Cuidado com os idos de março! Um dos momentos mais famosos da história clássica quando Júlio César é assassinado por Bruto, Cássio e seus seguidores em 44 AC. César deveria comparecer a uma sessão do Senado. Marco Antônio acompanhou César em seu caminho. Os conspiradores, porém, temendo que Antônio viesse em auxílio de César, providenciaram para que Trebônio o interceptasse assim que ele se aproximasse do pórtico do Teatro de Pompeu, onde a sessão seria realizada, e o detivesse do lado de fora. Quando Antônio percebeu o que havia acontecido, ele fugiu do local temendo ser o próximo.
De acordo com Plutarco, quando César chegou ao Senado, Tillius Cimber apresentou-lhe uma petição para destituir seu irmão exilado. Os outros conspiradores se aglomeraram para oferecer apoio. Tanto Plutarco quanto Suetônio dizem que César o dispensou, mas Cimber agarrou seus ombros e puxou para baixo a túnica de César. César então gritou para Cimber: "Ora, isso é violência!" ("Ista quidem vis est!").
Ao mesmo tempo, Casca sacou sua adaga e deu uma estocada de relance no pescoço do ditador. César se virou rapidamente e pegou Casca pelo braço. Segundo Plutarco, ele disse em latim: "Casca, seu vilão, o que você está fazendo?" Casca, assustado, gritou: “Socorro, irmão!” em grego. Em poucos instantes, todo o grupo, incluindo Brutus, atacava o ditador. César tentou fugir, mas, cego pelo sangue, tropeçou e caiu; os homens continuaram a esfaqueá-lo enquanto ele jazia indefeso nos degraus inferiores do pórtico. Segundo Eutrópio, cerca de 60 ou mais homens participaram do assassinato. Ele foi esfaqueado 23 vezes.
O corpo de César foi cremado e, no local de sua cremação, o Templo de César foi erguido alguns anos depois. Apenas o seu altar permanece agora. Uma estátua de cera de César em tamanho real foi posteriormente erguida no fórum exibindo as 23 facadas. Uma multidão ali reunida iniciou um incêndio, que danificou gravemente o fórum e os edifícios vizinhos.
História, Império Romano
ResponderExcluirPablo Aluísio.