Eu entendo perfeitamente o apego que a maioria das pessoas possuem em relação aos personagens religiosos. Não acreditar em nada pode ser algo bem desesperador. O mundo é tão cruel, tão cheio de injustiças que se pensar que não existe um Deus que vá punir os ladrões, os assassinos, os corruptos, pode levar facilmente muitas pessoas ao desespero completo. Imagine o pai que viu seu filho ser morto por um criminoso que conseguiu fugir. Sem a ideia de Deus, de uma justiça divina, como esse homem iria continuar vivendo? A carga emocional iria destruir esse bom homem em momento trágico de sua vida.
Agora imagine uma situação reversa onde os pais morrerem e os filhos ficaram para trás. Sem o conforto da existência de Deus, de que os familiares vão se encontrar em uma existência no além, no céu, como ficariam psicologicamente essas pessoas? Morreu e pronto - é só isso mesmo? O ser humano seria pura carne e nada mais? O mais estranho de tudo é que o judaísmo em seus primórdios acreditava apenas nisso. O ser humano ao morrer deixava de existir. Deus absorvia o sopro da vida e nada mais sobraria daquele ser humano que um dia viveu, amou, sorriu.
Só muito posteriormente o judaísmo, absorvendo ideias do Zoroastrismo e também da filosofia grega, concebeu as primeiras ideias de alma, vida após a morte, céu, inferno, Deus e o diabo. É duro, mas a história mostra justamente isso que escrevo aqui. Houve toda uma construção religiosa que mudou até mesmo o judaísmo.
O judaísmo antes do cativeiro da Babilônia em pouco se parece com o judaísmo depois desse exílio em terras estrangeiras. Os judeus no cativeiro tiveram contato com outras religiões, outras filosofias e nesse processo de absorção cultural mudaram e mudaram para sempre. E com toda essa construção finalmente o ser humano ficou mais aliviado na dor da existência. O conceito de justiça divina inclusive deve ser a mais poderosa ideia de todos os tempos. Há de se existir um Deus que no plano espiritual vai punir os malfeitores, os criminosos,as pessoas ruins. As boas ganharão o Reino de Deus, amém!
Pablo Aluísio.
terça-feira, 25 de março de 2008
segunda-feira, 24 de março de 2008
Revolução Francesa: Do iluminismo ao Terror
Então surgiu um grupo de escritores, filósofos e sociólogos que ousaram fazer a pergunta óbvia: Por que um nobre teria mais direitos do que um homem comum do povo? A linhagem familiar o colocava em um patamar mais superior aos demais. Sangue azul? Balela, o sangue dos príncipes era tão vermelho como o de que qualquer outro plebeu do povo. Não havia razões racionais para essa desigualdade toda. E assim homens como Jean-Jacques Rousseau, Charles-Louis de Seconda (Montesquieu), John Locke, Voltaire, Denis Diderot e outros pensaram em um mundo diferente, onde não haveria tanta desigualdade social.
E assim temos os dois lados da revolução francesa. Um teórico, iluminado, muito inteligente e espirituoso. Uma nova forma de pensar nosso mundo. Do outro lado porém surgiu o lado prático, violento, fincado no ódio puro, no gosto de sangue. Sim, porque nenhum pensador iluminista pensou que membros do povo com grandes facas de cortar peixe invadiriam palácios, fazendo justiça pelas próprias mãos. Eles não pregaram que as cabeças dos nobres deveriam ser expostas em estacas. Nem que fossem mortos na guilhotina. O fato é que a revolução francesa, que havia sido inspirada pelos mais nobres valores, acabou em um banho de sangue, impulsionado pelos mais sórdidos instintos humanos. Literalmente cabeças rolaram nas escadarias palacianas onde vivia a velha nobreza europeia.
Em minha opinião a revolução francesa se tingiu com o vermelho sangue que corria do reino das trevas de ódio. Quando leio sobre as desgraças que se abateram sobre a família real francesa, com as decapitações de Luís XVI e Maria Antonieta, além da morte indigna do jovem filho deles, abandonado à própria sorte em uma cela imunda que o matou, não posso deixar de pensar que tudo foi uma grande barbárie. O pensamento iluminista que deu origem a tudo estava correto. A forma como foi colocado em prática revela o modo bárbaro como tudo foi feito. Por isso as cores da bandeira da França até hoje me lembram do vermelho do sangue derramado, do azui dos nobres assassinados e do branco da paz que nunca valeu naqueles dias terríveis.
Pablo Aluísio.
Hitler: Tentativa de Assassinato
Hitler: Tentativa de Assassinato
Um fato curioso ocorreu quando Hitler anunciou que iria fazer um discurso numa cervejaria de Munique, na Alemanha. Um jovem trabalhador, socialista, decidiu que iria dar fim ao sanguinário ditador. Ele era marceneiro e de forma sorrateira colocou uma bomba dentro de uma coluna de madeira, situada bem atrás onde o ditador iria falar. Essa tentativa de assassinato só não deu certo porque Hitler saiu da cervejaria 13 minutos antes da bomba explodir! Pois é, até os mais tirânicos líderes da história também tinham a sorte ao seu lado!
Pablo Aluísio.
domingo, 23 de março de 2008
A Bíblia é uma Mitologia? A Questão da Arqueologia
Há muitos séculos a Arqueologia tenta encontrar vestígios da existência dos principais personagens do Velho Testamento. Os grandes patriarcas como Abraão e Moisés. Pois bem, depois de muito procurar nas regiões onde as histórias se passam, a verdade pura e simples é que nunca foi encontrado nada!
Não há vestígios de uma grande migração populacional como descrito no Exodus. Não há prova nenhuma da existência de Moisés que segue sendo citado apenas nas páginas do Velho Testamento. Embora sua história tenha sido grandiosa, a ponto de enfrentar o poder de um Faraó do Egito, o fato é que não se encontra qualquer registro da existência de Moisés no imenso acervo deixado pelo povo do Egito Antigo.
Há Faraós muito mais antigos que Moisés, cuja história hoje em dia se conhece bem por causa dos inúmeros registros históricos. Só que Moisés é nulo em termo de registros encontrados pela Arqueologia. Assim, no momento em que esse texto está sendo escrito, a posição da História e da Arqueologia é uma só: Moisés é um personagem de ficção, pura literatura. Os eventos narrados nas páginas do Velho Testamento nunca aconteceram. É fantasia.
O mesmo acontece com Abraão, Isaac, Jacó e todos os demais. Nem vou citar aqui Adão e Eva, porque claramente o Gênesis é uma fábula. Um conto de fadas. Muito imaginativo, cheio de personagens de fantasia, como a cobra, etc, mas jamais houve Jardim do Éden, Paraíso, etc. É um conto que tenta explicar as origens da humanidade, tal como inúmeros outros que foram escritos no mundo antigo. Não há absolutamente nada de verdadeiro nessas narrativas milenares.
Pablo Aluísio.
O Final de Henrique VIII
O Final de Henrique VIII
No final de sua vida, Henrique VIII era apenas a sombra do que um dia havia sido. Ele tinha uma ferida podre na perna, mal cheirosa, que afastava todos de sua presença. Havia adquirido o ferimento após cair do cavalo em uma competição medieval onde disputava com uma grande lança a chance de derrubar seu adversário na arena. Estava extremamente obeso, pesando mais de 180 quilos! Tinha delírios, afirmando que Ana Bolena vinha em sua cama à noite lhe assombrar. Foi o triste fim de um dos soberanos símbolos da chamada Era do Absolutismo absoluto na Europa! Embora tivesse buscado a vida inteira por um herdeiro masculino, a coroa acabou sendo herdada por sua filha, a Rainha Elizabeth I.
Pablo Aluísio.
sábado, 22 de março de 2008
Dwight D. Eisenhower
Dwight D. Eisenhower
Foi o general norte-americano que comandou as forças armadas de invasão durante a Segunda Guerra Mundial durante o Dia D, a operação militar que mudou os rumos da maior guerra da história. Depois da vitória contra os nazistas ele se tornou um homem consagrado em solo americano. Deixou a farda de lado e encaminhou-se para a política onde foi também muito bem sucedido se tornado presidente dos Estados Unidos em dois mandatos, entre os anos de 1953 a 1961. Nesse período os Estados Unidos viveram anos de muita prosperidade econômica e riqueza cultural, principalmente na música com o surgimento do rock e no cinema, com vários clássicos sendo lançados nas telas.
Pablo Aluísio.
Segunda Guerra Mundial: Bismarck
Segunda Guerra Mundial: Bismarck
Esse navio de guerra era considerado a joia da coroa da Marinha nazista durante a Segunda Grande Guerra Mundial. Em uma força naval sem porta-aviões e baseada no serviço de submarinos avançados (os famosos U-boats), esse encouraçado saiu do porto com a missão de impor a dominação dos mares para a Alemanha. Só que no final de tudo ele mal conseguiu fazer sua primeira viagem, sendo afundado pela Marinha inglesa. Foi uma grande decepção para Hitler e seus comparsas.
Pablo Aluísio.
sexta-feira, 21 de março de 2008
A Cabeça de Maria Antonieta
A Cabeça de Maria Antonieta
Não se sabe ao certo onde foi parar a cabeça da Rainha Maria Antonieta após ela ser guilhotinada na Revolução Francesa. O carrasco, após a execução, a levantou para que o público ovacionasse o fim do antigo regime. Depois ela foi jogada numa carruagem. Dizem que teria sido comprada pela Madame Marie Tussaud para que ela fizesse um molde para seu famoso museu de cera (algo que realmente aconteceu). Mas depois disso o paradeiro desse estranho e mórbido objeto desapareceu para sempre. Havia boatos de que um Marquês teria comprado sua cabeça a Tussaud e levado para a distante Prússia, mas nada foi realmente confirmado por historiadores. A única coisa que se sabe é que em sua cova coletiva, onde o corpo da Rainha foi recuperado depois, embaixo de cal, não havia sua cabeça! O que será que aconteceu com a cabeça da Rainha Maria Antonieta?
Pablo Aluísio.
Hitler e o Holocausto
Inicialmente Hitler não tinha o plano de exterminar o povo judeu. Ele procurava por outra saída, algo no sentido de expulsar os judeus da Alemanha, num programa de migração forçada deles. Era algo no sentido de transformar a vida dos judeus em algo tão insuportável que eles teriam que ir embora. Não havia política de extermínio. Assim o Estado alemão iria fazer vista grossa contra as barbaridades cometidas contra o povo judeu. Eles teriam suas lojas depredadas por pessoas do povo alemão e a polícia não faria nada para impedir, mesmo que tais atos de violência fossem contra a lei. E assim foi feito.
Só mais tarde, quando a insanidade nazista chegou a um ponto absoluto, de não volta, é que finalmente o regime adotou a política de extermínio, chamada de "solução final", ou seja, a eliminação física dos judeus em campos de concentração, a maioria deles localizadas em vastos campos na Polônia ocupada. A solução era tão suja e bárbara que não deveria ser feita, pelo menos opcionalmente, em solo alemão.
O holocausto levou milhões de judeus e outras minorias à morte, em um quadro de assassinato em massa. Mulheres, crianças, idosos, deficientes físicos, todos foram mortos em câmaras de gás, ou por doenças contraídas nos próprios campos de extermínio. O holocausto certamente foi o maior crime já cometido na história da humanidade. E tudo começou pelo fato de Hitler odiar os judeus e todos os povos que não eram considerados arianos, de origem pura dentro da mentalidade distorcida dos nazistas.
Por fim e não menos importante, não se deixe convencer por teorias de revisionismo histórico, como aquelas que negam o holocausto ou que eximem Hitler de ter participado no planejamento e execução desse triste capítulo da história da Alemanha. É fato que embora não tenha sido esse seu plano inicial, logo depois ele concordou plenamente com o extermínio dos judeus, extermínio esse físico, matança em série, generalizada. Hitler foi tão culpado quanto Himmler, o chefe da SS que supervisionou tudo pessoalmente. Ele tinha ciência do crime, concordou com ele e deu suporte do aparato alemão para que tudo fosse feito.
Pablo Aluísio.
Só mais tarde, quando a insanidade nazista chegou a um ponto absoluto, de não volta, é que finalmente o regime adotou a política de extermínio, chamada de "solução final", ou seja, a eliminação física dos judeus em campos de concentração, a maioria deles localizadas em vastos campos na Polônia ocupada. A solução era tão suja e bárbara que não deveria ser feita, pelo menos opcionalmente, em solo alemão.
O holocausto levou milhões de judeus e outras minorias à morte, em um quadro de assassinato em massa. Mulheres, crianças, idosos, deficientes físicos, todos foram mortos em câmaras de gás, ou por doenças contraídas nos próprios campos de extermínio. O holocausto certamente foi o maior crime já cometido na história da humanidade. E tudo começou pelo fato de Hitler odiar os judeus e todos os povos que não eram considerados arianos, de origem pura dentro da mentalidade distorcida dos nazistas.
Por fim e não menos importante, não se deixe convencer por teorias de revisionismo histórico, como aquelas que negam o holocausto ou que eximem Hitler de ter participado no planejamento e execução desse triste capítulo da história da Alemanha. É fato que embora não tenha sido esse seu plano inicial, logo depois ele concordou plenamente com o extermínio dos judeus, extermínio esse físico, matança em série, generalizada. Hitler foi tão culpado quanto Himmler, o chefe da SS que supervisionou tudo pessoalmente. Ele tinha ciência do crime, concordou com ele e deu suporte do aparato alemão para que tudo fosse feito.
Pablo Aluísio.
quinta-feira, 20 de março de 2008
Louis XV
Louis XV
Chamado de "O Bem Amado" esse Rei da França foi tudo, menos amado por seu povo. Seu funeral foi feito sem a presença do povo, já naquela época bem ressentido com o luxo e a riqueza da monarquia francesa, enquanto o povo passava fome pelas ruas de Paris e demais cidades da França. Louis XV foi um Rei ausente da vida da população, vivendo praticamente recluso no luxuoso Palácio de Versalhes, onde colecionou intrigas e amantes dentro de sua corte corrupta e parasita. Morreu provavelmente de varíola ou qualquer outra doença sexualmente transmissível. Era considerado esnobe e pouco interessado na vida miserável que seu povo vivia em seu reinado. Foi de fato um Rei que criou involuntariamente as sementes da Revolução Francesa que iria decapitar o seu sucessor Louis XVI e sua esposa, a Rainha Maria Antonieta. O povo estava cansado da Dinastia Bourbon e seus monarcas insensíveis aos anseios populares.
Pablo Aluísio.
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