quarta-feira, 19 de março de 2025

Johnny Suede

Johnny Suede
Depois de chamar a atenção com "Thelma & Louise" os produtores lançaram no mercado um estranho filme que Brad Pitt havia estrelado chamado "Johnny Suede". Esse filme chegou a ser lançado no Brasil, em VHS, mas pouquíssimas pessoas assistiram. Era uma produção nonsense, com pretensões de se tornar cult, trazendo Pitt interpretando um personagem com um imenso topete (de fazer inveja a Elvis e James Dean). O roteiro era fraco e o filme como um todo não fazia muito sentido. Mesmo assim, visando principalmente ganhar algum proveito em cima da fama do ator, acabou sendo lançado, mas sem causar maior interesse tanto do público como da crítica. 

Tive a oportunidade de assistir ao filme na época, em VHS. Pelo que me consta jamais foi lançado em nossos cinemas. Afinal nesse tempo Pitt não era conhecido, poucos tinham ouvido falar em seu nome, além disso o filme não tinha a menor chance de fazer sucesso comercial em nosso cinemas, primeiro por ser esquisito demais. Segundo por não ter nenhum grande nome popular em seu elenco. Assim acabou passando em brancas nuvens realmente. Só os mais antenados assistiram. 

Johnny Suede (Johnny Suede, Estados Unidos, 1991) Direção: Tom DiCillo / Roteiro: Tom DiCillo / Elenco: Brad Pitt, Richard Boes, Cheryl Costa / Sinopse: Jovem músico desconhecido sonha em se tornar uma estrela de rock ao estilo anos 50, cantando Rockabilly. Só que realizar esse sonho não vai ser nada fácil como ele bem vai descobrir. 

Pablo Aluísio. 

Sem Limite

Título no Brasil: Sem Limite
Título Original: The Last Time I Committed Suicide
Ano de Lançamento: 1997
País: Estados Unidos
Estúdio: Bates Entertainment
Direção: Stephen Kay
Roteiro: Neal Cassady, Stephen Kay
Elenco: Thomas Jane, Keanu Reeves, Adrien Brody

Sinopse:
Em 1946, em Denver, um aspirante a escritor que vive aventuras irresponsáveis ​​com seu amigo, escreve uma carta sobre sua vida antes e depois da tentativa de suicídio de sua namorada depressiva. 

Comentários:
Assisti a esse filme em VHS, na época de seu lançamento. O que chama atenção aqui é o bom elenco jovem. Desses talentosos atores no começo da carreira quem iria fazer muito sucesso mesmo com "Matrix" alguns anos depois seria Keanu Reeves que havia surgido em bobagens juvenis, mas que estava procurando por uma saída na carreira. Ele a encontraria. Também vale uma menção para Brody, que recentemente venceu mais um Oscar - e fez o discurso de agradecimento mais longa da história da Academia! Enfim, vi há tanto tempo que parece ter sido em uma outra vida! Gostei muito, conforme indicam meus registros na época e so lamento pelo fato do filme ter sido esquecido. Hoje é uma raridade e esse título nacional genérico ajudou ainda mais seu esquecimento. Se ao menos tivessem mantido o título original, certamente os cinéfilos ainda lembrariam dele. 

Pablo Aluísio.

terça-feira, 18 de março de 2025

A Ferro e Fogo

Título no Brasil: A Ferro e Fogo
Título Original: Randy Rides Alone
Ano de Produção: 1934
País: Estados Unidos
Estúdio: Republic Pictures
Direção: Harry L. Fraser
Roteiro: Lindsley Parsons
Elenco: John Wayne, Alberta Vaughn, George 'Gabby' Hayes

Sinopse:
Randy Bowers (John Wayne) é um cowboy honesto que é preso por crimes que nunca cometeu. Com a ajuda de Sally Rogers (Alberta Vaughn) ele finalmente consegue fugir da prisão. Uma vez solto, começa a ser caçado pelo xerife local. Em fuga acaba parando em um esconderijo de uma quadrilha de renegados. Seu plano agora é provar sua inocência ao mesmo tempo em que procura descobrir quem é o verdadeiro criminoso.

Comentários:
Western estrelado por John Wayne na Republic Pictures. Como muitas outras fitas de Wayne nos anos 1930 essa aqui também é um faroeste de matinê, com meros 53 minutos de duração - o que o qualifica como um média-metragem. Esses pequenos e curtos filmes faziam muito sucesso, principalmente entre a garotada que adorava filmes passados no velho oeste americano. A produção é modesta, tem cenários simples, com figurinos de época no padrão geral que imperava dentro desse tipo de filme. O que se destaca mesmo são as cenas externas, rodadas em um rochedo em Santa Clarita, na Califórnia. Outro ponto digno de observação vem do próprio figurino de John Wayne. Ele se apresenta com uma roupa muito semelhante à de Tom Mix, o mais famoso cowboy dos primórdios do cinema americano. Enfim, como diversão pura, "Randy Rides Alone" vale bastante a pena.

Pablo Aluísio.

O Diabo Feito Mulher

Título no Brasil: O Diabo Feito Mulher
Título Original: Rancho Notorious
Ano de Produção: 1952
País: Estados Unidos
Estúdio: RKO Radio Pictures
Direção: Fritz Lang
Roteiro: Daniel Taradash, Silvia Richards
Elenco: Marlene Dietrich, Arthur Kennedy, Mel Ferrer

Sinopse:
Filme baseado na obra "Gunsight Whitman" de Silvia Richards. No enredo conhecemos Altar Keane (Marlene Dietrich), ex-dona de saloon e cantora de cabarés, que resolve ajudar um homem acusado de assassinato, após ele se envolver em um crime de vingança pela morte de sua ex-noiva, que morreu nas mãos de um bandoleiro com a cabeça à prêmio.

Comentários:
Um western bem diferenciado, isso porque foi dirigido pelo mestre Fritz Lang, sendo estrelado pela diva Marlene Dietrich, sendo que ambos jamais foram conhecidos por realizar faroestes em suas carreiras. Lang, um mestre do expressionismo alemão, trouxe pela primeira vez ao gênero toda a estética de sua escola cinematográfica. Isso pode ser sentido de maneira bem clara na iluminação e no próprio enredo noir que o roteiro traz (o que não deixa de ser um aspecto maravilhoso do filme em si). Some-se a isso a narração pouco comum, em forma de balada, e a presença enigmática e poderosa da estrela Marlene Dietrich e você terá um western realmente diferente de tudo o que você já viu antes. Em relação a Marlene Dietrich temos uma curiosidade interessante (e saborosa) de bastidores. Foi durante as filmagens desse filme que começaram a surgir boatos de que ela estaria tendo um caso com o pai do futuro presidente dos Estados Unidos JFK, o patriarca Joseph P. Kennedy! Pelo visto o gosto por estrelas de cinema passava realmente de pai para filho na poderosa família Kennedy.

Pablo Aluísio.

segunda-feira, 17 de março de 2025

Senhoritas de Uniforme

Título no Brasil: Senhoritas de Uniforme
Título Original: Mädchen in Uniform
Ano de Lançamento: 1958
País: Alemanha, Áustria
Estúdio: Central Cinema Company Film
Direção: Géza von Radványi
Roteiro: Christa Winsloe, Friedrich Dammann
Elenco: Romy Schneider, Lilli Palmer, Therese Giehse

Sinopse:
Na Prússia, em uma escola orfanato apenas para jovens garotas, uma estudante acaba se apaixonando pela própria professora. Em um tempo onde o homossexualismo era considerado até mesmo um crime, essas duas mulheres acabam se aproximando, procurando por uma saída para seus mais sinceros sentimentos. 

Comentários:
Imagine ser uma das atrizes mais populares da Europa, com 3 filmes sobre a imperatriz Sissi que havia batido todos os recordes de bilheteria e aí, antes de fazer o quarto filme, decidir desistir de tudo, abraçando ao invés disso um projeto cinematográfico dos mais ousados. Foi justamente isso que fez a atriz Romy Schneider. Ela desistiu de fazer mais um filme da Sissi para rodar esse remake daquele que foi o primeiro filme lésbico da Alemanha. Lançado nos anos 1930, a película original havia sido recolhida dos cinemas por ordem de Hitler que mandou destruir todas as cópias. Então Romy Schneider aceitou participar desse remake para refazer o primeiro filme. Claro, foi algo que chocou seu público. Dizem que foi uma vingança da atriz para com sua mãe, que no passado havia pertencido ao Partido Nazista. Uma saia justa dentro da própria família. Pense na confusão que tudo isso causou na época! De qualquer forma a coragem de Romy Schneider em atuar nesse filme, com direito a beijo de boca entre duas mulheres, merece mesmo todos os nossos aplausos! 

Pablo Aluísio.

Ódio que Mata

Título no Brasil: Ódio que Mata
Título Original: The Lodger
Ano de Lançamento: 1944
País: Estados Unidos 
Estúdio: Twentieth Century Fox
Direção: John Brahm
Roteiro: Barré Lyndon, Marie Belloc Lowndes
Elenco: Laird Cregar, Merle Oberon, George Sanders

Sinopse:
Na era vitoriana, um sujeito, corroído pelo ódio, ressentimento e por uma doença mental não diagnosticada, começa a matar prostitutas pelas ruas mais sombrias e escuras de Londres. A Polícia tenta descobrir sua identidade, mas nunca consegue chegar até ele que chega inclusive a escrever cartas para os jornais, assinando como Jack, o Estripador. 

Comentários:
O sonho do ator inglês Laird Cregar era se tornar um galã em Hollywood, mas jamais conseguiu realizar esse seu objetivo de carreira. Primeiro porque era muito óbvio para quem o conhecia de que ele era gay! Segundo porque tinha problemas de obesidade. Hollywood, muito preconceituosa, jamais o escalou como galã. Ao contrário disso ele se especializou em interpretar vilões! E esse foi seu maior sucesso de bilheteria, uma releitura cinematográfica dos crimes cometidos pelo serial killer mais famoso da história, Jack, o Estripador. O interessante do roteiro desse filme é que ele acabou acertando em vários detalhes, isso muitos anos antes que pesquisadores descobrissem diversas pistas históricas sobre o verdadeiro assassino. Assim assista essa muito bem realizada versão do assassino Jack. Em minha opinião um dos melhores filmes já feitos sobre esse tema. 

Pablo Aluísio.

domingo, 16 de março de 2025

Ainda Estou Aqui

Ainda Estou Aqui
Daqui muitos anos ainda se falará de "Ainda Estou Aqui". Não é para menos. Esse filme trouxe o primeiro Oscar do cinema brasileiro! Um grande marco em nossa cultura. E a boa notícia é que realmente se trata de uma obra cinematográfica das mais requintadas. De certa maneira esse filme é um retrato de seu próprio diretor. Walter Salles sempre foi um cineasta muito elegante, requintado, mesmo quando seus filmes tratavam de temas viscerais. É justamente o que temos aqui. A despeito da grotesca e assassina Ditadura Militar brasileira, o diretor fez um filme sóbrio, elegante, quase tímido. Nesse jogo de elegância ganhou o espectador. Salles surge empenhado em contar a história de uma família brasileira sendo arrasada por um regime político assassino, mentiroso e hipócrita. Justamente os tais que se diziam os donos da ética, do patriotismo, defensores da família. Tudo mentira! Não eram nada disso. Eram criminosos de farda! Enganadores, destruidores da própria alma de seu país. Bandidos de verde oliva! 

E apesar do filme tratar desse tema espinhoso, Salles jamais cai no sensacionalismo. É um filme sobre crimes praticados pelo Estado, torturas, mas nada disso se vê explicitamente na narrativa. Apenas vemos uma mulher que perde seu marido, que precisa cuidar de seus filhos, que sente a necessidade de recomeçar tudo em sua vida. Eunice Paiva foi uma grande mulher brasileira que foi à luta, se formou em Direito, se tornou advogada, defensora dos direitos humanos, isso em uma época de brutalidade do próprio regime político que mandava no país. Não é pouca coisa. Essa sim foi uma heroína do mundo real. Defendeu a si, sua família e as causas certas de uma maneira que só podemos admirar. E Fernanda Torrer (que merecia também seu Oscar) está perfeita em seu papel. Na discrição dos olhares, nos diálogos precisos. É uma grande atriz, tal como sua mãe, Fernanda Montenegro, que também está no filme, interpretando Eunice na velhice, mergulhada em si mesma por causa do Mal de Alzheimer.

A história do Brasil é acima de tudo uma história em que vilões e criminosos se disfarçam de mocinhos, pessoas do bem. A Ditadura Militar foi bem isso. O momento em que esse filme foi lançado foi simplesmente perfeito pois o Brasil sofreu recentemente uma tentativa de Golpe Militar. Os mesmos militares usando dos mesmos disfarces. Gente odiosa, gente ruim, gente que não presta! Esse filme assim tem grande relevância social, política e cultural em nosso país. 

A surpresa veio do fato de que outras nações também se identificarem com o filme, em especial os Estados Unidos. Um filme brasileiro, falado em português, legendado, acabou fazendo grande sucesso de bilheteria por lá! O público americano politicamente consciente se identificou, até porque atualmente os EUA vive um caos político, com um homem insano sentado na cadeira de presidente da Casa Branca. Um sujeito asqueroso que sequer consegue esconder suas reais intenções. Então a parte democrata do povo americano logo entendeu o que está de fato enfrentando, em uma situação política mais do que delicada. Não me admira que esse filme tenha causado tanto impacto na outrora terra da liberdade. 

Então é isso. "Ainda Estou Aqui" não é apenas um filme, é um acontecimento. No Brasil ainda lembraremos muito desse filme. O Oscar veio apenas coroar uma obra cinematográfica que capturou como poucas vezes foi vista o Zeitgeist, o espírito do nosso tempo! Espero que o cinema brasileiro siga nesse mesmo caminho para que novas premiações venham pelo mundo afora. O Brasil, como nação e como democracia, agradece de braços abertos. 

Ainda Estou Aqui (Brasil, 2024) Direção: Walter Salles / Roteiro: Murilo Hauser, Heitor Lorega, baseados na obra de Marcelo Rubens Paiva / Elenco: Fernanda Torres, Fernanda Montenegro, Selton Mello / Sinopse: Filme baseado em fatos reais que conta a história de Eunice Paiva e sua família. Durante a ditadura militar brasileira seu marido é levado por agentes da repressão. Depois que desaparece, ao ser morto pelo Regime, ela precisa recomeçar sua vida, criar seus filhos e lutar por seus direitos violados pela Ditadura. Filme vencedor do Oscar de Melhor Filme Internacional. Filme premiado com o Globo de Ouro na categoria de Melhor Atriz (Fernanda Torres). 

Pablo Aluísio.

Adam: Memórias de uma Guerra

Título no Brasil: Adam: Memórias de uma Guerra
Título Original: Adam Resurrected
Ano de Lançamento: 2008
País: Estados Unidos
Estúdio: July August Productions
Direção: Paul Schrader
Roteiro: Yoram Kaniuk, Noah Stollman
Elenco: Jeff Goldblum, Willem Dafoe, Cristian Motiu

Sinopse:
Adam (Jeff Goldblum) é um judeu que trabalha como mágico e palhaço na Berlim dos anos 1930. Quando a Segunda Guerra Mundial explode, ele é enviado para um campo de concentração nazista. Nas mãos de um comandante SS sádico e cruel, ele precisa agir como cachorro para sobreviver. Isso literalmente falando! Anos depois ele tenta se recuperar em um hospital psiquiátrico para vítimas do Holocausto e acaba encontrando um jovem traumatizado que também se comporta como um cão. 

Comentários:
A história tinha muito potencial, é por si mesma muito interessante, mas não gostei da forma que ela é contada nesse filme. Tentaram trazer um certo clima de teatro do absurdo para o filme que definitivamente o estragou. Não acredito que algo assim iria funcionar, de jeito nenhum. E fiquei bem chateado porque o elenco é muito bom, com atores excelentes. Mas eles são todos desperdiçados dentro dessa narrativa estranha, com lances bem bizarros. Eu já tinha tido conhecimento de histórias reais semelhantes, de artistas judeus que tocavam violino enquanto aquelas seleções entre quem iria viver e quem iria morrer eram feitas pelos nazistas. Ou então artistas que só ficavam vivos para entreter os oficiais nazistas. Fazer rir no meio da maior tragédia de direitos humanos da história da humanidade! Esse mote renderia um ótimo filme, mas não foi o que aconteceu nessa produção. Achei tudo muito fraco, para falar a verdade pura e simples. Não me agradou nem um pouco! 

Pablo Aluísio.

sábado, 15 de março de 2025

Raul Seixas - Metamorfose Ambulante

Esse foi o primeiro disco de Raul Seixas que eu comprei em minha vida. É uma coletânea dos maiores sucessos do cantor e compositor em sua passagem pela gravadora Philips. Ele não chegou a gravar muitos discos nesse selo, mas gravou aqueles em que obteve mais sucesso. Por essa razão, não foi muito difícil para os produtores reunir grandes sucessos da carreira de Raulzito nesse LP. Foi realmente o auge da carreira dele, em um momento em que ele decidiu deixar de ser produtor de discos na CBS para se tornar um artista solo de grande sucesso. 

E também vamos ser bem sinceros, ele nunca mais foi tão criativo e tão original quanto nessas faixas que aqui estão. É claro que depois eu fui atrás de outros dos seus discos e procurei conhecer o lado b do artista. De qualquer forma, se essa não for a sua intenção, e se você quiser apenas ter um disco reunindo seus melhores sucessos, retratando uma fase de grande êxito comercial e popular, então esse álbum completará totalmente seus anseios e objetivos. Só não espere que esse LP vá completar de alguma forma a grandiosidade de talento desse artista brasileiro. Então é isso. Coloque para tocar. E se divirta com Raul Seixas em sua melhor fase.

Raul Seixas - Metamorfose Ambulante (1988)
Ouro De Tolo
Eu Nasci Há 10 Mil Anos Atrás
Mosca Na Sopa
S.O.S.
Eu Também Vou Reclamar
Gitã
Tente Outra Vez
Metamorfose Ambulante
Al Capone
Rock Do Diabo
O Trem Das 7

Pablo Aluísio.

Ronnie Von - Série Autógrafos De Sucesso Nº 2

Outro disco que havia na casa de meus pais. Curiosamente foi lançado no  mesmo ano em que eu nasci. O interessante desse álbum é que ele trazia uma música sobre um tal de Flash Gordon nanico que eu achava muito divertida quando era criança. Ainda hoje me lembro da letra e do refrão. Só não me pergunte porque o Flash Gordon na letra dessa faixa era nanico! Nunca entendi a razão. Agora imagine o tamanho do nome da música, pois ela se chamava "De Como Meu Herói Flash Gordon Ira Levar-me De Volta A Alfa Do Centauro, Meu Verdadeiro Lar!" 

O Rornie Von teve seus méritos como artista porque nunca se acomodou na posição de cantor de músicas de amor adolescente. Em determinado momento de sua carreira ele quis produzir um tipo de material mais culturalmente relevante, chegando ao ponto de flertar com o Rock Progressivo que na época começava a dominar o cenário internacional. Claro que as gravadoras não queriam isso. Claro que ele sofreu diversas pepresálias por seguir por esse caminho. Pela coragem acabou se tornado um dos artistas mais relevantes de seu tempo, sem exagero nenhum. 

Ronnie Von - Série Autógrafos De Sucesso Nº 2 (1973)
O Carpinteiro (If I Were A Carpenter)
Maquina Voadora
Por Quem Sonha Ana Maria
Belinha
Menina De Trança
Verão Nos Chama
Cavaleiro De Aruanda
Baby De Tal
De Como Meu Herói Flash Gordon Ira Levar-me De Volta A Alfa Do Centauro, Meu Verdadeiro Lar
A Chave
Pra Chatear
Canção De Ninar Meu Bem

Pablo Aluísio.