sábado, 12 de abril de 2003

Crônicas do Cinema Adulto - Parte 74

Velicity Von
Big Titty White Girls 2 - Justin Slayer seleciona algumas gatas com seios grandes para você conferir nesse filme da longa série "Big Titty White Girls", grande sucesso nas locadoras. Esse foi o primeiro filme que assisti dessa atriz Devon Lee. Não tenho como precisar com certeza, mas acredito que foi ainda nos tempos do VHS. Com isso, fica a confirmação que esse filme foi lançado no Brasil na época, pois me lembro bem dele. 

Depois, com os anos, recuperei a cena por download. Ela se encontra para baixar na internet. Uma cena para se ter na coleção. Já o resto do elenco não é grande coisa. Tem várias brasileiras do filme, mas eu, sinceramente, nunca curti nenhuma delas. Eu nunca gostei quando se misturava um elenco nacional com elenco Internacional, sempre me trouxe uma certa sensação de produção bagunçada, sem organização. Outro destaque desse ótimo elenco veio da presença da sempre ótima, a loira Velicity Von. Que bela mulher!

Big Bubble Butt Anal Sluts 2 - Esse filme foi lançado em 2006. Foi dirigido pelo ator Alex Sanders. A cena em si não é grande coisa, mas vale, mais uma vez, pela beleza da pornstar Velicity Von. Ela estava linda mesmo. Uma gatinha. A cena dela com o próprio Alex Sanders é bem convencional, mas tem sua dose de erotismo, ainda que não muito bem aproveitada. Fico sempre chateado quando vejo que ela nem sempre foi bem aproveitada nos filmes quando estava jovem e gostosa ao extremo.

Double Bubble White Booty #3 - Esse filme reuniu a dupla Velicity Von & Sophie Dee. Eu me lembro que na época a Velicity Von estava sendo detonada em fóruns da indústria adulta. Os próprios produtores e diretores diziam que ela era péssima profissional, que faltava nos dias de filmagem, que vivia cheirada de cocaína, que não conseguia mais trabalhar direito. No meio de tanta difamação a Sophie Dee decidiu defender a colega, dizendo que estava voltando a trabalhar com ela, que a Velicity estava saudável de novo e tudo mais. Sempre vi esse ato da Sophie Dee como uma mão estendida de ajuda para a Velicity, porque sendo bem sincero, a Velicity Von estava mesmo aprontando muito naquela época. Depois de um tempo ela se recuperou mesmo, perdeu peso e finalmente voltou à boa forma. 

Pablo Aluísio.

Crônicas do Cinema Adulto - Parte 73

Sophie Dee & Katie Kox - Boob Bangers 7
Encontro de duas das garotas que mais aprecio. Duas tetas das mais maravilhosas do cinema adulto dos Estados Unidos. Esse filme Boob Bangers 7 foi lançado em 2002. Dirigido por Jonni Darkko, ele escalou as duas gatas para se pegarem e contracenarem com o Sean Michaels. Detalhe sobre o bom gosto da maquiagem e figurinos das atrizes. A Katie tem um rosto bonito. Ela tem traços bem delicados e um Belo conjunto facial. O corpo não é nota 10 pois depende de um melhor aprimoramento no questão física. Se ela fosse uma garota que fizesse muitos exercícios, não tinha para ninguém. De uma maneira ou outra, compensa suas deficiências com boa performance na cena.

Sophie Dee - Milf Of Your Dreams
A garota começou na categoria freelancer, topando qualquer coisa. Depois, investiu pesado no banho de loja e fez cirurgias plásticas para melhorar os seios e o rosto. Corpo bonito já tinha, principalmente nos quadris. Bumbum imenso e farto. Depois da transformação, ressurgiu no mercado como garota milf e glamorosa. É o que vemos nessa cena ao lado do Manuel Ferrara. A nova Sophie Dee ficou muito gostosa. Sempre teve olhos azuis de desenho japonês. Agora encontrou o tom certo, cabelos pretos constratando dos seus lindos olhos profundamente azuis. E a cena tem alta tensão. Altamente recomendável para os fãs dessa atriz vinda do País de Gales.

Cuidado com a Sophie Dee!
Esse "causo" eu não conhecia, só vim conhecer essa semana, por puro acaso, por sites de notícias. Durante a gravação de mais um filme pornô a atriz Sophie Dee, a galesa com olhos de mangá, acabou perdendo a paciência e deu uma mordida no pênis do parceiro de cena. Ela mordeu a piroca do tal sujeito para fazer o mal mesmo, revidar o comportamento dele que em sua opinião estava sendo um grande babaca. Então ela foi lá e crau! Bom, se você já foi mordido no pênis (espero que não) deve saber que doeu muito - doeu até em mim ao imaginar a dor do pobre rapaz!

Outra informação dessas mesmas notícias publicadas amplamente em sites dizia que a Sophie Dee atualmente ganharia mais de 1 milhão de dólares por mês em sua plataforma Onlyfans. Aí já não acredito, acho que exageraram na dose, apesar da informação, dizem, ser da Forbes! De qualquer forma seria uma reviravolta na vida, uma vez que a Dee também dizia na entrevista que quando criança era tão pobre que só tomava refrigerante uma vez por ano, no Natal! Sorte dela, refrigerante só faz mal à saúde!

Pablo Aluísio. 

sexta-feira, 11 de abril de 2003

Crônicas do Cinema Adulto - Parte 72

Streets of New York 2: Primeira cena da pornstar Jessica James. Começa com um pouco de sexo oral e uma rapidinha em um beco de Nova Iorque. Tudo ainda bem amador, sendo que ela é identificada como Sashia Lene, modelo de nu, estudante da área de saúde. Depois o cara leva ela para um quartinho e a transa corre muito bem para uma novata no mercado. É uma boa cena, tem seu grau de tesão, mesmo o cara se parecendo com o Didi Mocó! 

Women of Color 2: Aqui ela está bem bonita, mas ainda sem os peitos de silicone. Ela transa com o Sean Michaels vestido de Garoto do Futuro, daquele filme com o Michael J. Fox. É uma transa a três, com uma garota negra q ue desconheço o nome. Ela, como eu disse, está super linda, mas os peitões fazem falta. 

The Player: Primeiro filme com os peitões de silicone. Obra de arte! A cena foi filmada com película de cinema e ficou excelente. A Jessica James aqui trepa com um cara fortão, de cabelos longos. Não sei o nome desse ator. De qualquer forma o cara fez muito bem, com pressão. Já era a Jessica James de quem eu me tornaria fã nos anos 90. The Starlet Primeira cena com o TT Boy. A Jessica James surge no papel de enfermeira sexy. Começa meio burocrática e meio perdida, mas depois as coisas se acertam. O TT Boy faz por trás em momento de muito tesão. Ele tinha esse pênis em forma de banana, mas era competente no seu estilo. Depois a Jessica diria que ele era um m..., mas enfim...

The Romeo Syndrome: A Jessica James de Baby Doll é de matar qualquer um. Quem contracenou aqui com ela foi o ator latino Steven St. Croix, Muito boa a cena, embora eles fizessem algo melhor juntos depois no filme Esposas Desesperadas. Enfim, um pouco feijão com arroz, mas ainda boa cena, valorizada mais uma vez pelo corpo maravilhoso da Jessica James. Precisa falar ainda dos peitões dela, acho que não...

Rock Groupies in Heat: Filme lançado em 1995 com direção de Rob King. Essa produção não chegou a ser lançada no Brasil. Pelo menos nunca vi nas locadoras de vídeo, só a conhecendo depois, com a chegada da internet. Aqui a atriz Jessica James (com lindos peitos de silione, perfeitos e de bicos durinhos), contracena com Joey Silvera que ficou muito popular na época, pois era figurinha recorrente em filmes do selo Buttman. Já traz elementos do estilo Gonzo, que iria dominar o mercado nos anos seguintes. É uma boa cena, mas ainda muito convencional e quadradinha, com os padrões antigos, mas pelo menos dando um passo para frente.

Pablo Aluísio. 

Crônicas do Cinema Adulto - Parte 71

Katja Kassin
Você é indiscutivelmente uma grande rainha do pornô. O que você acha que essa bunda trouxe para você na sua carreira e na sua vida?

Katja Kassin - Meu maior trunfo ainda é minha determinação. Se eu não tivesse essa habilidade, nunca teria sido capaz de capitalizar outras características mais superficiais. O que me torna única como artista pornô é que sempre abracei ser um artista pornô como um negócio. Sempre dei o meu melhor em minhas cenas, mas também economizei meu dinheiro. Ter um orçamento foi a base do meu sucesso e trouxe mais valor para minha carreira e minha vida. 

Como você descobriu que a sexualidade americana é diferente daquela que você vivenciou em sua Alemanha natal?

Katja Kassin - As pessoas gostam de comparar e contrastar. Temos a tendência de nos concentrar em como somos diferentes e muitas vezes nos esquecemos do que nos torna semelhantes. Não posso falar por todos os alemães ou todos os americanos. Tal generalização não faria justiça a cada história individual. Sou uma imigrante e entendo que seja fascinante para as pessoas ouvir minha perspectiva sobre os problemas, porque vivi pessoalmente mudanças que envolveram me mudar para outro continente. Mas só posso falar por mim e contar minha própria história. Acho que crescer dentro uma família liberal e uma mãe que me fortaleceu como mulher definitivamente moldou minha identidade e influenciou as decisões que tomei em minha vida. Não acho que isso seja exclusivamente alemão. É um grande privilégio meus pais terem uma atitude de positividade sexual e fico feliz em dizer que nunca fui exposta a uma situação em que tivesse que me sentir envergonhada de minha sexualidade. 

Que mudanças você viu impactar você e outros artistas durante sua carreira?

Katja Kassin - Mais uma vez, não sou o porta-voz de outras pessoas. Posso contar a você o que vivenciei. Durante meu longo tempo como profissional do sexo, obtive uma grande percepção de como esse negócio é semelhante e / ou diferente de outras empresas que são orientadas para obter lucro. A pornografia está, como outras economias, também sujeita ao mecanismo de mercado. Os filmes que as pessoas assistem são produtos destinados a gerar lucro e os artistas são trabalhadores que fornecem aos produtores serviços de trabalho (muito especiais). capaz de entender o negócio da pornografia mais como um sistema e menos como uma situação isolada. Infelizmente, os artistas pornôs não desfrutam de nenhum tipo de segurança, como seguro médico, férias pagas, taxas mínimas, faltas pagas por doença, licença maternidade / paternidade remunerada e nós também não recebem royalties. Para um artista pornô, não faz diferença se a empresa vende o filme cinco ou cinco milhões de vezes - o pagamento único por cena é o mesmo. Agora, não me preocupo apenas se pornografia é exploração para indivíduos específicos em relação à raça ou gênero, mas também como a pornografia como um sistema explora seus trabalhadores. 

Como você acha que os novos artistas estão lidando com os desafios de ser uma estrela pornô?

Katja Kassin - Esta é uma entrevista com Katja Kassin e só posso falar sobre ela. Não conversei com artistas mais jovens o suficiente para poder fazer uma declaração. Mas posso te dizer que ser uma estrela pornô ou trabalhadora do sexo é uma carreira desafiadora escolha que eu era capaz de lidar melhor no final dos meus 30 anos do que no início dos meus 20 anos. 

Como sua experiência de atuação mudou agora que você está desempenhando papéis de MILF?

Katja Kassin - Eu, pessoalmente, gosto de atuar em cenas de Milf mais do que as cenas que apresentei quando entrei no pornô aos 23 anos. Os papéis de Milf (mãe que eu gosto de f * ck = mulheres com mais de 30 anos que são mais experientes) me dão mais controle sobre a minha performance. A atração do espectador vem da representação de uma mulher forte que assume o controle de sua experiência sexual. A essência das cenas de Milf é mais congruente com minha personalidade e meus valores como ser sexual. 

Pablo Aluísio. 

quinta-feira, 10 de abril de 2003

Crônicas do Cinema Adulto - Parte 70

Entrevista: Katja Kassin
Segue entrevista com a estrela do Pornô Katja Kassin. E aí Katja, o que foi que você disse mesmo? 

Qual foi seu primeiro emprego?
Katja Kassin - Trabalhei em uma sorveteria quando estava no colégio.

Como e quando você entrou na indústria adulta?
Katja Kassin - No ano de 2000, respondi a um anúncio no jornal local da Alemanha sobre ser uma modelo nua amadora. A partir daí, lentamente progredi para o trabalho de vídeo e depois para filmes adultos.

Como você descobriu seu nome artístico?
Katja Kassin - O primeiro fotógrafo que tirei fotos sugeriu "Katja", é um nome comum na Alemanha e mais tarde descobri um sobrenome correspondente. Eu incorporei a palavra "bunda" (ass) em "Kassin".

Como seus amigos e familiares se sentem sobre sua decisão de ser uma modelo adulta?
Katja Kassin - É interessante para mim que essa questão sempre surge como se trabalhar em um adulto fosse uma coisa terrível e traumática de se lidar. Eu sou da Europa e as pessoas de lá ficam muito menos preocupadas com isso. Minha família me apóia em tudo que faço e meus amigos também.

O que é necessário para se dar bem em uma indústria difícil como a dos filmes adultos?
Katja Kassin - As pessoas sempre pensam que é tudo sobre os atributos físicos ou atos sexuais que você realiza para se tornar um sucesso na indústria adulta, mas discordo. No pornô, como em qualquer outro campo, o sucesso chega para quem é pontual, confiável, profissional e disciplinado.

Que lições importantes você aprendeu até agora?
Katja Kassin - Aprendi que posso fazer muito mais do que jamais pensei ser possível e que posso ser ou me tornar o que escolher. Não há limites se você realmente deseja algo.

Existe alguém especial na sua vida? Ou você está procurando por alguém no momento?
Katja Kassin - Há alguém especial, mas não gosto de falar sobre minha vida pessoal.

Se você não tivesse entrado para a indústria adulta, o que acha que estaria fazendo agora?
Katja Kassin - Acho que teria terminado minha graduação na Alemanha e provavelmente estaria trabalhando em um escritório.

Você é reconhecida na vida real? Alguma história engraçada?
Katja Kassin - Acontece e me deixa desconfortável. Eu principalmente tento me convencer do contrário. Não gosto de ter uma conversa sobre sexo anal no setor de laticínios.

Você prefere vídeos ou sessões de fotos?
Katja Kassin - Eu adoro tirar minhas fotos, mas também gosto de atuar em vídeos. Ambos os aspectos fazem parte do trabalho e não acho que prefiro um ao outro.

Onde está o local mais exótico que você já atirou?
Katja Kassin - A maioria das filmagens está ocorrendo localmente na área de Los Angeles. Isso provavelmente é exótico o suficiente para a maioria das pessoas que não vivem aqui no sul da Califórnia.

Quais são as suas partes favoritas e menos favoritas do seu corpo?
Katja Kassin - Gosto do meu corpo do jeito que está, mas acho que a substância de uma pessoa não reside tanto nas características físicas e a sensualidade não vem da aparência. Muitas vezes, a coisa mais atraente é um sorriso, uma palavra gentil na hora certa ou as pequenas coisas que você pode fazer para deixar os outros felizes.

Quem é a sua estrela adulta favorita (do passado ou do presente)?
Katja Kassin - Sandra Romain

Qual é o seu brinquedo sexual favorito?
Katja Kassin - Eu gosto de consolos de silicone e ovos vibrantes.

Você se exercita regularmente? Que tipo?
Katja Kassin - Eu corro em atletismo e nado.

Onde você foi nas suas últimas férias (não relacionado ao trabalho)?
Katja Kassin - Fui à Alemanha para visitar minha família.

Você tem algum animal de estimação?
Katja Kassin - Sim, tenho um cachorrinho, um pequeno rat terrier chamado Peru. Nunca pensei em comprar um cachorro, mas ele precisava de um lar, então eu o aceitei. Devo dizer que ter um cachorro se tornou uma das partes mais gratificantes da vida para mim.

Qual é o último livro que você leu?
Katja Kassin - Além de livros escolares, "The Narcissism Epidemic: Living in the Age of Entitlement".

Você tem um programa de TV de prazer culpado? Canção?
Katja Kassin - Pretty Little Liars.

Canção?
Katja Kassin - "Scream and Shout" de Will.i.am ft. Britney Spears

Qual é o carro dos seus sonhos?
Katja Kassin - Eu dirijo um Honda Civic. Os carros precisam ser eficientes e com pouca manutenção. Carros são itens de uso diário em minha mente, fora isso eu não estou muito interessado neles.

Qual é a sua bebida alcoólica favorita?
Katja Kassin - Mimosa ou Zinfandel Branco

Quais são suas marcas de jeans favoritas?
Katja Kassin - Os jeans têm que ser justos e pronto. Não me importo com marcas. Eu sou uma caçadora de pechinchas.

Sapato?
Katja Kassin - Eu gosto da linha Calli de Jessica Simpson.

Você tem um hobby que surpreenderia a maioria das pessoas?
Katja Kassin - Eu canto karaokê. Amo aprender idiomas (falo 4), estou interessado em um estilo de vida saudável e como principalmente vegano.

O que é algo sobre você que muitas pessoas não sabem?
Katja Kassin - Nos últimos três anos, tenho frequentado a escola para fazer meu bacharelado em psicologia. Eu só tenho algumas unidades restantes e estou preparando minha inscrição para a pós-graduação no momento. Eventualmente, quero me tornar uma psicóloga licenciada.

Você tem algum talento especial?
Katja Kassin - Eu sou uma boa dona de casa.

Como é o seu dia normal? Um dia na vida de Katja Kassin ...
Katja Kassin - Se é dia de aula, eu levanto cedo, vou para a aula e depois da aula costumo ir para a academia. Meus fins de semana são gastos fazendo lição de casa, estudando para exames ou escrevendo trabalhos. Fora isso, eu saio com meu cachorro, leio notícias ou faço algum filme pornô.

Qual é a melhor maneira de seus fãs entrarem em contato com você?
Katja Kassin - Eles podem me seguir no twitter.

Pablo Aluísio. 

Crônicas do Cinema Adulto - Parte 69

Katja Kassin
Essa gata nascida na Alemanha com o nome de Ute Ebert (Ute Escorcia após se casar) é feita para o sexo, sempre entregando uma cena incrível! Com apenas 1,50m e pesando pouco mais de 45kg, estou impressionado com algumas das coisas que ela é capaz de realizar na tela!

Quando e por que você começou a filmar pornografia?
Katja Kassin - Eu era estudante de Ciência Política e Língua Alemã até o outono de 2000. Depois, tive muitos empregos diferentes que eram cansativos, mal pagos e às vezes muito desagradáveis. Comecei a procurar alternativas. Eu sou um verdadeiro voyeur, eu AMO assistir sexo e por isso AMO transar! Em 2002, comecei fazendo modelagem nua, coisas de garotas solo e cenas suaves. Eu nunca pensei em estar em filmes pornôs hardcore porque nunca tive a oportunidade na Alemanha. Em 2003, conheci alguém que me apresentou a um agente, e imediatamente fui para os Estados Unidos e gravei minha primeira cena hardcore! Fiquei com um pouco de medo porque não sabia se entendia a língua e se as pessoas iriam gostar de mim.

Quando você perdeu a virgindade? Gostou da primeira vez?
Katja Kassin - Perdi minha virgindade aos 16 anos e não gostei porque queria que minha primeira vez fosse especial e realmente não foi. Eu estava namorando um cara há quatro meses; ele era um atleta, então decidimos passar um fim de semana juntos em uma competição em que ele estava. Ele chegou em casa tarde da noite e eu estava dormindo. Ele meio que me empurrou para isso, e eu só queria acabar com isso. Depois que eu disse que nunca mais entraria nesse tipo de situação! Muitos dos meus amigos dizem a mesma coisa, eles não gostaram da primeira vez, mas fica melhor com o tempo.

Como é sua vida sexual pessoal agora?
Katja Kassin - É diferente e muito melhor! Quando você está em um set, um diretor lhe diz o que fazer. Eu fico chateada às vezes porque quando o cara é muito bom eles querem acabar com a cena, e eu fico tipo não, ainda não terminei! Então, na minha vida sexual pessoal, posso fazer mais coisas que quero e dura mais! Além disso, por causa do que fiz no negócio, minha mente abriu mais e posso fazer muito mais e experimentar muito mais.

Você gosta de sexo com mulheres na vida real?
Katja Kassin - A primeira experiência com uma garota foi quando eu tinha 18 anos. Eu a conheci em uma sessão de fotos e estava meio que dando uns amassos com ela depois da sessão. Uma vez que você faz sexo em uma cena, você fica perto um do outro, então não é um problema fazer isso depois. Adoro fazer sexo com mulheres, adoro ter uma mulher com uma cinta e adoro dar a uma mulher com uma cinta. Eu gosto de ter sexo excitante áspero com as mulheres!

Quem são alguns de seus artistas favoritos?
Katja Kassin - Eu amo os artistas negros como Lexington Steele. Eles são muito legais. Eles têm um ritmo e tratam a garota como uma rainha.

O tamanho do pênis importa?
Katja Kassin - Eu gosto dos grandes. Eu gosto do jeito que eles me enchem e esticam minha vagina. Eu gosto de grandes na minha bunda. Os pequenos parecem estranhos porque o músculo não se estica completamente. Há apenas algo sobre isso. Eu não gosto de vibradores pequenos, há um certo tamanho que faz com que se sinta bem quando o músculo se estica.

Quando foi sua primeira experiência com Anal, e foi bom?
Katja Kassin - Quando eu tinha 19 anos, tentei pela primeira vez na minha vida privada com meu namorado na época. eu não gostei. Ele não sabia como fazer isso comigo. Você tem que lembrar a um idiota que não é como uma vagina, você simplesmente não pode enfiar com tudo. Você tem que prepará-lo primeiro. Acho que foi mais psicológico, não consegui relaxar porque tinha medo de fazer. Estou feliz por ter feito isso em particular primeiro, porque agora posso fazer isso nas minhas cenas. Eu gosto muito de levar na bunda com alguém que sabe o que está fazendo, dá uma sensação de prazer que não consigo descrever! Eu amo isso e acho que faltaria algo se eu nunca fizesse isso.

Como você gosta do negócio e quais são seus planos depois?
Katja Kassin - Eu amo o negócio! Eu fiz tantas coisas que eu nunca teria tentado como mais de um cara, dupla penetração, dupla anal. É maravilhoso! Além disso, eu amo os fãs, eles são tão bons para mim! Eu não pensei sobre o que fazer depois do negócio. Talvez voltar aos meus estudos e encontrar uma carreira que eu goste, mas por enquanto vou continuar fotografando e fazendo o que amo fazer!

Pablo Aluísio.

quarta-feira, 9 de abril de 2003

Crônicas do Cinema Adulto - Parte 68

Katja Kassin
Quais DVDs você recomendaria para um fã seu?

Katja Kassin - Contanto que eles comprem um DVD ou adquiram uma assinatura de qualquer site adulto, eles fizeram uma ótima escolha. Eu sei que isso soa como um disco quebrado, mas assistir pornografia gratuita e pirata em sites de tube prejudica seu artista favorito.

Você mudaria alguma decisão ou escolha que fez em sua carreira, olhando para trás?

Katja Kassin - Eu não faria. A razão para isso é que eu tenho muito respeito pelo meu eu mais jovem, a garota alemã de 23 anos que veio para os EUA sozinha com 200 dólares no bolso e nem mesmo falava muito inglês. seria muito condescendente comigo se eu, como uma mulher adulta agora, olhasse para trás e julgasse essa garota com o privilégio da visão retrospectiva e da sabedoria adquirida em quase 15 anos de experiência extra de vida. 

Você é casada, como seu marido lida com sua carreira nesse tipo de mercado? 

Katja Kassin - Ele lida bem. Na realidade, quando ele começou a me namorar, ele já sabia o que eu fazia. Ele, na verdade, gostava muito dos meus filmes e ainda gosta. Posso dizer que casei com um dos meus fãs. 

Algumas pessoas disseram que seu nome tem SS da Alemanha nazista, o que que você acha disso? 

Katja Kassin - Eu fico chocada em saber que as pessoas não entenderam ainda meu nome!  Kassin aproveita o SS de Ass. É um trocadilho, nada mais. Na minha Juventude participei de passeatas do antinazismo. Então, para mim, é chocante alguém levantar essa bola. Eu sou da Alemanha, na Alemanha aprendemos o perigo do nazismo. 

Você é heterossexual na vida real?

Katja Kassin - Sim, sou heterossexual, mas respeito todas as minorias. Na realidade, em uma transa eu sinto falta de pica. E isso é tudo.

Pablo Aluísio. 

Crônicas do Cinema Adulto - Parte 67

Savannah Bond
Depois de tantas tragédias envolvendo pornstars com o nome de Savannah, era de se esperar que nenhuma outra garota fosse adotar esse nome que passou a ter uma conotação ruim em Los Angeles, no centro da indústria dos filmes adultos americanos. Mas eis então que em 2019 surgiu uma nova Savannah no meio. Só que essa nova garota não é americana, mas sim australiana. Nascida em 1990 na cidade de Melbourne, na Austrália, ela decidiu procurar sua fatia na fortuna que gera esse tipo de entretenimento adulto.

Atributos físicos certamente não lhe faltam. Ela é loira, de lindos cabelos lisos dourados, alta (bem acima da média) e com um corpo do tipo "arrasa-quarteirão". Como recém entrou no ramo nenhuma grande tragédia lhe aconteceu - e esperamos sinceramente que nunca venha a acontecer e que ela rompa com a chamada "maldição de Savannah".

Um aspecto interessante é que ela odeia todos os tipos de pensamentos preconceituosos que surgem quando ela fala que é australiana. Já se irritou várias vezes em entrevistas, quando se falam nos bichos venenosos (e gigantes) daquela ilha continental situada na Oceania. Conversar sobre Koalas e cangurus também não fazem a cabeça de nova estrela. De qualquer maneira, os dólares andam jorrando em sua conta bancária. Vamos ver se sua carreira será longa. Boa disposição ela certamente tem mostrada nas cenas que fez até agora!

Pablo Aluísio. 

terça-feira, 8 de abril de 2003

Crônicas do Cinema Adulto - Parte 66

Julia Bond
Quem reapareceu recentemente foi a pornstar Julia Bond. Não se enganem com o nome de agente secreto inglês. Na verdade ele tem origens latinas, como bem prova seu talento em cena, principalmente quando aproveitava para explorar seu lindo corpo, com destaque para seu bumbum. Como também era linda de rosto acabou sendo muito requisitada para aparecer nas capas ods filmes o que lhe trouxe o apelido de "Rainha das capas". Realmente dificilmente um fã de pornô iria resistir a um rostinho lindo desses. 

Savannah Gold
Outra história triste envolvendo atrizes de filmes adultos é a da jovem Natalie Heck. Quando entrou para o pornô ela adotou o nome de Savannah Gold. Definitivamente não foi uma boa ideia. A Savannah original, dos anos 90, havia se matado com um tira de pistola na cabeça após bater seu carro em uma rua de Los Angeles. Drogada e surtada, tirou sua própria vida com vinte e poucos anos, algo que chocou a indústria de filmes adultos dos Estados Unidos.

Essa nova Savannah adotou o nome sugestivo de Savannah Gold. Até que a garota loira de grandes seios começou bem no ramo, fazendo sucesso. Entretanto foi vítima de um crime bárbaro quando estava em Londres, numa turnê de dança. Quando saía do estúdio, altas horas da madrugada, foi atacada por um desconhecido. Era para ser apenas um roubo comum, mas algo deu errado. O criminoso acabou cortando a garganta de  Natalie. Ele roubou seus pertences e fugiu. Ela foi encontrada morta no dia seguinte, caída no chão.

Quando a triste notícia se espalhou boatos começaram a surgir. Coisas terríveis como a história de que ela teria sido decapitada. Outros diziam que havia sobrevivido, indo se tratar na Espanha. Outros ainda afirmaram que ela tinha sofrido uma overdose de drogas. Qual era a história real? A prisão de um suspeito de 26 anos, que ja tinha ficha na polícia de Londres resolveu tudo. Ele foi preso, julgado e condenado a 40 anos de prisão pela morte da pornstar. Assim foi encerrado mais um triste capítulo envolvendo uma performance do mundo pornô. 

Pablo Aluísio. 

Crônicas do Cinema Adulto - Parte 65

E qual seria o tipo de mulher que a indústria americana de filmes adultos mais valoriza? Certa vez um produtor famoso respondeu sem pensar duas vezes: "O que mais procuramos é um tipo padrão de garota. Ela precisa ter olhos azuis, ser loira, possuir grandes seios e se possível ter uma beleza fora do comum". O surgimento de Silvia Saint (foto) marcou um momento de virada dentro da indústria. Essa tcheca tinha todos os requisitos. Os seios não eram tão grandes, mas era ideais para seu padrão físico. Já o rosto, era outro nível, impressionante para os produtores. Um deles resumiu a questão: "A Silvia Saint tinha uma beleza fora do normal. Parecia uma princesa da Disney!".

Depois da Silvia Saint os padrões mudaram dentro da indústria. Nos anos 70 e até mesmo nos anos 80 qualquer mulher mediana seria contratada por uma produtora pornô. Até porque nem havia oferta de mão de obra na época. Um produtor relembra: "Só as mulheres com muitos problemas pessoais entravam no pornô! Era coisa de prostituta mesmo. Prostituta de rua ou de beira de cais. A partir dos anos 90 muitas garotas lindas entraram no negócio! Hoje em dia só as muito bonitas se tornam estrelas. Não há mais espaço para as mulheres feias. É uma carreira que se bem administrada pode tornar qualquer uma delas rica!".

Embora haja diversidade nas produções adultas, essa não é uma questão central. Há pornstars negras que fazem sucesso, mas o brilho e a fama recai mesmo nas garotas caucasianas. E quanto mais jovens, melhor. Claro, sempre se respeitando a idade mínima de 18 anos. Quando uma jovem com aparência muito adolescente aparece nas produtoras, a escolha se torna mais criteriosa. "No passado alguns produtores foram presos por contratar menores. Elas trouxeram documentos falsos. Hoje em dia contratamos até detetives para descobrir se a garota é mesmo maior de idade"" - diz um diretor.

Outro produtor negro resumiu a questão: "O público masculino quer ver brancas, loiras e bonitas. Algumas vezes fazemos elas transarem com negros bem dotados, algo que no mundo real chocaria os mais conservadores, os racistas. É um fetiche mesmo!. Eu estou sempre atrás das brancas. Uma vez um cara disse que eu deveria ir para a África para selecionar belas negras. Eu disse que não! O público voyeur quer ver loiras suculentas. Eu sou um vendedor, vendo o que eles querem consumir" - resumiu seu ponto de vista.

Pablo Aluísio.