segunda-feira, 7 de abril de 2003

Crônicas do Cinema Adulto - Parte 64

Uma visão pessoal sobre o Pornô
Gostar desse tipo de filme não é necessariamente uma coisa ruim. Existe um falso moralismo envolvido. E eu sinto que muitas pessoas nem gostam de comentar ou escrever sobre esse tipo de cinema. Penso que se a pessoa gosta dos filmes e tem uma relação saudável com esse tipo de material, não há problema nenhum. Eu mesmo assisti muitos filmes, aluguei muitas fitas e isso em uma época em que era necessário ir em uma locadora para alugar um filme. Não era uma coisa fácil. Assim, curti muito, sem qualquer problema, sem qualquer receio, sem qualquer sentimento de culpa. Não me arrependo de nada não. Todos esses anos de cinefilia adulta foram muito bons. Há muita beleza em ver uma bela mulher fazendo sexo!

Conforme o tempo foi passando, surgiram locadoras de vídeo especializadas neste tipo de fita. Era algo muito mais cômodo e confortável para o fã desses filmes. Havia muito mercado com muitos lançamentos, que em todos os meses eram fartos. É claro que ir até uma locadora e alugar filmes era um trabalho a mais. Hoje em dia, em tempos de streaming, nem faz muito sentido esse tipo de comércio. As locadoras de vídeo foram varridas do mercado justamente por causa da popularidade da internet. Realmente foi o fim de uma era que não volta mais

É uma pena, porque eu particularmente gostava de certo modo, embora fosse realmente outros tempos. Mas nem tudo era positivo. Geralmente se gastava muito dinheiro na locação de filmes. Na maioria das vezes, você tinha que alugar um filme inteiro em que apenas uma cena lhe interessava. Com a internet, as cenas foram lançadas de forma separada e você baixava apenas aquilo que te interessava mais. E o mais importante, não pagava por isso. Realmente em termos de custo e benefício a era da internet não pode ser comparada. O fato de levar uma fita VHS para cima e para baixo também era outro problema. Hoje em dia tudo está no ar, na nuvem, não precisa mais de meio material para isso. Um bom HD externo pode comportar uma quantidade de filmes que não caberia dentro de sua estante, numa casa normal, nos anos 90.

Os filmes saiam nos Estados Unidos e muitos deles não chegavam no Brasil. Você tinha suas atrizes preferidas, mas não era fácil ter acesso a material sobre elas. Então, com a internet tudo ficou muito melhor. E a forma de organização de fóruns de download ajudou demais para quem gostava desse tipo de filme. Acredito que as locadoras fazem parte de um tempo que ficou para trás. A internet veio para ficar e os serviços de streaming, de TV a cabo, também. Acredito que tudo mudou para melhor, ficando apenas uma lembrança romantizada desse passado. 

Pablo Aluísio. 

Crônicas do Cinema Adulto - Parte 63

Velicity Von
Entrevista concedida pela pornstar Velicity Von diretamente de Los Angeles, por telefone. Simpática e sempre rindo ela se revelou uma graça, respondendo todas as perguntas sem problemas. Segue o bate papo descontraído. Espero que apreciem.

O que os homens pedem em segredo para você fazer na cama?
Velicity Von: A maioria dos caras gosta de beijo grego. Gostam de uma garota lambendo e beijando o traseio deles. Outros pedem para enfiar o dedo com tudo no rabo deles, mas os caras são hipócritas e pedem segredo, porque acham que não serão vistos mais como machões. A maioria dos homens é homossexual enrustido ou pelo menos bissexual. Alguns pedem para levar na bunda mesmo, daí eu uso cinta e meto pra cima. Eles adoram, claro!

Você já namorou alguém fora do ramo de filmes pornôs?
Velicity Von: Sim, namorei um cara que nao era do pornô. Ele me rebaixava, me chamava de puta. Dizia que eu transava com negros, foi horrível. Se você quer namorar alguém é melhor que seja do ramo de filmes adultos para não ter problemas. 

Se um cara quisesse gozar outra coisa que não fosse normal, o que você queria que ele gozasse? 
Velicity Von: Que pergunta estranha, sei lá! Talvez um baseado de maconha gigante... rsrsrs

Você é maconheira? 
Velicity Von: Definitivamente eu sou maconheira, uma das maiores maconheiras do mundo que você possa conhecer! Agora você pode comprar maconha na Califórnia sem problemas. Pode ir nas lojas especializadas em produtos de cannabis. Não há mais problemas com os tiras. Algumas vezes fumo maconha na frente deles! rsrsrs

Quem transa bem com as garotas?
Velicity Von: O Manuel Ferrara transa bem. Já fiz cena com ele. Foi maravilhoso!

E quem transa mal?
Velicity Von: Ah não vou dizer isso... É o trabalho dos caras, não vou queimar o filme de ninguém não! rsrsrs

A sua vida sexual nos filmes é igual a de sua vida pessoal?
Velicity Von: Não, não... A maioria das coisas que faço nos filmes não faço em casa. Mundos diferentes. Embora eu goste de sexo anal, coisa que a maioria das mulheres não gostam de fazer. 

Obrigado pela entrevista adorável Lisa!
Velicity Von: Eu que agradeço! Então quer que eu saia com você agora? rsrs Calma, só estou brincando... Rsrs

Então Velicity, tem onde veio esse nome?
Velicity Von: Parece nome de sabão em pó, nao é? (risos). Esse nome foi dado pelo meu agente. Por mim eu usava meu nome real, mas ele não achou uma boa ideia, então veio com esse...

Com quantos anos você perdeu a sua virgindade?
Velicity Von: Eu tinha uns 15 anos. Estava a fim de dar para um carinha. Então fui a uma festa com uma amiga e ela tinha um primo lindo. Acabei dando para ele na festa. Transei com ele. Foi como se não houvesse amanhã... rsrsrs

Você assiste seus filmes?
Velicity Von: Eu não assisto! Acho minha voz horrível, meus gemidos, me incomoda! Até hoje vi poucas cenas mesmo, muito poucas. Se puder, evito de ver. 

Houve alguma cena mais complicada de fazer?
Velicity Von: Uma cena com três caras para o Jules Jordan. Eles tinham que ejcular dentro da minha bunda. Eu era mais inexperiente e fiquei um pouco nervosa. No final deu tudo certo. 

E qual era a sua preocupação?
Velicity Von: Cenas anais podem dar bem errado, principalmente quando sai o que não devia. Eu tinha receios de fazer anal com três caras, então a chance de sair ruim era grande. Mas me limpei bem antes e isso não aconteceu. 

Que tipo de roupa íntima você curte? Calcinha enfiada, calcinha da vovó, tanga ou o quê? 
Velicity Von: Depende, uso de tudo. Enfiada é complicado porque o fio dental sempre fica cheirando mal. Algumas vezes uso shorts de meninos. Curto mesmo, é confortável. 

Pablo Aluísio. 

domingo, 6 de abril de 2003

Crônicas do Cinema Adulto - Parte 62

Katja Kassin - Euro Bride Tryouis
Que tal comprar uma noiva na Rússia? Só que no caso dessa cena não vem uma russa, mas sim uma alemã. A própria Katja Kassin. Ela ainda estava bem jovem quando fez essa cena para este site. O site vendeu a garota como se ela fosse russa, afinal realmente ela tem traços de uma mulher russa. Só que, na verdade, ela é, como todos sabemos, alemã de nascimento, tendo nascido na antiga Alemanha Oriental, no lado comunista. A cena é boa e tem pegada. A garota que todos gostamos fazendo a festa com 2 caras sortudos. O final é muito bom.

Katja Kassin - Bitches in Heat 
Filme de 2004. direção de Jake Malone. Esse é considerado um dos melhores filmes dessa pornstar. Chegou, inclusive, a ser lançado em DVD no Brasil. Assisti pela primeira vez através de DVD. Alugando nas locadoras de vídeo. É um filme longo, com muitas cenas, mas bem ruim. Para falar a verdade a única cena que se salva é justamente essa transa entre Katja Kassin e Kurt Lockwood, que na época era seu namorado. Essa química passou para o filme. Como podemos ver na cena. A qualidade é excelente. E a sequência é quente demais. Poucas vezes ela esteve tão sensual como nessa cena memorável. Pelo visto, a química funcionou perfeitamente, passando para a cena. E como ela estava gata nesse filme, simplesmente perfeita. Pena que o resto do filme não tenha cenas que cheguem nem perto dessa aqui. Para falar a verdade, é a única cena realmente boa dessa produção.

Katja Kassin - Fuck a Rookie
Aqui temos uma cena bem rara da atriz Katja Kassin. Ela criou um site próprio oficial, alguns anos atrás. E contratou caras novatos para contracenar, para transar com ela. O resultado foi excelente, como podemos ver nesse incêndio sexual, uma sequência que ainda se encontra disponível em alguns sites adultos pela internet. Apesar de uma certa timidez do sujeito, ela bota para quebrar em cena, como sempre fez. Essa foi uma mulher que deixou saudades. Uma pornstar de qualidade!

Katja Kassin - Uranus or Bust
Outro filme de 2004. Dirigido por Seymore Butts. Não deixa de ser curioso o fato de Katja Kassin ter feito apenas um filme com o diretor Seymore Butts. Eles estavam trabalhando na mesma época, mas pouco trabalharam em uma mesma produção. De qualquer forma, o encontro foi bom, resultando em uma boa cena a 3. A Katja Kassin chega por último em um momento em que as coisas já estão acontecendo. Apesar de ter chegado um pouco atrasada, com uma toalha de banho, ela logo assume o controle da situação. Resultando em uma ótima cena, com muitos momentos quentes.

Pablo Aluísio. 

Crônicas do Cinema Adulto - Parte 61

Katja Kassin - Azz Fest 5
Os caras compram uma caixa pela internet e o que chega dentro dela? Com o selo Made in Germany ou feito na Alemanha, descobrimos que dentro da caixa está a própria Katja Kassin. Usando um figurino ousado, com roupa camuflada e aqueles cabelos pintados de vermelho e loiro, em que ela esteve na sua fase mais bonita, ela emerge com um corpo perfeito. Depois de sair da caixa e se revelar, ela precisa encarar 3 caras, o que faz na maior, numa boa. A cena é excelente, com muito sexo anal de grande qualidade. E os caras estão em ponto de bala! Nota 10.

Katja Kassin - ATM Machine 
Katja Kassin encara Manuel Ferrara novamente? Bom, esse casal você já sabe, quando contracena juntos, é sinal e garantia de uma cena bem quente. Aqui eles voltaram a contracenar anos depois de terem feito o primeiro filme pelo selo Buttman. A Katja Kassin surge com lingerie azul clarinho, está estonteante, embora já entrando em sua fase milf. Rebola muito! A cena é excelente, com bastante sexo. A Katja se entrega completamente, sem pudores e isso garante a diversão de quem vai assistir a essa excelente sequência de cinema adulto.

Katja Kassin - Chunky Butts
Um sortudo da vida encara em uma única cena duas deusas do Cinema Adulto. Estou falando de Katja Kassin e da Olivia O'Lovely! A cena tem alta carga de erotismo. Inclusive a Olívia é uma das maiores bundas do cinema pornô americano. Não deixando nada a desejar em relação a outras deusas. Foi uma morenaça que realmente causou impacto no começo da sua carreira nos filmes produzidos na Califórnia. Até mesmo a Katja Kassin ficava pequenininha em relação a ela. O problema de mulheres assim é que, geralmente, com a idade, elas ficam meio gordas, perdendo a linha. Mas não se preocupe, nessa cena ela estava perfeita.

Katja Kassin - Buttman's Big Butt Backdoor Babes 3
O famoso Buttman viaja pelo mundo atrás das mulheres mais exuberantes e gostosas que ele possa encontrar. Uma viagem internacional de hedonismo e prazer onde encontra verdadeiras divas eróticas. Grande sucesso nas locadoras quando foi lançado. Foi nesse filme que vi pela primeira vez a alemã Katja Kassin em plena ação. São duas cenas com ela, uma no começo do filme e outra no final. Na primeira, fica apenas na sedução e na provocação com o Buttman que naquela época já estava com AIDS e por isso não poderia transar com ela. Já na cena final, ela arrasa ao lado do francês Manuel Ferrara. Fizeram uma cena que é puro vulcão. O casal iria se reencontrar várias vezes nos anos seguintes, em diversos filmes, em diversas cenas. Mas nada conseguiria repetir o que vemos aqui. Fora a Katja Kassin também há outras garotas dignas de nota, entre elas a escandinava Emilia se destacava. Embora fosse um pouco passada da idade, ainda era uma bela mulher. 

Pablo Aluísio. 

sábado, 5 de abril de 2003

Crônicas do Cinema Adulto - Parte 60

O Retorno de Katja Kassin
A Katja Kassin, cujo nome real é Ute Ebert Escorcia foi realmente uma das melhores pornstars que vi atuando. Ela é muito baixinha e muito quente. Ficou no pornô por longos anos, com despedidas e retornos sempre que precisava de dinheiro. Ela atualmente segue tentando uma nova vida. Katja se casou com um colombiano (Por isso o sobrenome Escorcia) e tem levado uma vida diferente, atuando como trabalhadora da assistência social dos Estados Unidos. Essa alemã sempre foi muito disciplinada e estudiosa, por isso, por ser confiável, sempre foi muito bem vista pelos produtores de filmes adultos. 

Recentemente surgiram boatos de que ela voltaria. Não sei se isso vai se confirmar. Ela agora é mãe, tem um filho, uma carreira profissional e voltar para os filmes adultos parece ser algo meio improvável, mas é a tal coisa, nunca diga nunca nesse ramo. Pode ser que ela ensaie um retorno ou até mesmo abra uma conta pessoal no Onlyfans. Tudo pode acontecer. Se ela retornar eu não iria achar ruim de jeito nenhum. Mesmo mais velha continua sendo um tesão, se mostrando top de linha. Se a Katja Kassin retornar iremos informar aqui no blog com absoluta certeza. 

E por falar em Katja Kassin, ela anunciou recentemente que está com problemas de saúde. Foi diagnosticada com hérnia de disco, o que definitivamente também pode significar sua aposentadoria definitiva dos filmes adultos. Ela já havia ensaiado uma saída, mas como retornou várias vezes ao longo dos anos havia uma esperança de retorno. Com essa hérnia acho que já era. Katja (ou Ute, seu nome verdadeiro) vai mesmo abandonar a cinta-liga de uma vez por todas. Os anos de acrobacias anais cobraram seu preço pelo visto! 

Para finalizar essa nova crônica deixo um desabafo. Já não se fazem mais pornstars como antigamente. Tenho até olhado as novidades, mas as garotas deixam muito a desejar. Pelo visto a quebradeira da indústria americana veio pra valer. Como não se vendem mais filmes e DVDs como antigamente, como também morreu o comércio das locadoras de vídeo, o pornô deixou de ser algo profissional, uma verdadeira indústria, para virar um mercado onde só quem ganha dinheiro são as amadoras que produzem e publicam seus próprios vídeos caseiros na net. É o fim de uma era!

Pablo Aluísio. 

Crônicas do Cinema Adulto - Parte 59

Tera Heart
Garota operária desses filmes durante os anos 80. Fez muitas produções, na maioria das vezes, como coadjuvante. Era literalmente pau para toda obra. O que mais se destacava nessa garota esforçada era seu olhar. Realmente tinha lindos olhos e marcava muito nesse quesito. Em uma época em que os filmes soavam muito amadores e tinham câmeras muito velhas e precárias, ela se destacava justamente pela beleza do rosto. Infelizmente, foi outra que veio rapidamente nos anos 80 e depois de algum tempo, sumiu. Aquele tipo de garota que conseguia fazer 40 filmes em 1 mês e depois esses filmes eram lançados por um tempo, mas no geral ela havia trabalhado por pouco tempo no ramo.

Teri Weigel
Foi considerada uma das atrizes mais belas dos anos 90. E realmente na Juventude, era belíssima. Estava num nível de qualquer playmate da revista playboy. Depois de muito sucesso, ela sumiu do mapa. Tentou uma carreira no cinema convencional, mas nunca conseguiu abrir espaço. Quando retornou ao cinema adulto, anos depois, confessou que pornô estigmatizava uma profissional em Los Angeles. Não conseguia mais ser levada a sério em testes para filmes e séries normais. Acredito que por puro preconceito mesmo. Assim, sem outra saída, ela acabou retornando para os filmes adultos. E mesmo em outra fase de sua vida, já coroa, ainda manteve o bom corpo. Foi uma bela mulher no passado e continua sendo uma mulher muito bonita e sensual nos dias de hoje. A carreira segue, vida que segue.

Angela Baron
Essa é da geração dos anos 80. Para os padrões atuais de beleza, ela até seria considerada uma loira bonita. Sim, muito bonita, mas mesmo assim, ainda não excepcional. Só que nos anos 80 ela foi considerada top, acima da média. E era mesmo. Eu me lembro que vários filmes dela foram lançados no Brasil em fitas luxuosas. Aquelas grandes embalagens de papelão que se destacavam nas locadoras. De uma vez só chegava lotes de 4 a 5 filmes com ela estrelando nas capas das fitas VHS. Durou pouco! Não teve carreira muito longa, não se destacou na no quesito quantidade. Mas chamou atenção certamente. naqueles tempos.

Tiffany Mynx
Nunca achei bonita de rosto, mas tinha um bumbum maravilhoso. Pelo que me lembro, surgiu nos anos 90. Eu me recordo bem dela em fitas em que contracenava e atuava ao lado da Teen e adolescente Cherry Mirage. Era uma fita bem brega, que satirizava Alice nos país das Maravilhas. É Claro que na versão pornô. Também fez bons filmes gonzo no momento em que esse subgênero adultos estava surgindo. É a tal coisa, embora não fosse bonita de rosto, era bem feita de corpo. E na cama era um verdadeiro vulcão. Uma mulher assim que não é tão bonita, mas parece disposta e sensual, com muito tesão, sempre faz sucesso no mercado de filmes adultos. Foi justamente o caso dessa loira que retornou ao meio, alguns anos atrás. Só que dessa vez confesso que não prestei muita atenção aos seus filmes.

Pablo Aluísio. 

sexta-feira, 4 de abril de 2003

Crônicas do Cinema Adulto - Parte 58

Entrevista: Silvia Saint

Entrevistador: Por favor, conte-nos um pouco sobre o seu passado.

Silvia Saint: Depois da escola, estudei administração por dois anos em um instituto em Brno. Depois disso, trabalhei como gerente em um dos maiores hotéis da cidade de Zlin. De lá, mudei para uma empresa privada onde era responsável por contabilidade e marketing. O trabalho era difícil e eu não ganhava muito dinheiro. Por isso aceitei uma proposta para ser modelo. Comecei fazendo desfiles de roupas íntimas e depois surgiram propostas de fotos nuas suaves. Eu tentei e gostei.

Entrevistador: Como você se envolveu com a indústria pornográfica?

Silvia Saint: Meu então namorado me levou a um casting para uma produção pornô americana. De todas as garotas presentes, eu era a única que foi selecionada. Eles me deram alguns dias para pensar sobre isso e, finalmente, eu disse que sim. 

Entrevistador:  Qual foi o seu primeiro filme?

Silvia Saint: Foi dirigido por Frank Thring e acredito que se chama 'Lee Nover: em busca dos seios perfeitos'. Fiz uma cena lá com o ator tcheco Robert Rosenberg.

Entrevistador: você continuou modelando para revistas ao mesmo tempo?

Silvia Saint: Sim, eu fiz muito. Principalmente fotos suaves de solteiro ou casal. Fui Penthouse Pet do ano de 1996 na Penthouse tcheca. E também estava competindo por isso na edição dos Estados Unidos, em 1998. Fiz muitas fotos para revistas tchecas como Fontana, Leo."

Entrevistador: Você tem namorado?

Silvia Saint: Não. Eu tive um antes - ele também estava neste negócio, mas não estava feliz por eu ter feito este trabalho. É por isso que nos separamos. Mas ainda somos bons amigos.

Entrevistador: Qual é o melhor filme que você fez até agora, você acha?

Silvia Saint: Seria o Experimento de Urano. Foi um trabalho muito interessante de se fazer, com uma ótima equipe, muita diversão, cenas legais e, claro, sexo em gravidade zero.

Entrevistador: Você tem algum ator favorito para trabalhar?

Silvia Saint: Na verdade não. Eu gosto de trabalhar com profissionais apenas em primeiro lugar. Eles sabem o que fazer e como fazer, são 100% limpos e são cuidadosos e carinhosos. Gostei de trabalhar com caras como Philippe Dean e Andrew Youngman. Com mulheres, gostava de trabalhar com minha boa amiga Dolores Nero, American Missy ou holandesa Helen Duval.

Entrevistador: E o Rocco?

Silvia Saint: Só trabalhei com Rocco uma vez. Isso foi com 'Rocco e Miss Erotica em Praga'. Fizemos apenas 4 cenas e ele as cortou em outros filmes. O que me lembro é que fizemos uma cena em uma limusine. Rocco ficou muito louco, porque gostava de trabalhar comigo. Eu o vi há algumas semanas e ele estava me propondo um papel em um de seus novos filmes, em setembro. 

Entrevistador: Você é bissexual?

Silvia Saint: Não, sou 100% hetero. Mas não me oponho a fazer sexo com outras mulheres.

Entrevistador: O que você mais gosta: filmar na Europa ou nos Estados Unidos?

Silvia Saint: Eu prefiro trabalhar nos Estados Unidos. Porque nos EUA eles não filmam sexo duro como na Europa. Eles apenas fazem algumas cenas de sexo e no máximo você faz anal. É isso. E eles são muito mais rápidos que os europeus. Uma cena em Los Angeles geralmente leva até quatro horas. Na Europa, às vezes, uma cena leva 20 horas.

Entrevistador: Por que há tantas garotas tchecas em filmes adultos?

Saint: Eu não sei. De qualquer forma, tenho certeza de que o número delas é muito menor do que as garotas húngaras. Tudo bem, para mim, desde que as garotas sejam bonitas, saibam o preço e saibam o que fazem e fazem. profissionalmente.

Entrevistador: Você é bem conhecida em seu país?

Silvia Saint: Eu sei que algumas pessoas me conhecem, viram minhas fotos em uma revista ou assistiram a meus filmes. Algumas delas gostam de mim e me apóiam, outras me odeiam por fazer pornografia e ganhar muito dinheiro. Acho que são só ciúmes.

Entrevistador: Por quanto tempo você quer continuar neste negócio?

Silvia Saint: Provavelmente por mais 4 a 5 anos, eu realmente não sei. Depende de quem quer trabalhar comigo. Mas eu gostaria de fazer mais fotos suaves, isso me convém melhor.

Entrevistador: Silvia, em "Dangerous Things", você interpreta Ether, uma famosa escritora de romances eróticos que não consegue parar de fazer amor. Com que frequência você faz sexo?

Silvia Saint: Bem, todos os dias. Trabalhar neste negócio é a coisa mais comum.

Entrevistador: Você já esteve no Brasil?

Silvia Saint: Sim, eu estive na Bahia filmando um filme. Achei o país muito bonito e também muito quente. Quente, no sentido de ser quente mesmo, faz um calor muito grande naquele país tropical. As pessoas são ótimas, me trataram muito bem.

Pablo Aluísio. 

Crônicas do Cinema Adulto - Parte 57

O Divórcio de Alexis Ford
A atriz Alexis Ford está se divorciando de seu marido, o milionário do ramo Fiitness Sebastien Lagree. Não se sabe exatamente o motivo da separação, mas se tem certeza que foi ele quem pediu o divórcio alegando diferenças irreconciliáveis. Pelo visto algo mais sério aconteceu, mas apenas familiares bem próximos poderiam dizer qual foi mesmo o motivo do divórcio. Será que só agora ele soube que ela havia sido atriz de filmes pornográficos? Ou ele se apaixonou por outra mulher? Afinal esse é o segundo casamento dele. 

O curioso é que o casamento aconteceu apenas 40 dias depois que eles se conheceram. Sim, um relacionamento relâmpago. Em relação aos bens só há especulação. Pode ser que a Alexis tenha assinado algum tipo de pacto nupcial, o que tiraria os bens dele da separação, deixando a Alexis com uma mão na frente e outra atrás. No primeiro casamento ele teve que dar uma de suas academias de Los Angeles para a ex-esposa. Com Alexis não sabemos se vai acontecer assim. 

Outro dia foi fotografada numa estação de trem em Los Angeles. Roupas simples, boné na cabeça. Parecia de bem com a vida. A Alexis Ford é uma dessas lorinhas americanas muito gatas que Fadificilmente veria no Brasil. E pensar que ela é na verdade descendente de italiana! Eu pensei que era nórdica, por causa da loirice, etc.

Outra coisa que chamo a atenção é que ela tem uma grande série de fotos em seu Facebook. Viagens, mergulhos, aventuras, etc. A garota aproveitou a vida de esposa de milionária. Só que em algumas fotos ela não está tão maquiada e lhe digo: no caso dela uma bem feita maquiagem faz mesmo toda a diferença do mundo. 

Pablo Aluísio. 

quinta-feira, 3 de abril de 2003

Crônicas do Cinema Adulto - Parte 56

Eu fui durante muitos anos assíduo cliente das locadoras de vídeo, um grande consumidor desse tipo de produto. Hoje em dia, com a chegada da idade, pois estou perto de 50 anos, isso já não é tão mais importante. Olhando para o passado, ficou apenas a memória. Eu nunca mais voltei para uma locadora de vídeo, para alugar esse tipo de filme. Eu jamais sairia de casa hoje para alugar novamente esse tipo de produção, mesmo que ainda não existisse a internet. Dava muito trabalho. Você gastava muito dinheiro. Enfim, era complicado naqueles tempos. 

Eu até tive uma coleção de filmes desse estilo. Primeiro, eu tive coleções de fitas em VHS. Fitas VHS que usava para gravar as melhores cenas. Para isso era preciso, vejam só, ter 2 vídeocassetes. E eu os tive. Hoje em dia não tenho mais nenhum aparelho de videocassete e até me arrependo disso. Não sei o que aconteceu com eles. A tecnologia se tornou obsoleta. Eu joguei todas as fitas que eu tinha no lixo. O problema da fita VHS vem com o passar do tempo, pois elas pegam mofo. Ficam imprestáveis. 

O DVD surgiu e durou muito pouco. Foi considerado a revolução tecnológica na época. Eu até hoje fico admirado em como o DVD durou pouco. No começo era muito bem-vindo pois continha áudio e vídeo. O DVD proporcionou também que o consumidor gravasse suas próprias coleções usando apenas um PC. A internet surgiu, então tudo se tornou totalmente obsoleto. Foram para o saco do lixo o VHS, o DVD, o CD e tudo mais. Tudo podia ser consumido pela internet, então não havia mais necessidade de ter essa tralha toda em casa. 

Apenas as lembranças ficam para quem viveu aquela época. Era um tempo em que você tinha que encher uma sacola, ou então uma mochila escolar, com vários VHS. Era o tempo em que você ia nas locadoras e alugava 6. 7 filmes. O dinheiro voava! Hoje em dia, nada mais disso é necessário. As locadoras foram à falência rapidamente. É um comércio que não mais existe. Só que a pornografia se reinventou. Hoje está na internet mais firme do que nunca. Eu já li pesquisas dizendo que 70% da internet é feita de sites para adultos. As ferramentas mudaram, mas pelo visto, o material, o conteúdo, vai continuar seguindo em frente, enquanto o ser humano for ser humano.

Pablo Aluísio. 

Crônicas do Cinema Adulto - Parte 55

Existem pessoas preconceituosas que pensam que as mulheres que fazem pornô são pessoas anormais, com desvio de personalidade. Uma visão muito fora da realidade. Essas mulheres são plenamente normais, levam vidas normais, muitas são casadas, com filhos. O pornô é apenas mais uma oportunidade de trabalho, de ganhar dinheiro, afinal todo mundo tem suas contas para pagar e se uma mulher não vê problemas em fazer sexo na frente de outras pessoas em troca de dinheiro, não tem problema algum nisso. O resto é uma visão preconceituosa de falsos moralistas. 

E muitas dessas garotas levam uma vida normal fora do pornô, inclusive exercendo profissões mais aceitas pela sociedade. Veja o caso da Kendra Lust. Uma bela mulher, mãe, casada com um policial. Ela é formada em enfermagem e exerce sua profissão sem problemas. O mundo pornô surgiu em sua vida como uma forma de ganhar um extra por fora. Foi assim que ela começou a trabalhar, primeiro como striper para ajudar a pagar sua faculdade, depois fazendo filmes pornográficos. 

Bonita, com corpo atlético, ela poderia estar em qualquer página de revista de moda. Tanto isso é verdade que ela tem um padrão de modelo fotográfica mesmo. Aliás o nível do pornô nos últimos anos subiu tanto que mulheres até mais belas que as modelos tradicionais fazem carreira no ramo pornográfico. Tudo sem preconceitos, sem falsos moralismos. Elas estão certas, no caminho que escolheram.

E se você curte mulheres atléticas há um grande ramo disponível. A Kendra Lust é certamente uma das mais conhecidas, mas existem outras, inclusive algumas que foram fisiculturistas como a Janet Mason. São mulheres saradas, com corpos perfeitos, praticamente zero de gordura corporal. Garotas que frequentam academias todos os dias, que cuidam do corpo e da mente, uma realidade muito distante daquela velha visão da pornstar problemática, afundada em crises emocionais e drogas. São bonitas, feio é o preconceito!

Pablo Aluísio.