Mostrando postagens com marcador Abigail Breslin. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Abigail Breslin. Mostrar todas as postagens

quarta-feira, 10 de junho de 2020

Zumbilândia 2 - Atire Duas Vezes

Título no Brasil: Zumbilândia 2 - Atire Duas Vezes
Título Original: Zombieland: Double Tap
Ano de Produção: 2019
País: Estados Unidos
Estúdio: Columbia Pictures
Direção: Ruben Fleischer
Roteiro: Rhett Reese, Paul Wernick
Elenco: Woody Harrelson, Jesse Eisenberg, Emma Stone, Abigail Breslin, Zoey Deutch, Rosario Dawson, Luke Wilson, Bill Murray

Sinopse:
Depois dos acontecimentos do primeiro filme a trupe continua a viajar em uma nação devastada por um apocalipse Zumbi. Agora eles vão parar no que restou da Casa Branca e depois partem rumo a Mamphis, para conhecer a lendária mansão Graceland, que pertenceu a Elvis Presley.

Comentários:
Essa franquia "Zumbilândia" é feita para quem não aguenta mais filmes sobre zumbis que se levam à sério. Aqui tudo vira chacota. O ritmo é de humor mesmo, muitas vezes até galhofa. A boa notícia é que os produtores conseguiram reunir praticamente o mesmo elenco do primeiro filme. Assim quem curtiu aquele original, vai muito provavelmente curtir esse segundo também. As novidades surgem com uma loirinha burra interpretada pela atriz Zoey Deutch e uma dupla que parece ser o espelho completo dos personagens interpretados por Woody Harrelson e Jesse Eisenberg, esse último fazendo uma espécie de "Woody Allen" jovem ou algo parecido. Esse segundo filme até que fez uma boa bilheteria nos cinemas. Custou pouco, algo em torno de 40 milhões de dólares e faturou 200 milhões nos cinemas, ou seja, é provável que seja produzido um terceiro filme nos próximos anos. Por fim há uma viagem ao coração kitsch da América, com todos indo para Graceland, a mansão de Elvis ou o que restou dela. O final se passa todo numa comunidade hippie, onde todos rejeitam armas, mesmo estando cercados por zumbis por todos os lados. Além disso há uma participação bem divertida e engraçada de Bill Murray após os créditos finais. Por isso não desligue o filme antes dessa parte. Em suma, uma bobagem divertida para ajudar a passar o tempo nesses tempos de quarentena.

Pablo Aluísio.

quinta-feira, 2 de julho de 2015

Maggie - A Transformação

Título no Brasil: Maggie - A Transformação
Título Original: Maggie
Ano de Produção: 2015
País: Estados Unidos
Estúdio: Lionsgate, Grindstone Entertainment
Direção: Henry Hobson
Roteiro: John Scott 3
Elenco: Arnold Schwarzenegger, Abigail Breslin, Joely Richardson
  
Sinopse:
O mundo passa por uma terrível ameaça. Descoberto há poucos anos um novo tipo de vírus começa a tomar conta da natureza. Plantações precisam ser destruídas para evitar novas contaminações e pessoas começam a ser infectadas por esse novo tipo de doença desconhecida pela ciência. Para os que são atingidos pelo mal não há muito o que fazer a não ser entrar em quarentena, esperando por uma nova cura que parece nunca chegar. Não há salvação à vista e os sintomas praticamente deixam o infectado com os modos e a aparência de um zumbi. Para Wade Vogel (Arnold Schwarzenegger) a situação é ainda mais desesperadora uma vez que ele descobre que sua própria filha adolescente Maggie (Abigail Breslin) está com a nova peste. Determinado a não levá-la para um abrigo do governo, Wade decide ficar ao seu lado, em sua fazenda, enquanto testemunha sua gradual degradação que aos poucos vai transformando a antes bela jovem em um ser repugnante, sedento por carne humana.

Comentários:
Filme de apocalipse Zumbi com Arnold Schwarzenegger? Praticamente isso mesmo. O enredo se desenvolve em um futuro próximo quando o personagem de Schwarzenegger precisa lidar com um terrível drama familiar ao descobrir que sua própria filha Maggie (Breslin) estaria contaminada com esse novo e devastador vírus que transforma todos os infectados em zumbis devoradores de carne humana. Obviamente que o espectador vai ligar imediatamente o roteiro desse filme ao da série de sucesso "The Walking Dead". Sim, há zumbis e um clima de destruição no ar. As cidades parecem desertas e as autoridades não sabem o que fazer com a situação calamitosa. As semelhanças porém param por aí. A trama procura explorar e desenvolver o drama pessoal do pai em desespero Wade (Schwarzenegger), não abrindo praticamente nenhum espaço para uma história cheia de ação, violência e reviravoltas mirabolantes. Isso de certa maneira pode vir a decepcionar os fãs de Arnold Schwarzenegger, já que ele construiu toda a sua carreira em cima de filmes violentos de ação. Muitos inclusive vão esperar que ele vá empunhar uma escopeta em todas as cenas para estourar os miolos dos zumbis que venha a encontrar pela frente. Desista, isso não acontecerá nesse filme.

Ao invés disso o diretor Henry Hobson optou por desenvolver e explorar as angústias de um pai vendo sua filha adolescente sendo tomada gradualmente aos poucos por esse terrível mal. Embora seja aconselhado por todos (médicos e os policiais da cidade) a mandar ela com urgência para um lugar de quarentena determinado pelo Estado ele resiste, querendo ficar ao lado dela até o fim. No fundo é uma história de amor entre pai e filha. O veterano durão Schwarzenegger até mesmo deixa cair algumas lágrimas pelo rosto em um momento crucial do enredo, imagine você! O problema é que apesar de todas as suas boas intenções a doença rapidamente começa a tomar conta da jovem, fazendo com que ela aos poucos vá perdendo o contato com a realidade, sendo tomada por infectas feridas negras por todo o corpo, além de uma indisfarçável atração e gosto por carne humana. Conforme o tempo passa a fome vai se tornando cada vez mais presente e insuportável de resistir. Isso tudo vai acontecendo aos poucos. O ritmo é lento, contemplativo e com poucas cenas de ação (na verdade há apenas uma, bem tímida e discreta que não chega a fazer qualquer diferença). Fora isso tudo o que você encontrará pela frente é realmente a história de um pai fazendeiro que fica destruído emocionalmente por causa do estado de saúde cada vez mais deteriorado de sua própria filha. Quem poderia imaginar que um dia o brucutu Arnold Schwarzenegger iria estrelar um filme tão sensível como esse?

Pablo Aluísio.

terça-feira, 12 de novembro de 2013

Assombrada Pelo Passado

Título no Brasil: Assombrada Pelo Passado
Título Original: Haunter
Ano de Produção: 2013
País: Canadá, França
Estúdio: IFC Films, Copperheart Entertainment
Direção: Vincenzo Natali
Roteiro: Brian King, Matthew Brian King
Elenco: Abigail Breslin, Samantha Weinstein, Stephen McHattie

Sinopse: 
Anos 80. Lisa (Abigail Breslin) parece ser uma garota normal. Na véspera de seu aniversário de 16 anos porém ela começa a perceber coisas estranhas em sua casa e em sua vida. Há uma presença sinistra em seu quarto. Durante as madrugadas ela ouve passos e sons assustadores. Finalmente entende que todos os dias parecem ser exatamente iguais, sem qualquer alteração da rotina. E para piorar lá fora reina uma eterna neblina que a impede de sair de casa! Mas afinal o que realmente estaria acontecendo?

Comentários:
Um dos melhores filmes de terror do ano não é americano mas sim canadense. Estou me referindo a "Haunter" que consegue aliar um roteiro extremamente inteligente com uma trama assustadora, de arrepiar mesmo! Esse é aquele tipo de enredo que quanto menos se falar melhor para o espectador que ainda não viu. Inicialmente o filme se parece com mais uma daquelas fitas de casas mal assombradas que estamos acostumados a ver. Isso porém logo cai por terra. Há um desenvolvimento brilhante dos eventos que acaba assumindo um estilo de verdadeiro quebra-cabeças, onde o espectador vai montando todo o mosaico aos poucos. Nesse aspecto "Haunter" é realmente genial. Um roteiro que exige atenção para que não se perca o fio da meada. Também cabe menção honrosa aqui para o trabalho da atriz Abigail Breslin. Ela segura o filme praticamente nas costas e não deixa a qualidade de seu trabalho decair. Stephen McHattie que interpreta o assustador Edgar também está genial. Em suma, eis aqui um belo e assustador filme de terror que surpreende, assusta e diverte como poucos esse ano. Desde já na lista dos melhores de 2013. Não vá perder!

Pablo Aluísio.