É um caso de filme do tipo "ame ou odeie". Não há como negar: "Donnie Darko" é muito louco e talvez justamente por essa razão tenha virado um cult movie absoluto nos últimos anos. O cinema americano sempre abraçou temas estranhos e bizarros em seu circuito mais independente e esse tipo de roteiro só tem aumentado o número de fãs, principalmente porque o espectador mais jovem está sempre em busca de algo diferente, que não seja tão lugar comum como os filmes comerciais que saem em ritmo industrial de Hollywood todos os anos. Na busca por algo novo, que traga algum aspecto mais substancial, é que se encontra pequenas obras primas como essa. Dessa maneira não espere por clichês bobinhos e nem uma trama de fácil digestão - aliás não espere por nada muito normal ou previsível. Nada é convencional em "Donnie Darko". Tudo é bem fora do comum. Esse inclusive é o maior mérito dessa produção.
O enredo, em linhas gerais, conta a história do adolescente Donnie Darko (Jake Gyllenhaal), um sujeito mais esquisito do que os demais jovens de sua idade, que nessa fase da vida, como bem sabemos, já costumam ser estranhos naturalmente. Pois bem, além de ter pensamentos insanos e psicóticos, Donnie ainda é acompanhado por onde vai por uma alucinação bem freak, um coelho gigante monstruoso que lhe dá dicas e inspirações nada fofinhas. Esse filme, como não poderia deixar de ser, passou longe de ser um sucesso de bilheteria, porém por outro lado abriu as portas para um ainda desconhecido Jake Gyllenhaal que depois de interpretar Darko viu sua carreira deslanchar nos anos seguintes. Ele virou o protótipo do ator descolado e cool, ideal para projetos mais ousados. Pelo visto o papel que desempenhou, apesar de ser bem fora do comum, só lhe fez muito bem em sua trajetória artística. E aí já encarou esse filme? Se não, deixo a dica para uma sessão estranha, bem estranha...
Donnie Darko (Donnie Darko, Estados Unidos, 2001) Direção: Richard Kelly / Roteiro: Richard Kelly / Elenco: Jake Gyllenhaal, Jena Malone, Mary McDonnell / Sinopse: O mundo é um lugar esquisito, mas não tão esquisito como a mente do jovem Donnie Darko (Jake Gyllenhaal). Filme indicado ao prêmio Independent Spirit Awards e ao Sundance Film Festival.
Pablo Aluísio.
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terça-feira, 26 de outubro de 2021
domingo, 18 de abril de 2021
A Caixa
Título no Brasil: A Caixa
Título Original: The Box
Ano de Produção: 2009
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Richard Kelly
Roteiro: Richard Kelly, Richard Matheson
Elenco: Cameron Diaz, James Marsden, Frank Langella, James Rebhorn, Holmes Osborne, Gillian Jacobs
Sinopse:
Um casal recebe uma estranha caixa em sua casa. Eles não sabem quem mandou aquilo. Em cima da caixa há um botão. Um homem se apresenta e lhes faz uma proposta. Caso apertem o botão receberão 1 milhão de dólares. Porém não é só isso. Caso apertem o botão uma pessoa morrerá. Eles vão sacrificar a vida desse ser humano apenas por dinheiro?
Comentários:
Filme esquisito, coloca esquisito nisso. No começo a premissa parece interessante. Um jogo onde o que está na berlinda é a ética daquele casal formado por pessoas comuns. Por 1 milhão de dólares eles apertariam um botão mesmo sabendo que isso iria significar a morte de uma pessoa? Ora, ora... para muitas pessoas isso não seria problema. Afinal vivemos em um mundo cruel. Porém para os protagonistas isso vira uma questão crucial. Pois bem, esse filme começa bem, com o que eu gosto de chamar de roteiro tese, onde um ponto de vista tenta ser provado. Porém a coisa sai dos trilhas. Depois de um tempo o roteiro viaja fartamente na maionese. Entram teorias da conspiração e até ETs para explicar tudo o que acontece. É dose pra leão. O espectador precisa ter uma cumplicidade fora do comum para embarcar no enredo proposto por esse roteiro. Mesmo que você goste de Sci-fi vai ser complicado engolir tanta maluquice. Assim me senti assistindo a um episódio de "Além da Imaginação" escrito por um roteirista internado em um hospício. Olha o tamanho do problema...
Pablo Aluísio.
Título Original: The Box
Ano de Produção: 2009
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Richard Kelly
Roteiro: Richard Kelly, Richard Matheson
Elenco: Cameron Diaz, James Marsden, Frank Langella, James Rebhorn, Holmes Osborne, Gillian Jacobs
Sinopse:
Um casal recebe uma estranha caixa em sua casa. Eles não sabem quem mandou aquilo. Em cima da caixa há um botão. Um homem se apresenta e lhes faz uma proposta. Caso apertem o botão receberão 1 milhão de dólares. Porém não é só isso. Caso apertem o botão uma pessoa morrerá. Eles vão sacrificar a vida desse ser humano apenas por dinheiro?
Comentários:
Filme esquisito, coloca esquisito nisso. No começo a premissa parece interessante. Um jogo onde o que está na berlinda é a ética daquele casal formado por pessoas comuns. Por 1 milhão de dólares eles apertariam um botão mesmo sabendo que isso iria significar a morte de uma pessoa? Ora, ora... para muitas pessoas isso não seria problema. Afinal vivemos em um mundo cruel. Porém para os protagonistas isso vira uma questão crucial. Pois bem, esse filme começa bem, com o que eu gosto de chamar de roteiro tese, onde um ponto de vista tenta ser provado. Porém a coisa sai dos trilhas. Depois de um tempo o roteiro viaja fartamente na maionese. Entram teorias da conspiração e até ETs para explicar tudo o que acontece. É dose pra leão. O espectador precisa ter uma cumplicidade fora do comum para embarcar no enredo proposto por esse roteiro. Mesmo que você goste de Sci-fi vai ser complicado engolir tanta maluquice. Assim me senti assistindo a um episódio de "Além da Imaginação" escrito por um roteirista internado em um hospício. Olha o tamanho do problema...
Pablo Aluísio.
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