
Mas nada disso tira os grandes méritos do filme. No fundo é a reconstituição totalmente curiosa do que aconteceu com aquele rapaz, Collin Clark (Eddie Redmayne), um mero terceiro assistente de direção, que acabou tirando a sorte grande ao se tornar próximo da estrela no set de filmagens. Michelle Williams captou perfeitamente a persona do mito: um quê de delicada, doce mas ao mesmo tempo totalmente imprevisível e incontrolável. Eu me senti recordando do que vi da atriz real em "Os últimos dias de Marilyn Monroe". Ela era assim na vida real, quase uma garotinha, sem muita noção das coisas que aconteciam ao redor ou do que ela representava na época (considerada a mulher mais famosa do mundo). Enfim, eu mais do que recomendo. A Michelle Williams na minha opinião foi mais sutil do que a Meryl Streep e merece levar o Oscar; A delicadeza de sua interpretação faz toda a diferença do mundo! Happy Birthday Mr President!
Sete Dias Com Marilyn (My Week With Marilyn, Estados Unidos, 2012) Direção: Simon Curtis / Roteiro: Adrian Hodges baseado no livro de Colin Clark / Elenco: Michelle Williams, Kenneth Branagh, Eddie Redmayne, Julia Ormond / Sinopse: Marilyn Monroe (Michelle Williams) chega à Inglaterra para filmar seu novo filme, "O Principe Encantado" com Laurence Olivier (Kenneth Branagh). As filmagens logo se tornam tensas por causa dos constantes atrasos e problemas da famosa atriz americana.
Pablo Aluísio.
Gostei do filme também. Embora tudo o que eu li até agora comentasse da "turbulenta convivência" com a Marilyn, eu imaginava meio descrente do jeito que foi passado no filme. Comentaram comigo: Poxa, ela era assim lesada? Amigo, aquilo me feriu muito. Uma boa dica é assistir a esse filme e o filme O Príncipe Encantado em seguida ou vice e versa. Michelle Williams está fantástica, fez o papel como a ela foi confiado. Mas é duro ver Michelle como Marilyn. Eu como fã incondicional da Marilyn, não consigo ver ninguém no papel dela. Ninguém tem aqueles olhos, aquela boca, aquele contorno do rosto, ela é única. Parabéns pela postagem e parabéns pela foto de capa do blog, pirei!
ResponderExcluirNão há como substituir Marilyn Monroe. Diante das circunstâncias foi o possível.
ResponderExcluirQue bom que gostou do texto e da nossa capa do blog, Baratta - todo mês estaremos homenageando um ídolo tal como Monroe.
Abraços
Pablo Aluísio.
Pablo:
ResponderExcluirEu gostei de ver nesse filme a Vivien Leigh na sua fase decadente casada com o Lawrence Olivier.
Foi complicado para ela. A juventude tinha ido embora, a beleza já não era mais a dos dias de "E O Vento Levou". E para piorar tinha a Marilyn ali ao lado do marido. Ela sofreu nessa fase de sua vida.
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