domingo, 13 de outubro de 2024
Deadpool & Wolverine
quinta-feira, 19 de outubro de 2023
Estranha Obsessão
quinta-feira, 6 de abril de 2023
Assalto Sobre Trilhos
segunda-feira, 5 de abril de 2021
Um Príncipe em Nova York 2
Título Original: Coming 2 America
Ano de Produção: 2021
País: Estados Unidos
Estúdio: Paramount Pictures
Direção: Craig Brewer
Roteiro: Eddie Murphy, Barry W. Blaustein
Elenco: Eddie Murphy, Arsenio Hall, Wesley Snipes, James Earl Jones, Jermaine Fowler, Shari Headley
Sinopse:
O príncipe Akeem (Eddie Murphy) descobre, após anos, que tem um filho nos Estados Unidos. Como só teve filhas com sua esposa e o trono precisa ser passado para um filho homem, ele decide voltar a Nova Iorque para conhecer o filho que deixou para trás. E tem muitas surpresas nesse retorno ao antigo bairro onde viveu nos anos 80.
Comentários:
Eu nunca vi com bons olhos essas sequências tardias de sucessos do passado. O primeiro filme foi lançado há mais de 35 anos! Tempo demais, ao meu ver, para se fazer uma continuação. De qualquer maneira Eddie Murphy, que também escreveu parte do roteiro, decidiu que seria uma boa ideia retomar esse antigo personagem de um de seus sucessos nos anos 80. Ficou bom o filme? Acredito que ficou na média. Sem dúvida esse segundo filme tem uma ótima produção e o elenco até se esforça para revitalizar antigas piadas. Comercialmente porém "Coming 2 America" não cumpriu as expectativas da Paramount. O filme foi produzido e pensado para ser lançado nos cinemas, com todo o retorno que as bilheterias poderiam proporcionar. Mas antes de sua estreia nos cinemas veio a pandemia e aí, as coisas desandaram. A estreia foi adiada inúmeras vezes, até que os produtores decidiram lançar o filme em serviços de streaming. Obviamente nunca vai retornar o lucro que era esperado. Do ponto de vista puramente artístico é ainda assim um filma mediano, passavel, que dá para assistir. Não traz maiores surpresas, a não ser um Wesley Snipes fazendo e bem comédia. Isso me surpreendeu, devo confessar. Nunca pensei que ele fosse também um bom comediante. No mais o filme não chega a aborrecer em momento algum, mesmo sendo em alguns momentos bem tolinho.
Pablo Aluísio.
sábado, 14 de novembro de 2020
Febre da Selva
Título Original: Jungle Fever
Ano de Produção: 1991
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures
Direção: Spike Lee
Roteiro: Spike Lee
Elenco: Wesley Snipes, Annabella Sciorra, Samuel L. Jackson, John Turturro, Anthony Quinn, Spike Lee, Halle Berry, Ossie Davis
Sinopse:
Em Nova Iorque, durante a década de 1990, Flipper Purify (Wesley Snipes) se envolve com Angie Tucci (Annabella Sciorra). O que poderia ser um caso como tantos outros, acaba causando muitas reações negativas nos familiares e amigos do casal. A razão? Ele é negro e ela faz parte da comunidade italiana da cidade, cusando todo tipo de reações preconceituosas das pessoas próximas.
Comentários:
Nesse filme o diretor e roteirista Spike Lee voltou a tratar da questão racial nos Estados Unidos. Para demonstrar como o preconceito também pode afetar os relacionamentos pessoais, ele colocou como protagonistas de seu filme um casal, formado por um homem negro e uma mulher branca, de origem italiana. Eles se conhecem, gostam um do outro e começam a se relacionar. O problema são os amigos, parentes, vizinhos, todos querendo atrapalhar o romance, tudo causado pelo preconceito racial. Embora o tema possa parecer pesado em um primeiro momento, levando o espectador a pensar que vai ver um drama, o diretor optou por algo até bem mais leve. Há humor e ironia envolvendo as situações. Não é um filme trágico, como alguns poderiam pensar. E o mais interessante de tudo é que Spike Lee e Samuel L. Jackson, acabaram sendo premiados em Cannes naquele ano, justamente pelo trabalho que fizeram nesse filme. Quem poderia imaginar? Enfim, bom filme, tratando de um tema relevante, mas sem exagerar nas tintas dramáticas, o que no final se revelou ser uma decisão acertada do diretor.
Pablo Aluísio.
segunda-feira, 2 de novembro de 2020
Caçador de Almas
Para alivio da produção, houve tempo suficiente para completar o filme que só ano passado chegou ao público. É um western que usa muito estilo e referências à mitologia dos faroestes clássicos para contar sua história sobrenatural, Suas boas intenções porém não conseguem superar certos problemas. O enredo surge na tela de forma muito dispersa, fragmentada, onde o espectador vai aos poucos montando a trama. Isso pode dificultar o entendimento do que de fato está acontecendo. O personagem de Snipes também se torna muito derivativo de alguns outros papéis que interpretou em sua vida. O enfrentamento contra os tais "Gallowwalkers" (mortos que retornam do inferno para um último acerto de contas) lembram demais as cenas mais violentas e exageradas de "Blade", por exemplo. No final a sensação que fica é a de que o espectador está assistindo a uma estória até simples, banal, mas que foi complicada por um roteiro que tenta parecer aquilo que não é. Para os fãs de filmes mais exóticos até que vale a recomendação. Já os fãs que gostam de um western mais realista, com narrativa linear, certamente ficarão decepcionados.
Caçador de Almas (Gallowwalkers, Estados Unidos, 2012) Direção: Andrew Goth / Roteiro: Andrew Goth, Joanne Reay / Elenco: Wesley Snipes, Kevin Howarth, Riley Smith / Sinopse: Pistoleiro errante, bom no gatilho (interpretado por Wesley Snipes) precisa enfrentar novamente um grupo de bandidos que ele executou no passado, mas que está de volta após retornar por um portal do inferno localizado no meio do deserto.
Pablo Aluísio.
quarta-feira, 8 de abril de 2020
Mais e Melhores Blues
Título Original: Mo' Better Blues
Ano de Produção: 1990
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures
Direção: Spike Lee
Roteiro: Spike Lee
Elenco: Denzel Washington, Spike Lee, Wesley Snipes, Samuel L. Jackson, John Turturro, Giancarlo Esposito,
Sinopse:
O filme conta a história do músico de jazz Bleek Gilliam (Denzel Washington). Enquanto tenta levantar sua carreira no mundo da música, ele precisa lidar com uma vida pessoal conturbada, pois se relaciona ao mesmo tempo com duas mulheres problemáticas. Filme premiado no Venice Film Festival na categoria de melhor direção (Spike Lee).
Comentários:
O pai de Spike Lee foi um músico de jazz. Assim o cineasta decidiu fazer um filme que fosse tanto uma homenagem ao passado de seu pai, como também uma homenagem ao próprio jazz. Muitos podem pensar que por causa do título do filme esse seria algo relacionado ao bom e velho blues, outro estilo musical muito importante na história dos Estados Unidos. Só que esse tipo de pensamento não procede. O foco é mesmo o jazz. Todos os personagens do filme estão envolvidos de uma forma ou outra com esse estilo musical. O enredo é puramente ficcional, criado por Spike Lee, mas há traços de histórias reais que ele tirou do passado de grandes músicos do gênero musical, além de pequenos momentos biográficos da história de seu próprio pai. O personagem interpretado pelo ator Denzel Washington é praticamente um retrato do pai de Spike Lee. Assim é certamente um filme que ele sempre teve como um de seus favoritos na sua filmografia. E de fato o resultado ficou muito bom. Com um bonita direção de fotografia e uma trilha sonora recheada de grandes clássicos do jazz, essa fita é especialmente indicada para quem aprecia conhecer melhor esse estilo musical que merece ser sempre reverenciado.
Pablo Aluísio.
terça-feira, 7 de abril de 2020
A Arte da Guerra
Título Original: The Art of War
Ano de Produção: 2000
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros, Morgan Creek
Direção: Christian Duguay
Roteiro: Wayne Beach
Elenco: Wesley Snipes, Donald Sutherland, Anne Archer, Maury Chaykin, Marie Matiko, Cary-Hiroyuki Tagawa,
Sinopse:
Neil Shaw (Wesley Snipes) é um agente em serviço que acaba testemunhando um crime, o assassinato do embaixador chinês na sede da ONU, em Nova Iorque. O homicídio acaba envolvendo figurões da diplomacia internacional e Shaw vira um alvo a ser eliminado o mais rapidamente possível.
Comentários:
Wesley Snipes fez uma linha de filmes de ação bem interessante na Warner Bros. E de fato durante algum tempo ele conseguiu ser o principal astro de filmes de ação em Hollywood. Hoje em dia a carreira dele, como era de se esperar, anda mais devagar, porém é inegável que quando estava no auge, atuando em vários filmes por ano, um certo padrão de qualidade foi mantido. Esse "A Arte da Guerra" segue nesse estilo. O diretor canadense Christian Duguay foi indicado ao estúdio pelo ator Donald Sutherland. A dupla já havia trabalhado junto em 1997 no bom thriller "Caça ao Terrorista". E talvez não por coincidência um dos destaques do filme seja justamente a atuação do veterano Sutherland. Ao longo dos anos ele se especializou em personagens dúbios, que na superfície pareciam homens honestos, só que no fundo não passavam de patifes, vilões. E sobre esse filme ele acabaria dizendo uma frase bem espirituosa: "Em filmes de ação o que vale a pena é o vilão. É o único com inteligência. O protagonista geralmente só serve para pular, saltar. Quem cria os planos que sustentam esse tipo de filme é o vilão. Claro, sempre é o elemento de inteligência em filmes como esse. Por isso sigo fazendo caras maus!". Pois é, sábias palavras de Mr. Sutherland.
Pablo Aluísio.
quinta-feira, 14 de fevereiro de 2019
Zona Mortal
Título Original: Drop Zone
Ano de Produção: 1994
País: Estados Unidos
Estúdio: Paramount Pictures
Direção: John Badham
Roteiro: Tony Griffin, Guy Manos
Elenco: Wesley Snipes, Gary Busey, Yancy Butler, Michael Jeter, Corin Nemec, Kyle Secor
Sinopse:
Após a fuga espetacular de um criminoso por pára-quedas, o agente que o escoltava, Pete Nessip (Wesley Snipes), acaba sendo suspenso de suas funções. Revoltado com a punição do FBI ele decide começar sua própria investigação, tudo feito sem o conhecimento de seus superiores. Acaba descobrindo algo maior, envolvendo paraquedistas no roubo de informações confidenciais do governo americano.
Comentários:
Nos anos 90 houve uma busca por parte dos roteiristas em inovar nos filmes de ação. Personagens como Rambo estavam desgastados. Assim o cenário mudou, deixando a selva para invadir o meio urbano. Uma boa ideia inovadora acabou surgindo no roteiro desse filme. Explorando o mundo dos esportes radicais o filme explora inúmeras cenas com muita adrenalina, saltos espetaculares e coisas do tipo. Gary Busey, atuando em seu tipo habitual, é o vilão do filme. Ele interpreta um ex-agente do DEA que passa para o outro lado, investindo em várias atividades criminosas para ficar rico, afinal como agente federal ele nunca conseguiria isso. Enfim, uma boa fita, um pouco envelhecida hoje em dia, é verdade, mas ainda boa diversão. Há cenas bem elaboradas não apenas de paraquedismo, como também de brigas em queda livre, bandidos atravessando janelas de altos edifícios e muita ação. Outro ponto positivo vem da direção de John Badham, um dos melhores diretores de filmes de ação de Hollywood. Para quem gosta do estilo não há o que reclamar.
Pablo Aluísio.
terça-feira, 12 de fevereiro de 2019
Caos
Há dois eventos que definirão toda a estória. A primeira acaba sendo o estopim de tudo o que acontecerá em cena. Conners e seu parceiro acabam cometendo um erro numa ponte durante uma forte chuva. Há uma refém e um criminoso apontando a arma em sua direção. Como sair dessa armadilha? Um dos policiais perde o controle e atira. A refém é morta. Depois o sequestrador também é baleado. Os dois detetives são afastados. Um deles é expulso, mas o personagem de Statham consegue ficar no departamento de polícia, ainda que afastado e suspenso por tempo indeterminado. O segundo evento crucial do filme surge quando um banco é assaltado, todos os criminosos são liderados pelo frio e calculista Lorenz (Snipes). Ele parece conhecer muito bem a forma como Conners (Statham) trabalha e por isso o chama para servir como negociador. Mas afinal o que haveria por trás de todo esse suposto crime? O grande mérito desse roteiro inteligente é a reviravolta que acontece nos 10 minutos finais. Talvez você não pegue todas as pistas que vão sendo deixadas pelo caminho. Melhor assim. Uma das grandes graças de se assistir a filmes como esse é justamente se surpreender com o desenrolar dos fatos. Nesse aspecto o diretor Tony Giglio se saiu excepcionalmente bem. E Jason Statham é aquele tipo de ator que sempre vale a pena conferir seus filmes.
Caos (Chaos, Estados Unidos, Inglaterra, 2005) Estúdio: Sony Pictures / Direção: Tony Giglio / Roteiro: Tony Giglio / Elenco: Jason Statham, Ryan Phillippe, Wesley Snipes, Jessica Steen / Sinopse: Policial veterano com parceiro novato precisa lidar com a inexperiência do jovem policial, ao mesmo tempo em que tanta colocar um perigoso criminoso que está solto atrás das grades.
Pablo Aluísio.
sábado, 14 de abril de 2018
Jason Statham - Chaos
Veja o caso desse filme policial. É fato que qualquer filme sobre roubo de bancos agrada. É muito difícil errar a mão nesse tipo de roteiro. Agora imagine colocar como vilão do enredo o ator Wesley Snipes. Ele passou um tempo na prisão por sonegação de impostos, mas conseguiu dar a volta por cima. Não cometeria o absurdo de dizer que Snipes é um grande ator, porém dentro do tipo de filme que ele se propôs a estrelar se sai muito bem. Pois bem, aqui está Snipes no comando de um grande roubo a banco. Sua quadrilha tem entre 10 a 12 homens. Todos fortemente armados. Como era hora de pico, de movimento, o banco estava lotado quando a quadrilha chega. Assim rapidamente são feitos de reféns mais de 40 pessoas. E agora como negociar com uma situação de tensão como essa?
Para surpresa da polícia o personagem de Snipes, que usa o codinome de Lorenz (o nome do criador da chamada teoria do caos, cujo roteiro irá explicar lá pelo final), só pede uma exigência: Que seja trazido para as negociações o detetive Quentin Conners (Jason Statham), O veterano policial vive seu inferno astral. Ele participou de uma outra ação com refém onde deu tudo errado. A vítima indefesa foi atingida em cheio pela própria polícia. Julgado, conseguiu escapar de ser expulso da corporação, mas acabou pegando uma suspensão pesada. Agora, no ostracismo, ele precisa voltar para negociar com Lorenz e sua quadrilha. Uma situação ruim que pode terminar muito mal (novamente).
Esse filme me agradou por vários aspectos. Não foi pela presença de Ryan Phillippe, que sempre considerei fraco e nem tampouco por causa de Snipes. Em minha forma de ver o que melhor funciona em "Chaos" é o seu roteiro. A trama dá uma guinada e tanto e de repente somos surpreendidos por algo que era realmente inesperado. Eu sou até muito bom em desvendar "pegadinhas cinematográficas", mas aqui confesso que não matei a charada. Sem querer estragar a diversão de ninguém o fato é que o espectador deve ficar de olho aberto em relação aos personagens de Snipes e Statham. Eles definitivamente não são o que aparentam ser... Mas enfim, vou ficando por aqui. Deixo assim a dica desse "Chaos". Filmes policiais andam tão banalizados, mas esse aqui certamente vale a pena (e a diversão).
Caos (Chaos, Inglaterra, 2005) Direção: Tony Giglio / Roteiro: Tony Giglio / Elenco: Jason Statham, Ryan Phillippe, Wesley Snipes / Sinopse: O veterano policial Quentin Conners (Jason Statham) é suspenso da corporação após a morte de uma refém durante uma situação de sequestro. Agora ele terá que voltar rapidamente à ativa pois o líder de uma quadrilha de assaltantes de bancos, conhecido como Lorenz (Snipes) exige sua presença numa cena de crime onde mais de 40 pessoas inocentes também estão feitas de reféns.
Pablo Aluísio.
sábado, 8 de outubro de 2016
U.S. Marshals - Os Federais
Título Original: U.S. Marshals
Ano de Produção: 1998
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Stuart Baird
Roteiro: Roy Huggins, John Pogue
Elenco: Tommy Lee Jones, Wesley Snipes, Robert Downey Jr, Joe Pantoliano, Daniel Roebuck, Tom Wood
Sinopse:
Samuel Gerard (Tommy Lee Jones) é um agente federal que é designado para recapturar o criminoso e assassino Mark J. Sheridan (Snipes) de volta para a prisão. Durante o voo de sua transferência para um presídio de segurança máxima ocorreu um acidente com seu avião. Sheridan, com um treinamento fora do comum (ele foi fuzileiro naval no passado), conseguiu escapar e usando vários disfarces e identidades falsas se tornou um fugitivo extremamente complicado de se localizar. O que Gerard também não desconfia é que há interesses poderosos por trás da fuga do prisioneiro. Filme indicado ao Blockbuster Entertainment Awards.
Comentários:
Esse é um daqueles filmes policiais eficientes e competentes, com produção classe A e elenco de primeira que conseguiu se sobressair bem diante do que era produzido na época. Na verdade foi uma tentativa de transformar Tommy Lee Jones em um astro de ação de primeira grandeza. Certamente Jones é um grande ator, que sempre se saiu bem atuando nos mais diversos gêneros cinematográficos. Porém esse tipo de enquadramento mais restrito nunca me pareceu muito correto. Tommy Lee Jones ultrapassa esse tipo de categorização. O que conta muitos pontos em torno do filme é o seu elenco. Além de Jones (sempre bem em cena) o filme ainda contava com um jovem Robert Downey Jr interpretando um agente do FBI meio almofadinha, sem ainda a experiência de seu mentor dentro da força policial. O vilão de Wesley Snipes também era muito bom, se transformando em um destaque. Com treinamento militar, altamente inteligente e astuto ele conseguia literalmente sumir no meio da multidão, transformando a missão de Gerard e seus homens em algo muito mais complicado de se cumprir. Há diversas cenas de ação muito bem realizadas, mas uma das melhores ocorrem no alto de um prédio quando o agente federal Gerard (Jones) encurrala o fugitivo Sheridan (Snipes). Sem saída ele acaba encontrando uma forma nada convencional de escapar das garras da lei. Enfim, eis aqui um bom policial dos anos 90, com um roteiro ágil e elenco mais do que interessante. Uma ótima diversão no final das contas.
Pablo Aluísio.
quarta-feira, 13 de julho de 2016
Crime na Casa Branca
Título Original: Murder at 1600
Ano de Produção: 1997
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Dwight H. Little
Roteiro: Wayne Beach, David Hodgin
Elenco: Wesley Snipes, Diane Lane, Daniel Benzali
Sinopse:
Harlan Regis (Wesley Snipes) é um investigador que acaba descobrindo que algo muito sério aconteceu quando uma jovem mulher foi encontrada morta em um dos banheiros da Casa Branca. Regins tem quase certeza que o assassinato foi encoberto por agentes do serviço secreto. Contando com o apoio da agente Nina Chance (Diane Lane), ele descobre que a morte tem algo a ver com um figurão do alto escalão do governo.
Comentários:
Esse roteiro foi escrito originalmente para ser estrelado por Bruce Willis, que no último momento desistiu do projeto. Assim a Warner escalou Wesley Snipes. Algo que acabou dando certo pois a fita, como produto de ação, é bem interessante. Na época de lançamento original alguns críticos americanos chamaram a atenção para o fato do roteiro ser muito parecido com "Poder Absoluto" de Clint Eastwood, lançado no mesmo ano. De fato há semelhanças, mas o filme de Clint Eastwood tinha uma outra pegada, uma proposta diferente. Nesse "Crime na Casa Branca" a intenção é realmente investir na ação e na trama, colocando em primeiro plano a desconfiança sempre presente do homem comum para com políticos em geral (geralmente vistos como desonestos, corruptos e sempre escondendo alguma coisa do povo), uma visão que existe em todo o mundo (e não apenas no Brasil). O diretor Dwight H. Little (que havia dirigido filmes tão diferentes como "Rajada de Fogo" e "Free Willy 2 - A Aventura Continua" acabou realizando uma fita competente, sem muita pretensão, que acabou encontrando seu público no mercado de vídeo, uma vez que a carreira comercial do filme nos cinemas foi bem modesto. Lançado no Brasil ocupou poucas salas e acabou saindo rapidamente de cartaz. Já em VHS acabou se tornando finalmente um sucesso diante do público.
Pablo Aluísio.
sexta-feira, 24 de julho de 2015
O Imbatível
Então temos aqui um filme de prisão com toques de Rocky? Calma, não é bem assim. O filme não tem a triste melancolia dos filmes famosos do Sly. Na verdade é bem mais barra pesada, valorizando o lado animal do ser humano aprisionado entre grades de uma prisão. É um bom filme, valorizado por um elenco essencialmente negro, muito empenhado em atuar bem. Se você curte lutas de vida ou morte em ambientes limites, esse é o seu filme, meu caro.
O Imbatível (Undisputed, Estados Unidos, 2002) Direção: Walter Hill / Roteiro: David Giler, Walter Hill / Elenco: Wesley Snipes, Ving Rhames, Peter Falk, Michael Rooker / Sinopse: Dentro de uma prisão brutal, um campeão de boxe precisa mostrar sua coragem e sua capacidade de luta, fora e dentro dos ringues.
Pablo Aluísio.
quinta-feira, 23 de julho de 2015
Para Wong Foo, Obrigada por Tudo! Julie Newmar
A primeira coisa que vem à mente de alguém que toma conhecimento do título desse filme pela primeira vez é se perguntar quem é afinal Julie Newmar? Ela era a atriz que interpretava a Mulher-Gato naquela série popular do Batman na TV americana durante os anos 60. E o que isso tem a ver com esse filme? Bom, tudo gira muito em cima de uma antiga foto, com dedicatória, assinada pela Julie Newmar. Por isso o filme tem esse título tão diferente (e não adianta culpar os tradutores brasileiros, pois o título original em inglês é justamente esse mesmo!). Sem dúvida algo impossível de se colocar nas marquises dos antigos cinemas do passado. Não haveria espaço e nem letras suficientes.
Na divertida história três drag queens viajando pelo interior dos Estados Unidos vão parar em uma cidadezinha careta e conservadora do interior e uma vez lá decidem agitar o lugar. Claro que as semelhanças com a produção australiana "Priscilla, a Rainha do Deserto" ficam mais do que óbvias. De qualquer forma parte da graça do filme foi colocar três notórios machões de Hollywood como travestis. Assim temos o galã de musicais adolescentes Patrick Swayze todo maquiado e com longos vestidos femininos, o durão de filmes de ação Wesley Snipes usando sutiãs e o mais cômico John Leguizamo se divertindo como nunca como uma trans afetada. Enfim, divertido e inofensivo, essa produção celebra acima de tudo a alegria de viver da cultura LGBT.
Para Wong Foo, Obrigada por Tudo! Julie Newmar (To Wong Foo Thanks for Everything, Julie Newmar, Estados Unidos,1995) Direção: Beeban Kidron / Roteiro: Douglas Carter Beane / Elenco: Wesley Snipes, Patrick Swayze, John Leguizamo / Sinopse: Três drag queens agitam uma pequena cidadezinha do interior dos Estados Unidos. Filme indicado ao Globo de Ouro nas categorias de melhor ator (Patrick Swayze) e melhor ator coadjuvante (John Leguizamo).
Pablo Aluísio.
domingo, 7 de dezembro de 2014
Blade: Trinity
Com isso o filme perde muito. Claro, a fórmula dos filmes de Blade continuam, com muitos efeitos especiais, cenas com lutas de artes marciais e aquele mesmo plot dos filmes anteriores. Esse personagem da Marvel, um dos primeiros negros dos quadrinhos americanos, é na verdade um híbrido, meio ser humano e meio vampiro, uma espécie de caçador de vampiros que dedica sua existência a eliminar seus primos de dentes pontudos. A única novidade desse roteiro que é digna de nota é que Blade cai em uma armadilha e acaba matando um ser humano. Mais em frente ele também descobre que há uma verdadeira instalação onde seres humanos são mantidos em coma induzido, enquanto máquinas vão drenando seu estoque de sangue, tudo para alimentar os vampiros. Enfim, tudo praticamente na mesma. Ah e antes que em esqueça o Ryan Reynolds também está no filme, servindo como alívio cômico.
Blade: Trinity (Blade: Trinity, Estados Unidos, 2004) Direção: David S. Goyer / Roteiro: David S. Goyer, Marv Wolfman / Elenco: Wesley Snipes, Kris Kristofferson, Ryan Reynolds, Jessica Biel, Dominic Purcell / Sinopse: O primeiro dos vampiros, Drácula, é resgatado de sua tumba milenar e trazido de volta ao mundo atual. Ele será mais um formidável inimigo a ser superado pelo caçador de vampiros Blade, que também precisa se preocupar em escapar das autoridades, após ser acusado de ter matado um homem, numa armadilha criada por vampiros.
Pablo Aluísio.
quarta-feira, 5 de novembro de 2014
Os Mercenários 3
Título Original: The Expendables 3
Ano de Produção: 2014
País: Estados Unidos
Estúdio: Lionsgate, Millennium Films, Nu Image Films
Direção: Patrick Hughes
Roteiro: Sylvester Stallone, Creighton Rothenberger
Elenco: Sylvester Stallone, Mel Gibson, Arnold Schwarzenegger, Harrison Ford, Jason Statham, Antonio Banderas, Dolph Lundgren, Wesley Snipes, Jet Li
Sinopse:
Depois de uma mal sucedida operação, o líder dos mercenários Barney Ross (Sylvester Stallone) decide que talvez tenha chegado o momento de dispensar sua velha equipe de veteranos. Para isso ele então planeja formar um novo time de soldados e combatentes, formado por uma turma bem mais jovem, na flor da idade. Então começa a atravessar os Estados Unidos de ponta a ponta atrás de novos membros para os mercenários. Será que seu plano realmente dará certo? Terceira aventura da série de sucesso "The Expendables".
Comentários:
Muita gente boa reclamou desse terceiro filme da franquia "Os Mercenários". Entre as críticas mais comuns estavam a falta de novidades em seu roteiro e a tentativa de lançar um novo grupo de soldados formados basicamente por atores bem mais jovens - alguns inclusive sem expressividade nenhuma, para dizer a verdade. No geral realmente não há maiores surpresas. Sylvester Stallone, que não é bobo nem nada, resolveu apenas requentar a mesma fórmula que foi utilizada nos dois filmes anteriores. A única ousadia maior foi mesmo apostar na nova geração, mas isso em si não chega a estragar o filme completamente. Já na ala dos veteranos temos as presenças de Harrison Ford, Wesley Snipes e Mel Gibson. Ford não acrescenta em nada, seu personagem não tem qualquer importância e suas cenas não fariam diferença se fossem apagadas na edição final. Snipes já traz um carisma maior e tal como na vida real também interpreta um sujeito recém saído da prisão (o ator foi preso por sonegação de impostos). Dos novatos na franquia a melhor participação vem mesmo de Mel Gibson como o vilão Stonebanks! Claro que no meio de tantos atores e personagens fica mesmo complicado se destacar, mas o velho e bom Gibson consegue marcar presença, justificando sua presença em cena. Em termos de pura ação o roteiro procura se concentrar o máximo possível numa longa e destrutiva batalha envolvendo grupos rivais fortemente armados em um antigo prédio abandonado (típico da era do socialismo no leste europeu). Ali são realizadas as melhores sequências do filme, que se comparado com os anteriores realmente se revela o mais fraco, justificando o velho mito de que filmes de número 3 nunca são muito bons.
Pablo Aluísio.
sexta-feira, 5 de setembro de 2014
Os Mercenários 3
Título no Brasil: Os Mercenários 3
Título Original: The Expendables 3
Ano de Produção: 2014
País: Estados Unidos
Estúdio: Nu Image, Millennium Films
Direção: Patrick Hughes
Roteiro: Sylvester Stallone, Creighton Rothenberger
Elenco: Sylvester Stallone, Jason Statham, Arnold Schwarzenegger, Mel Gibson, Harrison Ford, Dolph Lundgren, Wesley Snipes, Antonio Banderas, Jet Li
Sinopse:
Durante uma missão na costa africana o líder dos mercenários Barney Ross (Sylvester Stallone) descobre que um antigo desafeto e inimigo, Stonebanks (Mel Gibson), está vivo e não morto, como ele pensava e para piorar o criminoso está de volta à ativa, comandando uma enorme operação de tráfico de armas usando obras de arte como disfarce para a venda dos equipamentos militares ilegais. Deter Stonebanks agora se torna uma questão de honra para Ross e seus companheiros de combate.
Comentários:
Terceiro e aguardado filme da franquia "The Expendables". A fórmula segue sendo basicamente a mesma, com Stallone à frente dessa reunião de astros de ação dos anos 80. Como aconteceu com os filmes anteriores agora temos novos astros se juntando ao elenco. A primeira novidade vem com Wesley Snipes que curiosamente surge como um recém libertado condenado da prisão (como ele próprio aliás, pois como sabemos passou algum tempo preso por sonegação de impostos). Harrison Ford é outra novidade, interpretando um supervisor da CIA. Na realidade ele não tem muito o que fazer em cena, sendo visivelmente o astro mais envelhecido de todo o elenco. Já o velho e bom Mel Gibson está bem melhor como o vilão Stonebanks! O interessante é que embora tenha sido um dos astros mais famosos e populares da década de 80, nunca havia trabalhado antes com a grande maioria do elenco. Sempre foi um lobo solitário na carreira (assim como Chuck Norris). Acaba se saindo muito bem, injetando mais uma vez seu carisma em seu personagem, mesmo sendo ele o antagonista do enredo.
Por fim no quesito resgates de estrelas do passado temos Antonio Banderas que surge como mero alívio cômico, pois seu personagem não consegue parar de falar, tagarelando o tempo todo. Ao final de "Os Mercenários 3" chegamos em algumas conclusões. A primeira é a que o estúdio tenciona levar a franquia em frente e por isso escalou todo um elenco jovem de apoio, como se fossem a nova equipe do personagem de Sly. Já que os atores originais já estão ultrapassando os 70 anos de idade é bom garantir uma sobrevida para a marca. A segunda conclusão a que chegamos é que se o roteiro não consegue ser grande coisa a diversão é certamente garantida, mostrando que todos esses heróis de ação podem estar velhos, mas não acabados, pois ainda conseguem justificar plenamente o preço de uma entrada de cinema. Assista e se divirta, já que não irá se arrepender de reencontrar todos esses antigos ídolos das telas.
Pablo Aluísio.
sexta-feira, 18 de julho de 2014
Sol Nascente
Título Original: Rising Sun
Ano de Produção: 1993
País: Estados Unidos
Estúdio: Twentieth Century Fox
Direção: Philip Kaufman
Roteiro: Philip Kaufman
Elenco: Sean Connery, Wesley Snipes, Harvey Keitel
Sinopse:
Nos escritórios de uma empresa japonesa, durante uma festa, uma mulher, que é, evidentemente, uma amante profissional, é encontrada morta, aparentemente depois de algum tipo de ritual violento. Um detetive da polícia, Web Smith (Snipes), é chamado para investigar, mas antes de chegar lá, recebe um telefonema de seu superior que lhe instrui para ir acompanhado de John Connor (Connery), um ex-capitão da polícia e especialista em assuntos japoneses. Quando chegam ao lugar do crime, Web e Connor descobrem que há algo terrível por trás daquele assassinato.
Comentários:
Nos anos 1990 os japoneses desembarcaram em Hollywood com a intenção de adquirir as ações dos grandes grupos de entretenimento da costa oeste. Conseguiram mesmo tomar a direção de vários deles, alguns praticamente falidos, e fundaram a poderosa Sony Pictures, que até hoje desempenha papel de ponta dentro do circuito comercial americano de cinema. Essa verdadeira "invasão" despertou o brio patriótico de certos grupos e a consequência disso foi o lançamento de vários filmes em que os japoneses desempenhavam o papel de vilões sem alma. "Rising Sun" veio nessa onda ufanista. Baseado no livro de sucesso do autor de best sellers Michael Crichton, o filme era mais uma tentativa branca de vilanizar os habitantes da terra do sol nascente. O que mais me admirou nessa fita porém nem foi isso, mas sim o fato de ter sido dirigida pelo cineasta cult Philip Kaufman. Para quem dirigiu filmes "cabeça" como "A Insustentável Leveza do Ser" e "Henry & June - Delírios Eróticos", assinar algo assim, tão comercial, soava quase como uma heresia.
Pablo Aluísio.
sexta-feira, 6 de junho de 2014
Blade II - O Caçador de Vampiros
Título Original: Blade II
Ano de Produção: 2002
País: Estados Unidos
Estúdio: New Line Cinema
Direção: Guillermo del Toro
Roteiro: Marv Wolfman, Gene Colan
Elenco: Wesley Snipes, Kris Kristofferson, Ron Perlman
Sinopse:
O mundo sombrio dos vampiros é abalado pelo surgimento de um novo tipo de monstro denominado "Anjo da Morte". Uma máquina de matar insaciável que parece disposta a destruir toda a humanidade. Obviamente que isso acaba contrariando o próprio interesse dos seres da noite que precisam dos mortais para continuarem sua existência através dos séculos. Para deter essa nova ameaça o vampiro Blade se une ao conselho das sombras, formado por vampiros de elite. A caçada vai começar. Filme indicado no prêmio da Academy of Science Fiction, Fantasy & Horror Films nas categorias Melhor Filme de Horror e Melhor Maquiagem. Vencedor do Fangoria Chainsaw Awards na categoria Melhor Maquiagem.
Comentários:
Se tivesse que escolher a melhor adaptação para Blade no cinema não teria receio de apontar "Blade II" como o filme que ocuparia essa posição. Aqui temos tudo o que uma boa transposição do universo dos quadrinhos precisa ter para obter êxito no mundo da sétima arte. Trama movimentada e bem escrita, que não ofende a inteligência do espectador, excelentes efeitos digitais, vilões bem bolados e direção de arte bonita e adequada. Também pudera, basta ver o nome do cineasta Guillermo del Toro na ficha técnica para entender porque o filme é de fato tão bom! Se o primeiro filme da franquia era ainda uma tentativa de apresentar o personagem ao grande público e o terceiro já mostrava sinais de desgaste, esse "Blade II" consegue acertar em cheio naquilo que todos esperavam. Nunca é demais salientar também que o vampiro mestiço Blade é um dos responsáveis pelo boom de adaptações de sucesso dos personagens Marvel que tomaria de assalto os cinemas nos anos seguintes. Blade provou que havia todo um público consumidor sedento por novas adaptações. O curioso é que no mundo dos comics ele nunca foi um personagem de primeiro escalão, já no cinema seu pioneirismo se mostrou mais do que importante. Se você gosta dos filmes de Homem-Aranha, Homem de Ferro ou Capitão América, não se engane, tem muito a agradecer aos caninos desse vampiro negro.
Pablo Aluísio.