que após insistentes pedidos para tocar o Nirvana definiu sem piedade Kurt Cobain como um “mendigo de guitarra”!

A verdade porém era outra. Kurt adotou como lema em sua vida a máxima que afirmava que “Punk é liberdade!”. Coisas materiais não faziam sua cabeça nessa fase de sua vida. Ele pouco se importava com roupas, carros e outros bens que faziam a cabeça dos jovens de sua idade. Na verdade ele estava mais preocupado em vencer na carreira musical, até porque esse parecia ser seu único talento na vida. Kurt havia abandonado a escola, vagava de antro em antro e levava uma existência sem muito propósito. Para piorar começou a abusar de drogas pesadas como heroína, que dizia usar para aliviar uma dor de estomago que o deixava louco e muito deprimido. Quando o Nirvana gravou Bleach, Kurt estava muito longe dos anos de glória que viriam com o disco seguinte, “Nevermind”, esse sim um grande sucesso de vendas. Vivendo pelas ruas ou então sendo despejado de um apartamento vagabundo atrás do outro, Kurt foi compondo as canções que fazem parte desse CD. Diante dessa situação não me admira em nada o tom pessimista ao extremo da maioria das letras. Era uma catarse pois Cobain despejava suas frustrações, decepções e medos em suas letras que eram extremamente autorais e viscerais. Agora o curioso é que Bleach pode ter sido gerado e concebido no meio desse caos mas analisando friamente é um álbum bem tocado, bem executado. O som da banda soa muito redondinho e bem gravado, o que contradiz de certa forma o próprio Kurt que achava que um verdadeiro disco punk deveria ser o mais pessimamente tocado e gravado. Bleach é o extremo oposto disso. Como não poderia deixar de ser o disco foi um fiasco de vendas em seu lançamento e de fato só venderia bem mesmo após o Nirvana estourar com seu segundo álbum. No conjunto é uma excelente oportunidade para conhecer e entender o Kurt Cobain antes da fama e do sucesso – um cara desesperado tentando se expressar da única forma que sabia. O resultado é simplesmente excelente, sem fazer favor nenhum ao grupo. Não me admira em nada que o Nirvana tenha sido considerado o melhor grupo de rock dentro daquele movimento que nascia. Nada mal para um mero “mendigo de guitarras”!

Nirvana – Bleach (1989)
Blew
Floyd the Barber
About a Girl
School
Love Buzz
Paper Cuts
Negative Creep
Scoff
Swap Meet
Mr. Moustache
Sifting

Pablo Aluísio.