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terça-feira, 6 de dezembro de 2022

Duelo no Oeste

Título no Brasil: Duelo no Oeste
Título Original: Johnny Reno
Ano de Lançamento: 1966
País: Estados Unidos
Estúdio: Paramount Studios
Direção: R.G. Springsteen
Roteiro: Steve Fisher, Andrew Craddock
Elenco: Dana Andrews, Jane Russell, Lon Chaney Jr, John Agar, Lyle Bettger, Tom Drake

Sinopse:
Johnny Reno (Dana Andrews), um xerife do velho oeste, captura um pistoleiro no deserto. Leva o criminoso para a cidade mais próxima e acaba sendo hostilizado. O bandido é acusado do assassinato de um indígena. Os moradores temem uma invasão dos índios na cidade. E tudo leva a crer que o prefeito esteja envolvido com o crime.

Comentários:
Bom filme de western americano dos anos 60. Dana Andrews foi um bom ator, um veterano com muitos filmes em sua vasta e variada filmografia. Aqui repete seu costumeiro bom desempenho. Seu personagem é o de um xerife honesto e íntegro, como era comum em filmes de velho Oeste dessa época. Um aspecto curioso é que esse xerife tem um interesse romântico na cidade, aonde chega com seu prisioneiro. A atriz Jane Russell interpreta essa mulher independente que trabalha em um saloon. Naquelas terras distantes era necessário ter coragem para sobreviver. E o xerife é o único homem honesto e íntegro no meio de um bando de facínoras da pior espécie. Acaba sendo abandonado a própria sorte pelos moradores da cidade. Uma situação que lembra o roteiro de outro clássico do faroeste, o filme Matar ou Morrer, com Gary Cooper. A diferença básica é que esse filme não tem tanta preocupação em desenvolver psicologicamente a situação. É um filme de faroeste mais convencional, mas ainda assim bom, satisfatório. Para quem está interessado, é bom saber que esse filme está na grade de programação do canal Telecine Cult, então temos um filme antigo de faroeste, mas atualmente bem acessível ao público que esteja interessado em assisti lo.

Pablo Aluísio.

domingo, 16 de dezembro de 2007

Os Homens Preferem as Loiras

Certa vez Billy Wilder disse que alguns filmes só dariam certos se Marilyn Monroe estivesse neles. Penso que é o caso de "Os Homens Preferem as Loiras", um excelente musical com ótima trilha sonora que diverte, encanta e emociona. Assistir Marilyn Monroe cantando tão bem sua mais famosa canção no cinema "Diamonds Are a Girl´s Best Friend" balança com qualquer cinéfilo que se preze. E como Marilyn estava linda no filme! Ela no auge da beleza e juventude esbanja sex appeal em todas as cenas, sem exceção. Seu jeito de falar sussurrando era extremamente sensual. Sua personagem, a corista e dançarina Lorelai Lee, se parece muito com a que interpretou em "Como Agarrar um Milionário" mas isso realmente não importa. O que fica mesmo é a ótima coreografia, figurinos e roteiro de uma produção que nasceu para ser leve e bem humorada. Outro dia mesmo reclamei da falta de canções de Marilyn em um outro filme. Pois bem, aqui em "Os Homens Preferem as Loiras" temos a oportunidade de assisti-la cantando quatro músicas, todas ótimas é bom dizer.

Sempre achei Marilyn Monroe uma cantora subestimada. Eu pessoalmente acho seu timbre vocal lindo (além de ser excepcionalmente sensual). Não consigo entender também pessoas que a criticam afirmando que era apenas um mito sexual e não uma grande atriz! Bobagem, Marilyn Monroe tinha um talento nato para comédias e basta assistir filmes como esse para entender bem esse aspecto de sua carreira. Ela era divertida e não fazia esforço para parecer engraçada em cena (que em suma é o grande segredo dos grandes comediantes). Além disso sua voz sempre me soou relaxante e agradável. Tem que ser muito ranzinza para não gostar de musicais maravilhosos como esse. Mais um ponto positivo na grande carreira do diretor Howard Hawks que sempre foi um dos meus cineastas preferidos. Enfim, não precisa dizer mais nada. Quem ainda não assistiu e não consegue entender a longevidade do mito Marilyn Monroe não perca mais tempo. "Os Homens Preferem as Loiras" está lhe esperando. Assista e se divirta.

Os Homens Preferem as Loiras (Gentlemen Prefer Blondes, EUA, 1953) / Direção: Howard Hawks / Roteiro: Charles Lederer / Com Jane Russell, Marilyn Monroe e Charles Coburn / Sinopse: Duas coristas, Lorelei e Dorothy (Marilyn Monroe e Jane Russel), viajam até Paris para conhecer o pai do noivo de Lorelei. Durante a viagem são espionadas por um detetive que tem a missão de provar que ambas são apenas mulheres interesseiras em busca de dotes milionários de homens ricos.

Pablo Aluísio.

sexta-feira, 26 de outubro de 2007

Jane Russell

Jane Russell
A atriz Jane Russell foi uma beldade dos anos 1940 e 1950. Ela começou praticamente como uma pin-up, em poses sensuais e expressões provocantes quando foi descoberta pelo bilionário excêntrico Howard Hughes. Como quase sempre acontecia ele ficava completamente apaixonado por esse tipo de garota e a partir daí movia mundos e fundos para promover sua nova estrela. E assim fez também com Russell. E o mais curioso de tudo é que ele escolheu o mais improvável dos gêneros cinematográficos para isso. Sim, estou em referindo ao western;

O ano era 1943 e o filme se chamaria "O Proscrito", o primeiro da jovem atriz no cinema. Hughes mandou produzir um grande poster com ela, dando destaque para seus seios que alguns jornalistas diziam na época ser de "granitos", tal sua consistência e resistência à gravidade. 

E de fato ela esteve muito bem nesse faroeste diferente, onde uma mulher sensual assumia o primeiro plano. Na prática o filme foi dirigido por duas pessoas, curiosamente com o mesmo nome. Estou me referindo a Howard Hughes e Howard Hawks, o bilionário dono de indústrias e fábricas de avião e o cineasta talentoso, muito reconhecido em Hollywood por seu trabalho. Dessa união nasceu um filme muito bom, ainda hoje considerado um verdadeiro cult movie.

Pablo Aluísio.

terça-feira, 26 de dezembro de 2006

Jane Russell


Filme de western “O Proscrito”. O milionário excêntrico Howard Hughes queria fazer algo diferente, um western fora dos padrões e conseguiu. Se apoiando bastante na sensualidade da atriz Jane Russell ele realizou um faroeste diferente que chamou bastante a atenção na época. Chegou inclusive a desenhar um design todo especial para o sutiã da atriz! Desnecessário dizer que o filme foi um sucesso de bilheteria. Pablo Aluísio.