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domingo, 21 de maio de 2023

Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania

Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania
Mais um filme da Marvel com esse super-herói que nos quadrinhos sempre foi terceiro escalão dos personagens da editora. Curiosamente no cinema o Homem-Formiga até que deu certo, pelo menos do ponto de vista comercial. Eu considerei os filmes anteriores pelo menos divertidos. E se eu não estou enganado esse é o terceiro filme solo desse herói, o que não deixa de ser algo surpreendente. Eu sou de um tempo onde apenas super-heróis de primeiro time cmo Superman e Batman tinham o privilégio de ganharem trilogias no cinema. Hoje, pelo visto, as coisas andam mais banais. De qualquer forma são os novos tempos onde qualquer coisa com o selo Marvel ganha a aprovação dos grandes estúdios de Hollywood. 

Já sobre o filme não há maiores novidades. O roteiro segue de perto a fórmula dos filmes Marvel, o que vamos convir já virou uma camisa de força das mais embaraçosas para roteiristas que queiram ser mais criativos e originais. A única novidade parcial vem do fato de que o enredo desse novo filme se passa todo em um mundo quântico. Devo dizer que em termos de direção de arte copiaram na cara dura o mundo de Avatar, com resultados menos impressionantes, claro. Também não deixa de ser um pouco decepcionante reencontrar ícones da Hollywood dos anos 80 como Michael Douglas e Michelle Pfeiffer bem envelhecidos, assumindo seus cabelos brancos. Fica um sabor de choque de realidade no ar pois o tempo passou, até mesmo para esses veteranos astros de Hollywood.

Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania (Ant-Man and the Wasp: Quantumania, Estados Unidos, 2023) Direção: Peyton Reed / Roteiro: Jeff Loveness, Stan Lee, Larry Lieber / Elenco: Paul Rudd, Evangeline Lilly, Michael Douglas, Michelle Pfeiffer, Jonathan Majors, Bill Murray / Sinopse: O Homem-Formiga é enviado para um mundo quântico dominado por um tirânico e megalomaníaco vilão que tem planos de dominar todos os mundos do multiverso Marvel. 

Pablo Aluísio.

quinta-feira, 10 de março de 2022

Separados pelo Casamento

O título nacional já define bem a história que esse filme conta. Como dizia o velho ditado popular "Nada destrói mais a paixão do que o casamento". Pois é, no filme um casal que se amava começa a brigar e se odiar depois que se casa. E tudo vira motivo para aborrecimentos e explosões de raiva. Brigas e mais brigas. O curioso é que deveria ser apenas mais uma comédia romântica estrelada pela darling Jennifer Aniston. Porém há um tom de drama e amargura no texto desse roteiro, mesmo que de forma camuflada e inesperada. Penso que não vai existir casal que não vá se identificar com uma cena ou outra mostrada no filme. São situações bem familiares para quem já viveu dentro de um casamento naufragado. O casamento é uma droga!

Já para quem gosta de histórias picantes de bastidores vale mencionar que Jennifer Aniston começou a namorar Vince Vaughn durante as filmagens, o que rendeu semanas e mais semanas de capas de revistas de fofocas. Muita gente ficou surpresa porque afinal ela havia saído de um relacionamento sério com o bonitão Brad Pitt. Vince Vaughn passava longe de competir com seu ex, uma vez que sempre foi um comediante bonachão, desses que ninguém leva muito à sério. Bom, é a tal coisa, o coração tem razões que até mesmo a razão desconhece. Provavelmente ela o achou um cara divertido para se estar por perto. Vai saber...

Separados pelo Casamento (The Break-Up, Estados Unidos, 2006) Direção: Peyton Reed / Roteiro: Vince Vaughn, Jeremy Garelick / Elenco: Jennifer Aniston, Vince Vaughn, Joey Lauren Adams, Cole Hauser, Jon Favreau / Sinopse: Jovem casal começa a viver uma rotina de brigas sem fim em seu casamento que começou a entrar em um ciclo sem volta, onde todos pensam que tudo terminará em um divórcio daqueles bem complicados..

Pablo Aluísio.

terça-feira, 9 de julho de 2019

Teenagers: As Apimentadas

Olhando para trás chego na conclusão que já vi cada filme na minha vida que vou te contar... Esse aqui se me recordo bem vi na TV a cabo logo quando esse sistema começou a se popularizar no Brasil. Muito provavelmente conferi na HBO, mas hoje em dia passados tantos anos já não tenho como ter certeza. Pois bem, voltando ao assunto principal. Essa comédia adolescente romântica explora o universo das chamadas cheerleaders. Nos Estados Unidos elas são extremamente populares nos colégios. No Brasil isso não é tão presente. Por aqui são mais conhecidas como animadoras de torcidas. O curioso é que o tradutor do título nacional parece ter se enrolado. Ao invés de chamar o filme de "Cheerleaders" ele chamou o filme de "Teenagers" que significa adolescentes em português. Trocou tudo e na tradição de péssimos títulos nacionais cometeu mais uma gafe.

O roteiro é bem bobinho, mostrando um grupo de garotas colegiais que se dedicam de corpo e alma a uma competição nacional que vai eleger as melhores animadoras de torcidas dos Estados Unidos. Como se pode perceber é coisa bem de americano mesmo. Sem querer ser muito cínico e já sendo o filme só não é um desperdício total de tempo, paciência e dinheiro porque afinal de contas tem a Kirsten Dunst de shortinho dançando muito nas quadras de esportes. Nada mal, especialmente indicado para o público hétero de plantão que vai dar a desculpa de que está conhecendo melhor uma "tradição americana" apenas para ver as pernas da Kirsten Dunst! O importante é disfarçar um pouquinho, não é mesmo?

Teenagers: As Apimentadas (Bring It On, Estados Unidos, 2000) Direção: Peyton Reed / Roteiro: Jessica Bendinger / Elenco: Kirsten Dunst, Eliza Dushku, Jesse Bradford / Sinopse: Grupo de adolescentes colegiais resolve se dedicar ao máximo para vencer uma popular competição nacional que vai eleger as melhores animadoras de torcidas da América. Filme indicado ao MTV Movie Awards e ao Teen Choice Awards.

Pablo Aluísio.

quinta-feira, 5 de julho de 2018

Homem-Formiga e a Vespa

E a Marvel segue lançando seus filmes nos cinemas. Uma das coisas que me surpreendem é o ritmo dos lançamentos. Mal um filme Marvel sai de cartaz e outro já entra no mercado. Com isso o estúdio vai faturando milhões, mas também vai criando uma certa saturação para filmes de super-heróis. Pois bem, esse aqui é o segundo da linha Homem-Formiga. O primeiro até que me agradou, principalmente pelo tom leve e descontraído do personagem. O Homem-Formiga no mundo dos quadrinhos é bem secundário. Ele foi criado há muitos anos, não fez muito sucesso e passou anos sem ser publicado. Agora com a força do cinema tem recebido mais atenção dos leitores de quadrinhos. De minha parte o considero um herdeiro do Sci-fi dos anos 1950, com todos aqueles filmes B com insetos gigantes destruindo as cidades.

Por falar nisso uma das melhores cenas desse novo filme acontece justamente quando o Homem-Formiga se torna um gigante (por causa de uma falha em seu uniforme). Ele andando na baía de San Francisco, com 25 metros de altura, tentando pegar um objeto que está nas mãos do vilão em um barco, é puro cinema de ficção B dos anos 50. Outro ponto que me chamou a atenção foi que o roteiro deu mais espaço para o ator Michael Douglas. Veteranos das telas, um nome importante dentro da indústria, ele merecia mesmo aparecer mais. Paul Rudd por sua vez continua o mesmo. Ele que sempre fez filmes de comédia romântica mantém o mesmo tom, bem ameno. O roteiro desse novo filme porém me soou sem inspiração, sem novidades. Seguindo uma velha fórmula o enredo criado pelos roteiristas não tem criatividade. Sempre que o filme vai caindo no lugar comum eles usam a bengala dos efeitos especiais para que o público não fique entediado. Em suma, um filme mais fraquinho do que o primeiro. Só não se torna ruim por causa de seu estilo vintage.

Homem-Formiga e a Vespa (Ant-Man and the Wasp, Estados Unidos, 2018) Direção: Peyton Reed / Roteiro: Chris McKenna, Erik Sommers / Elenco: Paul Rudd, Michael Douglas, Laurence Fishburne, Michelle Pfeiffer, Evangeline Lilly, Michael Peña  / Sinopse: O cientista Dr. Hank Pym (Michael Douglas) quer trazer sua esposa de volta. Ao se tornar minúscula ela acabou se perdendo no mundo quântico. Para isso Hank precisará da ajuda de Scott Lang (Paul Rudd) que desde o filme anterior se tornou o novo Homem-Formiga.

Pablo Aluísio.

domingo, 13 de março de 2016

Homem-Formiga

No mundo do cinema os quadrinhos viraram a grande febre do momento. Suas adaptações rendem milhões ao redor do mundo e os fãs estão sempre prontos a conferir as novidades nas telas, mesmo que seja de personagens de segundo escalão que quase ninguém conhece. É o caso desse Homem-Formiga. Ele foi criado na década de 60 por Stan Lee, mas nunca realmente chegou a emplacar. Embora tenha tido uma revista mensal ela logo foi cancelada por causa das baixas vendas. Afinal de contas um herói cujo maior poder é se tornar pequeno como uma formiga não era bem algo atrativo para a garotada da época. Depois desse começo ruim o Homem-Formiga acabou sendo incorporado aos Vingadores e por lá ficou anos e anos, aparecendo apenas esporadicamente. Agora com o sucesso que as adaptações de quadrinhos andam fazendo no cinema a Marvel Studios resolveu apostar suas fichas nesse notório desconhecido.

Até que o resultado não é nada mal. Longe das amarras que geralmente atrapalham os filmes dos personagens mais famosos, esse aqui conseguiu tratar tudo com uma leveza e bom humor que acabam sendo a grande sacada da produção. Os roteiristas conseguiram escrever um enredo que conseguia ser ao mesmo tempo fiel aos quadrinhos originais trazendo também algo de novo para esse universo. Assim o Homem-Formiga original surge na tela já velho e tentando passar seu legado a outro para que venha vestir seu uniforme. Michael Douglas é o envelhecido herói e Paul Rudd o seu sucessor. Essa transição vai agradar aos fãs da Marvel ao mesmo tempo em que abre novas possibilidades aos cinéfilos que ficam livres de tentar saber tudo o que já aconteceu com o personagem no mundo das tirinhas. Diante disso temos um filme com ótimo desenvolvimento, boas e divertidas soluções na história e uma produção de primeira, com excelentes efeitos especiais. Acredito que ninguém esperaria por algo melhor. Vale a diversão.

Homem-Formiga (Ant-Man, EUA, 2015) Direção: Peyton Reed / Roteiro: Edgar Wright, Joe Cornish / Elenco: Paul Rudd, Michael Douglas, Corey Stoll, Evangeline Lilly, Michael Peña / Sinopse: Scott Lang (Paul Rudd) sai da prisão após um bom tempo cumprindo pena. Sua vida está em frangalhos. Sem emprego, abandonado pela esposa e sem contato com a filha ele não encontra muitas possibilidades de melhorar. Até que aceita fazer parte de um roubo na casa de um milionário, algo que mudará sua vida para sempre.

Pablo Aluísio.

terça-feira, 17 de novembro de 2015

Abaixo o Amor

Eu sempre gostei do trabalho da atriz texana Renée Zellweger. Além de ser uma graça em termos estéticos ela parecia ter herdado de certo modo o timing do humor que um dia pertenceu a Marilyn Monroe (tirando as devidas proporções, é claro!). Pois bem, aqui ela resolveu ir para o tempo de Marilyn, numa comédia de costumes que procurava imitar o velho estilo das antigas comédias românticas estreladas por Rock Hudson e Doris Day. A fórmula é simples de decifrar: uma maneira de falar sobre relacionamentos e sexo de uma forma mais sofisticada, bem humorada e sutil. Ewan McGregor interpreta o papel que um dia pertenceu a Rock: a do conquistador inveterado que pretende provar seu ponto de vista em cima de uma mulher independente e muito ciente de si e sua independência. Ela é escritora e defende em seus livros que a mulher pode ser feliz sem precisar de um homem ao lado. Ele é um sujeito que está disposto a fazer ela se apaixonar por ele, destruindo sua tese literária!

"Down with Love" é bem divertido, inclusive tive a oportunidade de conferir no cinema, mas falha justamente em um dos pontos que deveriam ser o forte de seu roteiro: a sofisticação. Em determinados momentos o filme escolhe o lado mais vulgar, algo que seria impensável nas comédias dos anos 60 que tenta recriar. Renée Zellweger desfila com um fino figurino - que acaba se tornando uma das melhores coisas do filme, mas também decepciona com o excesso de botox na face. Algo que o diretor deveria ter corrigido já que isso não existia na época em que a história do filme se passa. Quando ela aparece com rosto inchado em cena logo ficamos com aquela sensação de superficialidade que estraga em parte o charme dessa comédia vintage. Apesar de tudo ainda vale conhecer.

Abaixo o Amor (Down with Love, Estados Unidos, 2003) Direção: Peyton Reed / roteiro: Eve Ahlert, Dennis Drake / Elenco: Ewan McGregor, Renée Zellweger, David Hyde Pierce / Sinopse: Um filme dos dias atuais com o estilo das antigas comédias românticas dos anos 1960. Filme vencedor do Phoenix Film Critics Society Awards na categoria de Melhor Figurino.

Pablo Aluísio.

sábado, 1 de agosto de 2015

Homem-Formiga

Título no Brasil: Homem-Formiga
Título Original: Ant-Man
Ano de Produção: 2015
País: Estados Unidos
Estúdio: Marvel Studios
Direção: Peyton Reed
Roteiro: Edgar Wright, Joe Cornish
Elenco: Paul Rudd, Michael Douglas, Corey Stoll, Evangeline Lilly, Michael Peña
  
Sinopse:
Depois de cumprir pena por furto, Scott Lang (Paul Rudd) finalmente ganha a liberdade. A vida fora da prisão porém não é fácil. Embora tenha um diploma de engenharia ele não consegue emprego justamente por causa de sua ficha suja. Sem alternativas e após ser demitido de uma lanchonete de fast food, Scott aceita a proposta de entrar na casa de um senhor rico que está de férias. Há um cofre no local e uma expectativa de que lá dentro exista muitas jóias e dinheiro. Após entrar na residência ele descobre para seu desapontamento que tudo o que existe dentro do tal cofre é uma velha roupa e um capacete bem estranho, algo que irá mudar sua vida para sempre, embora ele nem desconfie disso. Filme indicado ao Teen Choice Awards nas categorias de melhor ator (Paul Rudd) e melhor atriz (Evangeline Lilly).

Comentários:
Filmes adaptados dos personagens da Marvel Comics andam rendendo milhões todos os anos. Para aproveitar a onda de sucesso o estúdio está até mesmo trazendo à tona produções enfocando personagens mais secundários desse universo. Um deles é justamente esse Homem-Formiga que poucos conhecem, apesar de ter sido criado já há bastante tempo, mais especificadamente em 1962 por Stan Lee e Jack Kirby. Inicialmente o esquisito super-herói era apenas um membro pouco importante dos Vingadores, mas agora muito provavelmente com o lançamento desse filme venha a surgir um interesse renovado em suas aventuras. Devo confessar que praticamente não o conhecia, nem suas origens e nem muito menos suas principais características. Assim quando resolvi conferir no cinema foi como se estivesse sendo apresentado pela primeira vez ao personagem. No geral gostei do filme, ele tem um roteiro bem bolado, um protagonista simpático, um vilão com ótimo design e doses certas de bom humor espalhadas em praticamente todas as cenas e sequências. Esse é o tipo de filme que me lembrou bastante "Blade", não por se tratar de personagens semelhantes, mas sim porque sendo um herói de segundo escalão se abrem maiores oportunidades de o explorar de forma mais livre, sem as amarras que perseguem personagens de quadrinhos mais famosos como o Homem de Ferro ou Batman.

Como poucos o conhecem as chances de trazer coisas novas, inovando, é bem maior. O grande nome do elenco é obviamente o veterano Michael Douglas. Ele interpreta o cientista Dr. Hank Pym que aliás foi o primeiro Homem-Formiga dos quadrinhos, o original criado por Stan Lee. Aqui ele está envelhecido e desiludido com os rumos das pesquisas que podem diminuir em milhares de vezes o tamanho de seres, entre eles o homem. Nas mãos erradas tal invenção poderia causar o caos dentro da sociedade. Por isso ele resolve escalar o ex-presidiário Scott Lang para voltar a usar seu antigo uniforme. Paul Rudd dá vida a Scott e pela primeira vez em sua carreira tem a chance de estrelar um blockbuster. Sua escalação revelou ser certeira pois com o seu passado de comediante, Rudd acabou se saindo muito bem nas cenas mais engraçadas, com feeling de comédia. A direção foi entregue a Peyton Reed, especializado em comédias românticas. Embora nunca tivesse dirigido um filme de super-herói antes ele acabou também se saindo muito bem, trazendo uma bem-vinda leveza ao filme que o tornou ainda mais agradável. Então é isso, "Ant-Man" é divertido, simpático e bem humorado. Para um domingão no cinema com muita pipoca não poderia haver nada mais adequado. Assista sem receios e boa diversão.

Pablo Aluísio.