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segunda-feira, 7 de julho de 2025

A Guerra de Troia

Título no Brasil: A Guerra de Troia
Título Original: La guerra di Troia
Ano de Lançamento: 1961 
País: Itália, Espanha
Estúdio: Europa Cinematografica
Direção: Giorgio Ferroni
Roteiro: Giorgio Ferroni, Ugo Liberatore
Elenco: Steve Reeves, Juliette Mayniel, John Drew Barrymore, Edy Vessel, Lidia Alfonsi, Warner Bentivegna

Sinopse:
Na Grécia antiga, várias cidades, independentes entre si, lutam pela supremacia econômica e militar na região. Exércitos são formados para guerras de conquista. E o prêmio máximo passa a ser a conquista de Troia, uma cidade desenvolvida e fortemente guarnecida por muralhas consideradas impossíveis de invasão. 

Comentários:
Steve Reeves continuou com seus épicos gregos, mas agora um tanto fora da mitologia, entrando no mundo da literatura clássica. Esse "La guerra di Troia" (seu título original italiano), lançado em 1961 é bem isso. Um filme com uma produção até bem melhor do que os filmes anteriores. Era um autêntico épico produzido pelo cinema italiano com enredo se passando nos tempos da Grécia clássica! Por fim não podemos esquecer também do Cavalo de Troia, um dos ícones mais lembrados da história da literatura. Sim, ele está no filme, no meio da ação! Espadas fora da bainha e muita luta corporal pela glória no campo de batalha! Se é esse o tipo de filme que está procurando, pode certamente ser uma boa pedida. Só não desconsidere a época em que o filme foi produzido, afinal estamos falando de um filme antigo, onde não existia a tecnologia para reproduzir mundos da antiguidade como vemos atualmente em produções modernas. 

Pablo Aluísio.

segunda-feira, 2 de junho de 2025

Hércules

Título no Brasil: Hércules
Título Original: Le fatiche di Ercole
Ano de Lançamento: 1958
País: Itália, Espanha
Estúdio: Enbassy Pictures
Direção: Pietro Francisci
Roteiro: Apollonios Rhodios, Pietro Francisci
Elenco: Steve Reeves, Sylva Koscina, Fabrizio Mioni

Sinopse:
Hércules, filho de Zeus e de uma humana, é um Semideus de força absurda, muito maior do que os mais fortes e musculosos seres humanos. E agora ele precisará enfrentar os mais diversos desafios, enfrentando feras selvagens como leões, monstros da mitologia grega e traições daqueles em quem confiava. 

Comentários:
Esse filme mudou a vida do ator Steve Reeves. Até então ele tinha no máximo se destacado como um ator coadjuvante esforçado, mas sem chamar muita atenção. Como era halterofilista, um sujeito muito musculoso e forte, acabou aceitando o convite de ir até a Europa para estrelar esse filme como o mitológico Hércules! E o filme deu muito certo do ponto de vista comercial, tanto que chegou a ser lançado nos cinemas americanos da época. Até no Brasil encontrou espaço em nossas salas de cinema, principalmente naqueles de bairro, longe dos centros das cidades. Então foi mesmo um sucesso, o que daria origem a outros filmes com o mesmo personagem e ator. Visto nos dias de hoje não vejo maiores problemas. Para a época era até mesmo um filme bem produzido, com cenários e tudo mais. Não faz vergonha, como muitos já escreveram por aí. É um bom filme de fantasia de sua época, mesmo com as limitações técnicas daqueles tempos. 

Pablo Aluísio.

terça-feira, 27 de maio de 2025

Vivo Pela Tua Morte

Título no Brasil: Vivo Pela Tua Morte
Título Original: Vivo Per La Tua morte
Ano de Produção: 1968
País: Itália
Estúdio: B.R.C. Produzione
Direção: Camillo Bazzoni
Roteiro: Roberto Natale, Steve Reeves
Elenco: Steve Reeves, Wayde Preston, Guido Lollobrigida

Sinopse:
Mike Sturges (Steve Reeves) e seu irmão Rob são sentenciados a uma dura pena a ser cumprida na infame prisão de Yuma. Apenados por um assalto a banco, logo viram alvos dos sádicos guardas do local. Submetidos a uma cruel e brutal rotina dentro do estabelecimento prisional, resolvem tentar a fuga de todas as formas. Após várias tentativas Mike consegue finalmente escapar. Agora, novamente livre e devidamente armado, parte para a vingança contra todos os que lhe traíram no passado.

Comentários:
"Vivo Per La Tua morte" é um bom western spaghetti assinado pelo diretor Camillo Bazzoni, que aqui usou o pseudônimo  americanizado de Alex Burks. Irmão mais jovem de outro diretor bastante conhecido na Itália, Luigi Bazzoni, Camillo sempre optou por um caminho mais realista em seus faroestes. Nada de muito exagerado ou de cenas explicitamente impossíveis. Para Camillo o mais importante era valorizar os sentimentos de vingança e ódio de seus principais personagens, em uma espécie de conflito interior intenso. Talvez por isso mesmo tenha dirigido poucos filmes, pois sempre foi considerado um diretor de fotografia mais brilhante do que como diretor em geral. Aqui ele contou com a presença do ator americano Steve Reeves, que alcançou o sucesso no cinema estrelando várias fitas de baixo orçamento como o personagem da mitologia Hércules. Esse foi seu último filme, pois resolveu largar a profissão de ator para procurar por outros caminhos em sua vida. Outra curiosidade digna de menção é o fato dele ter realizado poucos faroestes, pois era mais comum realizar filmes épicos, passados na Roma ou Grécia antiga. Nos Estados Unidos o filme recebeu o título de "A Long Ride From Hell". Em suma, um Spaghetti que ainda nos dias de hoje consegue divertir e satisfazer o gosto dos fãs de filmes italianos passados no velho oeste.

Pablo Aluísio.

segunda-feira, 15 de maio de 2023

Golias Contra os Bárbaros

Título no Brasil: Golias Contra os Bárbaros
Título Original: Il terrore dei barbari
Ano de Lançamento: 1959
País: Itália
Estúdio: Alta Vista
Direção: Carlo Campogalliani
Roteiro: Gino Mangini, Emimmo Salvi
Elenco: Steve Reeves, Chelo Alonso, Bruce Cabot, Giulia Rubini, Arturo Dominici, Livio Lorenzon

Sinopse:
Um grupo violento de bárbaros vindos das florestas do norte da Europa invadem uma pequena vila e matam quase todos os seus moradores. Um jovem chamado Emiliano (Steve Reeves) decide então se levantar contra essas tribos invasores. Usando o nome de Golias ele parte para o massacre dos assassinos.

Comentários:
Algumas pessoas pensam que o cinema brucutu nasceu nos anos 80 com Stallone e Arnold Schwarzenegger e todos aqueles fortões. Nada mais equivocado. Antes de todos eles existiu Steve Reeves, o verdadeiro pioneiro dos filmes estrelados por homens musculosos e violentos, com espadas na mão, derrotando todo um enorme exército inimigo, lutando praticamente sozinho! E essa produção foi apenas mais um desses filmes de ação e violência estrelado por ele. Realmente era um ator que chamava a atenção. Steve Reeves era halterofilista e convencia plenamente em todos os personagens que exigiam um físico acima dos meros mortais. Não é á toa que ficou tão conhecido pelos filmes de Hércules que interpretou. Aqui ele remete a outro personagem da mitologia antiga, o gigante Golias. Não ficou nada a dever para essa lenda dos textos antigos. Em termos históricos o roteiro obviamente tem pouca credibilidade. Se existiu, o Golias do velho testamento teria vivido entre os séculos X e IX antes de Cristo. A crise romana contra os bárbaros ocorreu muitos séculos depois; De qualquer forma vale como diversão, afinal de contas era esse o objetivo de filmes como esse naquela época.

Pablo Aluísio.

terça-feira, 14 de fevereiro de 2006

Cine Western - Steve Reeves


Cine Western - Steve Reeves
O ator Steve Reeves ficou famoso ao interpretar Hércules no cinema, numa série popular de filmes italianos. E ele também fez filmes de faroeste como "Vivo Pela Tua Morte" que lançado em finais dos anos 1960 também fez um bom sucesso de bilheteria.

Pablo Aluísio. 

segunda-feira, 3 de abril de 2000

A Lenda de Enéas

Título no Brasil: A Lenda de Enéas
Título Original: La leggenda di Enea
Ano de Lançamento: 1962 
País: Itália, França, Iugoslávia 
Estúdio: Mercury Films 
Direção: Giorgio Venturini
Roteiro: Ugo Liberatore, Albert Band 
Elenco: Steve Reeves, Carla Marlier, Giacomo Rossi Stuart, Liana Orfei, Gianni Garko, Mario Ferrari 

Sinopse:
Após a queda de Troia, Enéas lidera os sobreviventes troyanos em direção à Itália, buscando fundar uma nova pátria. Chegando ao Lácio, ele tenta negociar com o rei Latino para se estabelecer com seu povo, mas enfrenta oposição de Turno, rei dos Rutuli, que vê nos recém-chegados uma ameaça. Conflitos, intrigas e batalhas se desenrolam enquanto Enéas luta para cumprir seu destino, enfrentar inimigos, conquistar o amor de Lavínia e estabelecer paz em meio ao caos. 

Comentários:
Mais um filme com o brutamontes Steve Reeves. O cinema italiano estava a todo vapor na época. O que me chamou mais atenção nesse filme é a direção de arte. As armaduras, por exemplo, são bem diferentes. Não se parecem em nada com outros filmes da época. E de beleza na arte, vamos convir, os italianos sabiam tudo. Desde a era da renascença é bom lembrar. O filme era inspirado em um clássico do mundo antigo, na Eneida de Virgílio, o épico romano, adaptando seu enredo mitológico para o cinema de aventura. Steve Reeves, ícone do gênero por sua presença física e músculos, interpretou Enéas. Outros nomes do elenco traziam Giacomo Rossi Stuart (como Eurialo), Liana Orfei (como Camilla), Gianni Garko (como Turno) e Carla Marlier (como Lavínia). A Trilha sonora era de autoria do compositor Giovanni Fusco e a direção de arte foi do talentoso Angelo Lotti, contribuindo para a atmosfera épica e visual grandioso típico do gênero. 

Pablo Aluísio. 

domingo, 2 de abril de 2000

O Diabo Branco

Título no Brasil: O Diabo Branco
Título Original: Agi Murad il diavolo bianco
Ano de Lançamento: 1959 
País: Itália, Iugoslávia 
Wikipedia
Estúdio: Majestic Films 
Direção: Riccardo Freda 
Roteiro: Lev Tolstoy, Gino De Santis 
Elenco: Steve Reeves; Giorgia Moll; Scilla Gabel; Renato Baldini; Gérard Herter; Milivoje Živanović 

Sinopse:
Agi Murad, um chefe tchetcheno no século XIX, lidera seus guerreiros contra as forças do czar russo. Ele se destaca por sua coragem e habilidade de combate, sendo conhecido como “O Diabo Branco” pelos russos devido à sua ferocidade e valentia. Em meio a conflitos, intrigas palacianas e rivalidades, Agi Murad também vive tensões pessoais, principalmente pelo amor de mulher disputada entre diferentes facções. Enfrentando traição, brutalidade militar e dilemas morais, ele luta para proteger seu povo e manter sua honra. 

Comentários: 
O filme se baseia no romance Hadji Murat, do grande e consagrado escritor Lev Tolstoy. A história retrata o famoso líder caucasiano e sua resistência contra o expansionismo russo. Outro filme de Steve Reeves rodado na Itália! O roteiro conta a história de Hadji Murad, um chefe tribal do século XIX que liderou seus guerreiros em uma luta contra as forças invasoras do czar russo. Como se pode ver nessa rápida sinopse temos uma mudança no tema dos filmes do ator. Essa produção chamada originalmente de " Agi Murad il diavolo bianco" foi lançada nos Estados Unidos com o nome de White Warrior e dividiu opiniões, o que era esperado, pois se vivia a Guerra Fria em todo o seu apogeu. O filme foi todo rodado em regiões montanhosas da Itália e Iugoslávia, aproveitando locações externas para reforçar a ambientação histórica das montanhas do Cáucaso. O resultado ficou muito bom e trouxe uma bela fotografia para o filme como um todo. O filme acabou misturando diversos elementos populares da época, como aventura, romance, ação e rivalidade política. O público gostou bastante do que viu nos cinemas.

Pablo Aluísio. 

Hércules e a Rainha da Lídia

Título no Brasil: Hércules e a Rainha de Lídia
Título Original: Ercole e la regina di Lidia 
Ano de Lançamento: 1959 
País: Itália, França
Estúdio: Galatea Film
Direção: Pietro Francisci 
Roteiro: Ennio De Concini, Pietro Francisci 
Elenco: Steve Reeves, Sylva Koscina, Sylvia Lopez, Mimmo Palmara, Sergio Fantoni, Gabriele Antonini 

Sinopse:
Após cumprir suas lendárias façanhas, o herói Hércules (Steve Reeves) viaja em missão diplomática com o príncipe Ulysses para a cidade de Tebas. No caminho, Hércules bebe de uma nascente que faz perder sua memória e acaba preso aos caprichos da rainha Omphale, soberana de Lídia. Enquanto luta para recuperar sua identidade e voltar à missão, ele também intervém numa guerra civil entre os irmãos Polinices e Etéocles pelo trono de Tebas, enfrenta desafios fantásticos e tenta salvar sua esposa Iole, tudo em meio a batalhas, traições e encantamentos. 

Comentários: 
Segundo filme do Steve Reeves como o herói e semideus da mitologia grega, o lendário Hércules! A história é bem interessante: Enquanto negocia a paz entre dois irmãos que disputam o trono de Tebas, um Hércules amnésico é seduzido pela malvada Rainha Onfale. Essa é uma produção entre Itália e França, lançada bem no auge da popularidade dos filmes épicos italianos. Esse tipo de filme era chamado na época de “péplum” (no Brasil, “espada e sandálias”). O diretor de fotografia desse filme, Mario Bava, se tornaria anos depois bastante conhecido por dirigir filmes italianos clássicos de terror. O roteiro também era bem interessante, colocando lado a lado elementos da mitologia original com inovações cinematográficas para o público que ia aos cinemas. O resultado comercial foi excelente, se tornando um dos filmes italianos de melhor bilheteria naquele ano. 

Pablo Aluísio. 

sábado, 1 de abril de 2000

O Gigante de Maratona

Título no Brasil: O Gigante de Maratona
Título Original: La battaglia di Maratona
Ano de Lançamento: 1958 
País: Itália, França
Estúdio: Titanus Film
Direção: Jacques Tourneur e Bruno Vailati
Roteiro: Ennio De Concini, Bruno Vailati
Elenco: Steve Reeves, Mylène Demongeot, Daniela Rocca, Sergio Fantoni, Alberto Lupo, Daniele Varga

Sinopse:
Em 490 a.C., o herói grego Philippides, campeão olímpico e soldado ateniense, se vê envolvido em uma trama política e amorosa enquanto os persas ameaçam invadir a Grécia. Quando a cidade de Atenas é traída internamente, Philippides lidera os soldados atenienses contra o poderoso exército persa na histórica Batalha de Maratona. Entre combates, intrigas e um amor dividido entre dever e paixão, ele se torna o símbolo da coragem grega na defesa da liberdade.

Comentários: 
Clássico do estilo sandálias e espadas estrelado pelo "Hércules" Steve Reeves, com direção de uma trinca de diretores: Jacques Tourneur, Bruno Vailati e Mario Bava. Na época foi um dos filmes mais caros produzidos na Itália, com um orçamento que rivalizava com os grandes épicos de Hollywood! Grande parte desses recursos foram usados nas grandes cenas de batalha marítima e terrestre. A Titanus investiu pesado para competir com os épicos de Hollywood e não media recursos para atingir esse objetivo. O ator Steve Reeves dispensou os dublês na maioria das cenas, decidindo fazer, por sua conta e risco, as cenas mais perigosas, fato amplamente divulgado pela imprensa italiana na época de lançamento do filme. Ele queria passar credibilidade ao seu público que fosse ao cinema conferir suas novas aventuras e foi bastante elogiado pela coragem e ousadia. O roteiro, por sua vez, tentava mostrar as origens do que hoje conhecemos como corridas de maratona, algo que se originou na Grécia antiga, em relatos e contos que misturavam histórias reais com mitologia desses povos do passado. 

Pablo Aluísio.