sábado, 31 de maio de 2025

O Dia do Chacal

O Dia do Chacal 
Antes de qualquer coisa é bom ir avisando que essa série tem pouco ou quase nada a ver com o famoso livro original escrito por Frederick Forsyth, que aliás rendeu igualmente um bom filme para o cinema na época. A minha impressão é que apenas usaram o nome comercial já consagrado para vender no mercado algo completamente novo. Isso porque, vamos ser sinceros, tirando o fato do protagonista ser um assassino profissional, nada existe em termos de semelhança ao enredo contado no livro "O Dia do Chacal". É mesmo apenas um chamariz comercial para vender esse novo produto e nada mais. 

Dito isso, é bom também esclarecer que essa série não é ruim. Longe disso! Eu gostei, apesar dos momentos dignos de um filme de ação daqueles bem genéricos. Aliás o que estraga em grande parte a série vem dessas sequências de ação completamente mentirosas, algumas delas inclusive sem explicação adequada sobre o que teria acontecido no final. Vou dar um exemplo do que estou escrevendo. Há uma cena em que o Chacal aluga um barco e dá um tiro certeiro em seu alvo, no meio do mar. Ele mata seu objetivo e foge, sendo perseguido por lanchas policiais. Isso acontece no final de um episódio, para deixar no suspense. Algo bem velho que já se via nos antigos seriados. 

Então no episódio seguinte ele já está são e salvo. Nada lhe ocorreu de grave. Tudo bem, mas como isso aconteceu? Como ele escapou de tantos policiais que o estavam perseguindo? O roteiro nem se dá ao trabalho de explicar ao espectador. OK, eu consigo até relevar isso também, mas fica estranho, é uma falha grave de um roteiro que se viu encurralado e deu um jeitinho de escapar dessa situação sem explicar nada. Enfim, tem seus problemas de lógica, mas no final de tudo até que gostei, mas com ressalvas, como deixei bem explicado nesse texto. Vale a recomendação, mas vá com um pé atrás antes de começar a assistir. 

O Dia do Chacal (The Day of the Jackal, Estados Unidos, Reino Unido, 2024) Direção: Brian Kirk, Paul Wilmshurst / Roteiro: Ronan Bennett, Charles Cumming / Elenco: Eddie Redmayne, Lashana Lynch, Eleanor Matsuura / Sinopse: Atirador de elite do exército britânico decide mudar de rumo na vida. Larga tudo, apaga seus rastros e vira um assassino profissional especializado em apagar políticos poderosos e bilionários do ramo corporativo. 

Pablo Aluísio. 

sexta-feira, 30 de maio de 2025

As Polacas

As Polacas 
O que temos aqui é cinema brasileiro de qualidade! A história remonta ao século passado. Na ocasião, durante a primeira guerra mundial, milhares de mulheres polonesas migraram para o Brasil. Eram judias e ficaram desamparadas, muitas delas com filhos. Os maridos, na maioria das vezes, morreram na guerra. Então temos essa protagonista, uma mulher judia que chega ao Rio de Janeiro com seu filho e descobre que seu marido morreu. Viúva, sem recursos, acaba sendo presa fácil de um cafetão que administra seu próprio bordel. Um sistema de opressão completo, pois ele passou a usar o filho dela como moeda de troca e pura chantagem, chegando inclusive a separar a mãe do menino! Um drama familiar! 

Outro destaque vai para as atuações. Gostei muito da atuação do ator Caco Ciocler. Ele interpreta o dono do bordel. Um tipo de fala calma e mansa, mas que no fundo esconde uma personalidade psicopata! Grande trabalho de atuação. Valentina Herszage também merece todos os elogios. Ela dá vida à protagonista, a mulher que tenta defender seu filho enquanto acaba caindo nas garras da prostituição. Uma situação terrível. Então é isso, "As Polacas" é um filme muito bom e resgata essa história que realmente aconteceu, mostrando o sofrimento de todas essas mulheres em terra estrangeira, sofrendo todos os tipos de abusos, exploração sexual e ofensas à sua dignidade pessoal. 

As Polacas (Brasil, 2023) Direção: João Jardim / Roteiro: George Moura, Jaqueline Vargas / Elenco: Valentina Herszage, Caco Ciocler, Erom Cordeiro, Dora Freind / Sinopse: Imigrante polonesa chega ao Rio de Janeiro fugindo da guerra na Europa. Ela tem a intenção de criar um novo recomeço em sua vida ao lado do filho, um garoto de 10 anos. Só que acaba caindo nas garras de um dono de bordel que a leva para uma vida de opressão e humilhações. História baseada em fatos reais. 

Pablo Aluísio. 

quinta-feira, 29 de maio de 2025

Lee

Lee 
Esse filme conta a história real da correspondente de guerra Lee Miller, aqui interpretada pela atriz Kate Winslet. No começo de sua carreira ela trabalhava no setor de fotografia de moda, da prestigiada revista Vogue. Só que a segunda guerra mundial começou e ela não viu outra maneira de seguir adiante. Colocou na cabeça que queria fotografar o front, a linha de frente. Então se tornou correspondente americana naquele que foi o maior e mais devastador conflito armado da história. 

E certamente tudo o que vivenciou foi um choque! Primeiro com os soldados feridos, desfigurados pela guerra. Uma de suas fotos mais famosas mostrava um desses militares completamente desfigurado. Aquele pobre diabo nunca mais iria ter uma vida normal. Agora, Lee jamais estaria preparada para o que encontrou nos campos de concentração. Pilhas de corpos de judeus mortos nessa que era uma verdadeira linha de montagem da morte. Ela jamais iria se recuperar desses momentos e suas fotos hoje em dia são consideradas de grande valor histórico e cultural para o que aconteceu naqueles dias de puro terror genocida. 

O roteiro do filme também abre espaço para mostrar sua vida pessoal. Ela se apaixonou na Europa, se casou, mas como tantas mulheres de seu tempo também viu seu marido ir para a guerra, na incerteza de que algum dia voltaria vivo dos combates. Enfim, temos aqui mais um daqueles filmes que mostram uma história que tinha que ser contada pelo cinema. Não poderia ser deixada de lado, é pura história da segunda guerra em seus momentos históricos mais decisivos. 

Lee (Lee, Estados Unidos, 2023) Direção: Ellen Kuras / Roteiro: Liz Hannah, Marion Hume / Elenco: Kate Winslet, Andy Samberg, Alexander Skarsgård / Sinopse: O filme conta a história, baseada em fatos reais, da jornalista e correspondente de guerra Lee Miller (Winslet). Durante a segunda guerra mundial ela foi para a Inglaterra e depois seguiu no front de guerra, documentando, entre outras coisas, o holocausto nos campos de concentração nazista. Indicado ao BAFTA na categoria de melhor filme britânico do ano. 

Pablo Aluísio. 

quarta-feira, 28 de maio de 2025

O Caminho do Mal

O Caminho do Mal 
Rapaz estranho volta para a escola na mesmo cidadezinha onde vivia na infância. O problema é que quando ele era criança se envolveu em um caso criminal bizarro, onde uma criança foi morta! De volta ao mesmo lugar onde viveu esse doloroso passado, ele reencontra a garota que era apaixonado. Ela está diferente, mas ainda consegue ser bem simpática com ele. As coisas vão ficando complicadas quando o playboy da escola se irrita com o novo (velho) novato. E esse cara, que parece sempre estar na dele, tem poderes especiais. O melhor é realmente não mexer com quem está quieto! 

Mais um terror adolescente. Eu até gostei, mas pela simples razão de que não estava esperando grande coisa. Se o filme contasse direitinho sua história já estava de bom tamanho. E foi o que aconteceu. É um filme bem mediano, cheio de clichês, inclusive na construção dos personagens jovens. Está lá o jogador de futebol, boçal, truculento e violento, a patricinha loira bonitinha que todo mundo quer namorar e o sujeito esquisitão, com jeito de James Dean. São antigos clichês de filmes de adolescentes. E tem até um padre excomungado pela Igreja que tem obsessão com aquela juventude, achando que um deles seja o Anticristo. Esses padrecos deveriam procurar algo melhor do que fazer em suas vidas, como projetos sociais! Brincadeiras à parte, temos aqui até um filme OK, mesmo sabendo que o roteiro tem muitos clichês, inclusive em seu forçado plot twist que não me convenceu em nada. 

O Caminho do Mal (Way of the Wicked, Estados Unidos, 2014) Direção: Kevin Carraway / Roteiro: Matthew Robert Kelly / Elenco: Vinnie Jones, Christian Slater, Emily Tennant, Matthew Robert Kelly / Sinopse: Após muitos anos, um jovem retorna para a velha escola onde estudou na infância. Só que o lugar mudou muito e agora forças sobrenaturais desconhecidas agem naquela pequena cidade. 

Pablo Aluísio.

terça-feira, 27 de maio de 2025

Vivo Pela Tua Morte

Título no Brasil: Vivo Pela Tua Morte
Título Original: Vivo Per La Tua morte
Ano de Produção: 1968
País: Itália
Estúdio: B.R.C. Produzione
Direção: Camillo Bazzoni
Roteiro: Roberto Natale, Steve Reeves
Elenco: Steve Reeves, Wayde Preston, Guido Lollobrigida

Sinopse:
Mike Sturges (Steve Reeves) e seu irmão Rob são sentenciados a uma dura pena a ser cumprida na infame prisão de Yuma. Apenados por um assalto a banco, logo viram alvos dos sádicos guardas do local. Submetidos a uma cruel e brutal rotina dentro do estabelecimento prisional, resolvem tentar a fuga de todas as formas. Após várias tentativas Mike consegue finalmente escapar. Agora, novamente livre e devidamente armado, parte para a vingança contra todos os que lhe traíram no passado.

Comentários:
"Vivo Per La Tua morte" é um bom western spaghetti assinado pelo diretor Camillo Bazzoni, que aqui usou o pseudônimo  americanizado de Alex Burks. Irmão mais jovem de outro diretor bastante conhecido na Itália, Luigi Bazzoni, Camillo sempre optou por um caminho mais realista em seus faroestes. Nada de muito exagerado ou de cenas explicitamente impossíveis. Para Camillo o mais importante era valorizar os sentimentos de vingança e ódio de seus principais personagens, em uma espécie de conflito interior intenso. Talvez por isso mesmo tenha dirigido poucos filmes, pois sempre foi considerado um diretor de fotografia mais brilhante do que como diretor em geral. Aqui ele contou com a presença do ator americano Steve Reeves, que alcançou o sucesso no cinema estrelando várias fitas de baixo orçamento como o personagem da mitologia Hércules. Esse foi seu último filme, pois resolveu largar a profissão de ator para procurar por outros caminhos em sua vida. Outra curiosidade digna de menção é o fato dele ter realizado poucos faroestes, pois era mais comum realizar filmes épicos, passados na Roma ou Grécia antiga. Nos Estados Unidos o filme recebeu o título de "A Long Ride From Hell". Em suma, um Spaghetti que ainda nos dias de hoje consegue divertir e satisfazer o gosto dos fãs de filmes italianos passados no velho oeste.

Pablo Aluísio.

segunda-feira, 26 de maio de 2025

Assassinato S.A.

Título no Brasil: Assassinato S.A.
Título Original: Murder, Inc.
Ano de Lançamento: 1960
País: Estados Unidos
Estúdio: Princess Production Corporation
Direção: Burt Balaban, Stuart Rosenberg
Roteiro: Irve Tunick, Mel Goldberg
Elenco: Stuart Whitman, Peter Falk, May Britt, Henry Morgan

Sinopse:
Criminosos da máfia de Nova Iorque decidem se unir, criando uma espécie de sindicato do crime, uma organização para promover assassinatos dos inimigos da Cosa Nostra. Em pouco tempo a situação foge do controle, fazendo com que o FBI entre no jogo para prender os chefes dessa quadrilha. 

Comentários:
O roteiro tem muitos eventos de pura ficção, mas não se engane sobre isso. O núcleo da história foi mesmo baseado em fatos reais. Com o aumento da organização de várias famílias mafiosas os chefões entenderam que havia chegado o momento de se organizar. Imagine trazer os princípios do mundo corporativo para atividades do crime organizado. Pois foi justamente isso que ocorreu. E esse filme, mesmo não sendo tão preocupado em ser historicamente correto, ainda tem aspectos muito bons. É diversão pura para quem aprecia velhos filmes de gângsters. Aliás muito desse charme se perdeu com o passar dos anos. Não vemos mais filmes assim sendo produzidos nos dias de hoje, não com todo esse estilo cinematográfico. 

Pablo Aluísio.

domingo, 25 de maio de 2025

Dia Zero

Dia Zero 
Embora tenha gostado dessa minissérie, esse é um daquele casos em que ficamos com a impressão de que poderia ser muito, muito melhor. Do jeito que ficou, temos apenas um passatempo OK e nada mais. O bom e velho Robert De Niro continua muito bem, apesar da idade. Firme e com convicção, defende seu personagem, um ex-presidente dos Estados Unidos, agora convocado para presidir uma comissão de investigação sobre um ataque hacker massivo promovido nos Estados Unidos, algo que criou um verdadeiro "apagão" cibernético em todo o país. E em tempos de alta tecnologia, como o que vivemos hoje, um apagão de computadores em série pode se tornar facilmente algo muito perigoso, para a segurança das pessoas e do próprio país atingido. 

O roteiro levanta a bola de temas espinhosos no mundo atual. Entre eles a polaridade política da Extrema-Direita, aliada a uma rede de fake news e desinformação como nunca se viu antes na história da humanidade, além de seus reflexos danosos no jogo do poder político. Um retrato perverso dos nossos tempos. Só que ao invés de aprofundar nesses temas, o roteiro acaba abraçando uma solução bem rotineira, com uma reviravolta que não me empolgou em nada, pelo contrário, me rendeu alguns bocejos de tédio. É isso, "Dia Zero" não cumpriu tudo aquilo que prometeu. Ficou no meio do caminho, seja por preguiça ou falta de talento do time de roteiristas. Uma boa história, com potencial, mas que ficou sem atingir tudo o que poderia alcançar. Uma pena, devo dizer. 

Dia Zero (Day Zero, Estados Unidos, 2025) Direção: Lesli Linka Glatter / Roteiro: Eric Newman, Noah Oppenheim, Michael S. Schmidt / Elenco: Robert De Niro, Jesse Plemons, Lizzy Caplan / Estúdio de Produção: Netflix / Sinopse: Os Estados Unidos sofrem um grande ataque cibernético de natureza criminosa, feita por hackers, que atinge os mais variados setores de sua sociedade. Uma comissão de investigação de alto nível é formada. Para presidir os trabalhos é chamado um ex-presidente, agora aposentado, já idoso, mas que ainda se sente em plena forma para solucionar esse caso que comprometeu a segurança nacional. 

Pablo Aluísio. 

sábado, 24 de maio de 2025

Microcosmos

Título no Brasil: Microcosmos 
Título Original: Microcosmos: le peuple de l'herbe
Ano de Lançamento: 1998
País: França
Estúdio: France 2 Cinema
Direção: Claude Nuridsany, Marie Pérennou
Roteiro: Claude Nuridsany, Marie Pérennou
Elenco: Claude Nuridsany, Marie Pérennou

Sinopse:
Um documentário mostrando como é o universo dos menores seres do mundo natural, como os insetos. Com o uso de câmeras de alta tecnologia, esse filme mostra os detalhes da natureza que não podem ser vistos pelo olho humano. 

Comentários:
Assisti na época das fitas VHS. Foi um documentário até bem badalado. Eu me lembro, por exemplo, que uma matéria foi exibida no Fantástico da Rede Globo mostrando algumas das imagens. Com o interesse fui assistir ao documentário. E realmente são belas imagens, algumas delas deixaram bem surpresas as pessoas dos anos 90. Agora, não espere por uma narrativa coesa com começo, meio e fim. Na realidade o que temos aqui são as imagens em desfile e nada muito além disso. Por essa razão, embora tenha apreciado naquele ano de seu lançamento, também fiquei com um gostinho de decepção pois o documentário é apenas um desfile de imagens, como frisei. Não espere por muito conteúdo. 

Pablo Aluísio.

sexta-feira, 23 de maio de 2025

A Conspiração Consumista

A Conspiração Consumista
Muito bom esse documentário que assisti na Netflix. Ele denuncia algo que está claro na frente de todos, governos, empresas e consumidores. Vivemos atualmente no mundo uma cultura de alto consumo e grande desperdício. As montanhas de produtos vendidos todos os dias pela internet viram montanhas de lixo que degradam o meio ambiente. O Plástico, esse produto infernal que não é absorvido pela natureza, está contaminando tudo. Provavelmente o copo de água que você está tomando todos os dias está cheio de plástico que vai para dentro do seu organismo dando origem a diversas doenças. Não tem saída para esse tipo de ciclo tóxico que se impôs em nosso planeta. 

O documentário também desnuda o jogo hipócrita e perverso das empresas. Elas gostam de vender a imagem de que estão preocupadas com o meio ambiente, mas como o documentário bem demonstra, isso tudo é apenas publicidade enganosa. Na maioria das vezes as grandes corporações não estão nem aí com o fato de que seus produtos vão se tornar lixo tóxico na natureza. Pelo contrário, elas incentivam ainda mais o consumo desenfreado, até porque estão visando lucros e nada mais. O meio ambiente que se degrade, que fique contaminado. O que importa é a planilha de lucros aumentando a cada novo ano. 

E outra coisa que me chamou muito atenção nesse documentário foi a tal de Obsolescência programada. Não se engane sobre isso. É algo realmente planejado pelas grandes empresas. Os produtos atualmente possuem pouco tempo de vida e de uso. São produzidos para serem descartáveis mesmo. E quando mais rápido isso acontecer, melhor! A maioria é feita para quebrar em pouco tempo, para que assim o consumidor venha a comprar a versão mais recente desse mesmo produto! E as próprias empresas se programam também para que esses produtos quebrados jamais sejam consertados. Eles querem vender novos produtos, que durem menos e não fazer produtos que sejam consertáveis! Cada dia mais usam novas tecnologias que impeçam até mesmo de serem abertos para conserto! Um absurdo completo!  O produto de hoje é o lixo do amanhã mais recente. O meio ambiente não suporta esse tipo de ciclo. E essa é uma política das próprias grandes corporações multinacionais. Pois é, meus caros. O consumismo capitalista vai acabar consumindo nosso planeta. O problema é que ele é o único que temos! 

A Conspiração Consumista (Buy Now! The Shopping Conspiracy, Estados Unidos, 2024) Direção: 
Nic Stacey / Roteiro: Nic Stacey / Elenco: Eric Liedtke, Roger Lee, Maren Costa / Sinopse: Documentário que mostra as artimanhas do mercado para vender cada vez mais produtos sem qualquer durabilidade ou qualidade, fazendo a natureza sofrer pela montanha de lixo produzido por essa sociedade consumista e fútil. 

Pablo Aluísio. 

Atentado em Oklahoma: Terror nos EUA

Título no Brasil: Atentado em Oklahoma: Terror nos EUA
Título Original: Oklahoma City Bombing: American Terror
Ano de Lançamento: 2025
País: Estados Unidos
Estúdio: Netflix
Direção: Greg Tillman
Roteiro: Greg Tillman
Elenco: Max Bennett, Tom Brokaw, Danny Brugmann

Sinopse:
Documentário da Netflix que conta a história de um ataque terrorista realizado em 1995, quando um prédio do governo federal foi destruído por uma bomba colocada dentro de um carro em Oklahoma City. O documentário mostra cenas reais da época, capturadas pelos telejornais americanos. 

Comentários:
Eu bem me lembro desse ataque terrorista. Acompanhei pelos jornais. O que mais ficou impresso na minha memória foi a fachada inteiramente destruída de um prédio federal. Uma coisa de filme mesmo! No começo pensou-se que era um ataque de terroristas islâmicos. Só que as investigações mostraram a verdade. Não se tratava de um árabe! O terrorista era um americano da gema, pior do que isso, um ex-militar que foi ao Iraque e voltou de lá muito perturbado, maluco mesmo, cheio de teorias da conspiração da Extrema-Direita daquele país. Já era um sintoma grave do que iria acontecer nos anos seguintes. Um exemplo claro do que um pensamento extremista e radical pode causar. E os Estados Unidos, pelo visto, ainda não conseguiram se livrar desse tipo de mentalidade explosiva!

Pablo Aluísio.