Título no Brasil: O Máskara
Título Original: The Mask
Ano de Produção: 1994
País: Estados Unidos
Estúdio: New Line Cinema
Direção: Chuck Russell
Roteiro: Michael Fallon, Mark Verheiden
Elenco: Jim Carrey, Cameron Diaz, Peter Riegert, Peter Greene, Richard Jeni, Tim Bagley
Sinopse:
O bancário Stanley Ipkiss (Jim Carrey) tem uma vida das mais chatas e tediosas que se pode imaginar. E isso muda quando ele encontra uma antiga máscara que o transforma em um estranho ser, com atitudes completamente anarquistas e sem limites. Filme indicado ao Oscar na categoria de melhores efeitos especiais (Scott Squires, Steve 'Spaz' Williams).
Comentários:
Em minha opinião Jim Carrey sempre foi o sucessor de Jerry Lewis. O humor de ambos se parece muito, embora Carrey não tenha todo o talento de Lewis, também um excelente diretor e roteirista. No que se assemelham porém eles são bem equivalentes, principalmente na capacidade de transformar seu próprio rosto em um repertório infinito de caretas divertidas. O grande diferencial é que Carry pôde contar com a tecnologia digital, algo que nunca esteve à disposição de Jerry. Aqui ele deita e rola na pele de um personagem obscuro do mundo dos quadrinhos. Um sujeito pacato que acaba encontrando uma máscara antiga que ora funciona como um presente, ora como maldição. Os efeitos especiais (indicados ao Oscar) são excelentes, mesmo revistos hoje em dia, e o clima maluco do roteiro combina perfeitamente bem com a proposta de seu argumento. Na época os efeitos feitos por computador ainda eram considerados uma grande novidade e por isso o público ficou realmente surpreso com as possibilidades que essa tecnologia poderia proporcionar aos cineastas. O resultado é muito interessante, bom e eficiente, embora o personagem por excesso de exploração comercial (chegou-se a fazer um desenho animado e continuações ruins desse filme) tenha perdido o charme original depois de tanto desgaste e exposição. Por fim a fita foi a primeira em que a loira Cameron Diaz chamou realmente a atenção do público, principalmente na famosa cena da dança. Bom, se isso foi bom ou ruim para o cinema como um todo já é uma outra história...
Pablo Aluísio.
O Máskara
ResponderExcluirPablo Aluísio.
Eu vi o próprio Jim Carrey dizer em um entrevista que a estória original do Máskara era muito pesado, quase um filme de terror, e que foi muito suavizada para o cinema e grande parte dessa suavização se deve a intepretação cartunesca e tresloucada que ele imprimiu no personagem. Eu infelizmente não conheço a estória original pra confirmar isso.
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ResponderExcluirObservação correta. O Carrey na época de lançamento desse filme já havia se tornado também um ídolo das crianças e com esse visual de cara de borracha verde, as crianças iriam querer ver o filme no cinema. O estúdio então suavizou todo o material original que foi criado para os quadrinhos, visando um público mais adulto.
Assisti esse filme quando lançaram por aqui nos cinemas, no fim de 1994.Foi uma das sessões mais divertidas que já vi, o público respondeu com entusiasmo e adorou as caretas de Jim Carrey. Nascia um astro!
ResponderExcluirDe fato, depois do sucesso de filmes como esse ele entrou na lista dos dez mais bem pagos de Hollywood. Acredito que antes dele só o Eddie Murphy havia acontecido esse feito sendo comediante.
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