quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

Filmes da Semana - Edição IX

Estou retomando essa lista de dicas de filmes que serão exibidos na TV aberta nessa semana de 30 de janeiro a 4 de fevereiro de 2021. Acredito que sempre tem um bom filme sendo exibido nos canais abertos que o cinéfilo deixou de assistir por um motivo ou outro. No domingo temos dois filmes bem interessantes. O primeiro é "Homem-Formiga" (Globo, Domingo, 12:30). Dos filmes de super-heróis da Marvel esse é um dos mais simpáticos. Esse personagem é bem secundário no mundo dos quadrinhos, mas aqui ganhou um filme divertido, cheio de boas ideias. Assisti no cinema e gostei bastante. O ator Paul Rudd se encaixou muito bem no papel, ficou perfeito! E seguindo no gênero de filmes ação outra boa pedida é o blockbuster "Os Mercenários" (Globo, Domingo, 1:05). A ideia era ótima, reunir todos os atores brutamontes do cinema dos anos 80 em um só filme. Stallone foi o responsável por unir todo esse grupo que conta com Dolph Lundgren, Mickey Rourke, Bruce Willis e Jet Li. O herdeiro dessa turma toda, o inglês Jason Statham também está no elenco.

"Garota Exemplar" (Globo, Segunda, 23:10) é um bom filme. Contando no elenco com Ben Affleck e Rosamund Pike, é uma produção que vale a pena conferir. Passou meio batido nos cinemas brasileiros, mas compensa a exibição, mesmo que o Ben Affleck não seja o melhor ator do mundo. Aqui ele conseguiu superar seus falhas e até que surpreende em um drama mais tenso. Esse será o filme de Tela Quente em um horário bem ruim (por causa do BBB). Para quem curte animação eu deixo a recomendação de "Megamente" (Globo, Terça, 15:00). Aqui o roteiro faz uma homenagem aos antigos filmes de ficção da década de 1950. Quem aprecia história do cinema Sci-fi vai pegar várias referências.

E por falar em Sci-fi... Nessa semana será exibido o bom "MIB - Homens de Preto 2" (Globo, Quarta, 15:00). É a tal coisa, essa franquia, que rendeu muito dinheiro nos cinemas, tem um espírito leve, de nunca se levar à sério. Tudo foi baseado em uma história em quadrinhos que não fez sucesso nenhum em seu lançamento original. No cinema rendeu excelentes bilheterias, muito por causa do carisma de Will Smith e da boa atuação de Tommy Lee Jones, que só precisou mesmo fazer cara de poucos amigos para agradar aos fãs dessa séria cinematográfica. O cachê da dupla ficou tão inflacionado com o sucesso dos dois primeiros filmes que o estúdio simplesmente deixou de levar a franquia em frente. Não compensava mais. Houve um terceiro filme e parou por aí.

Para quem aprecia cinema nacional vale a indicação do filme brasileiro "Lisbela e o Prisioneiro" (Globo, Quarta, 01:40). È uma produção com linguagem mais moderna, típica do cinema do ótimo diretor Guel Arraes, mas com roteiro baseado na cultura popular. O ator Selton Mello justifica mais uma conferida. Em seguida ainda haverá a exibição de um terror B muito bom, muito indicado mesmo para quem curte filmes de suspense. Se trata de "Temos Vagas" (Globo, Quarta, 03:00). Incrível ter três bons filmes para assistir em um mesmo dia, todos pela Rede Globo, que aliás é atualmente o único canal de TV aberta a ter uma boa programação de filmes interessantes para se assistir.

Outras duas indicações nessa semana são "Capitão Phillips" (Globo, Quinta, 01:50), ótimo filme com Tom Hanks a ser exibido pelo sessão Corujão I e "Bater Ou Correr" (Globo, Sexta, 15:00) que será exibido no dia seguinte na boa e velha Sessão da Tarde. O primeiro traz um roteiro baseado em fatos reais quando um grupo de piratas modernos da desolada Somália, na África, torna um refém toda a tripulação de um grande navio americano. O segundo é indicado para quem curte os filmes de luta do Jackie Chan. Owen Wilson também ajuda a chegar no final do filme. A diversão para esse público certamente estará garantida.

Pablo Aluísio.

Filmes da Semana - Edição VIII

Filmes da TV Aberta: Semana (6/01 a 12/01/2019) - Ano novo, novos filmes. No domingo a Rede Globo exibe em Temperatura Máxima o filme "Piratas Do Caribe - No Fim Do Mundo", com Johnny Depp; Keira Knightley, Geoffrey Rush e Orlando Bloom. Essa já se tornou uma longa franquia de filmes, com resultados irregulares. Comercialmente porém segue sendo um grande sucesso, tanto de bilheteria como de audiência, quando os filmes são exibidos na TV. O público gosta, é inegável. Outro filme interessante que a Globo exibe nesse domingo às 23:15 é "Batman: O Cavaleiro Das Trevas Ressurge". Considerado o terceiro e mais fraco exemplar da trilogia dirigida por Christopher Nolan, não quer dizer que seja um filme ruim, longe disso, apenas não consegue ser a obra prima que havia sido o filme anterior. Se comparado porém ao que se assiste por aí certamente é um filme muito superior. Sem dúvida um marco do Batman no cinema.

Na segunda a Globo exibe em Tela Quente o filme "Animais Fantásticos E Onde Habitam". Esse aqui é especialmente indicado para quem gosta da série "Harry Potter" pois o universo é o mesmo, apenas com outros personagens da mesma linha. Com farto uso de efeitos especiais de última geração e uma linda direção de arte (design de produção), é aquele tipo de filme muito bonito de se ver, ideal para as crianças, só que sem o carisma e a importância de Harry Potter. De qualquer maneira é um ótimo programa para quem ainda não viu no cinema. Para quem curte terror a Globo no Corujão (1:45 da madrugada) vai exibir "Atividade Paranormal: Marcados Pelo Mal". Franquia de filmes de terror de que nunca gostei muito, mas que tem seus fãs. Nesse mesmo dia a Record vai exibir pela tarde o bom "Os Thunderbirds", filme com atores inspirado na famosa série inglesa de marionetes que foi inclusive exibida no Brasil. Para os mais nostálgicos. 

Na terça dia 8, a Globo programou para a Sessão da Tarde a simpática animação "Bolt - Supercão". Esse é ideal para a garotada em férias. Chamo atenção também para a madrugada, no Corujão, onde será exibido o bom thriller político de ação "Inimigo Do Estado" com Will Smith, Gene Hackman, Jon Voight. O filme "Battleship: A Batalha dos Mares" será exibido pela Record às 22:45hs. Um filme com muitos efeitos especiais, mas com roteiro fraco. Vale pelas boas imagens criadas em computação gráfica e é só. Na quarta-feira nada de bom será exibido. Na quinta outra animação legal na Sessão da Tarde, com o divertido "Turbo". A Globo sempre acerta nas animações nesse horário da tarde. Na sexta, no Corujão I (1:50hs) temos uma pequena surpresa, a exibição do filme "10 Coisas Que Eu Odeio Em Você". Com Heath Ledger e Julia Stiles, é um filme dos anos 90 que na época fez bastante sucesso entre os jovens. Vale a pena rever ou descobrir pela primeira vez caso você seja jovem demais hoje em dia para ter visto naqueles anos.

Na sexta-feira o destaque vai para a Record que irá exibir na Super Terla (23:30hs) o filme "Drácula: A História Nunca Contada". É a tal coisa, é um terror com bastante efeitos digitais que tem seus fãs e também seus detratores. De minha parte considero um filme até bom, bacaninha. Nada demais, porém funciona como pura diversão. O Drácula não deve mesmo ficar muito tempo fora das telas, quanto mais filmes novos sobre o Conde, melhor! E para quem gosta de comédia, no sábado a Record exibe também "O Professor Aloprado" no Cine Aventura, às 15:00hs. Esse é um daqueles filmes cuja diversão é certeira, sem falhas. Então, escolha o seu filme e boa sessão!

Pablo Aluísio.

terça-feira, 24 de janeiro de 2017

O Demonologista

Aqui vai uma dica de livro para os leitores do blog. Se trata de "O Demonologista" do escritor Andrew Pyper. Do que trata o enredo? Basicamente é uma longa narração em primeira pessoa do personagem David Ullman. Ele é um professor universitário especializado em mitologia e religião. Durante toda a sua carreira ele lançou trabalhos acadêmicos cujo objeto de estudo era justamente a mitologia envolvendo demônios e forças do mal. Certo dia ele é procurado por uma mulher misteriosa que lhe faz um convite para ir até Veneza, na Itália.

Nada fica muito claro sobre o tipo de serviço que ele fará por lá, porém como sua vida pessoal não anda nada bem (sua mulher está apaixonada por outro homem e quer o divórcio) ele resolve fazer a viagem ao lado de sua pequena filha de nove anos. Uma garota inteligente e muito parecida com ele, com o mesmo modo de ser e agir. Uma vez em Veneza o professor é convidado a ir até uma casa no subúrbio da cidade. Lá um homem misterioso o leva até um quarto nos fundos onde ele é finalmente confrontado por um sujeito acorrentado, preso a uma cadeira, supostamente possuído por um demônio secular. Pyper é um cético, um ateu convicto e por essa razão pensa estar na presença apenas de um pessoa com sérios problemas mentais, o que ele nem desconfia é que a partir daí sua vida vai literalmente virar pelo avesso.

É um livro até curto, com meras 200 páginas, que procura seguir os passos de outros livros famosos como, por exemplo, "O Código Da Vinci". O próprio personagem principal, um especialista em religião e cultura antiga já revela esse aspecto da obra. Além disso o autor não está muito preocupado em ir a fundo na questão, mas apenas em divertir (e se possível também assustar) seu leitor. A prosa por essa razão passa longe de ser rica ou rebuscada, optando por uma linguagem comum, cotidiana. De vez em quando surgem alguma citação mais profunda, mas o livro nunca deixa o superficial. Provavelmente seja levado em breve para as telas, embora particularmente acredite que não haja nada demais em suas páginas. Para quem curte literatura de horror pode até funcionar. Para quem deseja algo mais substancial certamente vai ser um pouco decepcionante.

Pablo Aluísio.

segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

Dominação - Curiosidades

10 Curiosidades Sobre o Filme Dominação:

1. O filme retoma o tema do exorcismo, tal como celebrado na história do cinema desde o clássico "O Exorcista". A produção está em cartaz em todo o Brasil.

2. No enredo temos um protagonista com poderes especiais. Ele é um exorcista que consegue entrar na mente das pessoas que estão possuídas por demônios. Isso lhe dá uma grande capacidade de luta contra essas possessões satânicas.

3. Seu poder porém é desafiado quando encontra um garoto que também tem os mesmos dons que o exorcista, dando origem a uma verdadeira batalha pela almas sofredoras dos que estão sob controle de Satanás.

4. O filme teve produção complicada. As filmagens foram finalizadas em 2013, mas o estúdio encontrou diversos problemas na pró-produção. Só em 2016 o filme conseguiu finalmente chegar nas telas de cinema.

5. O ator Aaron Eckhart procurou fazer uma extensa pesquisa para o filme. Seu laboratório consistiu em conhecer pessoas que lidam com o tema exorcismo na vida real. Ele se consultou com padres exorcistas autorizados pelo Vaticano para fazer o ritual secular de expulsão de demônios do corpo de fiéis..

6. Segundo o diretor Brad Peyton o ator Eckhart teria inclusive participado de um ritual de exorcismo real realizado em Nova Iorque, informação não confirmada oficialmente nem pela Igreja Católica e nem pelo estúdio.

7. O filme teve um orçamento modesto, meros cinco milhões de dólares. Isso ajudou a gerar lucro rapidamente, sendo que a produção já recuperou seus custos nas bilheterias. Vários estúdios cinematográficos estão se especializando em produzir filmes de terror a baixo custo. O retorno tem sido quase sempre certo.

8. Esse é o terceiro filme lançado em larga escala do diretor Brad Peyton e também seu primeiro terror a chegar no circuito comercial. Antes ele havia dirigido o filme de aventura ao estilo juvenil "A Viagem 2: A Ilha Misteriosa" e o filme de cinema catástrofe "Terremoto: A Falha de San Andreas".

9. Em termos de crítica "Dominação" tem sido recebido com reservas, mas o saldo acabou sendo mais positivo do que era esperado.

10. O roteirista Ronnie Christensen jamais havia escrito um roteiro de terror. Sobre isso ele disse: "As pessoas hoje em dia andam bem céticas sobre assuntos espirituais, como rituais de exorcismo, etc. Acredito que há um mistério envolvendo essas coisas que fogem da racionalidade e compreensão dos seres humanos. É certo que existe algo a mais, basta procurar."

Pablo Aluísio.

domingo, 22 de janeiro de 2017

Sozinho em Berlim

Título no Brasil: Sozinho em Berlim
Título Original: Alone in Berlin
Ano de Produção: 2016
País: Inglaterra, França, Alemanha
Estúdio: IFC Films
Direção: Vincent Perez
Roteiro: Achim von Borries, Vincent Perez
Elenco: Emma Thompson, Daniel Brühl, Brendan Gleeson, Mikael Persbrandt
  
Sinopse:
Baseado numa história real o filme conta o que aconteceu com o casal alemão Quangel em Berlim durante a II Guerra Mundial. No campo de batalha morre o único filho de     
Otto (Brendan Gleeson) e Anna Quangel (Emma Thompson). Eles ficam devastados quando recebem a notícia. E o mais doloroso de tudo é saber que o jovem morreu por causa de uma ideologia mentirosa e falsa, que estava enganando todo o povo da Alemanha. Como eles poderiam resistir ao Nazismo naquele momento tão conturbado? Eles resolvem então espalhar por toda a cidade cartões com mensagens contra o regime. Uma oposição feita nas sombras e com coragem.

Comentários:
Esse filme foi indicado ao Urso de Ouro no último Berlin International Film Festival. É uma história muito interessante, mas pouco conhecida, de um casal que procurou resistir ao Nazismo dentro da própria Alemanha, diante de um dos regimes mais duros e opressivos que já se conheceu. Após o filho morrer servindo ao III Reich, marido e esposa resolvem distribuir cartões de oposição ao Nazismo pelas ruas, prédios e casas. Tudo feito de maneira sutil e nas sombras. Não havia imprensa livre e era impossível criticar os absurdos do regime de Hitler. Qualquer manifestação contrária ao seu regime era considerado um crime de alta traição punido com a morte. Assim Otto e sua mulher Anna fazem o que era possível diante daquele sistema. Eles escrevem pequenos cartões com mensagens contra Hitler e o Nazismo. Depois os distribuíam em lugares públicos, sem que ninguém os vissem. Os cartões obviamente logo chegaram nas mãos das autoridades e assim começa imediatamente uma verdadeira caça aos subversivos ao pensamento nazista. O filme se desenrola durante esse período. Otto, um trabalhador comum, um homem do povo, lutando com as armas que tinha em mãos contra a dominação brutal de Hitler e seus seguidores.

Essa história tem nuances bem importantes, que mostra nitidamente a importância de certos valores democráticos como a livre imprensa, o direito de opinião e a necessária existência de uma oposição política. Nada disso existia durante o regime nazista alemão, demonstrando o quanto pode ser desastroso um sistema onde não existem barreiras democráticas para barrar os abusos e ilegalidades dos que estão no poder. Outro aspecto interessante é desvendar como mesmo dentro das entranhas do poder nazista havia arbitrariedades, como no caso mostrado no filme de um investigador policial inteligente e profissional que era completamente subjugado pelos violentos membros da famigerada SS. A estupidez se impondo pela força contra a inteligência e a racionalidade dedutiva do trabalho de investigação. Outro ponto importante desse filme é demonstrar que havia sim um pensamento de oposição dentro da própria sociedade alemã, mesmo que ele fosse violentamente suprimido pela truculência nazista. Em suma, um bom filme que resgata mais uma história de coragem durante a Guerra. Uma história aliás que deveria ser bem mais conhecida nos dias de hoje.

Pablo Aluísio.

sábado, 21 de janeiro de 2017

Segredos de um Crime

Título no Brasil: Segredos de um Crime
Título Original: Shadow of Doubt
Ano de Produção: 1998
País: Estados Unidos
Estúdio: Largo Entertainment
Direção: Randal Kleiser
Roteiro: Myra Byanka, Raymond De Felitta
Elenco: Melanie Griffith, Tom Berenger, Craig Sheffer, James Morrison
  
Sinopse:
Após a morte brutal da filha de um bem sucedido homem de negócios, o rapper Bobby Medina é preso, acusado do crime. Com um histórico de envolvimento com drogas e violência ele se torna o principal suspeito do assassinato. A advogada Kitt Devereux (Melanie Griffith) é então enviada para atuar na sua defesa perante o tribunal. Ela desconfia que tudo não passa de uma grande conspiração para a prisão do acusado. O que se busca é efetivamente livrar o verdadeiro assassino da prisão.

Comentários:
Um bom filme de tribunal que hoje em dia segue pouco lembrado. Ok, muitos jamais vão conseguir engolir a estrela Melanie Griffith como uma advogada astuta e inteligente. A atriz nunca foi por essa linha em sua carreira. Suas personagens sempre foram bem diferentes disso. O curioso porém é que ela acaba convencendo, principalmente por causa do roteiro que é bem estruturado e não deixa falhas e nem pontas soltas em seu enredo. Tom Berenger também é outro bom motivo para se rever essa produção. Sempre admirei seu trabalho como ator, desde os tempos de "Platoon". Ele nunca chegou a se tornar um astro de primeira grandeza em Hollywood, isso é verdade, mas tampouco deixou de atuar em bons filmes como esse. Outro fato que contas pontos em favor de "Shadow of Doubt" é a própria trama de mistérios que envolve o crime. Em uma só linha de investigação você encontrará todos os tipos de conspirações, envolvendo até mesmo uma candidatura à presidente dos Estados Unidos. Para quem gosta desse tipo de filme, com muitas reviravoltas na história, é um prato cheio. Assista e tente seguir o fio da meada, descobrindo antes a identidade do verdadeiro assassino.

Pablo Aluísio.

Shakespeare Apaixonado

Título no Brasil: Shakespeare Apaixonado
Título Original: Shakespeare in Love
Ano de Produção: 1998
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures
Direção: John Madden
Roteiro: Marc Norman, Tom Stoppard
Elenco: Gwyneth Paltrow, Joseph Fiennes, Geoffrey Rush, Tom Wilkinson, Judi Dench
  
Sinopse:
William Shakespeare (Joseph Fiennes) é um jovem escritor, ainda em busca de seu próprio espaço, que se apaixona pela linda e perfeita Viola De Lesseps (Gwyneth Paltrow) que passa a ser sua musa, fonte de inspiração para sua obra e arte. Completamente apaixonado ele vai finalmente entender que sua paixão simplesmente não basta para transformar seus sentimentos em uma bela história de amor.

Comentários:
Sempre achei muito superestimado esse filme. Em seu ano ele levou todos os grandes prêmios da Academia, inclusive melhor filme, melhor atriz (Gwyneth Paltrow), atriz coadjuvante (Judi Dench), roteiro, direção de arte, figurinos, etc... Um exagero! Quando o filme recebeu essa tonelada de prêmios cheguei a me animar e fui ao cinema conferir - imaginem a decepção! O que encontrei foi um filme pop, falsamente histórico, com um enredo piegas e meloso demais para se levar à sério. Pior do que isso, o filme falha miseravelmente onde não poderia falhar, pois a química entre Gwyneth Paltrow e Joseph Fiennes não existe, é zero! Como um romance pode se sustentar se o espectador não consegue se convencer que os personagens estão efetivamente apaixonados e enamorados, vivendo o amor de suas vidas? Absurdo! Aliás devo dizer que a atriz Gwyneth Paltrow sempre fracassou nesse tipo de papel. Ela tem uma personalidade fria, sem muito calor humano. Sua personagem, que deveria ser pura paixão, acaba sendo apenas pura frieza, com isso tudo desmorona. Claro que há uma bela produção desfilando em cena, com figurinos, reconstituição de época e tudo mais. Em termos de luxo nada falta - porém só isso não faz um grande filme. Tem que ter alma, paixão, romance... coisas que "Shakespeare in Love" definitivamente não tem para passar ao público.

Pablo Aluísio.

sexta-feira, 20 de janeiro de 2017

Temporada de Caça

Título no Brasil: Temporada de Caça
Título Original: Affliction
Ano de Produção: 1997
País: Estados Unidos
Estúdio: Largo Entertainment
Direção: Paul Schrader
Roteiro: Paul Schrader
Elenco: Nick Nolte, Sissy Spacek, James Coburn, Willem Dafoe
  
Sinopse:
O xerife Wade Whitehouse (Nick Nolte) tem muitos problemas pessoais. Criado por um pai autoritário e brutal, ele tem problemas para se relacionar bem com amigos e mulheres. Agora ele até passa por uma fase mais calma e tranquila em sua vida ao namorar uma boa garota que entende e aceita seus defeitos. Tudo muda porém quando um homem é morto durante a temporada de caça na região. Ele teria levado um tiro acidental, mas as investigações acabam demonstrando que pode haver algo por trás de tudo.

Comentários:

Bom filme, uma bem sucedida fusão de filme policial com drama, que explora um crime que embora pareça meramente acidental, esconde algo misterioso nas sombras. O elenco é liderado por Nick Nolte, um ator que nem sempre conseguiu encontrar bons projetos ao longo da carreira. Há um background dramático em seu personagem pois ele sofreu abusos físicos e emocionais quando era mais jovem. Seu pai, interpretado pelo ótimo astro do passado James Coburn, era um homem irascível, irracional e violento. Isso lhe traz um trauma psicológico e uma herança emocional negativa complicada de superar. O bom roteiro foi baseado no romance policial escrito por Russell Banks. O veterano James Coburn foi premiado (justamente) com o Oscar de Melhor Ator coadjuvante por esse papel. Foi uma surpresa pois já estava na fase final da carreira e nunca tinha sido indicado antes ao prêmio. Um dos mais conhecidos profissionais do cinema, que havia se destacado tanto no passado interpretando vilões e pistoleiros em dezenas de filmes, finalmente havia sido reconhecido. Como diz o ditado "antes tarde do que nunca" Nick Nolte também foi lembrado pela Academia, sendo indicado ao Oscar de Melhor Ator. Não venceu, mas já ficou honrado pela lembrança. Isso tudo prova que apesar de "Temporada de Caça" ter uma ótima trama, seu grande mérito vem mesmo do elenco, em momento inspirado.

Pablo Aluísio.

Irresistível Paixão

Título no Brasil: Irresistível Paixão
Título Original: Out of Sight
Ano de Produção: 1998
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures
Direção: Steven Soderbergh
Roteiro: Scott Frank
Elenco: George Clooney, Jennifer Lopez, Ving Rhames, Steve Zahn
  
Sinopse:
Baseado no romance policial escrito por Elmore Leonard, "Irresistível Paixão" conta a estória de Jack Foley (George Clooney). Ladrão profissional, ele é preso e condenado a cumprir pena em uma penitenciária de segurança máxima. Com inteligência acima da média consegue fugir do lugar, usando um veículo pertencente a uma agente do próprio FBI, a agente federal Karen Sisco (Jennifer Lopez). Em pouco tempo se apaixonam!

Comentários:
Esse filme foi muito superestimado pela crítica na época em que foi lançado a tal ponto que conseguiu arrancar duas indicações ao Oscar nas categorias de Melhor Roteiro Adaptado (Scott Frank) e Melhor Edição (Anne V. Coates). Na verdade o que temos é um filme bem mediano, beirando o ruim, que se apoio totalmente no carisma da dupla central de protagonistas. George Clooney, ainda procurando espaço no cinema após ser astro de TV, repete um tipo de personagem que seria recorrente em sua carreira. Cheio de charme canastrão ele tenta convencer no papel de um criminoso bonzinho! Já Jennifer Lopez continua na mesma, uma cantora que sempre tentou se tornar atriz, com altos e baixos no cinema. Aqui ela não convence em nada como agente federal. Ao invés disso desfila sua beleza pelas cenas (algo que sempre foi o grande chamariz dela em termos de bilheteria). No geral considero um filme fraco, apesar de ter sido dirigido pelo talentoso Steven Soderbergh. É um de seus primeiros filmes e bem inferior aos anteriores "Sexo, Mentiras e Videotape", "Kafka", "O Inventor de Ilusões" e "Obsessão". Ao tentar ser comercial e pop demais acabou perdendo parte de sua essência. Enfim, um produto descartável de um grande diretor de cinema.

Pablo Aluísio.

Palhaços Assassinos

Título no Brasil: Palhaços Assassinos
Título Original: Killer Klowns from Outer Space
Ano de Produção: 1988
País: Estados Unidos
Estúdio: Diamant Pictures
Direção: Stephen Chiodo
Roteiro: Charles Chiodo
Elenco: Grant Cramer, Suzanne Snyder, John Allen Nelson, John Vernon, Michael S. Siegel, Peter Licassi

Sinopse:
Também conhecido como "Palhaços Assassinos do Espaço Sideral" esse filme conta a história de um grupo de alienígenas que assumem a forma de palhaços de circo para aterrorizar os moradores de uma pequena cidade do interior.

Comentários:
Outro terror que foi campeão de reprises no SBT durante os anos 80 e 90. Hoje em dia esse terror com sabor trash já pode ser considerado uma pequena obra-prima do gênero lançado nos anos 80. O que mais surpreende é a qualidade da maquiagem do filme. Os tais palhaços vindos do espaço são extremamente bem feitos e realmente aterrorizaram muita gente que assistiu ao filme na época. O roteiro também acertou em misturar Sci-fi barata com personagens de puro terror. Além disso nem preciso lembrar que muitas pessoas sofrem mesmo de uma certa coulrofobia (medo de palhaços). Então o filme não precisou ir muito longe para assustar. No mais deixo a dica desse bom filme (por mais surpreendente que isso possa parecer!). Quem assistiu uma vez nunca mais esqueceu!

Pablo Aluísio.

quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

Vidas em Jogo

Título no Brasil: Vidas em Jogo
Título Original: The Game
Ano de Produção: 1997
País: Estados Unidos
Estúdio: Propaganda Films
Direção: David Fincher
Roteiro: John Brancato, Michael Ferris
Elenco: Michael Douglas, Sean Penn, Deborah Kara Unger, Carroll Baker
  
Sinopse:
Nicholas Van Orton (Michael Douglas) é um rico e solitário banqueiro que procura por algum sentido a mais em sua vida. Tendo conquistado sucesso profissional e riqueza, o que poderia lhe faltar? Para amenizar seu tédio existencial seu irmão lhe dá o convite para participar de um clube exclusivo de membros da alta sociedade. O que Nicholas nem desconfia é que está prestes a entrar em um jogo mortal.

Comentários:
Bom filme de ação e suspense que foi bem recebido (em termos) pela crítica na época de seu lançamento. Muitos críticos americanos chamaram a atenção para o fato do cineasta David Fincher ter realizado um filme bem irregular. Ele se mostra muito inteligente e bem roteirizado nas duas primeiras partes do enredo, porém quando chega ao seu terço final desaba para o puro clichê! Anos depois o diretor se defendeu dessas acusações dizendo que não tinha controle total sobre a produção, o que levou a ter que se submeter a escolhas pessoais do astro Michael Douglas, o que acabou prejudicando o filme como um todo. Visando sucesso comercial acima de tudo (afinal Douglas também assinou a produção desse filme) ele acabou cortando certos aspectos que poderiam transformar esse "The Game" em uma pequena obra prima. Optando pelo lado mais banal, que não fugisse muito do lugar comum, obviamente procurando por uma bilheteria maior, Douglas acabou prejudicando o filme. É a tal coisa, nem sempre atores bem sucedidos sabem escolher o que é melhor para um filme. Quando a função de astro de Hollywood se mescla a de produtor, as coisas geralmente desandam, como podemos ver nesse filme que poderia certamente ser bem melhor do que realmente é. 

Pablo Aluísio.

Formiguinhaz

Título no Brasil: Formiguinhaz
Título Original: Antz
Ano de Produção: 1998
País: Estados Unidos
Estúdio: DreamWorks
Direção: Eric Darnell, Tim Johnson
Roteiro: Todd Alcott, Chris Weitz
Elenco: Woody Allen, Sharon Stone, Gene Hackman, Sylvester Stallone
  
Sinopse:
A formiguinha Z (Woody Allen) é diferente. Ela faz parte um formigueiro onde todos precisam desempenhar suas funções sem reclamar. Z porém sonha com uma vida melhor, ele não consegue se adequar ao totalitarismo que impera dentro de sua comunidade. Pior do que isso, ele tem uma paixão por uma das princesas, algo impossível de acontecer por causa de sua posição na escala social do formigueiro. Filme indicado ao Annie Awards e ao BAFTA Awards na categoria de Melhores Efeitos Especiais (Ken Bielenberg e Philippe Gluckman).

Comentários:
Nessa animação podemos nitidamente perceber o poder e o prestígio de Steven Spielberg. Ele produziu essa animação e conseguiu reunir uma constelação de astros e estrelas de Hollywood para dublarem o filme. O enredo é simpático, mas nada demais. Todas as personagens formiguinhas do filme são caricaturas ou estereótipos dos próprios atores. Assim, por exemplo, temos uma formiga intelectual, cheia de crises existenciais, interpretada por Woody Allen. Já o brutamontes Sylvester Stallone interpreta uma formiga que tem como função proteger o formigueiro. Os animadores copiaram a própria imagem do ator para criar seu personagem em animação. Sharon Stone é uma formiguinha gatinha e sensual e por aí vai... Cheio de referências ao mundo do cinema a pergunta que fica após o filme chegar ao final é simples: Será que a criançada vai mesmo se importar (ou entender) todas as referências à cultura pop, ao mundo de Hollywood? Claro que não! A garotada só deseja mesmo se divertir, assim complica um personagem como a formiga Allen, que passa o tempo todo refletindo, como se estivesse em um filme do próprio diretor. Claro que há muitas cenas de ação e tudo mais, porém esse tipo de animação é mais indicada mesmo para cinéfilos em geral, gente que gosta e conhece cinema. Para os pequenos será apenas levemente divertida, com um ou outro momento realmente legal para eles.

Pablo Aluísio.

quarta-feira, 18 de janeiro de 2017

Negação

Título no Brasil: Negação
Título Original: Denial
Ano de Produção: 2016
País: Estados Unidos, Inglaterra
Estúdio: BBC Films
Direção: Mick Jackson
Roteiro: David Hare
Elenco: Rachel Weisz, Tom Wilkinson, Timothy Spall, Andrew Scott
  
Sinopse:
David Irving (Timothy Spall) é um revisionista histórico que afirma em seus livros que o ditador alemão Adolf Hitler jamais teria autorizado o extermínio de judeus em campos de concentração durante a II Guerra Mundial. Ao ser chamado de nazista e racista por uma historiadora americana, a Dra Deborah Lipstadt (Rachel Weisz), ele acaba levando a questão para os tribunais ingleses, onde começa uma disputa sobre a questão histórica do holocausto judeu. Filme indicado ao BAFTA Awards na categoria de Melhor Filme Britânico.

Comentários:
Assim que tomei conhecimento do tema desse filme já soube de antemão que seria bom ou pelo menos muito interessante. A história é baseada em fatos reais e mostra a batalha jurídica que se trava entre uma professora e historiadora americana e um revisionista inglês. Como se sabe existem aqueles que negam o holocausto, assim como outros que afirmam que Hitler não autorizou a chamada solução final, o assassinato em massa do povo judeu. No tribunal ambas as partes discutem uma lide subjetiva, que envolve calúnia e difamação, porém logo a imprensa britânica lança a ideia de que o que realmente estaria em julgamento era a existência real ou não do próprio holocausto (o que do ponto de vista jurídico não era verdade). É um drama de tribunal com um excelente pano de fundo histórico. Baseado no próprio livro da Dra Deborah Lipstadt o filme vai desvendando a desonestidade intelectual de David Irving, um sujeito que começou estudando a biografia de Hitler até se apaixonar pelo biografado, se tornando assim um insuspeito admirador do Nacional Socialismo Alemão (mais conhecida como a ideologia nazista). Chamado de nazista e racista pela professora americana ele a leva aos tribunais, a processando por difamação e calúnia, cabendo agora a ela demonstrar perante o juiz que ele é sim aquilo que ela afirmou. É a chamada exceção da verdade. O filme também é interessante para estudantes e profissionais do Direito, uma vez que mostra detalhes do funcionamento do ordenamento jurídico inglês, suas nuances processuais e jurisprudenciais. Tudo muito instrutivo. A produção é igualmente e especialmente indicada para aqueles que apenas procuram por um bom filme que explore essa luta intelectual entre historiadores tradicionais e revisionistas sobre a questão do holocausto. Há provas históricas realmente consistentes? O que aconteceu de fato nos campos de concentração? Havia mesmo câmeras de gás em Auschwitz? Questões como essas são tratadas nesse excelente roteiro. Está muito bem recomendado. Não deixe de assistir.

Pablo Aluísio.

Os Miseráveis

Título no Brasil: Os Miseráveis
Título Original: Les Misérables
Ano de Produção: 1998
País: Estados Unidos, Inglaterra, Alemanha
Estúdio: Mandalay Entertainment, TriStar Pictures
Direção: Bille August
Roteiro: Rafael Yglesias
Elenco: Liam Neeson, Geoffrey Rush, Uma Thurman
  
Sinopse:

Filme adaptado da obra do escritor Victor-Marie Hugo, Les Misérables. Na história vemos a conturbada vida de Jean Valjean, um homem condenado que é colocado em liberdade durante um dos períodos mais agitados da história francesa. O enredo se passa no século XIX, mostrando a queda do regime do imperador Napoleão Bonaparte e a intensa miséria a que foi submetida grande parte da população da França naquele momento histórico. Filme indicado ao Cairo International Film Festival.

Comentários:
Tantas adaptações já foram feitas para o cinema da famosa obra de Victor Hugo que fica realmente complicado ao cinéfilo escolher a melhor de todas. Na realidade não existe "a melhor", mas sim aquelas que são mais fiéis ao texto original ou mais bem realizadas do ponto de vista da produção, reconstituição histórica, elenco, figurinos, etc. Essa versão de 1998 de "Les Misérables" se enquadra nessa segunda categoria. É uma produção realmente de requinte, com excelentes aspectos técnicos. O roteiro pode até não ser tão fiel ao livro de Victor Hugo, mas isso se torna secundário diante de um filme tão bem realizado. O elenco é composto por astros do cinema americano que unem suas forças a atores realmente brilhantes do ponto de vista da arte dramática. Na época de seu lançamento o filme foi acusado, entre outras coisas, de ser um produto pop demais, feito para consumo das massas. Além de bem preconceituosa essa visão não é inteiramente verdadeira. Mesmo sob uma análise literária e histórica o filme convence. Na trama vemos os perigos de se confiar cegamente em um líder populista e ditatorial como Bonaparte e as consequências nefastas que se abatem sobre o povo francês naquele momento histórico de muita agitação política e social. Por essa razão deixo a recomendação dessa versão que certamente foi uma porta de entrada muito eficaz para os interessados na literatura de Victor Hugo.

Pablo Aluísio.

terça-feira, 17 de janeiro de 2017

Moby Dick

Título no Brasil: Moby Dick 
Título Original: Moby Dick 
Ano de Produção: 1998
País: Estados Unidos, Inglaterra
Estúdio: American Zoetrope
Direção: Franc Roddam
Roteiro: Anton Diether
Elenco: Patrick Stewart, Henry Thomas, Bruce Spence, Hugh Keays-Byrne
  
Sinopse:
Moby Dick não é apenas uma baleia alpina do gênero cachalote. Na verdade é o próprio símbolo das forças da natureza, dos mares. Anos após o ataque quase mortal a um velho capitão ele descobre que terá a chance de reencontrar o feroz predador que arrancou uma de suas pernas em um ataque sangrento. Agora, obcecado em novamente reencontrar Moby Dick, ele percebe que o dia da sua vingança está chegando! Filme indicado pelo Globo de Ouro na categoria de Melhor Ator - Minissérie de TV (Patrick Stewart).

Comentários:
Trata-se na realidade de uma minissérie que foi exibida nos Estados Unidos e Europa em dois grandes episódios. No Brasil tudo foi reunido em apenas um filme e lançado no mercado de vídeo. Sempre gostei dessa versão do clássico livro escrito por Herman Melville por uma simples razão: a presença do ator Patrick Stewart interpretando a vigorosa figura do capitão Ahab. Eu me recordo bem que quando foi lançado o filme foi criticado por alguns por não ter bom ritmo, de tudo se desenvolver de forma muito lenta e coisas do tipo. Bobagem, qualquer adaptação de "Moby Dick" precisa contar com o devido respeito ao texto original e isso significa dar um espaço para que os atores declamem os ótimos diálogos escritos originalmente pelo autor do livro. Não adianta simplesmente realizar um filme de ação, com matança de baleias assassinas. Isso, nos dias de hoje, soaria até meio ofensivo. O que vale mesmo é explorar a luta de um homem contra seus traumas e demônios interiores, mesmo que eles acabem sendo personificados por um animal irracional que apenas luta pela sua sobrevivência. Com boa reconstituição história e elenco acima da média esse "Moby Dick" dos anos 90 feito para a TV se mostra, de forma surpreendente, como uma das melhores adaptações já produzidas. Ah e antes que me esqueça aqui vai outra informação preciosa: a série foi produzida por Francis Ford Coppola. Vale conferir.

Pablo Aluísio.