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quinta-feira, 10 de março de 2022

Separados pelo Casamento

O título nacional já define bem a história que esse filme conta. Como dizia o velho ditado popular "Nada destrói mais a paixão do que o casamento". Pois é, no filme um casal que se amava começa a brigar e se odiar depois que se casa. E tudo vira motivo para aborrecimentos e explosões de raiva. Brigas e mais brigas. O curioso é que deveria ser apenas mais uma comédia romântica estrelada pela darling Jennifer Aniston. Porém há um tom de drama e amargura no texto desse roteiro, mesmo que de forma camuflada e inesperada. Penso que não vai existir casal que não vá se identificar com uma cena ou outra mostrada no filme. São situações bem familiares para quem já viveu dentro de um casamento naufragado. O casamento é uma droga!

Já para quem gosta de histórias picantes de bastidores vale mencionar que Jennifer Aniston começou a namorar Vince Vaughn durante as filmagens, o que rendeu semanas e mais semanas de capas de revistas de fofocas. Muita gente ficou surpresa porque afinal ela havia saído de um relacionamento sério com o bonitão Brad Pitt. Vince Vaughn passava longe de competir com seu ex, uma vez que sempre foi um comediante bonachão, desses que ninguém leva muito à sério. Bom, é a tal coisa, o coração tem razões que até mesmo a razão desconhece. Provavelmente ela o achou um cara divertido para se estar por perto. Vai saber...

Separados pelo Casamento (The Break-Up, Estados Unidos, 2006) Direção: Peyton Reed / Roteiro: Vince Vaughn, Jeremy Garelick / Elenco: Jennifer Aniston, Vince Vaughn, Joey Lauren Adams, Cole Hauser, Jon Favreau / Sinopse: Jovem casal começa a viver uma rotina de brigas sem fim em seu casamento que começou a entrar em um ciclo sem volta, onde todos pensam que tudo terminará em um divórcio daqueles bem complicados..

Pablo Aluísio.

segunda-feira, 28 de outubro de 2019

Pássaros Amarelos

O cinema ainda deve uma obra prima sobre a intervenção americana no Iraque. No ciclo dos filmes sobre o Vietnã tivemos inúmeros clássicos modernos do cinema, mas em relação à presença das tropas americanas no Oriente Médio isso ainda não aconteceu. Esse drama de guerra chamado "Pássaros Amarelos" é apenas mais um filme meramente mediano sobre o tema. Nada espetacular, apenas cumpre modestamente seus objetivos, gerando uma hora e meia de entretenimento para o espectador, nada além disso.

O curioso é que o filme foi produzido pela atriz Jennifer Aniston. Ela também está no elenco interpretando a mãe de um jovem soldado americano chamado Murphy (Tye Sheridan) que desaparece durante uma missão numa cidade do Iraque. Ninguém sabe ao certo o que aconteceu com ele. Os relatórios militares são inconclusivos. Ele simplesmente saiu da formação da tropa durante uma operação e nunca mais foi visto. Pelo menos essa é a versão oficial.

Quando seu mais próximo companheiro de armas volta para casa, as coisas começam a ficar mais claras. O soldado Brandon Bartle (Alden Ehrenreich) parece estar sofrendo de algum trauma após o combate. Mesmo de volta aos Estados Unidos ele não consegue mais ter interesse por nada. Passa os dias na cama, em estado depressivo. Quando sai começa a ter atitudes nada normais, como atravessar um rio sujo com roupa e tudo. O pior é que o exército vai atrás dele, justamente para dar seu depoimento sobre o desaparecimento do recruta Murphy.

E o filme se desenvolve assim, com farto uso de flashback, mostrando passado e presente, tudo para desvendar o mistério do sumiço do jovem soldado. Digo que a solução para tudo me soou bem pouco convincente. Em minha opinião um militar americano jamais tomaria a decisão que o sargento da tropa toma no filme durante uma operação padrão no Iraque. O final realmente deixou a desejar. No começo pensei que se tratava de uma história baseada em fatos reais, mas não. É mesmo tudo baseado em uma novela escrita. Não me admira. Algo assim raramente teria ocorrido na vida real, ainda mais entre o exército dos Estados Unidos, dado o seu grau de profissionalismo dos dias atuais.

Pássaros Amarelos (The Yellow Birds, Estados Unidos, 2017) Direção: Alexandre Moors / Roteiro: David Lowery, R.F.I. Porto, baseados na novela escrita por Kevin Powers / Elenco: Alden Ehrenreich, Tye Sheridan, Jennifer Aniston, Toni Collette / Sinopse: Brandon Bartle, um jovem soldado americano, volta para seu país após servir ao exército no Iraque. Ele retorna com trauma de guerra e trazendo um segredo do campo de batalha, envolvendo o desaparecimento do soldado Murphy, seu amigo de armas mais próximo.

Pablo Aluísio.

segunda-feira, 26 de agosto de 2019

Esposa de Mentirinha

Título no Brasil: Esposa de Mentirinha
Título Original: Just Go with It
Ano de Produção: 2011
País: Estados Unidos
Estúdio: Columbia Pictures
Direção: Dennis Dugan
Roteiro: Allan Loeb, Timothy Dowling
Elenco: Adam Sandler, Jennifer Aniston, Nicole Kidman, Brooklyn Decker, Nick Swardson, Bailee Madison

Sinopse:
Danny (Sandler) tem um passado de relacionamentos fracassados. Ele então acaba se apaixonando por uma jovem e para não se mostrar tão carente e desesperado inventa que é casado com sua melhor amiga, trazendo uma série de constrangimentos e desencontros em sua vida emocional.

Comentários:
Não é um bom filme, mas pelo menos é um pouco menos idiota do que a média das comédias estreladas pelo Adam Sandler. Pelo visto a presença de duas boas atrizes como Jennifer Aniston e Nicole Kidman fizeram com que o estúdio caprichasse um pouco mais em termos de roteiro do que o habitual, em se tratando de Sandler. Assim a vergonha alheia ficaria menor. E por falar nelas... a única razão para ver esse filme é justamente o elenco feminino. Em relação a  Jennifer Aniston não há tanto estranhamento em vê-la por aqui, afinal as comédias românticas estão bem de acordo com o que ela usualmente trabalha. É o nicho cinematográfico preferido de seus filmes desde que ela saiu da TV para o cinema. O que é estranho mesmo é ver Nicole Kidman nesse elenco, já que essa definitivamente não é a sua praia. O pior é que Nicole está em um papel bem secundário, nada adequado ao seu status de estrela de Hollywood. O que será que a fez embarcar nessa canoa furada? Eu particularmente não tenho a menor ideia. Então é isso, temos aqui um filme bem "Sessão da Tarde", mas com um elenco de atrizes inegavelmente acima da média.

Pablo Aluísio.

domingo, 15 de abril de 2018

Jennifer Aniston

Ontem a atriz Jennifer Aniston escreveu um texto que teve grande repercussão na internet e na imprensa em geral. Eu particularmente gostei bastante do que ela disse em poucas, mas bem escritas linhas. Ela resolveu se manifestar depois que um tabloide publicou fotos suas de férias na praia, com o companheiro. Por estar um pouco fora dos padrões de beleza nas fotos tiradas em trajes de verão, o jornaleco logo anunciou que ela estaria grávida! Claro que se tratava de uma invasão de privacidade da atriz, uma coisa bem ofensiva, um verdadeiro assédio de natureza sensacionalista. Assim, depois de anos de silêncio, Aniston resolveu se manifestar. Ela esclareceu que não estava grávida, mas farta de tanta invasão em sua vida privada. Também fez uma bem elaborada análise sobre a forma preconceituosa que as mulheres em geral são tratadas e rotuladas pela sociedade de acordo com seu status civil, julgadas de acordo com visões ultrapassadas e anacrônicas de um passado que não faz mais sentido. Obviamente Aniston se sentiu incomodada pelo fato de não ter filhos, não ter optado por ser mãe e ser julgada por isso.

Em certo trecho ela escreveu: "A forma como sou retratada pela mídia é simplesmente um reflexo de como nós vemos e retratamos as mulheres em geral, todas medidas por um padrão de beleza torto. O mês passado em particular me trouxe luz sobre o quanto a gente define uma mulher com base em seu status matrimonial ou maternal. Somos completas com ou sem um companheiro, com ou sem filhos. Somos nós quem temos que decidir, por nós mesmas, o que é bonito quando o assunto é nosso corpo. A decisão é nossa, e só nossa. Vamos tomar essa decisão por nós mesmas e pela jovens mulheres neste mundo que nós veem como exemplo. Não precisamos ser casadas ou mães para ser completas. Nós que determinamos nosso próprio 'felizes para sempre".

A sociedade em que vivemos ainda é muito atrasada, sob qualquer ponto de vista. As mulheres solteiras sofrem enorme estigma social apenas pelo fato de terem optado por uma vida sem filhos e sem companheiros. Aquelas frases do tipo "Ficou para titia" são extremamente cruéis e imbecis se formos pensar bem. Cada um é dono de si e do seu futuro. Ninguém precisa se acomodar em padrões pré-estabelecidos. Além disso é inegável o fato de que uma mulher ser casada e ter filhos não significa necessariamente que ela seja feliz e realizada. Muitas vezes é justamente o contrário disso.

Como advogado já presenciei divórcios de casamentos simplesmente desastrosos. Casais que na verdade se odiavam e só levaram um casamento em ruínas em frente por causa de dinheiro ou dos filhos. Muitos desses casamentos só se fundaram em interesses econômicos. São uniões matrimoniais que nasceram pelos motivos errados. Quando se vê esses casamentos de perto se encontra de tudo, menos amor verdadeiro ou felicidade. Ter filhos também é uma decisão muito séria. Só tenha filhos quem realmente tiver aptidão para isso. Filhos são caros, problemáticos e se tornam uma obrigação para toda a vida. O mundo já está cheio, não temos problema de população! Não ter filhos é um favor para a sociedade nos dias de hoje! Pessoas que não possuem e nem querem esse tipo de obrigação fariam um bem para a sociedade simplesmente não tendo filhos. Os casos de casais que se enchem de filhos e depois os jogam para a sociedade é uma triste realidade do nosso mundo.

Dessa maneira o desabafo da Jennifer Aniston foi muito pertinente e relevante. Cada um é feliz ao seu próprio modo. Para alguns o casamento seria a felicidade, para outros não. Casais podem viver felizes por longos anos sem nunca terem se casado. São namorados eternos e são mais felizes do que muitos casais com papel passado. Não há nada de errado sobre isso. A visão preconceituosa de que as pessoas solteiras são infelizes, possuem algum tipo de problema e nunca se realizaram na vida é de um primitivismo burro absurdo. Como a Aniston deixou claro em seu texto a definição de "Felizes para sempre" cabe a cada um de nós, sem amarras ou preconceitos.

Pablo Aluísio.

quinta-feira, 10 de agosto de 2017

A Última Ressaca do Ano

Parece uma comédia dos anos 80. De certa forma me lembrou até mesmo de "A Última Despedida de Solteiro", porém de forma menos picante e com menos piadas sexistas. A história é bem básica. Uma filial de uma empresa de tecnologia está prestes a ser fechada. Para evitar que isso aconteça é bolada uma enorme festa de fim de ano, daquelas bem chatas que são feitas em escritórios, para ver se um cliente fecha contrato com eles. Esse contrato milionário salvaria a filial e preservaria o emprego de todo mundo. Bom, quem conhece comédias americanas sabe bem onde tudo isso vai dar. As coisas vão fugindo do controle até que a tal festa de natal se torna um caos completo.

É uma fita divertida, não se pode negar. Comédias assim andam bem raras. O roteiro é esperto, tem excelentes tiras de humor. Muito do que se vê de engraçado vem daquele tipo de situação constrangedora que acaba virando piada no dia seguinte. Os tipos que trabalham no escritório são bem clichês, mas isso é basicamente o que se precisa para fazer um roteiro engraçado. O politicamente correto acaba servindo também de instrumento de humor, principalmente pela personagem que trabalha nos recursos humanos da empresa, sempre preocupada com o que se diz e se fala dentro do escritório. T.J. Miller é um dos donos do escritório, um cara boa praça que praticamente arruinou a filial por ser basicamente muito gente boa com seus empregados. Jennifer Aniston é sua irmã, que quer fechar a empresa de todo jeito para economizar custos. Por fim, fechando o trio principal de personagens, temos Jason Bateman como o supervisor, amigo de Miller, que dá apoio a todas as suas criancices. Então é isso. Curti e me diverti. Uma comédia que não aborrece e nem enche a sua paciência. Já está bom demais assim.

A Última Ressaca do Ano (Office Christmas Party, Estados Unidos, 2016) Direção: Josh Gordon, Will Speck / Roteiro: Justin Malen, Laura Solon / Elenco: Jason Bateman, Jennifer Aniston, T.J. Miller, Olivia Munn / Sinopse: Para conquistar um cliente novo e evitar que a filial de uma empresa seja fechada, é criada uma enorme festa de fim de ano, só que as coisas rapidamente fogem do controle.

Pablo Aluísio.

quarta-feira, 5 de abril de 2017

Alma de Poeta, Olhos de Sinatra

Título no Brasil: Alma de Poeta, Olhos de Sinatra
Título Original: Dream for an Insomniac
Ano de Produção: 1996
País: Estados Unidos
Estúdio: Columbia TriStar Pictures
Direção: Tiffanie DeBartolo
Roteiro: Tiffanie DeBartolo
Elenco: Jennifer Aniston, Ione Skye, Mackenzie Astin, Michael Landes, Seymour Cassel, Sean Blackman
  
Sinopse:
A vida da garçonete Frankie (Ione Skye) não é fácil. Ela é apaixonada pelo colega de trabalho David Shrader (Mackenzie Astin), mas esse já tem uma namorada. Mesmo assim Frankie não desiste dele e bola um plano para que ela finalmente o conquiste: mudar-se para Los Angeles, para que David a siga, deixando a antiga namorada de lado. Para dar certo Frankie conta com a ajuda da amiga Allison (Jennifer Aniston).

Comentários:
Esse filme é uma comédia romântica bem inofensiva, tipicamente uma produção TriStar Columbia dos anos 90. Por essa época o estúdio estava apostando em filmes com jeitão de cinema independente, com roteiros leves e divertidos, próprios para serem lançados no mercado de vídeo VHS. Também é mais uma tentativa da atriz Jennifer Aniston em colocar um pezinho em Hollywood. Quando o filme foi lançado a série "Friends" estava em sua segunda temporada, batendo recordes de audiência na TV americana. Aniston era considerada uma estrelinha promissora, mas curiosamente, embora seu nome esteja em destaque nesse filme, ela não quis se comprometer muito, preferindo atuar em segundo plano, interpretando uma personagem coadjuvante. Em suma é isso. O filme tem um pouquinho de drama pois a protagonista sofre de insônia e é infeliz em sua vida pessoal, mas nada que comprometa muito. A intenção foi realmente fazer um filme bem leve, soft, romântico e sem pretensões de ser algo maior do que realmente é. Hoje em dia, provavelmente, só vai interessar ao fã clube da atriz Jennifer Aniston mesmo e nada mais.

Pablo Aluísio.

quinta-feira, 23 de março de 2017

A Razão do Meu Afeto

Título no Brasil: A Razão do Meu Afeto
Título Original: The Object of My Affection
Ano de Produção: 1998
País: Estados Unidos
Estúdio: Twentieth Century Fox
Direção: Nicholas Hytner
Roteiro: Wendy Wasserstein
Elenco: Jennifer Aniston, Paul Rudd, Nigel Hawthorne, Kali Rocha, Hayden Panettiere, Alan Alda, Tim Daly
  
Sinopse:
Nina Borowski (Jennifer Aniston) é uma assistente social que acaba se apaixonando por George Hanson (Paul Rudd). Há alguns problemas nessa paixão. O primeiro é que George pensa ser apenas um amigo dela, inclusive a ponto de morar junto ao seu lado. O outro é que George é gay! Comprometida com outro homem, Nina tenta superar seus sentimentos, mas conforme o tempo passa ela vai ficando cada vez mais apaixonada. Pior do que isso, ela fica grávida do namorado de quem não ama! Filme indicado ao London Critics Circle Film Awards na categoria Melhor Ator Coadjuvante (Nigel Hawthorne).

Comentários:
Esse filme é uma das primeiras tentativas de Jennifer Aniston em emplacar no cinema. Ela que vinha estrelando a série de sucesso "Friends" (um dos programas de maior audiência da TV americana), nem precisava de muito esforço para atrair público para seus filmes. "The Object of My Affection" é uma comédia romântica, com pequenas pitadas de drama, mostrando o amor que uma garota acaba sentindo por um homossexual. Amor impossível? Pode ser, só que o roteiro brinca com essa situação até o clímax, que vai surpreender muita gente. Paul Rudd volta para seu tipo habitual, a do "cara legal", papel que quase sempre repete em seus filmes, ano após ano. Até mesmo quando interpreta super-heróis, como aconteceu em "Homem-Formiga" ele não consegue se desligar desse tipo de personagem. Então é isso, um bom filme, até um pouco acima da média dos outros filmes estrelados por  Jennifer Aniston. Simpático e inofensivo vai agradar aos fãs da atriz.

Pablo Aluísio.

sábado, 10 de setembro de 2016

O Maior Amor do Mundo

Título no Brasil: O Maior Amor do Mundo
Título Original: Mother's Day
Ano de Produção: 2016
País: Estados Unidos
Estúdio: Lionsgate Pictures
Direção: Garry Marshall
Roteiro: Anya Kochoff, Matthew Walker
Elenco: Jennifer Aniston, Kate Hudson, Julia Roberts, Timothy Olyphant, Shay Mitchell, Margo Martinda
  
Sinopse:
Perto da chegada do dia das mães um grupo de mulheres, das mais diversas faixas etárias, precisa lidar com os problemas de relacionamento envolvendo suas mães e sua própria maternidade. Há a mãe divorciada (Aniston) que agora precisa lidar com o fato do ex-marido estar casado com uma jovem, praticamente uma adolescente, que poderia ser sua filha; uma esposa (Hudson) que esconde da própria mãe que se casou com um indiano (já que ela tem um claro preconceito contra imigrantes e estrangeiros) e uma irmã que agora vive um relacionamento gay escondido de seus pais. Tudo tratado com bom humor e leveza.

Comentários:
Esse é aquele tipo de filme feito por e para mulheres que dificilmente despertará o interesse do público masculino. Para o cinéfilo em geral o único atrativo virá realmente do elenco (que conta com três estrelas de Hollywood) e nada muito além disso. Como o título original sugere ("Mother's Day" ou Dia das Mães), o roteiro explora a maternidade em suas diversas fases e peculiaridades. Todas as protagonistas são mães que enfrentam todos os tipos de problemas e desafios em seu dia a dia. Embora o enredo tivesse um potencial dramático, envolvendo questões emocionais e familiares, tudo desanda para o humor bem mais leve, totalmente inofensivo e com carga dramática praticamente nula. Esse talvez seja o maior problema do filme. Não há espaço para conflitos entre os personagens, tudo parece ser solucionado com um sorrisinho no rosto, sem traumas, sem brigas, sem nada. O diretor Garry Marshall (falecido recentemente, sendo esse seu último filme) parecia ter receios de traumatizar seu público ou algo assim. De certa forma ele trata e subestima completamente o público, evitando qualquer tipo de cena mais forte ou mais relevante. Quando o filme fica inofensivo demais, mesmo sendo uma comédia romântica, a coisa toda desanda para a pura água com açúcar, tornando tudo tão plastificado e falso que fica complicado seguir o filme até o seu final (igualmente inócuo e desprovido de carga dramática). Outro problema vem do tratamento em relação aos homens. Não há figuras masculinas fortes no roteiro. Todos os homens parecem ou fracos ou idiotas, imbecilizados e idiotizados. Nenhum deles tem um papel positivo dentro da trama. Olyphant, por exemplo, é um boboca que se apaixona por uma jovem, ignorando que ela talvez só esteja atrás de seu dinheiro. De certa forma tudo parece se desenvolver em uma realidade fake, que definitivamente não convence ninguém. As situações são manipuladas demais e não são muito divertidas e nem particularmente engraçadas. É tudo tão bobinho pra falar a verdade... e não há como negar que o filme no geral é de um vazio absurdo! Assim as piores situações - como ver seu ex-marido se apaixonando por uma gatinha praticamente adolescente ou o preconceito racial de seus pais para com o seu marido de origem estrangeira - acabam virando meras piadinhas de salão, estorinhas engraçadas para você contar para suas amigas em sessões de fofocas e fuxicos. Francamente...

Pablo Aluísio.

quinta-feira, 26 de maio de 2016

Marley & Eu

Título no Brasil: Marley & Eu
Título Original: Marley & Me
Ano de Produção: 2008
País: Estados Unidos
Estúdio: Fox 2000 Pictures, Regency Enterprises
Direção: David Frankel
Roteiro: Scott Frank, Don Roos
Elenco: Owen Wilson, Jennifer Aniston, Eric Dane
  
Sinopse:
Baseado numa história real o filme mostra a vida de um jovem casal, John (Owen Wilson) e Jenny (Jennifer Aniston), e seu cãozinho de estimação, o bagunceiro e divertido Marley ao qual seu dono considera o pior animal de estimação do mundo. Para sua surpresa Marley acaba sendo o grande amigo e protagonista de suas próprias vidas. Filme premiado pelo BMI Film & TV Awards, Kids' Choice Awards e Teen Choice Awards.

Comentários:
Quem já teve um animalzinho de estimação e sofreu com sua perda certamente vai acabar chorando nesse filme! Digo por experiência própria pois "Marley & Me" consegue nos atingir lá no fundo do peito nesse aspecto. Penso que ter um animal do qual cuidamos tantos anos e depois perdê-lo é realmente algo que nos marca profundamente. Dito isso, o roteiro não poderia ser mais propenso a emocionar. É basicamente a estória de um sujeito comum que certo dia leva para casa aquele que ele considera "o pior cachorro do mundo", mas que nos anos que virão o acompanhará nos momentos mais marcantes de sua vida. Um aspecto interessante desse filme é que o comediante Owen Wilson nunca esteve tão bem. Ele é ótimo para interpretar sujeitos de bem com a vida, meio avoados e de boa. Aqui ele trouxe uma leveza tão grande ao filme que só melhorou ainda mais o clima geral. Chegou até mesmo a ofuscar Jennifer Aniston, que não faz nada muito além do que desfilar sua imagem de "namoradinha da América" pela tela. Mesmo com dois bons atores no elenco quem acaba roubando mesmo as atenções (não poderia ser diferente) é o cãozinho Marley (na verdade uma série de animais foram usados ao longo do filme). Sua estória inclusive levou a uma explosão de procura pela raça do bichinho nas lojas de pets por todo o mundo. Ah e antes que me pergunte: O Marley é um cão da raça Labrador, um ótimo companheiro nessa viagem chamada vida. Se ainda não assistiu não deixe de conferir (e não esqueça de levar um lencinho junto pois as lágrimas serão certas). 

Pablo Aluísio.

segunda-feira, 1 de junho de 2015

Sem Direito a Resgate

Título no Brasil: Sem Direito a Resgate
Título Original: Life of Crime
Ano de Produção: 2013
País: Estados Unidos
Estúdio: Constantin Film
Direção: Daniel Schechter
Roteiro: Daniel Schechter, baseado no livro de Elmore Leonard
Elenco: Jennifer Aniston, Tim Robbins, Will Forte, John Hawkes, Isla Fisher, Mark Boone Junior, Yasiin Bey
  
Sinopse:
Um grupo de criminosos decide sequestrar Mickey Dawson (Jennifer Aniston), esposa do figurão do ramo imobilário Frank Dawson (Tim Robbins). Para libertar e poupar a vida dela pedem 1 milhão de dólares de resgate. O problema é que Frank definitivamente não parece muito disposto a pagar essa bolada, uma vez que já estava pensando em se divorciar dela para ficar com sua jovem amante, a ruivinha Melanie (Isla Fisher). Se Mickey sumisse de sua vida agora seria bem melhor para ele, que afinal de contas se livraria da pensão milionária que a esposa certamente lhe exigiria em caso de divórcio! E agora, o que os sequestradores farão para que seu plano criminoso venha a dar algum resultado?

Comentários:
Esse roteiro já circulava há muito tempo por Hollywood. Já estava tudo certo inclusive para que a atriz Diane Keaton interpretasse o papel de Mickey Dawson, mas depois de um tempo de pré-produção o projeto foi cancelado. De certa maneira o argumento lembra bastante outro filme chamado "Por Favor, Matem Minha Mulher" com Danny DeVito. Basicamente é a mesma situação, uma esposa é sequestrada e o marido quer mesmo é que ela suma de sua vida, desapareça! Assim os sequestradores estariam no fundo fazendo um favor para ele! Claro que em "Sem Direito a Resgate" as coisas não são tão escrachadas como naquela comédia dos anos 80, mas passa bem perto disso. Embora casados há muitos anos, Mickey e Frank só continuam unidos por interesses financeiros. Tanto um como o outro já não suporta mais a presença do cônjuge! Tudo acaba virando uma mera fachada para a sociedade, com muita hipocrisia e falsidade. Ele mantém uma amante jovem e bonitinha escondida em um quarto luxuoso de hotel à beira mar e a visita frequentemente.

Também esconde seus negócios da mulher, criando com golpes e corrupção no mercado imobiliário uma polpuda poupança que vira alvo dos sequestradores. Ela, por sua vez, também mantém um flerte com outro homem casado, Marshall Taylor (Will Forte), um sujeito meio bobalhão, pai de uma família numerosa, que não está nada disposto a assumir seu caso extraconjugal publicamente. Em suma, o ápice da hipocrisia na sociedade! Por fora se mostram casados e felizes, por dentro se odeiam e só estão juntos por causa da grana. O enredo do filme se passa em 1978, o que dá margem para o surgimento de uma bela trilha sonora, além dos figurinos estranhos daquela época. Jennifer Aniston está muito atraente, apesar de sua personagem ser em essência apenas uma dona de casa frustrada e infeliz. Tim Robbins está muito diferente, com muitos quilos a mais e aparência bastante envelhecida, o que se mostra perfeito para seu papel. Outro destaque do elenco vem com o ator Mark Boone Junior (o Bobby Elvis da popular série "Sons of Anarchy"). Ele dá vida a um sujeito esquisito, adorador do nazismo, que topa emprestar sua casa para servir de cativeiro do sequestro. Então é basicamente isso, um bom filme, divertido, sem exageros e com boa reconstituição de época, que diverte e entretém de uma maneira bem amena. Vale a pena a curtição.

Pablo Aluísio.

quarta-feira, 6 de maio de 2015

Cake: Uma Razão para Viver

Após sofrer um acidente de carro bastante sério, que inclusive vitimou seu próprio filho, um garotinho com apenas cinco anos de idade, Claire Bennett (Jennifer Aniston) precisa reencontrar o caminho de sua vida. Isso não será muito fácil. Ela sofreu vários ferimentos no acidente e por essa razão sua rotina diária é marcada por muitas dores em suas pernas e coluna. Para combater essa situação ela também recorre a um vasto cardápio de drogas. O uso excessivo de remédios acaba lhe causando estranhas alucinações, como a presença constante de uma conhecida de um grupo de apoio que resolveu se suicidar pulando de uma ponte em Los Angeles. Deprimida, sofrendo de intensas dores, alucinando com uma suicida e com a vida pessoal em frangalhos Claire só consegue encontrar algum tipo de apoio com sua empregada, a mexicana Silvana (Adriana Barraza). Para piorar ela começa também a nutrir uma estranha obsessão pela mulher que se matou, resolvendo ir visitar sua família, conhecendo seu marido e seu pequeno filho. Estaria de alguma forma tentando suprir o vazio familiar que sua vida se tornou após o acidente? Pois é, durante muitos anos eu reclamei da atriz Jennifer Aniston. Além de ter se tornado uma celebridade irritante, dessas que vivem em revistas de fofocas, ela ainda parecia presa eternamente na personagem Rachel Green de "Friends". Enfim, era o próprio modelo da superficialidade em Hollywood.

Depois de uma sucessão de comédias bobocas, meros passatempos descartáveis, eis que ela resolveu finalmente abraçar um projeto mais significativo e ousado. Despida de qualquer tipo de vaidade Aniston surge na tela como um bagaço, literalmente falando. Envelhecida, sem maquiagem e com o rosto inchado (que lhe dá uma aparência bem estranha) a atriz finalmente cresceu e saiu daquela fase de Peter Pan em que parecia encarcerada para sempre. Provavelmente seja o grande momento de sua carreira, ao ponto inclusive de ter sido considerada injustiçada pela Academia. Eu devo concordar. Para uma estrela como ela, a atriz finalmente deixou as bobeiras que vinha estrelando de lado para se entregar de corpo e alma a essa personagem. O roteiro não se propõe a explicar o que teria acontecido a Claire desde o começo. Inicialmente o texto apenas acompanha a rotina desgraçada dela e o público vai juntando as pequenas pistas do que teria lhe acontecido. Quando se torna obcecada pela jovem que se matou, ela própria começa a flertar com a ideia de também colocar um fim em seus problemas físicos, psicológicos e emocionais. O suicídio passa a ser visto então como algo válido para colocar um ponto final em seu sofrimento. Nesses momentos a melancolia parece tomar conta de todos os seus pensamentos. Um reflexo disso é que o filme em si acaba se tornando também uma obra muitas vezes pesada e de complicada assimilação. Curiosamente esse aspecto meio sombrio acaba se tornando também o grande mérito do filme em si. "Cake" certamente deixará muitos dos fãs de Jennifer Aniston assustados com sua proposta, mas ao mesmo tempo fará um bem imenso para sua carreira. Espero que ela a partir de agora siga por esse caminho.

Cake: Uma Razão para Viver (Cake, EUA, 2014) Direção: Daniel Barnz / Roteiro: Patrick Tobin / Elenco: Jennifer Aniston, Adriana Barraza, Anna Kendrick / Sinopse: A advogada Claire Bennett (Jennifer Aniston) precisa encontrar um novo sentido para sua vida após a morte do filho em um grave acidente de carro. Com sequelas da batida, que a impede de levar uma vida normal, Claire começa a pensar em fazer o mesmo que uma conhecida do grupo de apoio ao qual frequentava, que resolveu acabar com tudo ao se suicidar. Filme indicado ao Globo de Ouro a ao Screen Actors Guild Awards na categoria de Melhor Atriz (Jennifer Aniston).

Pablo Aluísio.

quinta-feira, 26 de março de 2015

Paixão de Ocasião

Título no Brasil: Paixão de Ocasião
Título Original: Picture Perfect
Ano de Produção: 1997
País: Estados Unidos
Estúdio: Twentieth Century Fox
Direção: Glenn Gordon Caron
Roteiro: Arleen Sorkin, Paul Slansky
Elenco: Jennifer Aniston, Jay Mohr, Kevin Bacon

Sinopse:
Kate (Jennifer Aniston) trabalha no ramo publicitário, é focada, determinada e muito empenhada em crescer na empresa mas nunca é devidamente reconhecida. Seu patrão a considera jovem demais, além de pouco resolvida emocionalmente, uma vez que não tem namorado e nem um relacionamento sério. Para resolver esse impasse Kate resolve arrumar um falso noivo de aluguel, Nick (Jay Mohr), com o objetivo de impressionar seu chefe a finalmente lhe dar a tão almejada promoção.

Comentários:
O argumento é meio batido mas até que o filme é simpático. Jennifer Aniston está bem jovem nessa pequena comédia romântica que passou meio batida quando foi lançada. Nem precisa ser Phd em cinema para entender também que a fita foi realizada para aproveitar a popularidade de Aniston na série "Friends" que estava no ar, batendo recordes de audiência. Até essa época ela não tinha feito nada de importante no cinema, a não ser talvez o bem intencionado "Alma de Poeta, Olhos de Sinatra". Para quem já tinha aparecido em um trash como "O Duende" até que era uma mudança e tanto. Assim a produção se tornou uma das primeiras tentativas da atriz em colocar um pezinho na sétima arte, coisa que ela até hoje vem tentando, diga-se de passagem. No geral não há nada demais por aqui, apenas a curiosidade de ver Jennifer tentando encontrar um novo rumo em sua carreira. Para os fãs de "Friends" vale a espiada.

Pablo Aluísio.

terça-feira, 6 de janeiro de 2015

Rock Star

Título no Brasil: Rock Star
Título Original: Rock Star
Ano de Produção: 2001
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Stephen Herek
Roteiro: John Stockwell
Elenco: Mark Wahlberg, Jennifer Aniston, Dominic West
  
Sinopse:
Chris Cole (Mark Wahlberg) é um jovem que está convencido que nasceu para ser um cantor de rock, uma estrela, um rockstar! A vida porém não é nada fácil, apesar de contar com o apoio de sua namorada, Emily Poule (Jennifer Aniston), que também acredita em seus sonhos de grandeza, Chris passa os dias trabalhando em um emprego medíocre, sem grana para deixar a casa dos pais. Tudo anda mal até que finalmente a grande chance bate à sua porta: ele é convidado para substituir o vocalista de uma conhecida banda de rock, a Steel Dragon. Filme indicado ao prêmio da Motion Picture Sound Editors, na categoria de Melhor Edição de Som.

Comentários:
Já não se fazem mais rockstars como antigamente. Foi essa frase a primeira que me veio à cabeça quando esse filme terminou. É curioso, o filme é de 2001, mas em minha mente tinha a impressão que ele era muito mais antigo - provavelmente porque o esqueci rapidamente, quase de forma instantânea. Esse é aquele tipo de filme que você já sabe de antemão que não é lá grande coisa. Na época das locadoras de vídeo era o tipo de fita que você pegava quando não encontrava mais nenhuma daquelas que você planejava assistir. Para não dar viagem perdida acabava levando para casa, torcendo para que fosse pelo menos bom o suficiente para chegar ao final sem desligar o aparelho de DVD. Bom, a boa notícia é que consegui chegar ao final, a má é que foi dureza! Com um visual muito pop para ser levado à sério o filme brinca (ou usa deliberadamente por falta de talento) com os clichês que povoam o mundo musical. Aquela coisa toda de carinha pobre, mas talentoso, que deseja subir na vida com o poder de sua música! Mark Wahlberg parece ter gostado muito de fazer o filme já que na vida real ele é um músico frustrado. Agora, ninguém merece o visual completamente fake de Jennifer Aniston! Será que alguém realmente achou que ela era uma groupie daquela época? Penso que não. Enfim, "Rockstar" é isso aí, se fosse um fast food seria uma batatinha frita, daquelas bem gordurosas, que só fazem mal e não alimentam em nada. The End.

Pablo Aluísio.

terça-feira, 9 de dezembro de 2014

Ele Não Está Tão a Fim de Você

Título no Brasil: Ele Não Está Tão a Fim de Você
Título Original: He's Just Not That Into You
Ano de Produção: 2009
País: Estados Unidos
Estúdio: New Line Cinema
Direção: Ken Kwapis
Roteiro: Abby Kohn, Marc Silverstein
Elenco: Jennifer Aniston, Jennifer Connelly, Morgan Lily

Sinopse:
Gigi Haim está começando a ficar desesperada pois os anos passaram e ela ainda não encontrou seu príncipe encantado. Seu último relacionamento foi com o agente imobiliário Conor Barry. O problema é que ela ficou esperando por seu telefonema seguinte e nada aconteceu! Ele simplesmente não ligou mais. Sem pensar direito Gigi decide então partir para o tudo ou nada em sua vida amorosa, mas será que isso realmente valerá a pena? Filme indicado aos prêmios People's Choice Awards e Teen Choice Awards.

Comentários:
Comédia romântica bem mediana (estou sendo gentil e generoso, entenda bem) que foi produzida pela atriz Drew Barrymore. Eu certamente não tinha planos de ir conferir esse filme no cinema, mas me recordo que a programação estava tão ruim na ocasião que acabei conferindo na telona (para depois pintar aquele leve sentimento de arrependimento e dinheiro perdido). O problema das comédias românticas americanas é que elas deixaram de surpreender. Como tem um público certo e cativo os roteiristas nem se importam em arriscar muito, apostando cada vez mais em fórmulas já testadas antes (e que hoje em dia soam completamente saturadas). Assim as personagens que vão surgindo na tela são estereótipos e clichês de mulheres: a desesperada que morre de medo de não casar, a gostosona que faz de gato e sapato os homens, a insegura, a romântica e por aí vai. Tudo bem chato e repetitivo.Talvez traga algum interesse para a mulherada, já para os homens será mesmo uma má ideia, afinal comédias românticas já são complicadas de suportar, imagine as sem originalidade ou imaginação.

Pablo Aluísio.

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Dizem Por Aí...

Título no Brasil: Dizem Por Aí...
Título Original: Rumor Has It...
Ano de Produção: 2005
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Rob Reiner
Roteiro: Ted Griffin
Elenco: Jennifer Aniston, Mark Ruffalo, Shirley MacLaine, Kevin Costner

Sinopse:
Sarah Huttinger (Jennifer Aniston) é uma garota que descobre por acaso que sua própria família foi a principal fonte de inspiração para o livro e o filme "The Graduate" (A Primeira Noite de um Homem), um clássico do cinema americano dos anos 60. Depois do choque inicial ela decide ir até o fim para descobrir e conhecer todos os envolvidos nessa história.

Comentários:
Pois é, como diz o ditado a vida não está fácil para ninguém... nem para os astros e estrelas do passado. Basta dar uma rápida olhada no elenco dessa comédia romântica para bem entender isso. Shirley MacLaine foi uma das atrizes mais populares dos anos 60. Colecionou prêmios, sucessos e amores. Kevin Costner foi um campeão absoluto de bilheterias no auge de sua carreira. Chegou ao ponto de ganhar os principais prêmios da Academia em obras como "Dança com Lobos". O problema é que Hollywood é uma indústria e como toda atividade comercial o seu passado vale menos do que sua capacidade de gerar lucro. Assim esses dois ícones de ontem viraram coadjuvantes de luxo para estrelinhas de hoje. Quem, em sã consciência, iria dizer que Costner um dia seria uma escada para uma estrelinha de sitcom da TV? Pois é, o mundo dá voltas e esse dia chegou. E o filme em si? Bom, é mais uma comédia romântica que fará a alegria das fãs de Jennifer Aniston! Em poucas palavras: bobinho, inofensivo e despretensioso, tal como o nível cultural de quem adora essa atriz.

Pablo Aluísio.

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Marley & Eu

Título no Brasil: Marley & Eu
Título Original: Marley & Me
Ano de Produção: 2008
País: Estados Unidos
Estúdio: Fox 2000 Pictures, Regency Enterprises
Direção: David Frankel
Roteiro: Scott Frank, Don Roos
Elenco: Owen Wilson, Jennifer Aniston, Eric Dane

Sinopse: 
O jovem casal formado por John (Owen Wilson) e Jenny (Jennifer Aniston) resolve adotar um cachorrinho da raça Labrador Retriever chamado Marley. Quando pequeno, Marley era uma gracinha, impossível de resistir, mas ao crescer se torna um cão bagunceiro, indisciplinado e desobediente, causando muitas confusões para seus donos. Sua lealdade e amor porém conquistam o casal, que vai passando pelas dificuldades da vida ao seu lado até o dia em que Marley precisa dizer adeus. 

Comentários:
Esse filme foi lançado sem alarde nos cinemas, sem qualquer tipo de pretensão e de repente se tornou um grande sucesso de bilheteria. Cachorrinhos faturando horrores para o cinema não é novidade, basta lembrar de Lassie, Rin-Tin-Tin e Benji. Hollywood porém não acreditava mais nesse tipo de produção. Era considerado algo ultrapassado, fora de moda. Os fãs de filmes sobre animais domésticos então tiveram que por longos anos se contentar com os telefilmes sobre a eterna amizade entre homem e cão. Isso até "Marley & Me" provar que havia toda uma legião de cinéfilos dispostos a consumir esse tipo de fita. Temos que reconhecer que o roteiro é bobinho, sem novidades, mas isso em momento nenhum se torna um defeito. O filme conquista mesmo por sua simplicidade e bonita história que foi baseada em fatos reais, que virou livro e também fez sucesso nas livrarias. Aliás será praticamente impossível não se emocionar com os momentos finais do filme já que tudo é muito bem encenado, mostrando os últimos momentos do querido Marley. Assista e não chore se puder! Filme premiado pelo BMI Film & TV Awards, Kids' Choice Awards e Teen Choice Awards.

Pablo Aluísio.

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Caçador de Recompensas

Título no Brasil: Caçador de Recompensas
Título Original: The Bounty Hunter
Ano de Produção: 2010
País: Estados Unidos
Estúdio: Columbia Pictures
Direção: Andy Tennant
Roteiro: Sarah Thorp
Elenco: Gerard Butler, Jennifer Aniston, Christine Baranski, Jason Sudeikis

Sinopse: 
Milo Boyd (Gerard Butler) resolve largar sua carreira policial para virar um caçador de recompensas, afinal o trabalho é bem melhor remunerado, embora exija mais dedicação. Seu próximo alvo passa a ser a jornalista Nicole Hurley (Jennifer Aniston) que por uma dessas ironias do destino também é sua ex-esposa. Inicialmente Boyd acha que por essa razão seu serviço vai ser dos mais fáceis mas ele nem desconfia que está redondamente enganado sobre isso.

Comentários:
Pois é, temos aqui mais um exemplar do cinema fast food de Jennifer Aniston. Infelizmente o tempo passa e a atriz não consegue sair desse tipo de "comédia-romântica-bobinha-com-final-bem-fofo". Curioso também é ver Gerard Butler em um papel que não lhe caiu bem, ficando bem claro ao espectador que ele está plenamente desconfortável com tudo ao redor. Afinal de contas o filme nunca se decide em ser uma comédia romântica, um filme de ação ou um besteirol completo com toques de romance de araque. Desnecessário esclarecer também que The Bounty Hunter em seu lançamento foi impiedosamente malhado pela crítica americana. O pior é saber que eles estavam plenamente com a razão. O roteiro é muito derivativo, bobo mesmo, e não consegue nem ao menos criar uma simpatia pelos personagens que são todos muito mal desenvolvidos, criando um clima dominante de que se está assistindo a algo completamente "fake". Some-se a isso uma direção preguiçosa e você tem um abacaxi inteiro em mãos. Melhor esquecer e deixar pra lá. Desligue a TV e vá ler um livro.

Pablo Aluísio.

sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

Friends

Título no Brasil: Friends
Título Original: Friends
Ano de Produção: 1994 - 2004
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros.
Direção: Vários
Roteiro: David Crane, Marta Kauffman
Elenco: Jennifer Aniston, Lisa Kudrow, David Schwimmer, Courteney Cox, Matthew Perry, Matt LeBlanc

Sinopse: 
"Friends", como o próprio nome sugere, é uma sitcom com episódios de meia hora que contam estórias engraçadas envolvendo um grupo de amigos que moram em Nova Iorque durante a década de 1990. Entre eles tem de tudo, uma cantora que canta pessimamente mal (Lisa Kudrow), um professor especialista em dinossauros (David Schwimmer), um ator canastrão de telenovelas, não muito inteligente (Matt LeBlanc), um casal improvável (Courteney Cox e Matthew Perry) e por fim uma garçonete que não consegue acertar em sua vida sentimental (Jennifer Aniston).

Comentários:
Provavelmente seja a sitcom mais bem sucedida da história da TV americana (apenas Seinfeld conseguiu se igualar). Para o público brasileiro porém "Friends" nunca foi um fenômeno como foi visto nos EUA. Até porque a série nunca foi exibida com regularidade em nenhuma tv aberta no Brasil e na década de 1990 (quando "Friends" estava no auge) a TV por assinatura mal existia em nosso país. Estamos muito longe daqueles que fãs que possuem verdadeira adoração pelos personagens, atores, episódios, etc. Na verdade "Friends" é inegavelmente simpática mas se formos analisar bem, com mais racionalidade, veremos que não existe nada demais em seu conceito e desenvolvimento. Provavelmente se tornou muito popular por causa do elenco, formado realmente por atores e atrizes carismáticos que tiveram sua glória na série e nunca mais conseguiram se livrar de seus personagens. Até hoje Jennifer Aniston interpreta variações de sua Rachel de Friends em todos os filmes em que participa. Pelo menos ela conseguiu fazer uma carreira no cinema enquanto os demais não conseguiram emplacar nada, nem no cinema e nem na TV. A série só acabou mesmo porque a Warner não conseguia mais pagar os salários do elenco, pois eles exigiam cada vez mais fortunas por cada episódio. Em determinado momento, apesar dos sempre bons índices de audiência, o estúdio resolveu acabar com tudo antes que fosse a falência! Revisto hoje em dia "Friends" soa mais bobinho do que de costume mas ainda é uma boa sitcom para assistir um ou outro episódio repetido quando você está zapeando sem nada de bom para ver pelos canais da TV a cabo.

Friends - Episódios Comentados:

Friends 5.07 - The One Where Ross Moves In
Esse é aquele episódio em que o os amigos tentam convencer o Ross a mudar de apartamento. O problema é que ele é meticuloso, quer tudo nos lugares perfeitos e claro, não quer que façam barulho. Não é um cara fácil de conviver. Então os amigos tentam arranjar um apartamento para ele se mudar, mas tudo o que encontram é um apê minúsculo, que mal cabe uma pessoa - algo  bem típico de Nova Iorque, a propósito. E a Rachel? Coloca na cabeça que o vizinho de seu andar está afim dela! Mas claro, não está nem aí. Bom episódio, assisti por acaso no canal Warner. Mostra que "Friends" pode ser assistido sem compromisso algum, de vez em quando, pulando episódios. A série é puro relax descompromissado mesmo. Talvez por isso tenha feito tanto sucesso. / Friends 5.07 - The One Where Ross Moves In (Estados Unidos, 1998) Direção: Gary Halvorson / Roteiro: David Crane, Marta Kauffman / Elenco: Jennifer Aniston, Courteney Cox, Lisa Kudrow.

Pablo Aluísio.

sábado, 16 de novembro de 2013

Família do Bagulho

Título no Brasil: Família do Bagulho
Título Original: We're the Millers
Ano de Produção: 2013
País: Estados Unidos
Estúdio: New Line Cinema
Direção: Rawson Marshall Thurber
Roteiro: Bob Fisher, Steve Faber
Elenco: Jason Sudeikis, Jennifer Aniston, Emma Roberts, Will Poulter

Sinopse: 
David Clark (Jason Sudeikis) é um traficante pé de chinelo que acaba sendo roubado por um bando de adolescentes enfurecidos. Agora, devendo uma fortuna para um chefão do crime ele teme por sua vida. O criminoso porém lhe propõe um trato: ele será perdoado se conseguir trazer um grande carregamento de maconha do México. Para despistar a polícia David então resolve recrutar uma stripper falida (Jennifer Aniston), uma garota sem teto e um vizinho de seu prédio para todos fingirem ser uma grande e feliz família americana! Obviamente isso dará origem a muitas confusões.

Comentários:
Você provavelmente pensava que nunca veria um traficante gente boa numa comédia boboca em sua vida. Pois bem, então se prepare para ver. "Família do Bagulho" é bem isso. O personagem de Jason Sudeikis é mostrado sim como um traficante de maconha mas como na sociedade americana o uso da erva tem sido cada vez mais tolerado e aceito ele consegue até mesmo ganhar a simpatia do público. Bobagens sociológicas à parte temos que reconhecer que apesar do argumento muito bobinho essa comédia consegue divertir bastante. Claro que em certo momento o espectador vai ter que engolir a mensagem subliminar de que a felicidade só existe mesmo dentro de uma típica família suburbana americana mas deixando essa bobagem de lado certamente tudo será bem divertido. O elenco está realmente muito engraçado, especialmente Jason Sudeikis que sai da caracterização de traficante mixuruca para paizão boboca com grande sucesso. Há uma cena final - ao estilo making off - muito divertida quando os atores fazem uma pegadinha em cima de Jennifer Aniston usando a musiquinha de Friends. Consegue ser mais engraçada que muitas cenas do filme. Enfim, dê uma chance a essa comédia ao estilo besteirinha. Desligar o cérebro de vez em quando também é bom e relaxante.

Pablo Aluísio.

sexta-feira, 14 de junho de 2013

Quero Matar Meu Chefe

Três amigos decidem conspirar para literalmente matar seus respectivos chefes, pessoas horríveis em sua forma de ver. O que parece ser um plano promissor porém logo se transforma em uma grande confusão para todos os envolvidos. Não há como negar que “Quero Matar Meu Chefe” é divertido e engraçado. São garantidas pelo menos três boas risadas nele (coisa que em produções recentes está cada vez mais raro de acontecer). Infelizmente essas três boas cenas que irão fazer rir o espectador não são tão comuns ao longo do filme. O problema é que "Horrible Bosses" é muito irregular e em muitos momentos não consegue ser tão engraçado como poderia ser. Tudo começa muito bem, as cenas mostrando como os chefes (Jennifer Aniston, Kevin Spacey e Colin Farrell) são horríveis, são bem boladas e divertidas (principalmente as que envolvem Spacey). O problema surge a partir do momento em que o trio central decide levar à frente seus planos.

Surge nessa parte do filme o primeiro bom personagem desperdiçado pelo roteiro: "Motherfucker" Jones (Jamie Foxx). Esse personagem, responsável por bons momentos de humor, não é bem aproveitado e acaba se perdendo no desenrolar do filme. Idem para a personagem de Aniston, a dentista tarada, que também poderia render muito mais mas que fica no meio do caminho. O roteiro tem muitos altos e baixos - algumas cenas são divertidas e outras bem sem graças. Alguns momentos são bem bolados e outros logo se transformam em pura baixaria. Enfim, se fosse definir essa comédia diria que é uma montanha russa - em que você se diverte mas que também sai com a sensação de que "poderia ser bem melhor".

Quero Matar Meu Chefe (Horrible Bosses, Estados Unidos, 2011) Direção: Seth Gordon / Roteiro: Michael Markowitz, John Francis Daley / Elenco: Kevin Spacey, Jennifer Aniston, Colin Farrell, Jason Sudeikis, Jason Bateman, Donald Sutherland / Sinopse: Três amigos decidem conspirar para literalmente matar seus respectivos chefes, pessoas horríveis em sua forma de ver. O que parece ser um plano promissor porém se transforma logo em uma grande confusão.

Pablo Aluísio.