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terça-feira, 20 de junho de 2023

Operação Canadá

Título no Brasil: Operação Canadá
Título Original: Canadian Bacon
Ano de Lançamento: 1995
País: Estados Unidos
Estúdio: Columbia TriStar 
Direção: Michael Moore
Roteiro: Michael Moore
Elenco: John Candy, Alan Alda, Jim Belushi, Rhea Perlman, Kevin Pollak, Stanley Anderson

Sinopse:
O presidente dos Estados Unidos, com baixo índice nas pesquisas de opinião, é convencido a aumentar sua popularidade ao tentar iniciar uma guerra fria contra o Canadá.

Comentários:
Esse foi o último filme da carreira do ator John Candy. Ele morreria logo depois. Problemas de obesidade minaram seu coração. E é uma pena que um ator tão competente, um comediante tão talentoso, tenha se despedido do cinema com um filme tão ruim. Infelizmente, essa é constatação. Operação Canadá não tem muita graça. A maioria das piadas são feitas em cima da conhecida pacatez e pacifismo dos canadenses. Como fazer uma guerra fria com esse tipo de pessoa? Simplesmente, não dá. Talvez os americanos que morem nos estados que fazem Fronteira com o Canadá achem alguma graça dessas piadas. Para o resto do mundo, isso não tem a menor importância ou graça.

Pablo Aluísio.

quarta-feira, 16 de junho de 2021

K-9: Um Policial Bom pra Cachorro

Título no Brasil: K-9 - Um Policial Bom pra Cachorro
Título Original: K-9
Ano de Produção: 1989
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures
Direção: Rod Daniel
Roteiro: Steven Siegel, Scott Myers
Elenco: James Belushi, Mel Harris, Kevin Tighe, Ed O'Neill, James Handy, Daniel Davis

Sinopse:
O detetive Dooley (Belushi) é considerado um policial fora dos padrões, rebelde e indisciplinado. Ele então é transferido para o setor K-9 (canine) do departamento de polícia, onde passa a atuar ao lado de um pastor alemão em suas missões.

Comentários:
A primeira vez que ouvi falar em James Belushi foi com esse filme. Claro que conhecia bastante seu irmão John Belushi, um comediante de sucesso que morreu cedo demais, vítima de uma overdose de drogas. Com sua morte, Jim começou a tentar ter também uma carreira no cinema. Sua carreira demorou a acontecer e esse filme aqui foi um de seus primeiros "sucessos". Coloco entre aspas porque esse tipo de produção só fazia sucesso mesmo nas locadoras de vídeos VHS, pois no cinema mesmo não chamava muita atenção. De qualquer maneira foi um começo para Jim. Curiosamente ainda haveria uma (péssima) continuação chamada "K-911: Um Policial Bom pra Cachorro 2", que de tão ruim nem merece comentários.

Pablo Aluísio.

terça-feira, 5 de novembro de 2013

A Pequena Loja dos Horrores

Título no Brasil: A Pequena Loja dos Horrores
Título Original: Little Shop of Horrors
Ano de Produção: 1986
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Frank Oz
Roteiro: Howard Ashman
Elenco: Rick Moranis, Steve Martin, Bill Murray, John Candy, James Belushi                                                     

Sinopse: 
Em uma floricultura de Nova Iorque as coisas vão mal. Poucos clientes, quase nenhum faturamento. Até que surge uma estranha planta carnívora que cresce em ritmo assombroso após se alimentar de sangue humano! Não demora e Audrey II acaba virando uma grande atração, atraindo uma nova clientela e gerando altos lucros para a empresa que estava praticamente falida. O preço para esse sucesso porém será bem alto! Adaptação em ritmo de divertido musical do clássico de terror B.

Comentários: 
O primeiro "The Little Shop of Horrors" foi lançado em 1960. Não era um musical mas sim um filme B de horror e fantasia muito bem bolado que ao longo dos anos acabou virando cult. Não era para menos. Dirigido pelo mestre Roger Corman e contando no elenco com um jovem e inexperiente Jack Nicholson em começo de carreira a produção simples era muito carismática e cativante. Vinte e seis anos depois a Warner Bros resolveu bancar um remake daquele saboroso pequeno filme. A temática porém seria bem outra. O tom agora seria de um musical ao velho estilo, com várias sequências onde a música seria a principal protagonista. O enredo continuaria o mesmo mas agora tudo soaria como se o espectador estivesse assistindo a um show na Broadway (ou quase isso). Para dar vida  à planta Audrey II o estúdio investiu na tecnologia dos animatronics, com ótimos resultados (os efeitos de fato não envelheceram em nada, não ficaram datados). Some-se a isso as excelentes participações de humoristas famosos e você terá uma pequena obra prima. O elenco é liderado pelo simpático Rick Moranis (de "Os Caça-Fantasmas" e "Querida, encolhi as Crianças) mas quem rouba o show mesmo é Steve Martin em hilariante papel, a de um dentista sádico e alucinado, misto de motoqueiro dos anos 50 com maluco de plantão que tem enorme prazer em causar muita dor em seus aterrorizados pacientes. O filme é isso, uma saborosa e engraçada diversão para toda a família.

Pablo Aluísio.

quinta-feira, 25 de abril de 2013

Inferno Vermelho

Durante décadas os russos foram os vilões preferidos dos filmes americanos. Não é de se admirar uma vez que o mundo vivia a Guerra Fria onde o mundo era basicamente dividido entre o bloco ocidental capitalista liderado pelos Estados Unidos e o bloco oriental comunista liderado pela União Soviética (formada pela Rússia e vários pequenos países satélites). Esse quadro começou a mudar com a subida ao poder de Mikhail Gorbachev que promoveu uma série de mudanças em seu país, levando finalmente ao desmantelamento daquele regime em 1989 com a queda do Muro de Berlim. Esse clima de novos ares acabou sendo captado por filmes como esse “Inferno Vermelho” que já não via os russos como vilões sem alma, muito pelo contrário, o roteiro do filme colocava o astro austríaco como um policial soviético chamado Ivan Danko (Arnold Schwarzenegger) que trabalhava em cooperação com o tira americano (interpretado pelo ator e comediante James Belushi) com o objetivo de prender um perigoso assassino e traficante russo.

O personagem interpretado por Arnold Schwarzenegger surgia como um policial soviético austero, disciplinado mas longe da caracterização de vilão, papel que era sempre reservado para personagens vindos de Moscou nos filmes americanos da época. Como não poderia deixar de ser o policial interpretado por James Belushi era um clichê ambulante baseado naquela visão um tanto quanto boba que os americanos tem de si mesmos. Um sujeito boa praça, chegado numa piada, sempre mascando chicletes, ou seja, o extremo oposto do russo feito por Arnold Schwarzenegger. De qualquer modo, mesmo com todos os clichês possíveis e imagináveis, “Inferno Vermelho” se revelou um bom filme de ação e o mais importante de tudo, com roteiro bem antenado com o que acontecia no mundo naquele momento. O diretor Walter Hill já havia trabalhado em bons filmes como “Ruas de Fogo”, “48 Horas” e “A Encruzilhada” e manteve o bom nível técnico aqui. Enfim, “Inferno Vermelho” é certamente uma fita de ação dos anos 80 que não irá decepcionar os fãs do estilo. Se ainda não assistiu não deixe de conferir.

Inferno Vermelho (Red Heat, Estados Unidos, 1988) Direção: Walter Hill / Roteiro: Walter Hill, Harry Kleiner / Elenco: Arnold Schwarzenegger, James Belushi, Peter Boyle / Sinopse: Dois policiais, um soviético (Arnold Schwarzenegger) e um americano (James Belushi), unem forças para colocar na prisão um perigoso assassino e traficante russo que se encontra solto pelas ruas de Chicago.

Pablo Aluísio.

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Sobre Ontem à Noite...

Elenco: O filme se concentra no relacionamento dos ídolos juvenis (da época) Rob Lowe e Demi Moore. Como contraponto humorístico John Belushi faz o amigo de Rob que só quer curtir a vida, agindo como um adolescente eternamente. O trio se saí bem. Demi e Rob passam paixão nas cenas. Demi está no auge da beleza no filme e suas cenas com Rob são bem calientes e convincentes. Não são grandes atuações mas dentro da proposta do filme se saem bem.

Direção: Edward Zwick era na época (1986) um diretor quase estreante. Esse pode ser considerado seu primeiro filme de repercussão. Ele realizou um filme bem "anos 80" mesmo - cenas com linguagem de videoclip, contraluzes e sequências ambientadas com muitos sintetizadores ao fundo (pena que nenhum grande hit esteja presente na trilha).

Produção: Nada de muito relevante, embora a fotografia do filme tente pegar bons ângulos da cidade de Chicago. Isso porém só acontece esporadicamente. A maioria das cenas importantes são todas em ambientes fechados (por causa de sua origem teatral). O filme custou pouco e rendeu bastante, então até pelo tema não era de se esperar muito.

Roteiro e argumento: O roteiro foi escrito baseado numa peça teatral do ótimo David Mamet. Aliás essa foi a razão que me levou a assistir o filme hoje. Sou fã assumido de seu trabalho. Aqui ele tenta captar um romance vivido por um casal jovem em sua cidade natal, Chicago. Mais um vez se saiu muito bem, o filme tem bons diálogos e o tema do relacionamento entre ambos é mostrada de forma bem humana. Mamet nunca me decepcionou e não seria nesse filme que isso iria acontecer.

Sobre Ontem a Noite... (About Last Night..., Estados Unidos, 1986) Direção: Edward Zwick / Roteiro: Tim Kazurinsky baseado na peça de David Mamet / Elenco: Rob Lowe, Demi Moore, James Belushi / Sinopse: Um casal jovem tenta manter um relacionamento sério em Chicago na década de 80.

Pablo Aluísio.