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quarta-feira, 4 de novembro de 2015

Alma Perdida

Título no Brasil: Alma Perdida
Título Original: The Unborn
Ano de Produção: 2009
País: Estados Unidos
Estúdio: Relativity Media
Direção: David S. Goyer
Roteiro: David S. Goyer
Elenco: Odette Annable, Gary Oldman, Cam Gigandet
  
Sinopse:
Casey Beldon (Odette Annable) é uma jovem estudante, completamente normal como outras de sua idade, que começa a sofrer de pesadelos e alucinações. Ela passa a ter visões de um garotinho que ao que tudo indica é apenas um espírito errante. Com o tempo a situação vai piorando e ela busca ajuda com o rabino Rabbi Sendak (Gary Oldman). Também parte em busca de maiores informações sobre o passado de sua família e encontra toda a explicação sobre a origem daquele mal com uma senhora que vive em um asilo, Sofi Kozma (Jane Alexander). Filme premiado pelo BET Awards.

Comentários:
Em nenhum momento chega a ser um grande filme de terror, porém apresenta alguns aspectos interessantes em seu roteiro. Quando Casey começa a ter visões de um garoto ela vai até Sofi Kozma, uma idosa que vive em um asilo, que acaba explicando quem é o que seria aquela alma perdida que estaria lhe atormentando. Tudo teria começado na II Guerra Mundial quando ela e seu jovem irmão foram enviados ao campo de concentração de Auschwitz. Como eram gêmeos logo caíram nas mãos dos médicos da SS (embora seu nome não seja citado, é óbvio que se trataria de Josef Mengele e sua equipe de psicopatas). Como se sabe Mengele promoveu experiências terríveis com gêmeos e assim Sofi e seu jovem irmão foram submetidos a todos os tipos de barbaridades. O garoto morre, mas ela sobrevive. Naquele ambiente de destruição absoluta um portal é aberto e um Dybbuk teria entrado em nosso universo (No folclore judeu, um dybbuk ou dibbuk seria um espírito humano que, devido aos seus pecados pregressos, vagueia incansavelmente até que encontre refúgio no corpo de uma pessoa viva). Assim ao longo dos anos esse espírito teria perseguido os membros da família de Casey. Pena que o roteiro não tenha se preocupado em explorar mais esse tema, se contentando em apenas reforçar o sensacionalismo barato, principalmente na cena final quando temos um exorcismo diferente, baseado no Judaísmo. Os efeitos especiais são apenas esporádicos e não muito relevantes. Apenas há uma boa cena que os explora adequadamente, quando o Rabino interpretado por Oldman encontra uma estranha criatura (um cão com o rosto invertido) no altar de sua sinagoga. Fora isso o suspense se mantém em nível apenas mediano, sendo os sustos realmente escassos e bem raros. A pancadaria final, no ritual do exorcismo, é a pá de cal em um filme que preferiu as estripulias e pirotecnias de uma Hollywood comercial demais a um trabalho mais desenvolvido em cima do tema central (que inegavelmente é bem curioso).

Pablo Aluísio.

domingo, 7 de dezembro de 2014

Blade: Trinity

O que poderia ser melhor em um filme de vampiro do que ter o próprio Drácula como um dos personagens? Nada, não é mesmo? Considerado o primeiro vampiro, a criatura da noite perfeita, essa mitológica criação de Bram Stoker é um peso e tanto em qualquer filme de terror, só que... essa regra não se aplicou nesse terceiro filme da franquia Blade. Logo na primeira cena, em uma tumba na Síria, o Drácula é resgatado por um grupo de vampiros. Nesse momento o espectador pode vir a pensar que isso será ótimo para o filme, só que isso infelizmente não acontece. O Drácula de Blade III é muito ruim, mal desenvolvido e fraco. O ator Dominic Purcell que interpreta esse novo Drácula do cinema, é provavelmente uma das piores escolhas de elenco do cinema americano. Bombado, cheio de músculos, ele não tem nada a ver com a figura do Conde que todos estamos familiarizados.

Com isso o filme perde muito. Claro, a fórmula dos filmes de Blade continuam, com muitos efeitos especiais, cenas com lutas de artes marciais e aquele mesmo plot dos filmes anteriores. Esse personagem da Marvel, um dos primeiros negros dos quadrinhos americanos, é na verdade um híbrido, meio ser humano e meio vampiro, uma espécie de caçador de vampiros que dedica sua existência a eliminar seus primos de dentes pontudos. A única novidade desse roteiro que é digna de nota é que Blade cai em uma armadilha e acaba matando um ser humano. Mais em frente ele também descobre que há uma verdadeira instalação onde seres humanos são mantidos em coma induzido, enquanto máquinas vão drenando seu estoque de sangue, tudo para alimentar os vampiros. Enfim, tudo praticamente na mesma. Ah e antes que em esqueça o Ryan Reynolds também está no filme, servindo como alívio cômico.

Blade: Trinity (Blade: Trinity, Estados Unidos, 2004) Direção: David S. Goyer / Roteiro: David S. Goyer, Marv Wolfman / Elenco: Wesley Snipes, Kris Kristofferson, Ryan Reynolds, Jessica Biel, Dominic Purcell / Sinopse: O primeiro dos vampiros, Drácula, é resgatado de sua tumba milenar e trazido de volta ao mundo atual. Ele será mais um formidável inimigo a ser superado pelo caçador de vampiros Blade, que também precisa se preocupar em escapar das autoridades, após ser acusado de ter matado um homem, numa armadilha criada por vampiros. 

Pablo Aluísio. 

quarta-feira, 21 de maio de 2014

Blade Trinity

Título no Brasil: Blade Trinity
Título Original: Blade Trinity
Ano de Produção: 2004
País: Estados Unidos
Estúdio: New Line Cinema
Direção: David S. Goyer
Roteiro: David S. Goyer, Marv Wolfman
Elenco: Wesley Snipes, Kris Kristofferson, Parker Posey, Ryan Reynolds

Sinopse:
Blade (Wesley Snipes) é um vampiro que precisa conter os planos de seus semelhantes para dominar o mundo, pois ainda acredita na humanidade. Sua posição obviamente atrai a ira das criaturas da noite que a partir desse momento o elegem como o inimigo número um dos vampiros ao redor do planeta. Para sobreviver Blade irá contar a ajuda de dois humanos que se tornam seus aliados, Abigail Whistler (Jessica Biel) e Hannibal King (Ryan Reynolds).  

Comentários:
Terceira aventura de Blade nos cinemas. Aqui a ação é ainda mais acentuada, uma sugestão dada pelo ator Wesley Snipes aos produtores. O elenco de apoio foi reformulado com a introdução da atriz Jessica Biel e do "Lanterna Verde" Ryan Reynolds. Apesar disso considero o mais fraco da franquia e isso em todos os aspectos. A direção de arte deixa claro que está se inspirando nos filmes da série "Resident Evil" - e isso fica muito óbvio nos cenários e figurinos, por exemplo - e o roteiro não consegue despertar muitas surpresas (na verdade nenhuma, já que é uma verdadeira miscelânea dos primeiros filmes). O curioso é que a produção até teve um orçamento generoso, só que infelizmente grande parte dele foi gasto no cachê milionário pedido por Wesley Snipes para voltar ao papel que o consagrou. No saldo geral, como já salientei, é um "Blade" de rotina, sem maiores novidades. Só recomendado para quem gostou muito das produções anteriores e quer fechar a trilogia completa. Para os demais nada demais realmente, podendo ser dispensado sem maiores problemas.

Pablo Aluísio.