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sexta-feira, 7 de outubro de 2022

Entre o Céu e o Inferno

Título no Brasil: Entre o Céu e o Inferno
Título Original: Black Snake Moan
Ano de Lançamento: 2006
País: Estados Unidos
Estúdio: Paramount Pictures
Direção: Craig Brewer
Roteiro: Craig Brewer
Elenco: Christina Ricci, Samuel L. Jackson, Justin Timberlake, S. Epatha Merkerson, John Cothran, David Banner

Sinopse:
Uma jovem garota é espancada pelo amante e deixada bem machucada para morrer em uma estrada de terra de uma propriedade rural. O dono dessas terras acaba encontrando a jovem. Ele a leva para sua casa para cuidar de seus ferimentos. Ela fica sem consciência por alguns dias e quando retorna o velho descobre que terá muitos problemas pela frente.

Comentários:
O filme tem até uma história interessante. A diferença de idade e de experiência de vida entre o velho interpretado por Samuel L. Jackson e a garota interpretada por Christina Ricci tem seus atrativos. Ela é uma garota perdida na vida, com fama de promíscua na pequena cidade onde mora. Ele é um velho músico de blues aposentado, que agora toca a vida vendendo produtos de sua terra. Quando os dois se encontram, um choque de personalidades e diferenças culturais logo se faz presente. O roteiro tem um certo moralismo fora de eixo, que me incomodou um pouco. Em determinado momento, o velho acorrenta a garota em sua cabana para que ela não volte a ter a vida que tinha antes. Claro que quando ela descobre isso se rebela! Afinal é absurdo. Tudo vem abaixo, a garota tem gênio forte, não vai se deixar dominar. E nem deve deixar algo assim acontecer. Um aspecto interessante é que a atriz Christina Ricci passa a primeira parte do filme totalmente desinibida, praticamente apenas de calcinha. Para quem gosta dela e de seu jeito, de sua beleza exótica, pode ser um atrativo a mais para assistir ao filme. No mais esse drama com toques estranhos e esquisitos me soou até meio convencional, por mais estranho que isso possa parecer.

Pablo Aluísio.

segunda-feira, 5 de abril de 2021

Um Príncipe em Nova York 2

Título no Brasil: Um Príncipe em Nova York 2
Título Original: Coming 2 America
Ano de Produção: 2021
País: Estados Unidos
Estúdio: Paramount Pictures
Direção: Craig Brewer
Roteiro: Eddie Murphy, Barry W. Blaustein
Elenco: Eddie Murphy, Arsenio Hall, Wesley Snipes, James Earl Jones, Jermaine Fowler, Shari Headley

Sinopse:
O príncipe Akeem (Eddie Murphy) descobre, após anos, que tem um filho nos Estados Unidos. Como só teve filhas com sua esposa e o trono precisa ser passado para um filho homem, ele decide voltar a Nova Iorque para conhecer o filho que deixou para trás. E tem muitas surpresas nesse retorno ao antigo bairro onde viveu nos anos 80.

Comentários:
Eu nunca vi com bons olhos essas sequências tardias de sucessos do passado. O primeiro filme foi lançado há mais de 35 anos! Tempo demais, ao meu ver, para se fazer uma continuação. De qualquer maneira  Eddie Murphy, que também escreveu parte do roteiro, decidiu que seria uma boa ideia retomar esse antigo personagem de um de seus sucessos nos anos 80. Ficou bom o filme? Acredito que ficou na média. Sem dúvida esse segundo filme tem uma ótima produção e o elenco até se esforça para revitalizar antigas piadas. Comercialmente porém "Coming 2 America" não cumpriu as expectativas da Paramount. O filme foi produzido e pensado para ser lançado nos cinemas, com todo o retorno que as bilheterias poderiam proporcionar. Mas antes de sua estreia nos cinemas veio a pandemia e aí, as coisas desandaram. A estreia foi adiada inúmeras vezes, até que os produtores decidiram lançar o filme em serviços de streaming. Obviamente nunca vai retornar o lucro que era esperado. Do ponto de vista puramente artístico é ainda assim um filma mediano, passavel, que dá para assistir. Não traz maiores surpresas, a não ser um Wesley Snipes fazendo e bem comédia. Isso me surpreendeu, devo confessar. Nunca pensei que ele fosse também um bom comediante. No mais o filme não chega a aborrecer em momento algum, mesmo sendo em alguns momentos bem tolinho.

Pablo Aluísio.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Footloose

"Footloose", o filme original, foi um típico musical dos anos 80. Seguia basicamente uma fórmula que também foi utilizada em "Flashdance" e "Dirty Dancing". Não era um grande filme mas tinha uma trilha sonora FM que fez sucesso na época. Além disso trazia a boa dupla de atores Kevin Bacon e Chris Penn. Eles faziam diferença pois eram carismáticos e se saíram muito bem em seus personagens. E aí está justamente o grande problema desse remake de "Footloose": não há atores tão bons assim em cena. O papel principal foi dado ao ator Kenny Wormald. Praticamente um estreante nas telas o sujeito não tem carisma, não sabe atuar e o maior dos pecados: não sabe dançar bem. Isso mesmo, seus passos de dança no filme só causam vergonha alheia. O sujeito se contorce, se requebra mas não tem ritmo nenhum. Senti saudades de Kevin Bacon. Seu parceiro em cena não é melhor. Milles Teller, que faz o papel do amigo caipirão, também não diz a que veio. Não interpreta bem, não consegue convencer o público que tem um vínculo de amizade genuíno com Kenny e o pior de tudo: não desenvolve bem seu personagem. No meio de tantos atores jovens inexpressivos só me resta elogiar a beleza de Julianne Hough no papel da filha do pastor. Não é grande atriz mas pelo menos encanta com sua bela presença em cena.

Assim o novo Remake de "Footloose" não justifica sua existência. Os atores são fracos demais, a trilha só decola quando puxa as velhas canções do filme original e as cenas de dança são totalmente sem inspiração. Fica a curiosidade de ver veteranos como Dennis Quaid (no papel de pastor) e Andie McDowell (como sua esposa). Estão ali apenas para fazer figuração no meio da garotada e não conseguem ser marcantes em nenhum momento. O filme não tem identidade própria e o diretor Graig Braver não consegue entregar um bom produto. O resultado veio nas bilheterias: fracasso comercial. Não caíram na lábia do estúdio. Ainda bem, só assim ficamos mais tranquilos pelo fato de que não virão novos remakes de sucessos musicais dos anos 80... pelo menos não tão cedo!

Footloose (Estados Unidos, 2011) Direção: Craig Brewer / Com Julianne Hough, Dennis Quaid, Ray McKinnon, Miles Telle e Patrick John Flueger / Sinopse: Remake do clássico musical da década de 80. Jovem muda-se para pequena cidade do interior dos EUA e tem que enfrentar severo pastor local que proíbe festas e danças dentro da comunidade.

Pablo Aluísio.