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domingo, 8 de janeiro de 2023

A Última Chance

Título no Brasil: A Última Chance
Título Original: Last Dance
Ano de Lançamento: 1996
País: Estados Unidos
Estúdio: Touchstone Pictures
Direção: Bruce Beresford
Roteiro: Steven Haft, Ron Koslow
Elenco: Sharon Stone, Rob Morrow, Randy Quaid, Peter Gallagher, Jack Thompson, Don Harvey

Sinopse:
Um advogado designado para o caso de clemência de uma mulher no corredor da morte começa a formar uma profunda amizade com ela enquanto tenta impedir sua execução iminente.

Comentários:
Parecia uma boa ideia colocar a atriz Sharon Stone em um papel como esse. Afinal, ela estava buscando mesmo o reconhecimento por seu trabalho como atriz dramática. A verdade, porém, é que havia muito preconceito contra ela na época e a crítica caiu em cima. Malharam sem razão e sem Piedade. Tudo bem, ela não estava excepcional no filme, mas também não fez um trabalho medíocre ou embaraçoso. Eu até gosto do filme para falar a verdade. Ela sabia que enfrentaria chumbo grosso e até pintou os cabelos com a tonalidade mais escura. Tudo para fugir da imagem de loira sexy. Apesar dos esforços, a imprensa na época tinha um claro antagonismo em relação a ela. Chegaram a dar para Sharon o "prêmio" do framboesa de ouro de pior atriz do ano. Esse fato, de certo modo, mostra como Hollywood às vezes funciona. Como ela vinha de uma imagem de símbolo sexual, não havia espaço para ele tentar outros tipos de personagem. Uma pena. O filme resiste até mesmo hoje em dia, sendo revisto. É um bom drama de prisão, tribunal e discussão sobre a pena de morte.

Pablo Aluísio.

quarta-feira, 5 de outubro de 2022

O Melhor Presente é o Amor

Título no Brasil: O Melhor Presente é o Amor
Título Original: All I Wish
Ano de Lançamento: 2017
País: Estados Unidos
Estúdio: ETA Films
Direção: Susan Walter
Roteiro: Susan Walter
Elenco: Sharon Stone, Tony Goldwyn, Ellen Burstyn, Liza Lapira, Jason Gibson, Caitlin FitzGerald

Sinopse:
Nesta comédia romântica a atriz Sharon Stone interpreta uma mulher madura que precisa endireitar e resolver sua vida pessoal. E através de seus aniversários o espectador vai conhecendo as diversas fases de sua vida emocional. Assim como as mudanças, que o tempo opera na vida de uma mulher como ela.

Comentários:
A atriz Sharon Stone foi uma grande esteira do cinema nos anos 90. Os anos passaram e ela foi ficando um pouco para trás. Depois daquela fase de grande sucesso, ela precisou readaptar sua carreira. Assim, o que temos aqui é um filme que bem simboliza esse momento pelo qual a antiga estrela passa. É uma comédia romântica de orçamento modesto. Roteiro sem novidades. Ainda assim, mantém interesse. Não diria que é um filme muito especial ou para se ter na coleção. Entretanto, para uma sessão descompromissada de fim de noite, até que pode funcionar como um bom passatempo. Principalmente para quem gosta da atriz e se lembra dela de sucessos do passado. Como o grande sucesso cinematográfico Instinto Selvagem. Ainda é uma mulher bonita, embora, obviamente não se possa comparar com o que ela foi em seu auge. O roteiro é bem quadrado e não espere por maiores inovações. O filme é bem convencional. Nada surpreendente.

Pablo Aluísio.

sábado, 17 de setembro de 2022

A Vida Por Um Fio

Esse filme traz John Travolta interpretando o chefe de um grupo de eletricitários que trabalham em linhas de alta tensão. Ele tem um grupo de trabalhadores sem muita experiência em mãos, o que dificulta ainda mais o seu serviço. Para piorar, uma grande tempestade surge no Horizonte. E uma tempestade traz inúmeros problemas para o ramo da eletricidade, como todos podemos prever. Na vida pessoal ele também tem problemas. A Filha está apaixonada e grávida de um dos membros de sua equipe. E ele não gosta nada do tal sujeito. Essa é a sinopse básica desse novo filme que me chamou atenção por alguns motivos. Eu não me lembro de ter assistido algum filme antes cujos protagonistas eram eletricitários. Esse tipo de trabalho é considerado o quarto mais letal da sociedade Americana. 

O filme foi bancado por uma fundação que ajuda os familiares de trabalhadores do ramo elétrico que morrem em serviço. É uma história simples, com o roteiro até muito cheio de clichês, mas que cumpre bem seu papel. O filme é, de certa forma, uma homenagem a esses trabalhadores que morreram. Tecnicamente, é bem quadrado. Do elenco, eu tive uma surpresa ao ver uma envelhecida atriz Sharon Stone, interpretando uma mulher com problemas de alcoolismo. Ela está amargurada com a vida e nada feliz em saber que vai ser avó. Levei um tempo para reconhecer a outrora bela Sharon Stone nesse filme. E fiquei pasmo como o tempo passa. Enfim, um drama que, se não surpreende, pelo menos cumpre bem seu papel de homenagear esses trabalhadores. Em uma história simples, passa sua mensagem.

A Vida Por Um Fio (Life on the Line, Estados Unidos, 2015) Direção: David Hackl / Roteiro: Chad Dubea, Primo Brown / Elenco: John Travolta, Sharon Stone, Kate Bosworth, Devon Sawa / Sinopse: Uma equipe de homens que fazem o trabalho de consertar a rede elétrica é atingida por uma tempestade repentina e mortal.

Pablo Aluísio.

sexta-feira, 8 de abril de 2022

Questão de Lealdade

Título no Brasil: Questão de Lealdade
Título Original: A Different Loyalty
Ano de Produção: 2004
País: Estados Unidos
Estúdio: Lions Gate Films
Direção: Marek Kanievska
Roteiro: Jim Piddock
Elenco: Sharon Stone, Rupert Everett, Julian Wadham, Michael Cochrane, Anne Lambton, Jim Piddock

Sinopse:
Sally Cauffield (Sharon Stone), uma norte-americana vivendo em Londres, fica desesperada quando seu marido Leo (Rupert Everett) desaparece. Ao que tudo indica o jornalista se envolveu com pessoas ligadas à espionagem russa na Inglaterra no passado e agora pode estar pagando um preço alto demais por isso.

Comentários:
Filme com enredo promissor, mas que peca por não ter uma produção à altura da história que tenta contar. Para se produzir um filme como esse, cuja história se desenvolve no passado, com figurinos, carros de época, etc, é necessário ter um orçamento robusto. Não adianta fazer sem muito dinheiro porque as coisas acabam transparecendo para a tela. Ao meu ver o que estragou esse filme foi justamente isso. Tudo parece meio falso, dos figurinos aos cenários. O diretor também optou por um estilo de imagem que até chegou a ser popular ali pelo começo dos anos 80, mas que hoje em dia só faz o filme parecer datado demais. Enfim, não apreciei. Nem a beleza de Sharon Stone, aqui com cabelos pretos e estilo de dona de casa, me convenceu do contrário. É, no final das contas, um filme B que nunca decola.

Pablo Aluísio.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2022

Instinto Selvagem 2

Título no Brasil: Instinto Selvagem 2
Título Original: Basic Instinct 2
Ano de Produção: 2006
País: Estados Unidos
Estúdio: Metro-Goldwyn-Mayer (MGM)
Direção: Michael Caton-Jones
Roteiro: Leora Barish, Henry Bean
Elenco: Sharon Stone, Hugh Dancy, Neil Maskell, Jan Chappell, David Morrissey, Terence Harvey

Sinopse:
A escritora de romances Catherine Tramell (Sharon Stone) se envolve com um psiquiatra, enquanto tenta novamente escapar do cerco policial. Ela é a principal suspeita de um crime, mas nega com veemência. Estaria falando a verdade ou jogando novamente com todos à sua volta?

Comentários:
Durante muitos anos a atriz Sharon Stone recusou convites para atuar na sequência de um de seus filmes de maior sucesso, "Instinto Selvagem". E ela parecia bem convicta sobre isso. Entretanto a carreira dela foi esfriando, os convites dos estúdios ficaram cada vez mais raros e ela então aceitou o cachê para interpretar novamente a romancista (e supostamente criminosa) Catherine Tramell. Michael Douglas, por outro lado, recusou a oferta de voltar para uma continuação. Com apenas Sharon no elenco o filme foi produzido. O resultado ficou bem ruim, nada comparado com o primeiro filme que era realmente muito bom. "Basic Instinct 2" apresenta muitos problemas, mas o principal é um roteiro tedioso que tenta emplacar um enredo chato demais. Com pouco ritmo, quase parando, o filme logo se torna um teste de paciência por parte do espectador. E o erotismo? Esqueça, praticamente não existe! Para um filme que tinha a proposta de repetir a sensualidade do primeiro filme nada poderia ser pior.

Pablo Aluísio.

domingo, 7 de novembro de 2021

Diabolique

Esse é o remake americano de um filme muito conhecido do cinema europeu. Para dar o toque que a história ao estilo velho continente exigia, os produtores americanos importaram a bela Isabelle Adjani. Ela assim contracenou com outro símbolo sexual muito popular da época, a atriz Sharon Stone. Definitivamente na questão puramente estética, em relação à beleza das atrizes, nada há para se criticar. Tanto Stone como (e principalmente) Adjani, estão lindas no filme. Um verdadeiro deleite visual. Pena que o diretor Jeremiah S. Chechik não tenha realizado um filme à altura da extrema beleza de suas atrizes. O filme mal começa e o espectador já sente seu maior defeito: a falta de ritmo. Provavelmente tentando imitar o estilo do cinema europeu ele acabou errando a mão, criando a partir daí não um filme elegante e fino ou até mesmo sensual, mas extremamente chato e entediante, o que convenhamos com um elenco desses foi um erro e tanto.

Quem conhece a novela escrita por Thomas Narcejac e Pierre Boileau (que deu origem ao filme) já conhece bem o enredo, onde duas mulheres fatais planejam a morte de um rico homem de negócios. O clima de sensualidade, aliado ao sinistro e macabro plano de assassinato, pode até mesmo deixar tudo perigosamente sensual para alguns espectadores, mas no geral não há nada de muito relevante nessa obra que infelizmente ficou pelo meio do caminho. Como era de se esperar hoje em dia só vale rever por causa justamente das atrizes maravilhosas que desfilam em cena. Todo o resto (direção, roteiro, etc) ficou extremamente datado e mais chato do que na época de seu lançamento.

Diabolique (Diabolique, Estados Unidos, 1996) Direção: Jeremiah S. Chechik / Roteiro: Henri-Georges Clouzot / Elenco: Sharon Stone, Isabelle Adjani, Chazz Palminteri, Kathy Bates / Sinopse: Suspense e morte em um jogo perigoso de sedução e vilania..Filme premiado pelo Australian Cinematographers Society.

Pablo Aluísio. 

domingo, 16 de agosto de 2020

Loucademia de Polícia 4

Título no Brasil: Loucademia de Polícia 4 - O Cidadão se Defende
Título Original: Police Academy 4 - Citizens on Patrol
Ano de Produção: 1987
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Jim Drake
Roteiro: Neal Israel, Pat Proft
Elenco: Steve Guttenberg, Bubba Smith, Sharon Stone, Michael Winslow, David Graf, Tim Kazurinsky,

Sinopse:
Os graduados desajustados da Loucademia de Polícia (do filme original de 1984) agora são designados para treinar um grupo de voluntários civis para combater o crime, que está mais uma vez atormentando as ruas.

Comentários:
Quando o roteirista Neal Israel apresentou o primeiro roteiro dessa franquia para os executivos da Warner todos se perguntaram se ainda haveria interesse do público nesse tipo de humor tão antigo. Pois é, se formos puxar o fio da meada esse estilo de fazer comédia vai parar lá no começo do século XX, ainda nos tempos de Charles Chaplin. Basta lembrar dos filmes mudos com os Keystone Cops. De qualquer forma a Warner decidiu arriscar e acertou em cheio. O primeiro filme foi um grande sucesso comercial, tanto que a franquia seguiu em frente, com vários filmes, todos bem lucrativos. Esse aqui foi o quarto da linhagem. O ator Steve Guttenberg já estava querendo pular fora do barco, mas não conseguiu dizer não para o ótimo cachê que o estúdio lhe ofereceu. No elenco ainda havia Sharon Stone, no começo de sua carreira e mais bonita do que nunca! E o roteiro seguiu bem na linha dos anteriores, afinal em time que se está ganhando não se mexe. Assim tudo segue na mesma direção, com esse elenco formado por comediantes e humoristas bem talentosos. Afinal de contas se não fossem não haveria tanta receptividade do público. Assim se você curtia os filmes "Police Academy" pode ver esse sem receios. O riso e a diversão são novamente garantidos.

Pablo Aluísio.

quarta-feira, 1 de abril de 2020

O Vingador do Futuro

Título no Brasil: O Vingador do Futuro
Título Original: Total Recall
Ano de Produção: 1990
País: Estados Unidos
Estúdio: Carolco Pictures
Direção: Paul Verhoeven
Roteiro: Ronald Shusett
Elenco: Arnold Schwarzenegger, Sharon Stone, Michael Ironside, Ronny Cox, Marshall Bell

Sinopse:
Douglas Quaid (Arnold Schwarzenegger) é um operário, um homem comum, que decide fazer algo diferente. Ele contrata uma empresa de realidade virtual que lhe promete férias inesquecíveis em Marte, só que durante o processo algo sai errado e Quaid não consegue mais separar o virtual do mundo real. O que estaria realmente acontecendo? Filme vencedor do Oscar na categoria de Melhores Efeitos Especiais. Indicado também na categoria de Melhor Som.

Comentários:
Esse filme teve seu roteiro adaptado do conto "We Can Remember It For You Wholesale" de Philip K. Dick. Quem inicialmente comprou os direitos autorais dessa obra foi o produtor Dino De Laurentiis e esse imediatamente convidou o ator Arnold Schwarzenegger para estrelar a adaptação. Só que o austríaco não gostou do primeiro roteiro e nem do diretor que havia sido contratado pelo produtor italiano. Assim o projeto inicial do filme não foi para a frente. Foi preciso a Carolco comprar os direitos para que Schwarzenegger voltasse ao elenco. O resultado ficou muito bom, com a direção acertada de Paul Verhoeven, o mesmo de "Robocop". Ele conseguiu recriar na tela o universo criado pelo autor original. Ou pelo menos parte dele. Com um cachê de 10 milhões de dólares, Arnold Schwarzenegger voltou a atuar em uma ficção tão boa quanto "O Exterminador do Futuro". So que ao contrário do filme de James Cameron esse aqui não fez tanto sucesso. Para os executivos de cinema o roteiro se tornou complicado demais para a maioria das pessoas da época. Nem a bela presença da playmate da Playboy, Sharon Stone, conseguiu levantar a bilheteria. Se deixarmos os aspectos comerciais de lado, não há como negar que esse filme foi uma das melhores ficções dos anos 90. Com roteiro inteligente e muito bem produzido (os efeitos especiais são ótimos), acabou sendo uma das melhores adaptações da obra de Philip K. Dick no cinema.

Pablo Aluísio.

terça-feira, 26 de novembro de 2019

Rápida e Mortal

Lady (Sharon Stone) chega numa cidade perdida do velho oeste para participar de uma competição de duelos para saber quem é o mais rápido do gatilho na região. A competição é organizada por Herod (Gene Hackman), um facínora que aterroriza todos os habitantes honestos da cidadezinha. Em troca de uma suposta “proteção” ele cobra valores absurdos de comerciantes e cidadãos que pagam na verdade para não serem mortos por ele e seus capangas armados até os dentes. O que Herod não sabe é que Lady vem em busca de vingança pela morte de seu pai, um xerife que cruzou com o caminho dele em um passado remoto. “Rápida e Mortal” é de certa forma uma homenagem do cineasta Sam Raimi aos antigos filmes clássicos do chamado western spaguetti. Tudo ecoa ao estilo dessas produções – a trilha sonora, os enquadramentos de câmera, a violência e o enredo, que novamente constrói toda uma trama em cima de um ato de vingança, tentando trazer justiça a um evento do passado (tema que era bem recorrente nos faroestes italianos). As cenas de duelos que permeiam toda a estória reforçam ainda mais esse aspecto. A estilização das mortes e os personagens em si são os aspectos mais visíveis da produção nesse sentido.

Muitos podem torcer o nariz pelo fato do filme ser estrelado pela atriz Sharon Stone (no auge de sua carreira) mas o fã de filmes de western deve ignorar esse detalhe. O que não faltam aqui são atores talentosos em cena. O elenco aliás é um dos maiores trunfos do filme pois é recheado de grandes nomes. Além de Sharon Stone (linda e mostrando que ficava muito bonita de figurino country) temos ainda o maravilhoso Gene Hackman (como o vilão, ótimo como sempre), Leonard DiCaprio (Como Kid, filho de Herod, um jovem falastrão e fanfarrão que pensa ser melhor no gatilho do que realmente é na verdade) e Russel Crowe (como um pistoleiro arrependido e convertido que agora só pensa em servir como missionário de Deus, rejeitando a violência). De quebra Cary Sinise surge em flashbacks como o pai da personagem de Sharon Stone, um xerife morto em serviço. Confesso que na época em que assisti pela primeira vez o filme não me marcou muito. Achei apenas um western eficiente e nada mais. Agora em uma nova revisão revi minha antiga opinião pois o achei realmente divertido, com boa fluência e ritmo. O roteiro que gira quase que totalmente em torno do torneio de duelos poderia desenvolver melhor os personagens mas do jeito que está não compromete. No final das contas o tempo acabou fazendo bem a “Rápida e Mortal”, quem diria.

Rápida e Mortal (The Quick and the Dead, Estados Unidos, 1995) Direção: Sam Raimi / Roteiro: Simon Moore / Elenco: Sharon Stone, Gene Hackman, Russell Crowe, Leonardo DiCaprio, Lance Henriksen / Sinopse: Em busca de vingança uma cowgirl conhecida apenas como Lady (Sharon Stone) chega numa cidadezinha aterrorizada pelo bandido Herod (Gene Hackman). Ele está organizando um torneio de duelos para determinar quem é o gatilho mais rápido da região. Não demora para que ela também entre na disputa!

Pablo Aluísio.

sábado, 4 de março de 2017

Sempre Amigos

Título no Brasil: Sempre Amigos
Título Original: The Mighty
Ano de Produção: 1998
País: Estados Unidos
Estúdio: Miramax
Direção: Peter Chelsom
Roteiro: Charles Leavitt
Elenco: Sharon Stone, Kieran Culkin, Gena Rowlands, Elden Henson, John Bourgeois, Rudy Webb
  
Sinopse:
Um garoto gordinho e solitário, que sempre foi vítima de bullying, acaba encontrando a amizade verdadeira ao conhecer um menino que sofre de uma doença degenerativa. Juntos eles sonham e brincam como se estivessem na corte do lendário Rei Arthur. Filme indicado ao Globo de Ouro na categoria de Melhor Atriz - Drama (Sharon Stone). Também indicado na categoria de Melhor Música ("The Mighty" de Sting e Trevor Jones).

Comentários:
Adaptação para o cinema da novela dramática escrita por Rodman Philbrick. Eis aqui um bonito drama produzido e bancado pela atriz Sharon Stone. Ela emprestou sua fama e seu prestígio dentro do cinema para divulgar esse drama bem humano, muito embora sua personagem tenha pequena participação dentro da trama. Curiosamente por esse pequeno papel Sharon acabou sendo indicada a vários prêmios por sua atuação, em especial o Globo de Ouro. Para uma atriz como ela, que sempre foi considerada apenas uma estrela de Hollywood que venceu na carreira por sua beleza foi uma mudança e tanto nos ares de sua filmografia. De qualquer forma os verdadeiros astros desse elenco são as crianças, o elenco juvenil e mirim. Eles roubam as atenções pois apesar de serem ainda bem jovens demonstram grande talento em cena. Um aspecto curioso é a presença e atuação de Kieran Culkin, membro menos conhecido da família Culkin, irmão mais jovem de Macaulay Culkin.

Pablo Aluísio.

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

Desejo Proibido

Título no Brasil: Desejo Proibido
Título Original: If These Walls Could Talk 2
Ano de Produção: 2000
País: Estados Unidos
Estúdio: HBO Films,
Direção: Jane Anderson, Martha Coolidge
Roteiro: Jane Anderson, Sylvia Sichel
Elenco: Vanessa Redgrave, Sharon Stone, Ellen DeGeneres, Elizabeth Perkins, Michelle Williams, Paul Giamatti, Chloë Sevigny

Sinopse:
O filme mostra, através de 3 narrativas, os problemas enfrentados por mulheres lésbicas ao longo dos anos. Nos anos 60 Edith (Vanessa Redgrave) precisa lutar por seus direitos após a morte de sua amada. Elas viveram 50 anos juntas, mas a família da sua esposa não admite dar nenhum direito a ela por causa desse romance homossexual. Nos anos 70 a jovem feminista Linda (Michelle Williams) sofre perseguição na universidade por sua opção sexual. Por fim, nos anos 2000, Fran (Sharon Stone) e Kal (Ellen DeGeneres), lutam para terem seu próprio filho.

Comentários:
Um bom telefilme que foi lançado no Brasil no mercado de vídeo. O roteiro é bem interessante, mostrando três histórias diferentes, em três décadas diversas, envolvendo lésbicas, mulheres que sofreram todos os tipos de preconceitos por serem homossexuais. No primeiro episódio, passado na década de 1960, uma mulher vê sua companheira morrer. O problema é que a família dela a abomina, justamente por ser gay. Após viverem 50 anos juntas, como casal, tudo termina de forma abrupta! As coisas não melhoram nos anos 1970, quando alunas são perseguidas na universidade onde estudam por serem lésbicas. Por fim, numa história atual, a estrela Sharon Stone é uma lésbica que precisa lutar para ter um filho com sua esposa, por causa dos problemas jurídicos envolvendo o reconhecimento de maternidade envolvendo um casal de lésbicas. Embora tenha sido feito para a TV a cabo (o filme foi produzido pela HBO, no começo do canal), tudo é de muito bom gosto, com elenco bonito e bela produção. Curiosamente do elenco feminino apenas Ellen DeGeneres é assumidamente lésbica. Vale a pena conhecer, principalmente para o público LGBTS.

Pablo Aluísio.

quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

Formiguinhaz

Título no Brasil: Formiguinhaz
Título Original: Antz
Ano de Produção: 1998
País: Estados Unidos
Estúdio: DreamWorks
Direção: Eric Darnell, Tim Johnson
Roteiro: Todd Alcott, Chris Weitz
Elenco: Woody Allen, Sharon Stone, Gene Hackman, Sylvester Stallone
  
Sinopse:
A formiguinha Z (Woody Allen) é diferente. Ela faz parte um formigueiro onde todos precisam desempenhar suas funções sem reclamar. Z porém sonha com uma vida melhor, ele não consegue se adequar ao totalitarismo que impera dentro de sua comunidade. Pior do que isso, ele tem uma paixão por uma das princesas, algo impossível de acontecer por causa de sua posição na escala social do formigueiro. Filme indicado ao Annie Awards e ao BAFTA Awards na categoria de Melhores Efeitos Especiais (Ken Bielenberg e Philippe Gluckman).

Comentários:
Nessa animação podemos nitidamente perceber o poder e o prestígio de Steven Spielberg. Ele produziu essa animação e conseguiu reunir uma constelação de astros e estrelas de Hollywood para dublarem o filme. O enredo é simpático, mas nada demais. Todas as personagens formiguinhas do filme são caricaturas ou estereótipos dos próprios atores. Assim, por exemplo, temos uma formiga intelectual, cheia de crises existenciais, interpretada por Woody Allen. Já o brutamontes Sylvester Stallone interpreta uma formiga que tem como função proteger o formigueiro. Os animadores copiaram a própria imagem do ator para criar seu personagem em animação. Sharon Stone é uma formiguinha gatinha e sensual e por aí vai... Cheio de referências ao mundo do cinema a pergunta que fica após o filme chegar ao final é simples: Será que a criançada vai mesmo se importar (ou entender) todas as referências à cultura pop, ao mundo de Hollywood? Claro que não! A garotada só deseja mesmo se divertir, assim complica um personagem como a formiga Allen, que passa o tempo todo refletindo, como se estivesse em um filme do próprio diretor. Claro que há muitas cenas de ação e tudo mais, porém esse tipo de animação é mais indicada mesmo para cinéfilos em geral, gente que gosta e conhece cinema. Para os pequenos será apenas levemente divertida, com um ou outro momento realmente legal para eles.

Pablo Aluísio.

terça-feira, 15 de setembro de 2015

Allan Quatermain e a Cidade do Ouro Perdido

Título no Brasil: Allan Quatermain e a Cidade do Ouro Perdido
Título Original: Allan Quatermain and the Lost City of Gold
Ano de Produção: 1986
País: Estados Unidos
Estúdio: Cannon Group
Direção: Gary Nelson
Roteiro: H. Rider Haggard, Gene Quintano
Elenco: Richard Chamberlain, Sharon Stone, James Earl Jones

Sinopse:
Robeson Quatermain (Martin Rabbett) desaparece misteriosamente durante uma expedição na África, onde se encontrava para encontrar uma tribo selvagem e desconhecida do homem branco e da civilização moderna. Para encontrar seu irmão desaparecido o aventureiro Allan Quatermain (Richard Chamberlain) e sua amiga Jesse Huston (Sharon Stone) partem em busca de pistas de seu paradeiro, uma atitude que deixará o tirano sanguinário Agon (Henry Silva) furioso!

Comentários:
Esse é para matar as saudades dos nostálgicos dos anos 80. Se trata da continuação de "As Minas do Rei Salomão" com o mesmo Richard Chamberlain interpretando o aventureiro Allan Quatermain. O filme é, em essência, uma imitação mais barata dos filmes de Indiana Jones, o que não deixa de ser muito curioso pois o personagem Allan Quatermain nasceu na literatura muitos anos antes de Jones! Assim vejam a ironia do destino, os produtores colocaram o famoso Quatermain imitando o herói do cinema Indiana Jones que, em última análise, já imitava muitos conceitos do aventureiro original em seus livros! Bem confuso não é mesmo? O grande destaque no elenco vai para a bela Sharon Stone! Nessa época, é bom salientar, ela ainda não era a estrela que todos viriam a conhecer mas sim "uma loira bonita que precisava pagar seu aluguel" como a própria se auto definiu quando relembrou esse filme numa entrevista recente. Tadinha, acabou recebendo uma indicação ao Framboesa de Ouro na categoria de Pior Atriz por seu trabalho aqui! Piadas à parte deixe isso de lado. Se você já conhece o estilo da produtora Cannon sabe bem o que irá encontrar. Diversão pipoca bem ao estilo anos 80.

Pablo Aluísio.

sábado, 15 de agosto de 2015

Action Jackson

Título no Brasil: Action Jackson
Título Original: Action Jackson
Ano de Produção: 1988
País: Estados Unidos
Estúdio: Lorimar Film Entertainment,
Direção: Craig R. Baxley
Roteiro: Robert Reneau
Elenco: Carl Weathers, Sharon Stone, Craig T. Nelson, Thomas F. Wilson, Robert Davi, Jack Thibeau

Sinopse:
A vingança leva um policial durão de Detroit a seguir o rastro de um magnata automotivo sedento de poder que está sistematicamente eliminando seus concorrentes.

Comentários:
Numa entrevista a atriz Sharon Stone recordou que certa vez pegou um táxi em Nova Iorque e quando o motorista a reconheceu, perguntou: "Ei, você não é aquela loira gostosa de Action Jackson?". Sharon riu e respondeu: "Sim, eu mesma, eu era a loira gostosa que precisava pagar meu aluguel naquela época". Risadas à parte, o fato é que a loiraça ainda não era a estrela que um dia iria se tornar. Ela era bem jovem quando fez esse filme de ação estrelado pelo "Apolo" da série Rocky, mais conhecido como Carl Weathers. Enfim, filme de ação e porrada para as massas dos anos 80. Muita ação enquanto se toma uma cerveja gelada com pizza em um sábado à noite.

Pablo Aluísio.

sábado, 11 de abril de 2015

Uma Escolha, uma Renúncia

Nem sempre a lógica impera no mundo do cinema. Um exemplo temos aqui. Imagine reunir dois dos grandes símbolos sexuais do cinema americano em um mesmo filme. O que se esperaria de algo assim? Bom, no mínimo uma fita com alto teor de sensualidade e paixão. Certo? Errado. Na realidade "Uma Escolha, uma Renúncia" não consegue ser nem uma coisa, nem outra. O elenco tem Richard Gere e Sharon Stone. O público esperava que saísse faíscas desse encontro, mas nada deu muito certo. A química sexual que pode surgir entre duas pessoas é algo ainda não totalmente compreendido, nem pela ciência. O que tinha tudo para dar certo simplesmente não deu! Gere e Stone eram símbolos sexuais, em um bom momento em suas carreiras, mas ao invés de explodirem em sensualidade na tela só serviram mesmo para passar tédio ao público.

Na estória Richard Gere interpreta Vincent Eastman, um homem que precisa se decidir entre continuar com sua esposa de um casamento que já dura 16 anos ou se entregar a uma nova paixão avassaladora, com uma mulher bem mais jovem e sexualmente atraente. O roteiro é por demais moralista e isso estraga um pouco as coisas. Sharon Stone repete indiretamente sua personagem mais famosa, Catherine Tramell de "Instinto Selvagem", ou seja, uma mulher linda, mas totalmente perigosa e até fatal. Não entendo a psicologia que quase sempre une beleza com perigo. Deve ser algo incrustado na mente humana desde seus primórdios. De uma forma ou outra esse tipo de mentalidade aqui não rende bons frutos. Uma pena, pois Gere e Stone poderiam resultar em algo bem melhor. Do jeito que ficou o filme é apenas longo, tedioso e o pior de tudo, sem quase nenhum teor de sensualidade verdadeira.

Uma Escolha, uma Renúncia (Intersection, Estados Unidos, 1994) Direção: Mark Rydell / Roteiro: David Rayfiel, Marshall Brickman / Elenco: Richard Gere, Sharon Stone, Lolita Davidovich / Sinopse: Um homem casado se apaixona por uma bela mulher. E agora? Mentará o casamento de vários anos ou seguirá o seu coração?

Pablo Aluísio.

terça-feira, 17 de março de 2015

Alpha Dog

Jesse James Hollywood era um traficante extremamente bem sucedido de Los Angeles que para cobrar uma dívida de um cliente problemático resolveu seqüestrar seu irmão mais jovem, um garoto de apenas 15 anos de idade. Após uma série de eventos infelizes o criminoso acabou matando o garoto. Esse crime chocou os Estados Unidos pela crueldade e violência extrema. Procurado pelo FBI (ele foi um dos mais jovens criminosos na lista dos mais procurados da agência federal americana) Jesse James Hollywood resolveu fugir para um país com fama de impunidade e conhecido pelo tratamento leve e penas ridículas para bandidos de seu quilate, isso mesmo, o nosso querido Brasil. Foi aqui em nossa nação que finalmente o FBI colocou as mãos em Jesse. Ele havia se casado com uma brasileira e estava tentando conseguir a cidadania do país tropical onde impera o Samba, o Carnaval e o futebol. A história real terrível acabou inspirando Hollywood (a indústria, não o criminoso) a contar esses fatos. Nasceu assim “Alpha Dog” que trocando o nome dos personagens envolvidos se propõe a contar essa terrível tragédia.

O personagem principal aqui vira Johnny Truelove (Emile Hirsch). O enredo é praticamente o mesmo da história real. O resultado é cru, deprimente mas também muito impressionante e revelador para o espectador. O elenco de apoio é todo bom e se dá ao luxo de ostentar antigos astros do passado como Bruce Willis e Sharon Stone como meros coadjuvantes. Até mesmo o cantor pop Justin Timberlake se sai muito bem como um dos membros inconseqüentes da quadrilha de Truelove. Como a história se passa na década de 1990 a trilha sonora é recheada de hits do rap americano da época (um festival de músicas intragáveis). Também mostra a vida de luxos e riquezas dos traficantes naqueles anos. O próprio Truelove vive em uma bela casa, cercado de garotas bonitas, numa eterna festa regada a muitas drogas pesadas e bebidas que são consumidas em grandes quantidades por jovens da classe alta, ricos e perdidos que enriquecem cada vez mais Truelove e seu grupo de criminosos. Não poderia encerrar a resenha sem elogiar o ator Ben Foster. Considero sua atuação aqui como uma das mais viscerais que já vi em filmes recentes. Ele interpreta um viciado que deve um valor substancial ao traficante Truelove que para forçá-lo a pagar a dívida seqüestra e depois mata seu irmão adolescente. Gostei bastante do filme por mostrar a realidade de uma juventude vazia e sem objetivos, encharcada de drogas e criminalidade. Um triste retrato dos jovens americanos, os mesmos que um dia herdarão a mais poderosa nação do planeta! Que Deus nos proteja desses ignóbeis!

Alpha Dog (Alpha Dog, Estados Unidos, 2006) Direção: Nick Cassavetes / Roteiro: Nick Cassavetes / Elenco: Emile Hirsch, Justin Timberlake, Anton Yelchin, Shawn Hatosy, Ben Foster, Sharon Stone, Dominique Swain, Fernando Vargas, Paul Johansson, Olivia Wilde, Lukas Haas, Bruce Willis, Courteney Cox, Amanda Seyfried / Sinopse: Jovem traficante bem sucedido com clientela de filhos da classe alta de Hollywood acaba cometendo um crime bárbaro contra o irmão adolescente de um cliente problemático. O fato o leva a ser um dos mais jovens criminosos a integrar a lista dos dez mais procurados do FBI.

Pablo Aluísio.

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

Bobby

Título no Brasil: Bobby
Título Original: Bobby
Ano de Produção: 2006
País: Estados Unidos
Estúdio: Weinstein Company
Direção: Emilio Estevez
Roteiro: Emilio Estevez
Elenco: Anthony Hopkins, Demi Moore, Sharon Stone, Laurence Fishburne, Helen Hunt, Joshua Jackson, Ashton Kutcher, Shia LaBeouf, Lindsay Lohan, William H. Macy, Heather Graham, Emilio Estevez, Christian Slater, Elijah Wood
  
Sinopse:
O filme acompanha a história de 22 pessoas no Ambassador Hotel ocorridas no mesmo dia em que o candidato à presidência dos Estados Unidos, Bobby Kennedy, foi assassinado e de como esse evento histórico acabou mudando a vida de cada uma delas. Filme indicado ao Globo de Ouro nas categorias de Melhor Filme - Drama e Melhor Música Original ("Never Gonna Break My Faith" de Bryan Adams).

Comentários:
Tinha tudo para ser um grande filme. Uma excelente reconstituição histórica, com bom elenco, cheio de estrelas e uma história que por si só já era por demais interessante. Infelizmente o resultado final se mostrou disperso, frio e distante do espectador. Esse tipo de roteiro, ao estilo mosaico, exige um cuidado extra por parte do diretor pois corre-se o risco de, em determinado momento do filme, tudo soar falso e chato, levando o público a simplesmente perder o interesse no meio daquela verdadeira multidão de personagens que ficam poucos minutos na tela. Em "Bobby" isso infelizmente aconteceu. O ator e diretor Emilio Estevez não conseguiu evitar que isso se abatesse sobre sua obra cinematográfica. O resultado é que em pouco mais de 40 minutos de duração o filme já está morto. Tive a oportunidade de assistir no cinema, ao lado do público, sentindo a sua reação. Muitos se levantaram e foram embora, aborrecidos pela falta de foco de seu roteiro. Como eu expliquei, quando há muitos personagens em uma trama, sendo que nenhum deles é suficientemente importante para nos importar, então a tendência é realmente a dispersão completa, tanto do público quanto do próprio filme. Embora tenha sido elogiado por parte da crítica a ponto de alavancar algumas indicações ao Globo de Ouro o fato é que "Bobby" é realmente bem decepcionante.

Pablo Aluísio.

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

A Fronteira

Título no Brasil: A Fronteira
Título Original: The Mule
Ano de Produção: 2012
País: Estados Unidos
Estúdio: Voltage Pictures
Direção: Gabriela Tagliavini
Roteiro: Don Fiebiger, Amy Kolquist
Elenco: Sharon Stone, Promise LaMarco, Billy Zane

Sinopse: 
Sofie (Sharon Stone) é uma jornalista americana que vai até o México em busca de seu irmão desaparecido, Aaron (Billy Zane). Ele trabalha numa ONG que ajuda refugiados mexicanos que tentam passar pela fronteira americana, entrando ilegalmente nos Estados Unidos. O problema é que sua atuação militante acaba desagradando os chamados coiotes, criminosos especializados em levar mexicanos pela fronteira. Sofie agora fará de tudo para localizar seu irmão desaparecido.

Comentários:
Produzido pela própria Sharon Stone esse filme B chamado "A Fronteira" é um verdadeiro desastre! O roteiro é primário e nunca se decide entre ser uma filme de ação ou um drama com ares de crítica social. Para piorar ainda a falta de qualidade geral a atriz Sharon Stone está simplesmente péssima! Com o cabelo pintado de preto a ex-sex symbol se limita a desfilar um festival de caretas e olhos esbugalhados ao longo do filme. Sua "atuação" é canhestra ao ponto de passar vergonha alheia ao espectador. Quem consegue ser pior do que ela (coisa muito complicada de superar) é o Billy Zane que passa o filme todo acorrentado, sendo torturado por uma mexicana coiote, com ares de machona! O filme tem poucos cenários (fruto de seu orçamento apertado) e muitos clichês. Também surgem situações absurdas e fora da realidade como a de patrulheiros americanos fazendo tiro ao alvo em imigrantes mexicanos na fronteira, algo que me lembrou "A Lista de Schindler". O problema é que os policiais de fronteira dos EUA não são nazistas, provando que o roteiro é de fato boboca e infantilóide. Enfim, esqueça. A produção só serve mesmo para mostrar o quão decadente está a carreira de Sharon Stone.

Pablo Aluísio.

quinta-feira, 6 de junho de 2013

O Especialista

A idéia era boa, reunir Sylvester Stallone e Sharon Stone em um filme de ação que não deixasse também a sensualidade de lado. Stallone estava desesperado por um grande sucesso de bilheteria afinal causar impacto nos cinemas com seus filmes já não era algo tão fácil como nos anos 80. Alguns projetos equivocados, outros mal sucedidos, acabaram nublando o status de grande astro do ator. Infelizmente o roteiro não trazia grandes novidades. Aqui o ator interpretava o personagem Ray Quick, um ex-perito em explosivos da agência de inteligência americana. Após uma operação mal sucedida ele resolvera abandonar tudo, se aposentando precocemente nas areias das praias de Miami. Sua vida sossegada chega ao fim quando May Munro (Sharon Stone) vem lhe pedir ajuda numa missão de captura e vingança contra uma poderosa família do crime organizado comandada por Joe Leon (Rod Steiger) e seu filho Tomas (Eric Roberts).

Eles tinham sido responsáveis pela morte dos pais de May e ela agora sente que tem a oportunidade ideal para saciar sua sede de justiça. Outro personagem interessante na trama é Ned Trent (James Woods), também egresso das fileiras da CIA (onde trabalhou ao lado do personagem de Stallone) mas que agora se tornou membro da quadrilha da poderosa máfia local. “O Especialista” desperdiça bons atores como James Woods e Rod Steiger em papéis convencionais demais. A direção é burocrática, jamais ousando, nunca saindo do feijão com arroz dos filmes de ação da época, tudo obviamente seguindo a fórmula dos action movies da década de 80 por causa da presença de Stallone, o que de certa forma prejudicou o resultado. No final o interesse é todo desviado para o casal Stallone / Stone. Eles fazem tudo para elevar o nível de sensualidade do enredo mas o resultado se mostra bem morno. Sharon Stone estava lindíssima mas seu trabalho como atriz nesse filme é abaixo da média. Hoje em dia vale como curiosidade muito embora tenha envelhecido bastante em sua proposta.

O Especialista (The Specialist, Estados Unidos, 1994) Direção: Luis Llosa / Roteiro: John Shirley, Alexandra Seros / Elenco: Sylvester Stallone, Sharon Stone, James Woods, Rod Steiger, Eric Roberts / Sinopse: May Munro (Sharon Stone) tenta se vingar da morte de seus pais e para isso conta com a ajuda de um especialista em explosivos que havia trabalhado para a CIA, Ray Quick (Sylvester Stallone).

Pablo Aluísio.

sábado, 18 de maio de 2013

Cassino

Embora seja um dos mais talentosos cineastas vivos, com uma rica filmografia, de encher os olhos, Martin Scorsese se saí muito melhor quando explora aspectos de sua própria etnia, de sua própria origem. Nenhum diretor conseguiu até hoje capturar a cultura ítalo-americana como ele. Talvez apenas Francis Ford Coppola (outro descendente de italianos) tenha chegado perto. E sem querer parecer preconceituoso o fato é que não há como falar em descendentes de italianos nos EUA sem falar na máfia. Esse aliás é o ponto central dos melhores filmes dirigidos por Scorsese. “Cassino” é um deles. A trama se passa em Las Vegas, durante a década de 1970. É lá que vive "Ace" Rothstein (Robert De Niro). Ele é gerente de um dos principais cassinos da cidade. Casado com uma ex-prostituta, viciada em cocaína, chamada Ginger McKenna (Sharon Stone), ele tenta colocar ordem no caos que sua vida se transforma. Seu melhor amigo é o baixinho valentão Nicky Santoro (em mais uma inspirada interpretação de Joe Pesci), que tem fortes ligações com a máfia que controla o jogo na cidade.

Como se sabe Vegas foi erguida com o dinheiro da máfia do leste, principalmente Chicago e Nova Iorque. Muitos descendentes de italianos foram para lá para controlar e administrar grandes hotéis e cassinos. Fizeram riqueza mas o ritmo estonteante e alucinado da cidade também cobrou seu preço. Robert De Niro esbanja talento em cena. Sua interpretação não se torna superior a que realizou em “Os Bons Companheiros” (que sempre é comparado com esse “Cassino”) mas mantém um nível excelente. Em termos de elenco quem acaba roubando o show é exatamente Sharon Stone. No auge da beleza ele se despiu de maiores vaidades para personificar uma mulher excessiva, com muita volúpia de experimentar de tudo, inclusive de drogas pesadas. Infiel, brega, desbocada e desnorteada com a própria vida, Stone mostra um excelente domínio dramático de seu personagem. De personalidade fraca ela logo se torna presa fácil de todos os vícios que a cidade tem a oferecer. Scorsese imprimiu um ritmo que lembra a própria Las Vegas e por isso o filme deixa a sensação de ser brilhante, esfuziante, mas também vulgar ao extremo, haja visto o palavreado pesado que sai da boca de seus personagens. Apesar de tudo não há de fato como negar que seja um grande filme no final das contas. Um dos melhores já assinados por Martin Scorsese.

Cassino (Casino, Estados Unidos, 1995) Direção: Martin Scorsese / Roteiro: Nicholas Pileggi, Martin Scorsese / Elenco: Robert De Niro, Sharon Stone, Joe Pesci, James Woods, Frank Vincent, Pasquale Cajano, Kevin Pollak, Don Rickles, Vinny Vella, Alan King, L. Q. Jones, Dick Smothers / Sinopse: Durante a década de 70 um cassino de Las Vegas se torna palco de traições, decepções e muita violência.

Pablo Aluísio.