Mais um filme vindo diretamente dos anos 80. Não me entenda mal. Eu adoro os filmes dos Ghostbusters. Eu sou da geração que cresceu curtindo todos esses filmes. Por isso sempre tenho toda a boa vontade do mundo quando assisto a mais um filme dessa franquia. Só que é aquela coisa. Quarenta anos depois do lançamento do primeiro filme e tudo o que eles podem oferecer ao público é um roteiro novo que é praticamente uma cópia do roteiro do primeiro filme? Essa é uma pergunta sincera porque tirando o fato de ter novos personagens, todo o núcleo da história é igual ao do filme de 1984. Temos o grande monstro, um guia para abrir as portas do além, etc. Até as cenas dos espíritos voando por Nova Iorque são idênticas ao do filme original! Que falta de criatividade gente!
E isso me surpreende por vários motivos. Um deles é que o filme anterior tinha muito mais originalidade, uma história que caminhava com suas próprios pernas. Não precisa repetir sempre a mesma história, filme após filme! Só que aqui a coisa toda desanda. O Dan Aykroyd que é um dos donos dessa franquia, parece ter perdido todo o empenho para fazer algo melhor. Até o Bill Murray está preguiçoso em cena. Logo ele que certa vez chegou a dizer que jamais faria um novo filme dos Ghostbusters. De bom mesmo apenas vi um secundário arco narrativo um pouquinho mais interessante entre a jovem Phoebe e a fantasminha camarada loira que parece ser gente boa, mas que está jogando para o outro time. Fora isso, nada de mais. Espero que melhorem nos próximos filmes.
Ghostbusters: Apocalipse de Gelo (Ghostbusters: Frozen Empire, Estados Unidos, 2024) Direção: Gil Kenan / Roteiro: Gil Kenan, Jason Reitman, Ivan Reitman / Elenco: Paul Rudd, Dan Aykroyd, Bill Murray, Ernie Hudson, Mckenna Grace, Finn Wolfhard, Carrie Coon / Sinopse: Um antigo deus que estava aprisionado em uma esfera de poder acaba sendo libertado, trazendo muita destruição para a Nova Iorque dos dias atuais. Para combater a nova equipe dos Caça-Fantasmas vai precisar de uma forcinha dos veteranos Ghostbusters.
Pablo Aluísio.