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quinta-feira, 21 de março de 2024

Recrutas da Pesada

Título no Brasil: Recrutas da Pesada
Título Original: Stripes
Ano de Lançamento: 1981
País: Estados Unidos
Estúdio: Columbia Pictures
Direção: Ivan Reitman
Roteiro: Daniel Goldberg, Harold Ramis
Elenco: Bill Murray, John Candy, Harold Ramis

Sinopse:
Amigos desbaratados, duros e desempregados, decidem entrar no exército dos Estados Unidos! Uma decisão mais do que complicada, uma vez que eles não possuem o menor jeito para a vida militar e a disciplina dos quartéis. 

Comentários:
O Bill Murray ficou conhecido pela televisão, pelo programa Saturday Night Night. Só depois é que tentou uma carreira no cinema. E em seus primeiros filmes as coisas não foram tão bem. Eram pequenas comédias, de produções bem fracas e roteiros idem. Muitos desses primeiros filmes não fizeram sucesso nenhum no circuito dos cinemas, só encontrando um pouco de público mesmo nas locadoras VHS. Esse se enquadra perfeitamente nessa categoria. De bom mesmo o Bill Murray teve a oportunidade de conhecer o diretor Ivan Reitman e o roteirista e ator Harold Ramis. Ficaria grande amigo deles. Era o começo de uma amizade que iria render grandes sucessos de bilheteria no futuro, como "Os Caça-Fantasmas". Por essa razão Murray sempre teve grande afeto por essa comédia dos anos 80. 

Pablo Aluísio.

terça-feira, 22 de março de 2022

Minha Super Ex-Namorada

Título no Brasil: Minha Super Ex-Namorada
Título Original: My Super Ex-Girlfriend
Ano de Produção: 2006
País: Estados Unidos
Estúdio: New Regency Productions
Direção: Ivan Reitman
Roteiro: Don Payne
Elenco: Uma Thurman, Luke Wilson, Anna Faris, Rainn Wilson, Eddie Izzard, Stelio Savante

Sinopse:
Matt Saunders (Luke Wilson) é um cara legal. Seu maior problema é a ex-namorada. Jenny Johnson (Uma Thurman) não é uma garota qualquer. Na verdade ela é a super-heroína G-Girl. E tem problemas com seu ex-namorado.

Comentários:
Será que misturar filmes de super-heróis com comédias românticas daria certo? Esse filme, que inclusive foi lançado com certa repercussão nos cinemas brasileiros, veio provar que essa é definitivamente uma péssima ideia! Não tem nada a ver uma coisa com outra. Esse é aquele tipo de filme que já começa errado na premissa, onde a história já é ruim por si mesma. Algo sem salvação. Curiosamente a série "The Boys" iria levar esse tipo de fusão em novo patamar, mas não em misturar heróis com romantismo, mas sim com humor negro. Funcionou bem melhor. De mais a mais outra coisa que estraga esse filme é o casal central. Não parece haver química nenhuma entre eles. Para uma comédia romântica isso é definitivamente o fim!

Pablo Aluísio.

domingo, 6 de dezembro de 2020

Dave - Presidente por um Dia

Título no Brasil: Dave - Presidente por um Dia
Título Original: Dave
Ano de Produção: 1993
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Ivan Reitman
Roteiro: Gary Ross
Elenco: Kevin Kline, Sigourney Weaver, Frank Langella, Kevin Dunn, Ben Kingsley, Laura Linney, Arnold Schwarzenegger     

Sinopse:
Um misterioso sósia presidencial chamado Dave é recrutado pelo Serviço Secreto para se tornar um substituto momentâneo do Presidente dos Estados Unidos. Claro que algo assim vai dar origem a todo tipo de problemas e mal-entendidos. Filme indicado ao Globo de Ouro na categoria de melhor filme - Comédia ou Musical.

Comentários:
Na falta de filmes novos, por causa da pandemia, nada melhor do que pesquisar no acervo de filmes antigos para encontrar algo para ver (ou rever). Esse filme tem um grande e talentoso elenco. Só não consigo ver onde eles foram aproveitados. Sim, em minha opinião esse filme não passa de uma comédia bem descartável. O Ivan Reitman na direção só acertou em cheio mesmo em "Irmãos Gêmeos". Fora isso seus filmes não são lá grande coisa. Esse aqui ainda contou com a boa vontade da crítica dos anos 90, o que o fez ser indicado ao Globo de Ouro na categoria melhor comédia ou musical. Seu roteiro chegou até mesmo a receber uma honrosa indicação ao Oscar na categoria de melhor do ano - algo raro de acontecer com comédias. De minha parte nada disso se justifica. O filme é fraco mesmo. O Kevin Kline está bem mais à vontade do que a Sigourney Weaver, que nunca teve jeito para o humor. Pior mesmo foi desperdiçar uma dupla de atores geniais formada por Frank Langella e Ben Kingsley. Nesse ponto o Ivan Reitman realmente não mereceu perdão.

Pablo Aluísio.

sábado, 2 de novembro de 2019

Irmãos Gêmeos

É uma comédia de uma piada só. Basta ver o cartaz do filme para entender bem isso. Como o brucutu musculoso  Arnold Schwarzenegger poderia ser o irmão gêmeo do baixinho e gordinho Danny DeVito? E é só isso mesmo. Decepcionado? Agora imagine a cara dos fãs dos filmes de ação de Schwarzenegger nos anos 80 tendo que lidar com uma fitinha boba como essa nas locadoras de VHS! Pois é. De uma hora para outra o austríaco colocou na cabeça que poderia se tornar um bom comediante. Era como dar um cavalo de pau completo nos rumos da carreira. O diretor Ivan Reitman, recentemente falecido, sempre foi muito talentoso para esse tipo de fita, mas em minha opinião ele pisou na jaca, errou feio aqui.

Nunca consegui gostar desse filme. Nunca achei divertido ou engraçado. Sempre me soou muito forçado e artificial. E o  Arnold Schwarzenegger ainda não tinha entendido que ele basicamente só funcionava bem em filmes de pura ação. Ele sempre foi muito limitado e fazer comédia nunca foi para qualquer um. É bom sempre lembrar que todo bom comediante é também um grande ator. Não existem muitas exceções nessa afirmação. Eu só vi esse filme uma única vez, ainda nos anos 80, numa fita VHS. Ver uma vez bastou. Tudo muito chato, sem graça, sem charme. A única coisa positiva foi ver a linda Kelly Preston ainda bem jovem e esbanjando beleza. Isso foi muito antes dela casar com o John Travolta. Pois é, meus caros, o mundo nunca foi perfeito mesmo.

Irmãos Gêmeos (Twins, Estados Unidos, 1988) Direção: Ivan Reitman / Roteiro: William Davies, William Osborne / Elenco: Arnold Schwarzenegger, Danny DeVito, Kelly Preston, David Caruso / Sinopse: O grandalhão halterofilista Julius Benedict (Arnold Schwarzenegger) descobre que tem um irmão gêmeo... ou quase isso. Enquanto um é forte e atlético, o outro é baixinho e está muitos quilos acima do peso. Pior do que isso, Vincent (DeVito) é do tipo encrenqueiro, sempre se envolvendo em confusões de todos os tipos.

Pablo Aluísio.

domingo, 11 de março de 2018

Evolução

Tinha tudo para dar certo. Dirigido por  Ivan Reitman, um diretor talentoso, especialista nesse tipo de filme (basta lembrar de "Os Caça-Fantasmas"), contando ainda com um elenco bom (com direito a ter Julianne Moore como coadjuvante) e efeitos especiais de primeira. Então o que deu errado? O mesmo culpado de sempre: o roteiro é muito ruim. O enredo (se é que podemos chamar isso de enredo) não decola, não funciona. Nem a presença do ator de Arquivo X David Duchovny ajuda. Aliás atrapalha. Ele se considerava um sujeito engraçado que daria certo em enredos de comédia. Bom, alguém precisava avisar a ele que definitivamente ele não tinha a menor graça.

David Duchovny queria largar a série "Arquivo X" para ir para o cinema, se transformar em um astro de filmes de grande bilheteria. No final ele largou a série e... deu errado no cinema. Esse "Evolução" fracassou nas bilheterias e foi impiedosamente massacrado pela crítica especializada. Tudo justo. O filme é muito ruim mesmo, daquele tipo que faz você ficar constrangido de estar assistindo. Era para ser o primeiro de uma franquia, mas deu tão errado que a Columbia Pictures cancelou todo o projeto, varrendo as continuações para debaixo do tapete. Puro lixo cinematográfico. Nem para virar histórias em quadrinhos prestou. Enfim, um desastre absoluto. Melhor esquecer para sempre.

Evolução (Evolution, Estados Unidos, 2001) Direção: Ivan Reitman / Roteiro: Don Jakoby, David Diamond / Elenco: David Duchovny, Orlando Jones, Julianne Moore / Sinopse: Um meteoro cai no Planeta Terra, trazendo para nosso mundo uma nova forma de vida que evolui com extrema rapidez, dando razão ao bom e velho Darwin que dizia que a espécie mais apta a sobreviver seria aquela que se adaptasse melhor ao meio em que vivia. Para azar da humanidade essa nova forma de vida supostamente seria então mais evoluída e bem mais adaptada do que o próprio homem.

Pablo Aluísio.

domingo, 12 de fevereiro de 2017

Seis Dias, Sete Noites

Título no Brasil: Seis Dias, Sete Noites
Título Original: Six Days Seven Nights
Ano de Produção: 1998
País: Estados Unidos
Estúdio: Caravan Pictures
Direção: Ivan Reitman
Roteiro: Michael Browning
Elenco: Harrison Ford, Anne Heche, David Schwimmer, Danny Trejo
  
Sinopse:
Quinn Harris (Harrison Ford) é o piloto de um avião bimotor que cai em uma ilha isolada dos mares do sul. Nada poderia ser pior do que sofrer um acidente em uma região tão isolada, mas como diz o ditado nada é tão ruim que não possa piorar. Sua passageira é a antipática Robin Monroe (Anne Heche), uma mulher nervosa e impaciente, editora de moda de uma famosa revista de Nova Iorque. Agora, eles vão precisar esquecer as diferenças em prol de um objetivo comum: sobreviver! Filme indicado ao BMI Film & TV Awards.

Comentários:
Esse é aquele tipo de filme que você chegava na locadora no fim de semana, não encontrava nada do que estava procurando, e acabava locando, levando para casa, por causa dos nomes envolvidos. Se não vejamos: o elenco trazia Harrison Ford (da série Indiana Jones e Star Wars, precisa dizer mais alguma coisa?) e a direção era de Ivan Reitman (de Os Caça-Fantasmas). Claro que ao olhar a sinopse, aquele poster muito fraquinho e o jeitão de comédia sem graça, você acabava torcendo o nariz, mas na falta de algo melhor... E ao chegar em casa, já nos primeiros minutos, descobria que tinha locado uma bomba! Sim, o filme é muito fraco, diria mais, é ruinzão mesmo. Complicado entender como um estúdio investiu 70 milhões de dólares em uma coisa dessas, pior é conseguir compreender como tanta gente boa foi se envolver em algo tão péssimo! E quem disse a Harrison Ford que ele sabia fazer filmes como esse? Escolha ruim, do começo ao fim! O troco veio na bilheteria: o filme foi um dos grandes fracassos comerciais do ano nos Estados Unidos, merecidamente aliás. Enfim, bomba tóxica, fuja!

Pablo Aluísio.

domingo, 26 de julho de 2015

Um Tira no Jardim de Infância

Arnold Schwarzenegger construiu sua carreira nos anos 80 com filmes de ação bem violentos e truculentos e de repente começou a querer ir por outros caminhos. Um exemplo é esse mais do que chatinho "Um Tira no Jardim de Infância". A comédia anterior do ator, "Irmãos Gêmeos", era realmente divertida e tinha boas cenas, bem boladas até. Além do mais fez sucesso suficiente para que Schwarzenegger se convencesse de que era uma comediante talentoso. Não era. A graça do filme anterior se baseava muito mais no baixinho Danny DeVito. Aqui o brutamontes resolveu segurar sozinho o humor ao lado de um bando de crianças - não deu muito certo. O roteiro, nada criativo ou inspirado, no fundo se desenvolvia apenas com uma única piada, a do sujeito durão e barra pesada que tinha que se virar para tomar conta da meninada. Haja paciência!

No filme Arnold Schwarzenegger interpreta o detetive John Kimbele. Ele é designado pelo departamento de polícia para proteger a esposa e o filho de um importante traficante de drogas internacional. Assim ele se disfarça de professor de jardim de infância para ficar mais perto do filho do criminoso mas isso vira um pesadelo pois ele precisa cuidar não apenas do garoto mas também das outras 40 crianças de sua sala de aula. Nem precisa dizer que Arnold Schwarzenegger está mais canastrão do que nunca. Numa cena em especial ele grita - de forma totalmente bizonha e mal feita - tentando mandar a gurizada calar a boca! Vergonha alheia completa. Felizmente "Um Tira no Jardim de Infância" não fez sucesso. Caso contrário o ator iria estrelar uma comédia sem graça atrás da outra. Definitivamente essa não era a praia dele.

Um Tira no Jardim de Infância (Kindergarten Cop, Estados Unidos,1990) Direção: Ivan Reitman / Roteiro: Ivan Reitman / Elenco: Arnold Schwarzenegger, Penelope Ann Miller, Pamela Reed, Linda Hunt, Carroll Baker, Richard Tyson / Sinopse: Policial durão (Schwarzenegger) se infiltra disfarçado de professor de jardim de infância para proteger o filho de uma importante rede de tráfico de drogas internacional.

Pablo Aluísio.

quinta-feira, 11 de junho de 2015

Júnior

Se "A Teoria do Amor" é ruim, esse aqui é abaixo de qualquer crítica. Simplesmente pavoroso! Eu até hoje não sei o que deu na cabeça de Arnold Schwarzenegger ao aceitar interpretar um homem que repentinamente fica... grávido!!! Que roteiro horrível. É aquele tipo de comédia de uma piada só. Basicamente o argumento quer levar as mulheres ao riso ao verem um homem sofrendo as dores e os dramas que somente as próprias mulheres sentem quando estão esperando por seus filhos. Poderia até funcionar em termos se tivéssemos um comediante talentoso e inspirado em cena.

O problema é que... convenhamos... Schwarzenegger não se enquadra nessa situação. Um ator que subiu na carreira interpretando brucutus violentos não poderia mesmo dar certo em comédias desse tipo. Ele, assim como Stallone, até que tentou, mas definitivamente não deu certo! Ele está completamente perdido, sem graça, fazendo caretas que dão vergonha alheia. O roteiro é chato, não vai para lugar nenhum e aborrece até dizer chega! Os fãs do astro certamente ficaram completamente decepcionados com essa coisa... Melhor esquecer completamente essa bola fora! Que papelão...

Júnior (Junior, Estados Unidos, 1994) Direção: Ivan Reitman / Roteiro: Kevin Wade, Chris Conrad / Elenco: Arnold Schwarzenegger, Danny DeVito, Emma Thompson / Sinopse: Comédia estrelada pelo ator e fisculturista Arnold Schwarzenegger onde ele interpreta um homem que rica grávido!

Pablo Aluísio.

terça-feira, 26 de agosto de 2014

Perigosamente Juntos

Título no Brasil: Perigosamente Juntos
Título Original: Legal Eagles
Ano de Produção: 1986
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures
Direção: Ivan Reitman
Roteiro: Ivan Reitman, Jim Cash
Elenco: Robert Redford, Debra Winger, Daryl Hannah, Brian Dennehy, Terence Stamp

Sinopse:
Tom Logan (Robert Redford) é um bem sucedido advogado que não consegue se decidir entre duas mulheres igualmente interessantes, uma advogada em ascensão, bonita e inteligente, e uma jovem e rica herdeira que parece estar envolvida no submundo do mercado de obras de arte roubadas. Filme vencedor do prêmio da ASCAP Awards na categoria Melhor Canção ("Love Touch").

Comentários:
Sofisticado filme de romance que contou com ótimo elenco, inclusive de apoio, e um roteiro deliciosamente dúbio, mostrando as várias facetas dos personagens envolvidos nesse triângulo amoroso passado no mundo jurídico dos Estados Unidos. Redford novamente comparece com seu grande carisma e talento. Por essa época o ator estava muito seletivo em seus filmes, realizando poucas películas, pois desenvolvia um projeto para a criação de um festival apenas com filmes do circuito independente americano (que iria se chamar Sundance Festival, hoje um dos mais importantes do cinema ianque). As duas outras atrizes são símbolos dos anos 80, a loira e alta Daryl Hannah (que na época namorava o filho de JFK) e a elegante Debra Winger (que infelizmente anda bem sumida). No elenco coadjuvante vale destacar também a talentosa atuação do ator Terence Stamp, que interpreta um deliciosamente cínico dono de galeria de arte em Nova Iorque. Em suma, "Legal Eagles" é um filme que anda bem esquecido, mas que ainda satisfaz plenamente o bom gosto de qualquer cinéfilo.

Pablo Aluísio.

quinta-feira, 23 de maio de 2013

Os Caça-Fantasmas 2

Não sei bem a razão mas algumas vezes nos deparamos com seqüências de filmes de que gostamos que simplesmente não dão certo. Todos os elementos estão lá, geralmente a mesma equipe técnica, elenco, direção mas a coisa simplesmente não funciona. Eu acompanho cinema há muitos anos e uma das maiores decepções que tive foi justamente com esse “Os Caça-Fantasmas 2”. Havia uma grande expectativa porque o primeiro filme tinha sido tão divertido e legal. As negociações para a realização do filme foram complicadas porque o ator Bill Murray pediu uma verdadeira fortuna para repetir seu personagem mas quando ele finalmente acertou seu cachê com o estúdio as expectativas foram às alturas. Ele inclusive declarou que o filme teria um dos melhores roteiros da história e que as gargalhadas seriam histéricas nas exibições do filme. Será que ele estava curtindo com a nossa cara? Tudo leva a crer que sim.

Não tem jeito, o filme é bem decepcionante. Eu me recordo que já na época não tinha gostado mas recentemente revi por acaso em um canal a cabo. Alguns filmes melhoram com o tempo, isso acontece muitas vezes, geralmente a pessoa está em um dia ruim e acaba não gostando muito do filme mas depois em uma revisão muda de idéia. Infelizmente não é o caso aqui. Todos os elementos parecem presentes, os atores, a direção, os efeitos especiais, tudo mas... o filme não funciona! O roteiro não é bom, essa é a verdade, e a despeito de toda a competência técnica nada de muito engraçado ou memorável acontece. No fundo tudo se torna muito mais infanto-juvenil do que no primeiro filme (reflexos do desenho animado?) e o gostinho de decepção se torna inevitável. Como conseqüência o filme não foi bem nas bilheterias o que pareceu encerrar a franquia nos cinemas. Agora teremos um remake ou uma continuação tardia (não se sabe ainda ao certo) e sinceramente temo pelo pior. Talvez esse seja um daqueles casos em que um filme legal só funcione em determinada época e por uma única vez. Pensando bem era melhor ter parado no primeiro filme mesmo.

Os Caça-Fantasmas 2 (Ghostbusters II, Estados Unidos, 1989) Direção: Ivan Reitman / Roteiro: Dan Aykroyd, Harold Ramis / Elenco: Bill Murray, Dan Aykroyd, Sigourney Weaver, Harold Ramis, Rick Moranis, Ernie Hudson / Sinopse: Os Caça-Fantasmas voltam para novas aventuras em Nova Iorque. Agora terão que enfrentar um novo e perigoso desafio.

Pablo Aluísio.

segunda-feira, 8 de abril de 2013

Os Caça-Fantasmas

Assistindo recentemente ao filme “Um Final de Semana em Hyde Park” onde Bill Murray interpreta com maestria um dos maiores presidentes da história, Franklin Roosevelt, fiquei com saudades de tempo em que o ator era um comediante de mão cheia, fazendo sempre muito sucesso na TV e no cinema. Claro que algum dia chega na carreira de um ator o momento em que ele parte para novos desafios, estrelando dramas e filmes mais marcantes, porém não há como esquecer certos filmes que marcaram muito uma época. É o caso dessa divertida comédia com toques de ficção e terror chamada “Os Caça Fantasmas”. Lançado no distante ano de 1984 o filme trouxe uma suavidade, um ar de descompromisso juvenil, de mais puro entretenimento, que logo se traduziu em um enorme sucesso de bilheteria. Não é para menos pois o elenco conseguiu reunir um ótimo grupo de atores talentosos que não contava apenas com Bill Murray, mas também com o sempre ótimo Dan Aykroyd (um dos idealizadores da idéia principal do filme e também roteirista) e Sigourney Weaver (dando um tempo na franquia Aliens para se divertir com esse argumento divertido e leve).

A trama acompanha um grupo de pesquisadores da universidade de Nova Iorque que de repente se vêem sem as verbas necessárias para avançarem em seus experimentos. Não é para menos uma vez que eles se propõem a estudar nada mais, nada menos do que fenômenos sobrenaturais, algo que de repente a reitoria não entende mais ser relevante ou sério. No olho da rua decidem então abrir um empreendimento mais do que maluco, uma agência de captura de entidades paranormais chamada “Caça-Fantasmas”! Usando uma ambulância adaptada toda estropiada a trupe começa então a prestar “seus serviços” por toda Nova Iorque. Claro que o tom de todo o filme é cartunesco, muito divertido e cheio de cenas que marcaram os fãs do estilo na década de 80. Como esquecer do fantasma geléia, dos ataques de fantasmas que mais parecem ter saído de algum filme de Scooby-Doo? Não é à toa que “Os Caça-Fantasmas” logo virou desenho de sucesso na TV (inclusive aqui no Brasil). Houve ainda uma continuação bem inferior em 1989 e finalmente para breve está para chegar um remake do filme! Será que conseguirão manter o charme do original? Acho isso completamente impossível mas vamos dar o beneficio da dúvida até lá!

Os Caça-Fantasmas (Ghost Busters, Estados Unidos, 1984) Direção: Ivan Reitman / Roteiro: Dan Aykroyd, Harold Ramis / Elenco: Bill Murray, Dan Aykroyd, Sigourney Weaver, Harold Ramis,  Rick Moranis, Ernie Hudson, Annie Potts / Sinopse: Um grupo de pesquisadores universitários desempregados resolvem abrir seu próprio negócio! Uma agência de captura de seres paranormais em Nova Iorque! Inicialmente muito bem sucedidos as coisas começam a se complicar quando eles cruzam caminho contra um demônio milenar que acaba tomando posse do corpo da bela Dana (Sigourney Weaver).

Pablo Aluísio.

terça-feira, 6 de março de 2012

Sexo Sem Compromisso

Emma Kurtzman (Natalie Portman) é uma jovem médica que certa noite aceita fazer sexo casual com Adam Franklin (Ashton Kutcher) . Embora não queira nada mais além disso o casal acaba se aproximando para algo mais, conforme os encontros vão se sucedendo. Esse foi o primeiro filme com Natalie Portman a ser lançado nos cinemas depois do grande sucesso de "Cisne Negro". Embora tenha sido filmado antes daquele, os produtores resolveram promover seu lançamento apenas após Portman vencer o seu Oscar. Seria afinal de contas uma promoção gratuita pois o nome da atriz não sairia da mídia tão cedo. Pois bem, "Sexo Sem Compromisso" foi muito esperado por tudo isso mas no final das contas foi apenas uma grande decepção para todos - inclusive para os fãs de Portman. Apesar da boa ideia, das possibilidades de se discutir a liberdade sexual da mulher nos dias de hoje, escolhendo livremente com quem sair sem necessariamente precisar sentir culpa sobre isso, "Sexo Sem Compromisso" não consegue passar de uma mera comédia romântica bem açucarada mesmo. O que poderia ser muito instrutivo acaba caindo naquele lugar comum de roteiros melosos e sem inspiração. Bem que Ivan Reitman poderia dirigir algo melhor, com mais relevância, nesse seu retorno às telas. Ao invés disso disponibilizou ao público um produto descartável e esquecível. Uma pena.

Natalie Portman continua linda e carismática. Sua personagem não tem qualquer profundidade ou possibilidade de dar a ela alguma chance de atuar melhor. Sem material bom em mãos não a culpo por no final dar ao seu público apenas uma interpretação de rotina, no controle remoto. De fato esse papel não fará nenhum diferença em sua filmografia. Já Ashton continua o mesmo ator medíocre de sempre, repetindo até a exaustão seu tipo que vem interpretando desde o seriado "That´s 70 Show". Aliás ele só consegue interpretar esse personagem mesmo, do tipo sujeito "meninão abobado" que mesmo envelhecido na idade mais parece um adolescente boboca. Não quero afirmar nada mas me parece que o Ashton no fundo só sabe fazer ele mesmo nas telas. A sensação que tenho é que ele é mais uma celebridade vazia do que um profissional de verdade. Ator não é, pelo visto. Em suma,"Sexo Sem Compromisso" não entrega o que promete. Não é em essência uma boa comédia romântica e nem muito menos desenvolve os bons temas que estão em seu roteiro. No fundo é apenas talento desperdiçado da grande atriz Natalie Portman. Do jeito que ficou o filme é que é sem compromisso, vazio, destituído de qualquer importância. Dispense sem sentimento de culpa.

Sexo Sem Compromisso (No Strings Attached, Estados Unidos, 2011) Direção Ivan Reitman / Roteiro: Elizabeth Meriwether, Michael Samonek / Elenco: Natalie Portman, Ashton Kutcher, Kevin Kline / Sinopse: Emma Kurtzman (Natalie Portman) é uma jovem médica que certa noite aceita fazer sexo casual com Adam Franklin (Ashton Kutcher) . Embora não queira nada mais além disso o casal acaba se aproximando para algo mais, conforme os encontros vão se sucedendo.

Pablo Aluísio.