Título no Brasil: Gente como a Gente
Título Original: Ordinary People
Ano de Produção: 1980
País: Estados Unidos
Estúdio: Paramount Pictures
Direção: Robert Redford
Roteiro: Judith Guest, Alvin Sargent
Elenco: Donald Sutherland, Timothy Hutton, Mary Tyler Moore, Judd Hirsch, M. Emmet Walsh, Elizabeth McGovern
Sinopse:
A morte acidental do filho mais velho de uma família abastada prejudica profundamente os relacionamentos entre a mãe amarga, o pai bem-humorado e o filho mais novo, cheio de culpa. Filme vencedor do Oscar nas categorias de melhor filme, melhor direção (Robert Redford), melhor ator coadjuvante (Timothy Hutton) e melhor toteiro adaptado.
Comentários:
O ator Robert Redford decidiu migrar para a direção e se deu muito bem. Essa foi aliás sua estreia como diretor de um filme. Agora imagine ser o grande vencedor do Oscar justamente com o primeiro trabalho na direção? Pois foi justamente isso que aconteceu com Redford. Não poderia ser melhor. E ele escolheu um excelente material, um drama familiar mostrando a devastação de uma família americana após a morte sem sentido de um de seus membros. É um drama bem humano, mostrando a vida de pessoas comuns (Ordinary People, do título original em inglês). Um dos maiores destaques do filme foi a atuação do jovem ator Timothy Hutton, também premiado com o Oscar por seu excelente trabalho de interpretação. Anos depois ele explicaria que Robert Redford trabalhou pessoalmente com ele. Antes de rodar cada cena Redford o instruía com cuidado, para que a cena saísse da melhor maneira possível. O resultado se vê na tela nesse drama profundo, sobre a morte e a devastação daqueles que ficaram nessa vida, tentando lidar com a morte de uma pessoa querida. É um filme sobre luto e superação de traumas. Filme excelente, grande momento da carreira de Robert Redford e de todos os demais envolvidos nesse grande trabalho para o cinema.
Pablo Aluísio.
Mostrando postagens com marcador M. Emmet Walsh. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador M. Emmet Walsh. Mostrar todas as postagens
sábado, 10 de abril de 2021
sábado, 9 de março de 2019
O Casamento do Meu Melhor Amigo
Título no Brasil: O Casamento do Meu Melhor Amigo
Título Original: My Best Friend's Wedding
Ano de Produção: 1997
País: Estados Unidos
Estúdio: Columbia TriStar Pictures
Direção: P.J. Hogan
Roteiro: Ronald Bass
Elenco: Julia Roberts, Dermot Mulroney, Cameron Diaz, Rupert Everett, M. Emmet Walsh, Philip Bosco
Sinopse:
Julianne Potter (Julia Roberts) é uma bem sucedida crítica de culinária. Sua vida vai muito bem, principalmente no aspecto profissional até que um convite a faz desmoronar emocionalmente. Seu melhor amigo quer que ela se torne sua madrinha de casamento. O problema é que Julianne o ama há anos, mesmo sem nunca ter se declarado para ele. E agora, como vai conseguir lidar com essa delicada situação?
Comentários:
Julia Roberts sempre teve muito poder e influência em Hollywood. Uma prova disso aconteceu justamente nesse filme. No geral é uma comédia romântica das mais banais, com roteiro sem novidades que aposta naquele velho problema envolvendo amizades que escondem um grande amor. Pois bem, mesmo tendo em mãos uma fita tão esquecível e descartável, Roberts conseguiu arrancar uma indicação ao Oscar para o filme (na categoria de Melhor Música - James Newton Howard). E o que dizer de uma imerecida indicação ao Globo de Ouro? Claro que algo assim iria impulsionar a bilheteria do filme pois o Oscar não é nada mais do que uma grande vitrine promocional para qualquer filme. Em razão disso Julia Roberts teve com esse romance uma das maiores bilheterias de sua carreira. Na época inclusive muitos esperavam uma indicação de Melhor Ator Coadjuvante para Rupert Everett. Ele realmente está ótimo na pele de um amigo homossexual de Roberts. Pena que não conseguiu. Enfim, temos aqui mais uma comédia romântica sobre casamentos, dirigido por um mestre no assunto, pois o cineasta P.J. Hogan já havia se destacado antes com um filme bem parecido, "O Casamento de Muriel". Pelo visto em se tratando de vestidos de noivas e buquês ele é praticamente um especialista.
Pablo Aluísio.
Título Original: My Best Friend's Wedding
Ano de Produção: 1997
País: Estados Unidos
Estúdio: Columbia TriStar Pictures
Direção: P.J. Hogan
Roteiro: Ronald Bass
Elenco: Julia Roberts, Dermot Mulroney, Cameron Diaz, Rupert Everett, M. Emmet Walsh, Philip Bosco
Sinopse:
Julianne Potter (Julia Roberts) é uma bem sucedida crítica de culinária. Sua vida vai muito bem, principalmente no aspecto profissional até que um convite a faz desmoronar emocionalmente. Seu melhor amigo quer que ela se torne sua madrinha de casamento. O problema é que Julianne o ama há anos, mesmo sem nunca ter se declarado para ele. E agora, como vai conseguir lidar com essa delicada situação?
Comentários:
Julia Roberts sempre teve muito poder e influência em Hollywood. Uma prova disso aconteceu justamente nesse filme. No geral é uma comédia romântica das mais banais, com roteiro sem novidades que aposta naquele velho problema envolvendo amizades que escondem um grande amor. Pois bem, mesmo tendo em mãos uma fita tão esquecível e descartável, Roberts conseguiu arrancar uma indicação ao Oscar para o filme (na categoria de Melhor Música - James Newton Howard). E o que dizer de uma imerecida indicação ao Globo de Ouro? Claro que algo assim iria impulsionar a bilheteria do filme pois o Oscar não é nada mais do que uma grande vitrine promocional para qualquer filme. Em razão disso Julia Roberts teve com esse romance uma das maiores bilheterias de sua carreira. Na época inclusive muitos esperavam uma indicação de Melhor Ator Coadjuvante para Rupert Everett. Ele realmente está ótimo na pele de um amigo homossexual de Roberts. Pena que não conseguiu. Enfim, temos aqui mais uma comédia romântica sobre casamentos, dirigido por um mestre no assunto, pois o cineasta P.J. Hogan já havia se destacado antes com um filme bem parecido, "O Casamento de Muriel". Pelo visto em se tratando de vestidos de noivas e buquês ele é praticamente um especialista.
Pablo Aluísio.
sexta-feira, 9 de setembro de 2016
Ciladas da Sorte
Título no Brasil: Ciladas da Sorte
Título Original: Albino Alligator
Ano de Produção: 1996
País: Estados Unidos
Estúdio: Miramax
Direção: Kevin Spacey
Roteiro: Christian Forte
Elenco: Matt Dillon, Faye Dunaway, Gary Sinise, William Fichtner, Viggo Mortensen, M. Emmet Walsh, Joe Mantegna
Sinopse:
Após cometerem crimes pela noite adentro, três ladrões são caçados pela força policial. Tentando escapar do cerco eles acabam em um modesto bar, localizado em um porão. Lá acabam fazendo cinco reféns, entre clientes e empregados do pequeno estabelecimento. O lugar é uma verdadeira arapuca, com apenas uma saída. Como eles poderiam sair vivos de um bar como aquele? Assim nasce a ideia desesperada de se utilizar um plano ao estilo "Albino Alligator", onde uma pessoa é sacrificada para atrair a atenção dos policiais, enquanto os outros fogem do cerco dos tiras.
Comentários:
Bom, que Kevin Spacey é um dos mais talentosos atores de sua geração isso praticamente todo mundo já sabe. Agora, como ele se saiu atrás das câmeras, como diretor de cinema? Quem estiver procurando por uma resposta a encontrará em apenas dois filmes (os dois únicos que ele dirigiu até hoje). Um deles é "Uma Vida Sem Limites" de 2004, uma bela homenagem do ator para com o cantor Bobby Darin. Nostálgico e com ótima trilha sonora é realmente um belo musical biográfico. Antes disso porém Spacey se aventurou na direção com esse "Albino Alligator". Aqui temos um thriller policial com toques teatrais em sua concepção que acabou funcionando muito bem. Como era de se esperar Spacey filmou pensando em seus atores. Tudo é direcionado para valorizar cada diálogo, cada detalhe de atuação. Para isso ele reuniu realmente um excelente elenco onde se destacaram os veteranos Joe Mantegna e Faye Dunaway. Outro destaque vem com o belo trabalho de Gary Sinise, que sempre teve um estilo de interpretação bem próximo do próprio Kevin Spacey. Seria o alter ego do diretor no filme? É possível. Em suma, deixamos aqui a dica desse bom filme policial dos 90s. Uma bela produção, um roteiro bem escrito e um elenco afiado marcam um filme que fez jus ao talento de Spacey e todo o seu elenco.
Pablo Aluísio.
Título Original: Albino Alligator
Ano de Produção: 1996
País: Estados Unidos
Estúdio: Miramax
Direção: Kevin Spacey
Roteiro: Christian Forte
Elenco: Matt Dillon, Faye Dunaway, Gary Sinise, William Fichtner, Viggo Mortensen, M. Emmet Walsh, Joe Mantegna
Sinopse:
Após cometerem crimes pela noite adentro, três ladrões são caçados pela força policial. Tentando escapar do cerco eles acabam em um modesto bar, localizado em um porão. Lá acabam fazendo cinco reféns, entre clientes e empregados do pequeno estabelecimento. O lugar é uma verdadeira arapuca, com apenas uma saída. Como eles poderiam sair vivos de um bar como aquele? Assim nasce a ideia desesperada de se utilizar um plano ao estilo "Albino Alligator", onde uma pessoa é sacrificada para atrair a atenção dos policiais, enquanto os outros fogem do cerco dos tiras.
Comentários:
Bom, que Kevin Spacey é um dos mais talentosos atores de sua geração isso praticamente todo mundo já sabe. Agora, como ele se saiu atrás das câmeras, como diretor de cinema? Quem estiver procurando por uma resposta a encontrará em apenas dois filmes (os dois únicos que ele dirigiu até hoje). Um deles é "Uma Vida Sem Limites" de 2004, uma bela homenagem do ator para com o cantor Bobby Darin. Nostálgico e com ótima trilha sonora é realmente um belo musical biográfico. Antes disso porém Spacey se aventurou na direção com esse "Albino Alligator". Aqui temos um thriller policial com toques teatrais em sua concepção que acabou funcionando muito bem. Como era de se esperar Spacey filmou pensando em seus atores. Tudo é direcionado para valorizar cada diálogo, cada detalhe de atuação. Para isso ele reuniu realmente um excelente elenco onde se destacaram os veteranos Joe Mantegna e Faye Dunaway. Outro destaque vem com o belo trabalho de Gary Sinise, que sempre teve um estilo de interpretação bem próximo do próprio Kevin Spacey. Seria o alter ego do diretor no filme? É possível. Em suma, deixamos aqui a dica desse bom filme policial dos 90s. Uma bela produção, um roteiro bem escrito e um elenco afiado marcam um filme que fez jus ao talento de Spacey e todo o seu elenco.
Pablo Aluísio.
sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015
Criaturas
Título no Brasil: Criaturas
Título Original: Critters
Ano de Produção: 1986
País: Estados Unidos
Estúdio: New Line Cinema
Direção: Stephen Herek
Roteiro: Domonic Muir
Elenco: Dee Wallace, M. Emmet Walsh, Billy Green Bush, Scott Grimes, Don Keith Opper, Billy Zane
Sinopse:
Um grupo de criaturas alienígenas pequenas, mas cruéis, chamadas Crites, escapam de um navio de transporte de prisão alienígena e pousam perto de uma pequena cidade agrícola na Terra, perseguidas por dois caçadores de recompensas mutantes.
Comentários:
Na boa, um filme como esse só poderia ser produzido nos anos 80 mesmo. É pura imitação do sucesso "Gremlins", só que numa pegada mais trash possível. Eu me recordo que esse filme chegou até mesmo a ser capa de uma antiga revista de cinema brasileira chamada "Cinevídeo". Na época eu cheguei até mesmo a pensar que era um filme bom, relevante. Nada disso. Eu apenas era jovem demais para entender que se tratava de mais uma picaretagem em cima do sucesso alheio. E olha que foi produzido pela companhia cinematográfica New Line Cinema, ainda em seus primórdios. Ela iria se especializar, entre outras coisas, em bons filmes de terror. Aqui estava apenas tentando fazer um caixa rápido com todos esses bonecos (nada convincentes) e malvados. Assista por mera curiosidade, porque de bom cinema nada encontrarás nessa fitinha B.
Pablo Aluísio.
Título Original: Critters
Ano de Produção: 1986
País: Estados Unidos
Estúdio: New Line Cinema
Direção: Stephen Herek
Roteiro: Domonic Muir
Elenco: Dee Wallace, M. Emmet Walsh, Billy Green Bush, Scott Grimes, Don Keith Opper, Billy Zane
Sinopse:
Um grupo de criaturas alienígenas pequenas, mas cruéis, chamadas Crites, escapam de um navio de transporte de prisão alienígena e pousam perto de uma pequena cidade agrícola na Terra, perseguidas por dois caçadores de recompensas mutantes.
Comentários:
Na boa, um filme como esse só poderia ser produzido nos anos 80 mesmo. É pura imitação do sucesso "Gremlins", só que numa pegada mais trash possível. Eu me recordo que esse filme chegou até mesmo a ser capa de uma antiga revista de cinema brasileira chamada "Cinevídeo". Na época eu cheguei até mesmo a pensar que era um filme bom, relevante. Nada disso. Eu apenas era jovem demais para entender que se tratava de mais uma picaretagem em cima do sucesso alheio. E olha que foi produzido pela companhia cinematográfica New Line Cinema, ainda em seus primórdios. Ela iria se especializar, entre outras coisas, em bons filmes de terror. Aqui estava apenas tentando fazer um caixa rápido com todos esses bonecos (nada convincentes) e malvados. Assista por mera curiosidade, porque de bom cinema nada encontrarás nessa fitinha B.
Pablo Aluísio.
sexta-feira, 18 de maio de 2012
De Volta às Aulas
Título no Brasil: De Volta às Aulas
Título Original: Back to School
Ano de Produção: 1986
País: Estados Unidos
Estúdio: Orion Pictures
Direção: Alan Metter
Roteiro: Rodney Dangerfield, Greg Fields
Elenco: Rodney Dangerfield, Robert Downey Jr, Sally Kellerman, Burt Young, Ned Beatty, M. Emmet Walsh
Sinopse:
Para ajudar seu filho desanimado e tímido a terminar a faculdade, um empresário rico, amável e nada comum, chamado Thornton Melon (Rodney Dangerfield) decide ele mesmo entrar na universidade como aluno. E dentro do ambiente universitário não deixa pedra sobre pedra, aproveitando ao máximo o que aquela nova vida tem a lhe oferecer.
Comentários:
Como eu escrevi na resenha do filme "O Clube dos Pilantras" o comediante Rodney Dangerfield só teve sua grande chance para brilhar no cinema justamente com essa comédia que iria se tornar um dos clássicos da Sessão da Tarde, na Rede Globo. O filme é bacaninha, mostrando um senhor que já tem uma idade fora dos padrões escolares, decidindo ir para a Universidade, onde todos descobrem que ele tem o espírito juvenil mais acentuado do que muitos dos alunos que passam a conviver com ele. É um filme divertido, diria até mesmo cativante, que se apoiou totalmente na veia cômica e no talento de Rodney Dangerfield. Com seus olhos esbugalhados, fez muita gente dar risada e se divertir. Pena que ele morreria em 2004, sem ter uma outra chance de brilhar no mundo do cinema.
Pablo Aluísio.
Título Original: Back to School
Ano de Produção: 1986
País: Estados Unidos
Estúdio: Orion Pictures
Direção: Alan Metter
Roteiro: Rodney Dangerfield, Greg Fields
Elenco: Rodney Dangerfield, Robert Downey Jr, Sally Kellerman, Burt Young, Ned Beatty, M. Emmet Walsh
Sinopse:
Para ajudar seu filho desanimado e tímido a terminar a faculdade, um empresário rico, amável e nada comum, chamado Thornton Melon (Rodney Dangerfield) decide ele mesmo entrar na universidade como aluno. E dentro do ambiente universitário não deixa pedra sobre pedra, aproveitando ao máximo o que aquela nova vida tem a lhe oferecer.
Comentários:
Como eu escrevi na resenha do filme "O Clube dos Pilantras" o comediante Rodney Dangerfield só teve sua grande chance para brilhar no cinema justamente com essa comédia que iria se tornar um dos clássicos da Sessão da Tarde, na Rede Globo. O filme é bacaninha, mostrando um senhor que já tem uma idade fora dos padrões escolares, decidindo ir para a Universidade, onde todos descobrem que ele tem o espírito juvenil mais acentuado do que muitos dos alunos que passam a conviver com ele. É um filme divertido, diria até mesmo cativante, que se apoiou totalmente na veia cômica e no talento de Rodney Dangerfield. Com seus olhos esbugalhados, fez muita gente dar risada e se divertir. Pena que ele morreria em 2004, sem ter uma outra chance de brilhar no mundo do cinema.
Pablo Aluísio.
terça-feira, 2 de fevereiro de 2010
Red Scorpion
Título no Brasil: Red Scorpion
Título Original: Red Scorpion
Ano de Produção: 1988
País: Estados Unidos
Estúdio: Abramoff Production
Direção: Joseph Zito
Roteiro: Jack Abramoff, Robert Abramoff
Elenco: Dolph Lundgren, M. Emmet Walsh, Al White
Sinopse:
Nikolai (Dolph Lundgren) é um agente soviético da KGB enviado para se infiltrar e esmagar um levante rebelde Africano. Uma vez lá acaba atraído pela causa dos guerrilheiros, uma traição que enfurece seus superiores russos. Agora ele se tornará o alvo do serviço secreto comunista. Fugindo através do deserto inóspito, na companhia de um jornalista americano contraditório (M. Emmet Walsh), Nikolai alia-se com uma tribo de bosquímanos rebeldes, e ganha o codinome de "Red Scorpion" por causa de sua extrema coragem em combate.
Comentários:
Quando não está tirando algum doutorado em Engenharia Elétrica em seu país de origem, a Suécia, o fortão Dolph Lundgren vai tentando consolidar sua carreira no cinema. Pode-se até duvidar de seus talentos dramáticos, mas não se pode chamar o ator de pouco trabalhador pois até o momento ele já atuou em nada mais, nada menos do que quase sessenta filmes, uma marca e tanto para ele, que na realidade nunca conseguiu virar um genuíno astro de filmes de ação. Esse "Red Scorpion" foi uma clara tentativa de faturar em cima da imagem construída por Dolph Lundgren em "Rocky IV". Assim como lá ele aqui interpreta um russo na era da guerra fria. Essa é uma daquelas produções feitas para um público específico, que corre atrás de muita pancadaria, cenas de ação e pouco papo furado (entenda-se roteiros mais bem trabalhados). Assim Lundgren desce a porrada em quem ousa cruzar seu caminho atrapalhando seus planos. Simples não? Mas também bem divertido.
Pablo Aluísio.
Título Original: Red Scorpion
Ano de Produção: 1988
País: Estados Unidos
Estúdio: Abramoff Production
Direção: Joseph Zito
Roteiro: Jack Abramoff, Robert Abramoff
Elenco: Dolph Lundgren, M. Emmet Walsh, Al White
Sinopse:
Nikolai (Dolph Lundgren) é um agente soviético da KGB enviado para se infiltrar e esmagar um levante rebelde Africano. Uma vez lá acaba atraído pela causa dos guerrilheiros, uma traição que enfurece seus superiores russos. Agora ele se tornará o alvo do serviço secreto comunista. Fugindo através do deserto inóspito, na companhia de um jornalista americano contraditório (M. Emmet Walsh), Nikolai alia-se com uma tribo de bosquímanos rebeldes, e ganha o codinome de "Red Scorpion" por causa de sua extrema coragem em combate.
Comentários:
Quando não está tirando algum doutorado em Engenharia Elétrica em seu país de origem, a Suécia, o fortão Dolph Lundgren vai tentando consolidar sua carreira no cinema. Pode-se até duvidar de seus talentos dramáticos, mas não se pode chamar o ator de pouco trabalhador pois até o momento ele já atuou em nada mais, nada menos do que quase sessenta filmes, uma marca e tanto para ele, que na realidade nunca conseguiu virar um genuíno astro de filmes de ação. Esse "Red Scorpion" foi uma clara tentativa de faturar em cima da imagem construída por Dolph Lundgren em "Rocky IV". Assim como lá ele aqui interpreta um russo na era da guerra fria. Essa é uma daquelas produções feitas para um público específico, que corre atrás de muita pancadaria, cenas de ação e pouco papo furado (entenda-se roteiros mais bem trabalhados). Assim Lundgren desce a porrada em quem ousa cruzar seu caminho atrapalhando seus planos. Simples não? Mas também bem divertido.
Pablo Aluísio.
segunda-feira, 4 de janeiro de 2010
Braddock: O Super Comando
“A Guerra não termina até que o último homem volte para casa!”. Era essa a frase que estampava o pôster promocional de “Braddock – O Super Comando” um dos “clássicos” do cinema brucutu pancadaria da década de 80. No papel principal o ator Chuck Norris interpretava um personagem que era obviamente derivativo do soldado Rambo de Stallone. Com orçamento apertado o filme apostou na ação desenfreada e acabou se saindo muito bem nas bilheterias. Norris hoje em dia é personagem de piadas na internet mas na década de 80 seus filmes eram levados bem à sério pelos fãs de ação. Ele inclusive era o terceiro mais popular astro de filmes pancadaria daquela década, só perdendo no quesito popularidade para Stallone e Arnold Schwarzenegger. Seus filmes eram lançados regularmente nos cinemas brasileiros e rendiam excelentes bilheterias por aqui. De fato muito exibidor agradecia quando surgia algum filme novo de Chuck Norris pois ele era inegavelmente sinônimo de casa cheia com certeza. O povão adorava os exageros, as cenas inverossímeis e as lutas em que Norris derrubava dezenas de soldados inimigos com apenas um chute (seu famoso golpe chamado “Kick Roundhouse”).
Os roteiros eram ruins e as interpretações péssimas mas o público adorava. Quanto mais absurda fosse a cena mais a platéia saia gratificada das sessões. Chuck Norris era um astro mas enganava-se quem pensava que ele havia surgido do nada nos anos 80 para estrelar esse tipo de filme. A verdade é que Norris já tinha muita estrada quando começou a fazer sucesso com essas produções B de consumo popular. Lutador há muitos anos ele já tinha inclusive dividido as telas com o mito Bruce Lee em 1972 no filme “O Vôo do Dragão”. O auge de sua carreira na década de 80 aconteceu porque a produtora Cannon Group resolveu investir em uma série de filmes com ele. Produções simples mas com foco completo em ação e lutas. O público alvo era o mais popular que frequentava as salas em dias de desconto. A fórmula deu muito certo e Norris saiu colecionando sucessos. Depois desse Braddock vieram novos êxitos de bilheteria como “Invasão USA”, “O Código do Silêncio”, “Comando Delta” (com o ator Lee Marvin) e “Aventureiros de Fogo” (uma espécie de Chuck Norris vira Indiana Jones). Braddock, o soldado mais durão da história militar norte-americana, que comia ratos selvagens no café da manhã, ainda ganharia mais dois filmes (na realidade os dois primeiros foram rodados juntos mas lançados separadamente). “Comando Delta” também ganharia uma continuação. Infelizmente o reinado de Norris nos cinemas acabou junto com a década de 80. Depois do fim da Cannon, Chuck Norris se voltou para a TV onde confortavelmente estrelou o seriado “Walker, Texas Ranger” por várias temporadas. No Brasil a série foi exibida no SBT com grande sucesso de audiência demonstrando que o público brasileiro ainda continuava fã do ator. Hoje aos 70 anos ele retorna em grande estilo com “Mercenários 2”. Nada mal para um baixinho invocado que a despeito dos filmes B que estrelou conseguiu seu lugar ao sol no cinema americano da década de 80. Esse sem dúvida foi seu maior feito.
Braddock – O Super Comando (Missing in Action, Estados Unidos, 1984) Direção: Joseph Zito / Roteiro: Arthur Silver, Larry Levinson / Elenco: Chuck Norris, M. Emmet Walsh, David Tress / Sinopse: O Coronel das forças especiais James Braddock (Chuck Norris) não desistirá de seu objetivo até trazer o último soldado americano prisioneiro da Guerra do Vietnã.
Pablo Aluísio.
Os roteiros eram ruins e as interpretações péssimas mas o público adorava. Quanto mais absurda fosse a cena mais a platéia saia gratificada das sessões. Chuck Norris era um astro mas enganava-se quem pensava que ele havia surgido do nada nos anos 80 para estrelar esse tipo de filme. A verdade é que Norris já tinha muita estrada quando começou a fazer sucesso com essas produções B de consumo popular. Lutador há muitos anos ele já tinha inclusive dividido as telas com o mito Bruce Lee em 1972 no filme “O Vôo do Dragão”. O auge de sua carreira na década de 80 aconteceu porque a produtora Cannon Group resolveu investir em uma série de filmes com ele. Produções simples mas com foco completo em ação e lutas. O público alvo era o mais popular que frequentava as salas em dias de desconto. A fórmula deu muito certo e Norris saiu colecionando sucessos. Depois desse Braddock vieram novos êxitos de bilheteria como “Invasão USA”, “O Código do Silêncio”, “Comando Delta” (com o ator Lee Marvin) e “Aventureiros de Fogo” (uma espécie de Chuck Norris vira Indiana Jones). Braddock, o soldado mais durão da história militar norte-americana, que comia ratos selvagens no café da manhã, ainda ganharia mais dois filmes (na realidade os dois primeiros foram rodados juntos mas lançados separadamente). “Comando Delta” também ganharia uma continuação. Infelizmente o reinado de Norris nos cinemas acabou junto com a década de 80. Depois do fim da Cannon, Chuck Norris se voltou para a TV onde confortavelmente estrelou o seriado “Walker, Texas Ranger” por várias temporadas. No Brasil a série foi exibida no SBT com grande sucesso de audiência demonstrando que o público brasileiro ainda continuava fã do ator. Hoje aos 70 anos ele retorna em grande estilo com “Mercenários 2”. Nada mal para um baixinho invocado que a despeito dos filmes B que estrelou conseguiu seu lugar ao sol no cinema americano da década de 80. Esse sem dúvida foi seu maior feito.
Braddock – O Super Comando (Missing in Action, Estados Unidos, 1984) Direção: Joseph Zito / Roteiro: Arthur Silver, Larry Levinson / Elenco: Chuck Norris, M. Emmet Walsh, David Tress / Sinopse: O Coronel das forças especiais James Braddock (Chuck Norris) não desistirá de seu objetivo até trazer o último soldado americano prisioneiro da Guerra do Vietnã.
Pablo Aluísio.
Assinar:
Postagens (Atom)