sexta-feira, 21 de março de 2008

Hitler e o Holocausto

Inicialmente Hitler não tinha o plano de exterminar o povo judeu. Ele procurava por outra saída, algo no sentido de expulsar os judeus da Alemanha, num programa de migração forçada deles. Era algo no sentido de transformar a vida dos judeus em algo tão insuportável que eles teriam que ir embora. Não havia política de extermínio. Assim o Estado alemão iria fazer vista grossa contra as barbaridades cometidas contra o povo judeu. Eles teriam suas lojas depredadas por pessoas do povo alemão e a polícia não faria nada para impedir, mesmo que tais atos de violência fossem contra a lei. E assim foi feito.

Só mais tarde, quando a insanidade nazista chegou a um ponto absoluto, de não volta, é que finalmente o regime adotou a política de extermínio, chamada de "solução final", ou seja, a eliminação física dos judeus em campos de concentração, a maioria deles localizadas em vastos campos na Polônia ocupada. A solução era tão suja e bárbara que não deveria ser feita, pelo menos opcionalmente, em solo alemão.

O holocausto levou milhões de judeus e outras minorias à morte, em um quadro de assassinato em massa. Mulheres, crianças, idosos, deficientes físicos, todos foram mortos em câmaras de gás, ou por doenças contraídas nos próprios campos de extermínio. O holocausto certamente foi o maior crime já cometido na história da humanidade. E tudo começou pelo fato de Hitler odiar os judeus e todos os povos que não eram considerados arianos, de origem pura dentro da mentalidade distorcida dos nazistas.

Por fim e não menos importante, não se deixe convencer por teorias de revisionismo histórico, como aquelas que negam o holocausto ou que eximem Hitler de ter participado no planejamento e execução desse triste capítulo da história da Alemanha. É fato que embora não tenha sido esse seu plano inicial, logo depois ele concordou plenamente com o extermínio dos judeus, extermínio esse físico, matança em série, generalizada. Hitler foi tão culpado quanto Himmler, o chefe da SS que supervisionou tudo pessoalmente. Ele tinha ciência do crime, concordou com ele e deu suporte do aparato alemão para que tudo fosse feito. 

Pablo Aluísio.

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