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quinta-feira, 10 de agosto de 2023

Outubro Negro

Título no Brasil: Outubro Negro
Título Original: Cover-Up
Ano de Lançamento: 1991
País: Estados Unidos
Estúdio: Capitol Films
Direção: Manny Coto
Roteiro: William Tannen
Elenco: Dolph Lundgren, Louis Gossett Jr, Lisa Berkley, John Finn, Ofer Lehavi, Bruce Daniel Diker

Sinopse:
Despachado para investigar um misterioso e fatal ataque a uma base naval dos EUA no exterior, Mike Anderson (Dolph Lundgren), um jornalista investigativo e ex-fuzileiro naval dos EUA, encontra-se de volta a um terreno familiar. O instinto o faz questionar a explicação oficial da CIA que cita um grupo terrorista desconhecido chamado Outubro Negro. 

Comentários:
Depois do sucesso do filme Rocky 4, o ator Dolph Lundgren lutou para ter sua própria carreira no cinema. Desde os anos 80, ele vem estrelando uma série de filmes de ação ao estilo B. Não são grandes produções, mas de maneira geral, seu público gosta do que assiste, tanto que ele está aí há muitos anos, atuando nesse tipo de produção. Esse filme aqui, lançado nos anos 90, chegou nas locadoras brasileiras. Dentro de seu subgênero, até que não é um filme ruim, pelo contrário, tem suas qualidades. O roteiro procura explorar uma situação mais complexa do que estamos acostumados em ver em filmes de pura ação dos anos 90. O personagem de Dolph Lundgren, por exemplo, é um jornalista, então ele pensa mais antes de agir. Um filme que se tornou até um sucesso mediano quando foi lançado no mercado brasileiro. E fez sucesso no leste europeu.

Pablo Aluísio.

quinta-feira, 9 de março de 2023

A Tumba do Dragão

Título no Brasil: A Tumba do Dragão
Título Original: Legendary
Ano de Lançamento: 2013
País: Reino Unido, China
Estúdio: China Film Group Corporation
Direção: Eric Styles
Roteiro: Andy Briggs
Elenco: Scott Adkins, Dolph Lundgren, Yi Huang, James Lance, Lydia Leonard, Murray Clive Walker

Sinopse:
Um cientista americano se une a um grupo para descobrir uma nova espécie desconhecida da ciência. Relatos em um vilarejo na China dão conta que existe um réptil gigante em uma lagoa da região - e depois de alguns dias eles descobrem que o bicho realmente existe! 

Comentários:
Como um cinéfilo com muitos anos na bagagem, eu certamente sabia que um filme como esse não seria grande coisa, mas pelo menos esperava um trash divertido pela frente. Nem isso. O filme é ruim do começo ao fim. Antes de tudo saiba que não tem dragão nenhum aqui (se ao menos tivesse, o filme seria menos podre). O tal bicho quando surge é uma decepção. Não tem nada de dragão, nem de Komodo, mais se parecendo com uma lagartixa. Alias o filme deveria se chamar "A Tumba da Lagartixa Gigante". O mais ridículo de tudo é saber que o filme foi feito com investimento chinês - poxa, os chineses possuem tradição cinematográfica, não precisavam pagar esse mico! Por fim nem os dois astros de filmes de ação B salvam o barco de afundar. No quesito lutas e ação o filme é totalmente decepcionante. Enfim, lixo puro! 

Pablo Aluísio.

domingo, 7 de agosto de 2022

Minions 2

Título no Brasil: Minions 2 - A Origem de Gru
Título Original: Minions - The Rise of Gru
Ano de Lançamento: 2022
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures
Direção: Kyle Balda, Brad Ableson, Jonathan del Val
Roteiro: Matthew Fogel, Brian Lynch
Elenco: Steve Carell, Pierre Coffin, Alan Arkin, Julie Andrews, Jean-Claude Van Damme, Dolph Lundgren, Danny Trejo

Sinopse:
O sonho do garotinho Gru é de se tornar algum dia um grande vilão e ele percebe que sua hora chegou ao ser convidado para fazer um teste como novo integrante de um sexteto de vilões, só que a coisa toda da errado quando ele rouba um amuleto especial e passa a ser seguido por esses mesmos vilões!

Comentários:
O mundo da animação vai muito bem, obrigado. Veja o caso desse novo filme dos Minions. Tudo começou com a animação "Meu Malvado Favorito" e desde então vários filmes foram lançados. Muitos achavam que essa franquia estava esgotada. Ledo engano. Esse filme foi um tremendo sucesso de bilheteria esse ano, já tendo faturado mais de 700 milhões de dólares mundo afora. É muita grana mesmo, realmente de impressionar. E isso sem contar o quanto vão ganhar com a venda de brinquedos, licenças de produtos e tudo mais. Os Minions se tornaram uma máquina de fazer dinheiro, tornando multimilionários os seus criadores! Em termos artísticos o que eu achei interessante foi que a história se passa nos anos 1970, dando oportunidade para o roteiro tirar uma onda com a época, com as roupas, com o estilo daqueles tempos da discoteca. Diante disso, a trilha sonora se destaca, trazendo de volta músicas antigas que vão ser referência para os pais que vão levar suas crianças ao cinema. No geral temos aqui uma diversão muito boa, que a criançada certamente vai adorar.

Pablo Aluísio.

quarta-feira, 29 de abril de 2020

Mestres do Universo

No passado as coisas funcionavam mais ou menos assim: um filme fazia sucesso no cinema e virava desenho animado ou histórias em quadrinhos. A última fase era virar brinquedo, mas para isso tinha que ser muito popular entre a criançada. Com o personagem He-Man as coisas foram inversas. Primeiro inventaram os brinquedos. Depois com o sucesso de vendas criaram o desenho animado. Por último é que finalmente ganhou uma versão para o cinema. E He-Man fez muito sucesso nos anos 80. O desenho animado era campeão de audiência na TV (inclusive no Brasil), o que consagrou sua adaptação para outros meios, como o cinema.

O curioso é que na época todo estúdio de Hollywood queria esses direitos autorais, mas quem acabou levando a melhor foi a companhia cinematográfica Cannon. Pertencente a dois produtores independentes, eles tinham uma proposta ousada e agressiva de fazer cinema, comprando direitos de personagens populares, para baterem de frente com os grandes estúdios. O problema é que nem sempre eles tinham o dinheiro suficiente para fazer bons filmes. Isso aconteceu também com "Superman IV". Eles compraram os direitos do personagem, mas não tinham fundos suficientes para bancar o filme. O resultado? Filmes B, bem ruins e mal produzidos.

Com He-Man aconteceu a mesma coisa. Eles não tinham os recursos para fazer um bom filme, tanto que desistiram de recriar o mundo, o universo em que He-Man vivia sua aventuras. Ao contrário disso trouxeram todos os personagens para o mundo atual (entenda-se o mundo dos anos 80, nos Estados Unidos). O resultado foi bem fraco, ruim, pífio mesmo. Dolph Lundgren tinha o porte físico para encarnar o herói, mas não sabia representar bem (ele nunca melhorou nesse aspecto) e o único grande ator do filme, Frank Langella, ficou soterrado sob forte maquiagem pois interpretava o vilão Esqueleto. Assim, apesar do tom nostálgico que pode atingir alguns a rever esse filme, o fato é que ele é mesmo bem ruinzinho. Já era fraco nos anos 80 e hoje em dia, com efeitos especiais datados, ficou ainda pior.

Mestres do Universo (Masters of the Universe, Estados Unidos, 1987) Direção: Gary Goddard / Roteiro: David Odell / Elenco: Dolph Lundgren, Frank Langella, Meg Foster, Billy Barty / Sinopse: O herói He-Man (Lundgren) precisa ir até o planeta Terra para salvar um grupo de crianças e adolescentes das garras do vilão Esqueleto (Langella).

Pablo Aluísio.

O Grande Anjo Negro

Título no Brasil: O Grande Anjo Negro
Título Original: Dark Angel
Ano de Produção: 1990
País: Estados Unidos
Estúdio: Vision PDG, Epic Productions
Direção: Craig R. Baxley
Roteiro: Craig R. Baxley
Elenco: Dolph Lundgren, Brian Benben, Betsy Brantley, Matthias Hues, David Ackroyd, Sherman Howard

Sinopse:

O detetive Jack Caine (Dolph Lundgren) é um policial renegado que é forçado a trabalhar com um agente do FBI para derrubar um grupo de traficantes de drogas com planos sinistros.

Comentários:
Acredite, Dolph Lundgren já atuou em mais de 90 filmes ao longo de sua carreira! Poucos de sua geração conseguem apresentar uma filmografia tão extensa! E a maioria de seus filmes foram lançamentos B, de baixo orçamento, feitos muitas vezes para ser lançados diretamente no mercado de vídeo (que no caso desse aqui foi no velho sistema VHS). No Brasil essa produção barata, pois custou apenas 7 milhões de dólares, nunca foi lançada nos cinemas, chegando diretamente nas locadoras pelo selo Paris Filmes (quem lembra?). E como era comum em produções de ação nos anos 80 e 90 havia muito neon, explosões, trilha sonora com excesso de sintetizadores e um vilão pra lá de caricato, com longos cabelos loiros e olhar de criatura sobrenatural. O visual chegava até mesmo a lembrar o Highlander, o imortal personagem interpretado pelo Christopher Lambert, que era outro sucesso da época. Seria um anjo como sugere o título nacional? Bom, só assistindo para saber (ou lembrar caso você tenha visto na época).

Pablo Aluísio.

segunda-feira, 6 de janeiro de 2020

Johnny Mnemonic, o Cyborg do Futuro

Título no Brasil: Johnny Mnemonic, o Cyborg do Futuro
Título Original: Johnny Mnemonic
Ano de Produção: 1995
País: Estados Unidos
Estúdio: TriStar Pictures
Direção: Robert Longo
Roteiro: William Gibson
Elenco: Keanu Reeves, Dolph Lundgren, Dina Meyer, Ice-T, Barbara Sukowa, Denis Akiyama

Sinopse:
No ano de 2021, em um mundo devastado, a informação se torna o verdadeiro poder. Johnny Mnemonic (Keanu Reeves) decide entrar em um mundo completamente virtual para localizar dados e informações sobre assuntos e segredos vitais, mas antes vai precisar sobreviver a uma verdadeira caçada dentro do mundo cibernético.

Comentários:
Anos 90. Tempos das fitas VHS, das locadoras de vídeo. Eu me recordo de ter assistido esse filme justamente nessa época. Essa produção sequer foi lançada nos cinemas brasileiros porque fracassou no mercado americano. Assim acabou sendo lançada em nosso país diretamente em vídeo. O curioso é que foi um fracasso na carreira do Keanu Reeves bem em um tempo em que ele estava emplacando vários sucessos de bilheteria! Outra ironia é que me recordo que quando ouvi falar em "Matrix" pela primeira vez o meu primeiro pensamento foi: "Xi, o Keanu Reeves vai embarcar em outra furada, vai fazer um novo Johnny Mnemonic!". Claro, eu estava completamente enganado. "Matrix" foi um fenômeno cinematográfico. De qualquer forma voltando para essa ficção o que posso dizer hoje em dia é que pouca coisa sobrou de bom. O filme continua bem fraco e os efeitos especiais envelheceram tremendamente. São tão datados agora que vão causar um humor involuntário em que for assistir. É a passagem do tempo, passando por cima como um trator. E é bom frisar que quando foi lançado originalmente os efeitos no mundo virtual do filme também não chamavam muito a atenção. Enfim, um momento menor e bem esquecido da filmografia do Keanu Reeves que aqui realmente pisou na bola, em um filme que não resistiu ao tempo. 

Pablo Aluísio.

sexta-feira, 3 de maio de 2019

Massacre no Bairro Japonês

Título no Brasil: Massacre no Bairro Japonês
Título Original: Showdown in Little Tokyo
Ano de Produção: 1991
País: Estados Unidos
Estúdio: Little Tokyo Productions
Direção: Mark L. Lester
Roteiro: Stephen Glantz, Caliope Brattlestreet
Elenco: Dolph Lundgren, Brandon Lee, Cary-Hiroyuki Tagawa, Tia Carrere, Toshishiro Obata, Philip Tan

Sinopse:
Dois policiais de Los Angeles, com pontos de vista opostos sobre qual é a melhor maneira de cumprir a lei, precisam trabalhar juntos para derrubar a Yakuza, a máfia japonesa, que atua no submundo da cidade.

Comentários:
Esse filme foi o único a unir o brucutu Dolph Lundgren ao especialista em artes marciais Brandon Lee, o filho do lendário Bruce Lee. Ele morreu precocemente em um set de filmagens quando foi atingido por uma bala de verdade - algo completamente absurdo! De qualquer maneira essa é uma boa opção para conhecer um filme de sua curta carreira. Ele se deu muito bem ao lado do parceiro de cena. Como se pode perceber tinha tudo para dar certo, principalmente para os fãs dos filmes de ação. Só que, apesar do pequeno orçamento (8 milhões de dólares) o filme não foi bem de bilheteria, se tornando um fracasso nas salas de cinemas. O roteiro tem os elementos que se esperaria encontrar  em um filme como esse, sem maiores novidades. Vale mais, para dizer a verdade, pelo contraste entre os dois atores principais. Esse choque de diferenças de personalidades acaba sendo um dos atrativos do filme, ao lado, é claro, das lutas bem coreografadas.

Pablo Aluísio.

terça-feira, 2 de abril de 2019

Creed II

Esse filme tem uma ligação direta com "Rocky IV" de 1985. Quem poderia esquecer do gigante lutador de boxe soviético Ivan Drago? Pois é, ele está de volta. Mas claro que não subirá ao ringue. Quem toma as honras agora é seu filho, um sujeito com muitos músculos e ódio. O alvo passa a ser Adonis Johnson, filho de Apollo, lutador que foi literalmente destruído por Drago no filme original de 1985. Assim temos mais uma revanche de sangue, onde esporte e vingança se mesclam na mesma dose. "Creed II" não é tão bom como o primeiro filme. Claro, a chegada de Drago e seu filho mantém o interesse, principalmente do fã veterano dos filmes de Stallone. Só que convivem na tela duas linhas narrativas que acabam atrapalhando o filme como um todo.

Na primeira temos o drama, com Adonis e sua esposa, prestes a terem uma filha. O medo é de que ela nasça com problemas auditivos da mãe. Essa parte do filme é bem chata e sem ritmo. Pior é que torna o filme excessivamente longo e lento, com cenas desnecessárias. Um roteiro mais enxuto nessa parte cairia muito bem. Já na outra linha narrativa, a que explora o duelo esportivo entre o americano negro em busca de vingança pela morte do pai e o gigante russo que quer o cinturão dos pesos pesados, é excelente. É o que mantém o filme de pé. Há apenas duas lutas no filme, mas elas são tão bem editadas e coreografadas que me fizeram lembrar dos bons filmes da franquia Rocky. E de quebra temos o bom e velho Stallone aqui como um Rocky na terceira idade, relembrando do passado glorioso, enquanto tenta treinar seu jovem pupilo. Um filme que se tivesse se apoiado exclusivamente no suor e nas lutas de boxe no ringue, seria mesmo perfeito como pura diversão cinematográfica.

Creed II (Estados Unidos, 2018) Direção: Steven Caple Jr / Roteiro: Sylvester Stallone, Cheo Hodari Coker, Ryan Coogler / Elenco: Sylvester Stallone, Michael B. Jordan, Dolph Lundgren, Florian Munteanu, Tessa Thompson / Sinopse: Adonis Creed (Jordan), campeão mundial de boxe dos pesos pesados é desafiado por Viktor Drago (Munteanu), filho de Ivan Drago, boxeador russo que no passado venceu seu pai nos ringues.

Pablo Aluísio.

sexta-feira, 7 de dezembro de 2018

Aquaman

O grande mérito de Aquaman é que pela primeira vez a DC Comics não ficou com receios de produzir um filme para o cinema que fosse a cara dos quadrinhos. Tudo é muito colorido, movimentado, ao espectador fica a impressão de que está mesmo vendo uma revista em quadrinhos. E isso se refere a praticamente tudo, inclusive a aventura e a trama que é meio bobinha, isso é certo, mas que funciona bem na tela. Isso não significa que o filme não tenha problemas, longe disso. Um deles é que aquele espectador que não comprar seu estilo não vai gostar nada, nada do que verá. O mundo debaixo do oceano, os figurinos exagerados, alguns parecendo mais fantasias de carnaval, quem não curtir esse tipo de coisa exagerada vai ficar muito irritado com sua direção de arte kitsch.

Só que isso nem é o grande problema do filme. Em minha opinião o grande erro foi escalar o grandalhão brutalizado Jason Momoa para interpretar Aquaman. Nos quadrinhos ele é um sujeito forte, tudo bem, mas também é um loiro com cara de galã e até bons modos. Com Momoa ele virou quase um bárbaro (quem lembrou do Conan?) que prefere sair no braço do que ter uma boa conversa. Além disso, não vamos deixar de dizer, não tem nada a ver com a beleza sofisticada de Nicole Kidman, sua mãe no filme. Ficou forçado. Porém como é um filme de pura ação e fantasia, poucos vão reclamar. O que vai valer no final das contas são os cenários exagerados (diria alguns até mesmo meio bregas) que desfilam pela tela. Nesse aspecto o filme até que funciona muito bem. É uma aventura colorida e escapista. Não espere nada muito além disso.

Aquaman (Estados Unidos, 2018) Direção: James Wan / Roteiro: David Leslie Johnson-McGoldrick, Will Beall / Elenco: Jason Momoa, Patrick Wilson, Nicole Kidman, Amber Heard, Willem Dafoe, Dolph Lundgren, Yahya Abdul-Mateen II / Sinopse: Adaptação para o cinema das aventuras do personagem Aquaman, criado em 1941 por Paul Norris e Mort Weisinger, cuja primeira aparição nos quadrinhos se deu na revista More Fun Comics #73.

Pablo Aluísio.

quinta-feira, 26 de maio de 2016

Soldado Universal

Título no Brasil: Soldado Universal
Título Original: Universal Soldier
Ano de Produção: 1992
País: Estados Unidos
Estúdio: StudioCanal, Carolco Pictures
Direção: Roland Emmerich
Roteiro: Richard Rothstein, Christopher Leitch
Elenco: Jean-Claude Van Damme, Dolph Lundgren, Ally Walker
  
Sinopse:
Dois militares, Luc Devereaux (Jean-Claude Van Damme) e Andrew Scott (Dolph Lundgren), são submetidos a um novo projeto governamental que visa criar o soldado perfeito. Usando de tecnologia cibernética o objetivo seria criar um combatente insensível à dor, altamente eficiente no campo de batalha, mas sem os sentimentos inerentes aos seres humanos. No começo tudo vai bem até que algo começa a sair errado, fazendo com que Luc e Andrew comecem a recuperar sua humanidade.

Comentários:
Eu nunca fui muito fã desse filme que misturava o universo Sci-fi com a pegada dos filmes de ação que eram extremamente populares na época de seu lançamento. E olha que quando o filme fez sucesso eu ainda era bastante jovem, propenso a gostar desse tipo de fita. Por falar em fita estamos aqui falando dos tempos das locadoras de fitas VHS. Veja, filmes como "Universal Soldier" não lotavam cinemas na década de 90, pelo contrário, seus lançamentos em salas de exibição eram até modestos. O sucesso mesmo vinha nas locadoras de vídeo. Aí o filme fazia a festa, lucrando muito para os donos desses estabelecimentos comerciais (hoje em dia em franca extinção). Bastava conferir o ranking dos filmes mais locados do mês (havia muitos deles em revistas de cinema, também hoje em dia praticamente extintas) para perceber que qualquer filme estrelado por Jean-Claude Van Damme era sucesso imediato nas prateleiras brasileiras. Esse aqui tinha dois diferencias além de ser uma ficção: trazia no elenco o grandalhão Dolph Lundgren e era dirigido por Roland Emmerich em comecinho de carreira. Quem poderia imaginar naquela altura que esse diretor alemão iria nos anos seguintes dirigir vários blockbusters comerciais como "Godzilla", "Stargate" e "Independence Day" nos anos que viriam? Pois é, o mundo realmente dá voltas.

Pablo Aluísio.

sexta-feira, 29 de abril de 2016

Marcas de Guerra

Título no Brasil: Marcas de Guerra
Título Original: War Pigs
Ano de Produção: 2015
País: Estados Unidos
Estúdio: Schuetzle Company Productions
Direção: Ryan Little
Roteiro: Adam Emerson, Andrew Kightlinger
Elenco: Luke Goss, Dolph Lundgren, Mickey Rourke, Chuck Liddell
 
Sinopse:
Depois de falhar numa missão, o capitão Jack Wosick (Luke Goss) é enviado para liderar um novo grupo de soldados. Ao lado do capitão da Legião Francesa Hans Picault (Dolph Lundgren) ele precisa disciplinar seu novo pelotão que se auto denomina "porcos de guerra". São veteranos do front que já não se importam muito em seguir todas as regras. Seu novo oficial precisa agir rápido uma vez que o Major A.J. Redding (Mickey Rourke) quer enviar todos eles numa ousada missão atrás das linhas inimigas. O objetivo é destruir uma nova arma do exército alemão, um super canhão capaz de destruir grandes cidades como Londres e Paris, mesmo estando a quilômetros de distância de seus alvos.

Comentários:
Um filme B de guerra que curiosamente reúne um bom elenco. Além de Luke Goss e Dolph Lundgren o filme ainda traz um imprevisível Mickey Rourke. Ele surge usando seu velho chapéu de cowboy e roupas nada condizentes com as de um Major americano na II Guerra Mundial. Isso porém é o de menos. Como acontece em praticamente todos os seus últimos filmes o que mais choca é ver sua aparência cada vez mais fora do normal, fruto de inúmeras plásticas mal sucedidas a que se submeteu. Se Rourke tivesse envelhecido naturalmente isso jamais ofuscaria sua atuação (afinal é inegável que é um ator talentoso). Como se trata de uma produção B não vá esperando nada generoso em termos de produção. O filme é, poderia dizer, bem econômico em suas pretensões. Basicamente tudo se resume em um enredo bem simples desenvolvido de forma igualmente simplória. Claro que uma produção dessas estaria recheada de clichês por todos os lados, porém uma vez se adequando às suas limitadas propostas até que o espectador pode vir a se divertir. Como o filme tem curta duração não chega sequer a ter a chance de nos aborrecer. O diretor Ryan Little claramente tenta copiar o estilo dos velhos filmes de guerra dos anos 50 e 60, mas como era de se esperar não se sai muito bem nisso. Do ponto de vista histórico só há uma maior curiosidade envolvida: o super canhão nazista mostrado no filme realmente existiu de fato, porém não conseguiu cumprir todas as suas promessas. Sem tempo para melhorar o projeto pois a guerra estava chegando ao fim a monstruosa arma de Hitler acabou se tornando mais um caro e ineficiente fracasso militar do III Reich em seus momentos finais.

Pablo Aluísio.

terça-feira, 6 de outubro de 2015

Filmes de Ação - 2015

Eu até gostaria de ser mais otimista sobre o futuro dos filmes de ação, mas sinceramente falando acho que vivemos um momento complicado de transição. A geração que ainda está conseguindo chamar a atenção nas bilheterias em termos de filmes de ação puros é a mesma que brilhava há quase 40 anos atrás. Duvida? Veja os action movies mais vistos de 2015 e você verá que estou com a razão. Tom Cruise com "Missão: Impossível - Nação Secreta", Arnold Schwarzenegger com "O Exterminador do Futuro: Gênesis", Stallone ano passado com "Os Mercenários 3". São os velhos veteranos que ainda mantém a chama acessa. Nenhum novato se destaca mais, não ouvimos falar de novos heróis de ação surgindo no horizonte. Até os futuros projetos desses atores refletem o passado. Tom Cruise, por exemplo, anunciou que deseja fazer uma continuação de seu sucesso "Top Gun" dos anos 80. Stallone já confirmou a produção de "Os Mercenários 4". O agente de Arnold já anunciou a produção de "The Legend of Conan", ou seja, até mesmo os astros consagrados parecem sofrer de uma grande falta de novas ideias para suas carreiras. Estão se agarrando em antigos projetos, remakes e reboots de seus antigos sucessos e nada mais.

Nem Jason Statham, que pode ser considerado o novato da trupe, escapa. Ele pretende fazer mais um filme da série "Velozes e Furiosos" (a oitava produção da franquia) ao mesmo tempo em que volta para o personagem que interpretou em "Assassino a Preço Fixo" de 2011, sim o Mecânico estará de volta em "Mechanic: Ressurection" que chega às telas em 2016. E o chamado segundo escalão, o que nos reserva? Embora não tenha anunciado nada publicamente o fato é que Chuck Norris parece mesmo ter se aposentado. Longe das telas desde 2012 com "Os Mercenários 2", pessoas próximas a ele confirma que Norris não deseja voltar mais a atuar. Em seu rancho no Texas ele prefere curtir a velhice ao lado da esposa e família. Recentemente ele saiu de seu exílio para criticar duramente o governo americano por enviar tropas para o Texas. Para Chuck isso acabou soando como uma provocação contra o povo de seu amado estado. Vai entender....

Já Dolph Lundgren não quer nem ouvir falar em aposentadoria. Ele recentemente confirmou a participação em seis (isso mesmo que você leu: SEIS) filmes para 2016. Alguns já ficaram prontos e outros estão em fase de pré-produção. Um dos filmes será a continuação tardia de "Um Tira no Jardim de Infância", cujo filme original foi estrelado por Arnold Schwarzenegger. E por falar em anos 80 quais são os planos de Bruce Willis para um futuro próximo? O antigo astro de filmes de ação confirmou a produção de mais um filme da série "Duro de Matar" chamado "Die Hard Year One". Rumores em Hollywood dizem que Bruce aceitou fazer mais um filme da franquia desde que seja o último, encerrando uma longa linha de filmes. Seu personagem poderia até mesmo morrer heroicamente em cena para fechar tudo de uma vez por todas. Bruno (como os amigos mais chegados o chamam) parece estar realmente cansado de pular de prédios em chamas. Pois é, pelo que vemos não há nada de muito novo no ar. Para falar a verdade se a saga "De Volta Para o Futuro" fosse real e os personagens daquele filme viessem parar em 2015, na atualidade, certamente nem estranhariam muito os filmes novos em cartaz!

Pablo Aluísio.

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Soldado Universal 3 - Regeneração

Título no Brasil: Soldado Universal 3 - Regeneração
Título Original: Universal Soldier - Regeneration
Ano de Produção: 2009
País: Estados Unidos
Estúdio: Foresight Unlimited, Signature Pictures
Direção: John Hyams
Roteiro: Victor Ostrovsky, Richard Rothstein
Elenco: Dolph Lundgren, Jean-Claude Van Damme, Andrei Arlovski

Sinopse:
O programa Soldado Universal foi criado com o objetivo de criar a máquina humana de guerra perfeita. Soldados à beira da morte nas selvas do Vietnã eram trazidos de volta à vida como super soldados, metade homem e metade máquina. Agora dois ex-militares que fizeram parte desse programa, entre eles Luc Deveraux (Van Damme), voltam para combater uma nova geração formada por combatentes modificados geneticamente. Liderados pelo violento NGU (Andrei “Pitbull” Arlovski) eles tencionam promover um ataque terrorista usando a velha usina nuclear abandonada de Chernobyl.

Comentários:
Outra franquia comercial de ação que não parece ter fim. "Soldado Universal" agora tem lançamentos bem mais modestos do que os antigos filmes, geralmente sendo lançados nos cinemas em poucos países, sendo que no mercado americano acabam se tornando bem sucedidos DVDs de venda direta ao consumidor. Assim os orçamentos são mais modestos e os efeitos (quando são usados) mais simples. Nessa terceira parte da saga temos de volta a dupla Dolph Lundgren e Jean-Claude Van Damme. Lundgren ressurge no papel de um clone do sargento Andrew Scott, seu personagem dos filmes originais. No geral não há grandes novidades, o filme foi praticamente todo rodado numa velha fábrica na Bulgária de seus tempos de comunismo (esse país tem virado point para produções de ação americanas) que se faz passar pela usina de Chernobyl. Muita neve, porrada e vapor, para deleite dos fãs de filmes de ação strictu sensu. Se é o seu caso aproveite bem e se divirta o máximo que puder.

Pablo Aluísio.

sábado, 15 de novembro de 2014

A Última Bala

Título no Brasil: A Última Bala
Título Original: One In The Chamber 
Ano de Produção: 2012
País: Estados Unidos
Estúdio: Anchor Bay Films
Direção: William Kaufman
Roteiro: Derek Kolstad, Benjamin Shahrabani
Elenco: Cuba Gooding Jr, Dolph Lundgren, Billy Murray, Louis Mandylor

Sinopse:
Depois de ser perseguido ferozmente pelas autoridades dos Estados Unidos, um grupo de criminosos e mercenários resolve ir para a Europa Oriental, onde o mercado negro oferece excelentes oportunidades de trabalho para esse tipo de gente. Uma vez lá começa um perigoso jogo de gato e rato, onde os caçadores se tornam as presas da noite para o dia. Apenas os fortes continuarão de pé ao fim da caçada.

Comentários:
Se tem um ator que foi atingido em cheio pela chamada "Maldição do Oscar" esse foi certamente Cuba Gooding Jr. Ele era apenas um novato no cinema quando levantou a estatueta de Melhor Ator Coadjuvante pelo filme "Jerry Maguire" em 1996. Depois disso desceu ladeira abaixo e nunca mais conseguiu chegar nem ao menos perto das glórias conquistadas nesse comecinho de carreira. Para piorar começou a aparecer em um monte de filmes B sem importância, tentando emplacar em praticamente todos os gêneros - da comédia pastelão ao policial - mas jamais conseguiu se firmar em nenhum deles. Agora parte para os filmes de ação. O problema é que simplesmente não convence no papel de um atirador de elite e assassino profissional. Se Dolph Lundgren também não estivesse no elenco seria muito complicado convencer um fã de filmes de ação a encarar essa fita, que inclusive não chegou sequer a ser lançada nos cinemas americanos, indo parar diretamente no mercado de DVD e Blu-Ray. Todo rodado na República Tcheca, onde os custos são bem menores, podemos destacar um ou outro momento mais interessante, porém no geral é realmente um filme bem descartável, desses que não irão fazer muita falta em sua coleção. Melhor mesmo rever a franquia "The Expendables".

Pablo Aluísio.

quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Os Mercenários 3

Título no Brasil: Os Mercenários 3
Título Original: The Expendables 3
Ano de Produção: 2014
País: Estados Unidos
Estúdio: Lionsgate, Millennium Films, Nu Image Films
Direção: Patrick Hughes
Roteiro: Sylvester Stallone, Creighton Rothenberger
Elenco: Sylvester Stallone, Mel Gibson, Arnold Schwarzenegger, Harrison Ford, Jason Statham, Antonio Banderas, Dolph Lundgren, Wesley Snipes, Jet Li

Sinopse:
Depois de uma mal sucedida operação, o líder dos mercenários Barney Ross (Sylvester Stallone) decide que talvez tenha chegado o momento de dispensar sua velha equipe de veteranos. Para isso ele então planeja formar um novo time de soldados e combatentes, formado por uma turma bem mais jovem, na flor da idade. Então começa a atravessar os Estados Unidos de ponta a ponta atrás de novos membros para os mercenários. Será que seu plano realmente dará certo? Terceira aventura da série de sucesso "The Expendables".

Comentários:
Muita gente boa reclamou desse terceiro filme da franquia "Os Mercenários". Entre as críticas mais comuns estavam a falta de novidades em seu roteiro e a tentativa de lançar um novo grupo de soldados formados basicamente por atores bem mais jovens - alguns inclusive sem expressividade nenhuma, para dizer a verdade. No geral realmente não há maiores surpresas. Sylvester Stallone, que não é bobo nem nada, resolveu apenas requentar a mesma fórmula que foi utilizada nos dois filmes anteriores. A única ousadia maior foi mesmo apostar na nova geração, mas isso em si não chega a estragar o filme completamente. Já na ala dos veteranos temos as presenças de Harrison Ford, Wesley Snipes e Mel Gibson. Ford não acrescenta em nada, seu personagem não tem qualquer importância e suas cenas não fariam diferença se fossem apagadas na edição final. Snipes já traz um carisma maior e tal como na vida real também interpreta um sujeito recém saído da prisão (o ator foi preso por sonegação de impostos). Dos novatos na franquia a melhor participação vem mesmo de Mel Gibson como o vilão Stonebanks! Claro que no meio de tantos atores e personagens fica mesmo complicado se destacar, mas o velho e bom Gibson consegue marcar presença, justificando sua presença em cena. Em termos de pura ação o roteiro procura se concentrar o máximo possível numa longa e destrutiva batalha envolvendo grupos rivais fortemente armados em um antigo prédio abandonado (típico da era do socialismo no leste europeu). Ali são realizadas as melhores sequências do filme, que se comparado com os anteriores realmente se revela o mais fraco, justificando o velho mito de que filmes de número 3 nunca são muito bons.

Pablo Aluísio.

sexta-feira, 5 de setembro de 2014

Os Mercenários 3

Título no Brasil: Os Mercenários 3
Título Original: The Expendables 3
Ano de Produção: 2014
País: Estados Unidos
Estúdio: Nu Image, Millennium Films
Direção: Patrick Hughes
Roteiro: Sylvester Stallone, Creighton Rothenberger
Elenco: Sylvester Stallone, Jason Statham, Arnold Schwarzenegger, Mel Gibson, Harrison Ford, Dolph Lundgren, Wesley Snipes, Antonio Banderas, Jet Li

Sinopse:
Durante uma missão na costa africana o líder dos mercenários Barney Ross (Sylvester Stallone) descobre que um antigo desafeto e inimigo, Stonebanks (Mel Gibson), está vivo e não morto, como ele pensava e para piorar o criminoso está de volta à ativa, comandando uma enorme operação de tráfico de armas usando obras de arte como disfarce para a venda dos equipamentos militares ilegais. Deter Stonebanks agora se torna uma questão de honra para Ross e seus companheiros de combate.

Comentários:
Terceiro e aguardado filme da franquia "The Expendables". A fórmula segue sendo basicamente a mesma, com Stallone à frente dessa reunião de astros de ação dos anos 80. Como aconteceu com os filmes anteriores agora temos novos astros se juntando ao elenco. A primeira novidade vem com Wesley Snipes que curiosamente surge como um recém libertado condenado da prisão (como ele próprio aliás, pois como sabemos passou algum tempo preso por sonegação de impostos). Harrison Ford é outra novidade, interpretando um supervisor da CIA. Na realidade ele não tem muito o que fazer em cena, sendo visivelmente o astro mais envelhecido de todo o elenco. Já o velho e bom Mel Gibson está bem melhor como o vilão Stonebanks! O interessante é que embora tenha sido um dos astros mais famosos e populares da década de 80, nunca havia trabalhado antes com a grande maioria do elenco. Sempre foi um lobo solitário na carreira (assim como Chuck Norris). Acaba se saindo muito bem, injetando mais uma vez seu carisma em seu personagem, mesmo sendo ele o antagonista do enredo. 

Por fim no quesito resgates de estrelas do passado temos Antonio Banderas que surge como mero alívio cômico, pois seu personagem não consegue parar de falar, tagarelando o tempo todo. Ao final de "Os Mercenários 3" chegamos em algumas conclusões. A primeira é a que o estúdio tenciona levar a franquia em frente e por isso escalou todo um elenco jovem de apoio, como se fossem a nova equipe do personagem de Sly. Já que os atores originais já estão ultrapassando os 70 anos de idade é bom garantir uma sobrevida para a marca. A segunda conclusão a que chegamos é que se o roteiro não consegue ser grande coisa a diversão é certamente garantida, mostrando que todos esses heróis de ação podem estar velhos, mas não acabados, pois ainda conseguem justificar plenamente o preço de uma entrada de cinema. Assista e se divirta, já que não irá se arrepender de reencontrar todos esses antigos ídolos das telas.

Pablo Aluísio.

sexta-feira, 15 de agosto de 2014

O Justiceiro

Título no Brasil: O Justiceiro
Título Original: The Punisher
Ano de Produção: 1989
País: Estados Unidos, Austrália
Estúdio: New World Pictures
Direção: Mark Goldblatt
Roteiro: Boaz Yakin
Elenco: Dolph Lundgren, Louis Gossett Jr., Jeroen Krabbé

Sinopse:
Frank Castle (Dolph Lundgren) é um homem honrado e íntegro que acaba vendo sua família ser morta brutalmente e covardemente por um grupo insano de criminosos. Cansado da lentidão dos órgãos oficiais e sua ineficiência em punir os bandidos, ele resolve assumir a identidade de "Justiceiro", para limpar com as próprias mãos as ruas da escória da criminalidade, se tornando assim juiz, júri e executor desses assassinos.

Comentários:
Hoje em dia as adaptações dos personagens da Marvel geralmente envolvem milhões de dólares em mega produções dos principais estúdios de Hollywood. Bom, nos anos 80 a coisa era bem diferente. Veja o caso dessa primeira transposição do personagem Justiceiro ao cinema. Um filme de orçamento bem modesto, realizado com poucos recursos e produzido por um pequeno estúdio (nessa época a New World ainda era pequena e modesta). Para interpretar Frank Castle o ator Dolph Lundgren foi escalado. Não era a primeira vez que ele interpretava um personagem assim, pois não fazia muito tempo tinha encarnado o poderoso He-Man em "Mestres do Universo". O público porém o conhecia muito mais por causa de seu papel marcante do lutador soviético Drago em "Rocky IV". As fitas de Dolph Lundgren nem sempre encontravam espaço nos cinemas brasileiros, mas viravam sucesso de locações dentro do mercado VHS com o selo da Paris Filmes ou da América Vídeo. Assim "The Punisher" acabou seguindo o rastro de "Red Scorpion", lançado pouco antes, fazendo sucesso entre o público fã de fitas de ação estreladas pelo grandalhão de Estocolmo.

Pablo Aluísio.

sábado, 9 de agosto de 2014

Acerto de Contas

Título no Brasil: Acerto de Contas
Título Original: Blood of Redemption
Ano de Produção: 2013
País: Estados Unidos
Estúdio: VMI Worldwide, High Five Films
Direção: Giorgio Serafini, Shawn Sourgose
Roteiro: Rey Reyes, Giorgio Serafini
Elenco: Dolph Lundgren, Billy Zane, Vinnie Jones, Gianni Capaldi

Sinopse:
Axel (Dolph Lundgren) é o chefe de segurança de uma poderosa familia mafiosa, os Grimaldis. Quando o líder do grupo é assassinado, Axel precisa descobrir quem teria mandado cometer o crime. A sua lista de suspeitas porém não é pequena e envolve desde um mafioso rival, um senador da república, um falsificador de dinheiro e até mesmo um dos filhos do magnata do mundo do crime. Quem afinal de contas teria matado seu chefe?

Comentários:
Mais um filme de ação com Dolph Lundgren. A trama agora se passa no mundo da máfia italiana nos Estados Unidos. O personagem de Lundgren é um capanga que vai atrás dos assassinos de seu chefe. Nada muito além do que já estamos acostumados a ver nesse tipo de filme. Como novidade temos apenas um verdadeiro jogo de xadrez onde existem muitos suspeitos, mas poucas provas concretas. Billy Zane interpreta o filho do mafioso morto que pode estar envolvido no crime. Ele é só mais um lista de um grupo enorme de prováveis mandantes do crime. No meio de tantos inimigos o personagem de Dolph Lundgren precisa dar uma de Sherlock Holmes para descobrir a quem deve ser dirigida sua vingança. Para que tudo não fique muito complicado o roteiro colocou Lundgren o tempo todo narrando em off, para situar melhor o espectador. Se fosse um pouquinho mais bem produzido seria bem interessante, pena que com orçamento restrito algumas partes deixem a desejar. Para finalizar vale a citação de uma cena no mínimo inusitada! O grandalhão Dolph Lundgren leva uma verdadeira surra de uma stripper! Quem diria que algo assim seria visto algum dia nas telas? Depois dessa ele já pode se aposentar...

Pablo Aluísio.

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Zumbis e Robôs

Em um futuro próximo um vírus mortal acaba ficando fora de controle, se espalhando rapidamente em uma grande cidade. Por motivo de segurança e para evitar novas contaminações o governo então decide cercar a região, impedindo qualquer pessoa de entrar ou sair do centro do foco da disseminação da nova doença. Os humanos infectados se tornaram zumbis. Para salvar sua filha, um cientista, da equipe responsável pela proliferação do vírus, resolve contratar clandestinamente um militar com larga experiência, o Major Max Gatling (Dolph Lundgren) para entrar na cidade com o objetivo de resgatar sua filha que ficou presa no meio do caos. A jovem Jude (Melanie Zanetti) deve ser resgatada antes que uma operação de limpeza, com uso de bombardeio incendiário, varra do mapa a cidade contaminada. "Battle of the Damned" (literalmente "A Batalha dos Condenados", mas ainda sem título nacional) é o novo filme do brutamontes Dolph Lundgren. Em tempos de sucessos como os filmes "Guerra Mundial Z" e de séries como "Walking Dead" não é nenhuma surpresa que tenhamos um filme como esse chegando ao mercado, obviamente tentando pegar carona na moda das produções sobre zumbis.

A produção é modesta e o filme foi todo rodado nos distantes países asiáticos da Malásia e Cingapura. Existem efeitos digitais usados principalmente para criarem um grupo de robôs assassinos que ajudam o Major a se livrar do apocalipse zumbi mas eles não são nada maravilhosos. O roteiro é simplório, ficando mesmo naquela coisa de mostrar o ator Dolph Lundgren matando zumbis em série, com facas, armas de fogo, marretas, machados e qualquer coisa que lhe apareça nas mãos. A garota que ele vai resgatar é uma adolescente marrenta que vive escondida com um pequeno grupo de humanos não infectados que vivem dentro da cidade. No geral não há realmente nenhuma novidade aqui, a não ser a tentativa de unir ação ao estilo anos 80 com zumbis devoradores de cérebros. Se você acha que essa pode ser uma mistura interessante, arrisque, mas saiba de antemão que não vai encontrar grande coisa!

Zumbis e Robôs (Battle of the Damned, Estados Unidos,, Singapura, 2013) Direção: Christopher Hatton / Roteiro: Christopher Hatton / Elenco: Dolph Lundgren, Melanie Zanetti, Matt Doran, Esteban Cueto / Sinopse: Um cientista contrata de forma clandestina os serviços de um Major (Lundgren) para entrar em uma cidade que está em quarentena por causa de um vírus com a finalidade de resgatar sua filha, uma adolescente.

Pablo Aluísio.

quarta-feira, 8 de maio de 2013

Entrega Mortal

A primeira coisa que chama a atenção do fã de filmes de ação ao se deparar com essa nova produção é a presença dos astros Steve Austin e Dolph Lundgren no elenco. De fato eles ainda mantém a chama acessa dos filmes de pancadaria da década de 80. A boa notícia é que esse “Entrega Mortal” é realmente uma boa película, valorizada por um roteiro até simples mas muito eficiente. Na trama conhecemos Tommy (Steve Austin), capanga de um chefe mafioso local. Sua função é fazer as cobranças daqueles que não pagam suas dividas ao seu grupo. Logo no começo do filme temos uma idéia dos métodos de Tommy, ao usar uma pista de boliche como, digamos, “argumento” para que um devedor contumaz pague o que deve. Depois de mais um dia duro de trabalho ele recebe uma nova missão: levar uma “encomenda” para outro chefão violento, conhecido como “Alemão” (Dolph Lundgren). Se trata de uma pequena agenda feita de couro que ao que parece é muito valiosa, uma vez que se torna o objeto de desejo de várias gangues rivais que farão de tudo para colocar as mãos no tal objeto.
   
A partir desse ponto “Entrega Mortal” faz jus aos anseios dos fãs dos filmes de ação. Há muitas lutas, tiroteios, perseguições de carros, enfrentamentos homem a homem e uso de armamento pesado (e quando digo pesado é pesado mesmo, para se ter uma idéia em uma das cenas uma metralhadora antiaérea que normalmente é usada para derrubar helicópteros é utilizada na tentativa de deter Steve Austin, preso em um pequeno armazém). O personagem de Dolph Lundgren é outro atrativo do filme. Ele sofre de uma doença rara (que se tornará vital na conclusão do enredo) mas ao mesmo tempo não deixa a truculência de lado. Numa de suas melhores cenas ele ensina como fazer uma boa vitamina, bem nutritiva, enquanto um assassino enviado para lhe matar morre lentamente à sua frente. Humor negro mas bem divertido. Mesmo Dolph Lundgren estando bem em cena o filme pertence mesmo a Steve Austin. Ele faz um tipo durão, que mesmo assim ama sua mulher e quer uma vida mais sossegada. Austin consegue equilibrar bem o lado mais brucutu de seu personagem com o seu lado mais sentimental e amoroso com sua esposa. No saldo final “Entrega Mortal” é bastante satisfatório. Mesmo com a idade chegando os dois atores mostram que ainda estão em forma. Vale a pena conferir.

Entrega Mortal (The Package, Estados Unidos, 2013) Direção: Jesse V. Johnson / Roteiro: Derek Kolstad / Elenco: Steve Austin, Dolph Lundgren, Eric Keenleyside / Sinopse: Tommy (Steve Austin) é um capanga da máfia que é designado para levar até Alemão (Dolph Lundgren) uma pequena encomenda. O que parecia ser apenas mais  um serviço de rotina se torna um inferno quando ele passa a ser perseguido por grupos fortemente armados que querem colocar as mãos no tal "pacote". Agora ele terá que lutar para sobreviver.

Pablo Aluísio.